Estratégia 2018: Cartão Fidelidade Marca Própria

Uma das formas mais simples de manter clientes fiéis a um negócio é investindo em um programa de fidelidade.

Essa abordagem, utilizada por vários empreendimentos, busca atrair consumidores para um comércio e, ao mesmo tempo, desenvolver um conjunto de vantagens que incentivem a criação de um longo vínculo com o estabelecimento.

Dessa forma, o público-alvo de uma empresa passa a ter mais engajamento e receptividade com as ações de marketing planejadas.

Em um cenário econômico em que a busca por clientes tornou-se acirrada, os investimentos em ações de fidelidade são cruciais. Assim, empresas conseguem manter-se lucrativas em médio e longo prazo sem grandes dificuldades. Nesse sentido, o cartão fidelidade com marca própria pode ser visto como uma abordagem eficiente e de alto retorno.

Quer saber mais? Então, leia o nosso texto de hoje e saiba como a sua empresa pode manter-se como uma marca que possui consumidores engajados e fiéis! Confira:

Como ações para a retenção de clientes podem impactar no seu resultado financeiro

O investimento em marketing faz parte das estratégias de qualquer negócio. Ele torna a divulgação de novos serviços e produtos mais abrangentes, melhora a imagem do empreendimento e mantém consumidores mais engajados. Ele pode incluir ações de panfletagem, comerciais e até mesmo campanhas nas redes sociais.

Além dessas opções, o gasto com ações de fidelização pode ser considerado uma opção com alto custo-benefício. Ao criar vínculos com o seu público-alvo, o negócio consegue incentivar com mais eficácia compras futuras.

Ao mesmo tempo, clientes sentirão mais motivados a divulgar espontaneamente as ações do negócio para outras pessoas, aumentando o alcance de campanhas de vendas.

Vale destacar, também, o crescente acesso à informação em meios digitais e os efeitos da expansão da internet. Hoje, graças ao e-commerce, as pessoas não precisam mais contar apenas com empreendimentos que estão localizados próximo a sua residência.

E nesse cenário, em que o número de opções de consumo é alto, competir por novos clientes passou a ter um custo muito maior. Em alguns casos, conseguir captar um novo consumidor pode ter um custo até 7 vezes superior ao de manter um cliente fiel a uma marca.

Diante da expansão dos meios de comunicação, como o Facebook e o Twitter, o investimento em publicidade passou a ter um impacto maior no orçamento do empreendimento. Fazer propaganda tornou-se custoso e, em muitos casos, pode não gerar o retorno desejado.

Nesse cenário, é crucial garantir que a perda de clientes em determinado período seja baixa, criando um aumento de gasto médio em longo prazo.

Para que um negócio prospere, não basta mais ter um bom produto, serviço ou atendimento. Os fatores que influenciam no lucro de um empreendimento são outros e incluem, entre outras coisas, o estímulo para que clientes se mantenham fidelizados a um estabelecimento e sempre retornem a ele em busca de novas mercadorias e serviços.

Ao desenvolver políticas de retenção, a empresa passa a ter um fluxo de criação de receitas contínuo.

Quais são os fatores considerar ao criar uma estratégia de fidelização de clientes?

O desenvolvimento de um programa de fidelização de consumidores é uma forma simples de manter clientes engajados em longo prazo com as ações de um negócio. As medidas tomadas terão um impacto direto nos lucros do empreendimento, influenciando a divulgação espontânea do negócio e a forma como novos consumidores são atraídos.

As medidas implementadas devem envolver uma série de processos, uma vez que elas se relacionam com outras estratégias do negócio. O serviço de pós-vendas, por exemplo,possui uma grande influência na forma como consumidores enxergam uma empresa e como eles irão avaliar a capacidade do empreendimento atender às necessidades de seu público-alvo, caso algo de errado ocorra.

Diante disso, os responsáveis pelo programa de fidelidade devem garantir que ele atue da melhor forma possível.

Outro fator a ser levado em consideração é o público-alvo do negócio. O conhecimento sobre os clientes da empresa auxilia na criação de uma linguagem que tenha um maior impacto nas receitas do negócio. Além disso, a recepção às estratégias adotadas tende a ser mais positiva.

As recompensas escolhidas também devem estar alinhadas com o perfil do negócio e do seu público-alvo. É preciso entender profundamente os gostos de cada pessoa, quais são os seus tipos de produtos preferidos e o que pode ter um impacto maior na criação de um vínculo entre pessoas.

Produtos de terceiros (como capinhas, pen drives e canetas) também podem ser adotados junto com a parceria com outras empresas. Essas são formas simples e econômicas de tornar o programa de fidelidade mais atraente e com maior impacto no vínculo entre a empresa e o consumidor.

A importância do cartão fidelidade para os negócios

O cartão fidelidade com marca própria é a principal peça para a criação de uma campanha de fidelização de clientes em longo prazo. Ele auxilia na identificação de consumidores, torna a experiência de uso dos serviços da empresa mais agradável e o acompanhamento dos hábitos de cada pessoa mais preciso.

Mas, antes de implementar um cartão marca própria, é primordial entender como ele funciona. A seguir, vamos fornecer alguns detalhes importantes, como as diferentes formas de sua operação e os pré-requisitos para a adoção dessa estratégia de vendas.

Também vamos detalhar melhor as vantagens que o varejista conquista ao optar por esse recurso e dicas de como alavancar o negócio, potencializando as oportunidades oferecidas pelo cartão fidelidade marca própria. Acompanhe!

O que é um cartão fidelidade marca própria?

O cartão de fidelização é um recurso físico que vai estabelecer a relação entre a empresa e o cliente, gerando identificação com a marca. É como uma carteirinha de um clube que a pessoa precisa apresentar para entrar e usufruir de um espaço privado.

Ele pode ser feito em papel, onde são colados selos que comprovem a venda feita, no qual o cliente conquista um prêmio ao alcançar um número de compras. Mas, em plena era digital, esse tipo de recurso é minimizar os potenciais ganhos com a estratégia de fidelização.

Queremos aqui dar um passo adiante e mostrar uma alternativa capaz de gerar melhores resultados no varejo: o cartão digital.

Como ele funciona?

O sistema é parecido com o do cartão de crédito, com uma diferença: quem estabelece as regras do pagamento é o varejista! Em outras palavras, essa ferramenta permite expandir o número de parcelas, estabelecer regras de descontos e ainda somar pontos a cada venda realizada.

O empreendimento pode optar por apenas computar pontos ou dar acesso a descontos com a apresentação do cartão ou efetuar o pagamento por ele. Nesse último modelo, o varejista pode optar por administrar o serviço (private label) ou fazer parceria com instituições financeiras (co-branded).

A que é feita apenas pela empresa limita as compras ao varejo que a emitiu. Já a co-branded acrescenta ao cartão uma bandeira tradicional, o que o habilita a comprar em outras lojas, como um cartão de crédito, o que por um lado pode chamar a atenção do comprador, mas, por outro, enfraquecer o vínculo desejado. A opção vai depender da estratégia de marketing a ser adotada.

É importante também ficar atento a alguns requisitos que as operadoras de cartões de fidelização de marca própria exigem para que sua empresa possa oferecer esse serviço:

  • ausência de pendências jurídicas no cadastro da Junta Comercial do estado onde a empresa é sediada;

  • possuir a documentação do empreendimento em dia, com fluxo de caixa que comprove a saúde financeira da empresa e a liquidez. Em outras palavras, as operadoras verificam a capacidade do varejo se autofinanciar;

  • garantias de possuir espaço físico que dê condições ao cliente de adquirir o cartão fidelidade.

Quais as vantagens do cartão fidelidade?

Pode, em princípio, parecer um trabalho a mais, mas estabelecer um cartão fidelidade de marca própria dá a possibilidade ao seu negócio de alcançar volume de vendas.

A lógica é simples: para adquirir um produto de pequeno valor, não há necessidade de uma comprovação de crédito significativa, o que atrai a população de baixa renda, que muitas vezes nem possui conta bancária.

Os números da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) comprovam o sucesso dessa estratégia. Segundo um levantamento feito pela instituição, cartões de marca própria devem movimentar R$239 bilhões em 2022.

Essa projeção de faturamento se deve a uma série de vantagens diretamente atreladas ao cartão fidelidade que, se bem utilizadas, podem ajudar a alavancar as vendas. Separamos 5 benefícios, confira!

Gera um banco de dados do cliente

O número de identificação de um cliente pode ser vinculado a um banco de dados corporativo. A empresa conseguirá criar um histórico de vendas relacionado a um consumidor e, com isso, identificar padrões de consumo e produtos que possam ter um impacto maior no dia a dia de cada pessoa.

Se o cadastro for bem-feito, com identificação de gênero, idade e contatos do cliente, é possível traçar um melhor perfil e, a partir dele, definir o mix de promoções a ser oferecido, o tipo de linguagem indicada e ainda direcionar ofertas personalizadas por meio de e-mail marketing.

Simplifica a recuperação de benefícios

Voltemos àquela opção de papel repleta de adesivos. Você já deve ter sido apresentado a ela na hora do almoço, e também já deve ter ficado frustrado ao retornar ao restaurante e notado que o cartão ficou em outra bolsa ou na carteira.

O cartão de fidelidade digital torna a recuperação de benefícios mais simples e direta. Basta que ele seja apresentado ao vendedor ou caixa para que seja possível recuperar dados do consumidor, o seu histórico de vendas e os prêmios aos quais ele tem direito.

Para modalidades mais simples, como concessão de descontos, basta o número do CPF do cliente. Consequentemente, erros serão evitados e o processo de fidelização de consumidores será mais eficaz.

Expande as opções de consumo do cliente

A identificação do cartão fidelidade também é multimeios, de tal forma que o cliente se beneficiará das vantagens oferecidas nas compras realizadas, tanto em meios offline como em sites e aplicativos de vendas.

Essa possibilidade expande os hábitos de compra do consumidor, uma vez que apresenta diferentes oportunidades (e facilidades) que talvez ele ainda não tenha experimentado com a sua marca.

Faz com que seus clientes gastem mais

Imagine a seguinte situação: o consumidor X precisa comprar uma calça jeans para usar no trabalho. Mas, ao chegar na loja (ou acessar o site) do varejista Y, ele é surpreendido com uma promoção incrível para quem possui cartão fidelidade na qual ele pode comprar três calças pelo preço de duas!

Ele não precisa de três peças de roupa, mas vai começar a imaginar possibilidades – presentear alguém, experimentar um modelo diferente do que está habituado, ou simplesmente se deixar levar pela economia oferecida. Facilitar a compra por impulso é uma das grandes vantagens do cartão fidelidade.

Atrai novos compradores

Como já dissemos, o cartão fidelidade é uma opção muito atrativa para uma parcela significativa da população. Trabalham na informalidade, não conseguem comprovar uma renda mínima e, por esse motivo, não têm acesso ao sistema bancário ou a cartões de crédito.

Essa fatia do mercado quer (e precisa) consumir bens e serviços, mas muitas vezes encontra dificuldade para adquirir determinados produtos por só ter a possibilidade de pagar à vista.

Com o cartão de marca própria, esse perfil de consumidor conquista capacidade de compra, podendo parcelar, pagar a prazo e obter descontos.

É claro que alguns cuidados na hora de estabelecer uma linha de crédito, são necessários! Especialmente para os que optaram pelo modelo private label, é preciso treinar a equipe para fazer um cadastro bem-feito, checando as informações fornecidas pelo consumidor.

Outra medida importante que o varejista precisa tomar é avaliar, junto ao seu RH, a formação de uma equipe para trabalhar com crédito e cobrança, no caso do private label, além de contar com o apoio de uma empresa especializada para ajudá-lo sistematizar os padrões a serem oferecidos.

Agora que as vantagens de se oferecer um cartão fidelidade ficaram bem claras, você precisa ter em mente como ele pode ser uma ferramenta que vá realmente trazer resultado e não cair em erros comuns praticados pelo varejo. Veja a seguir!

Como alavancar as vendas com o cartão fidelidade?

O uso de cartões para auxiliar na fidelização do cliente não é nenhuma novidade. Eles já eram usados por grandes lojas de departamento, como a Mesbla e o Mappin desde os anos 1970. O que também não é novo é o receio que o varejista brasileiro possui em abraçar inovações nas formas de consumir.

Um exemplo que comprova esse comportamento é o fiasco em forma de promoções promovidas durante a Black Friday. Um carrossel de descontos irreais somado a exploração excessiva do apelo que chega a transformar todos os dias de novembro em sextas-feiras.

Para implantar um sistema de cartão fidelidade marca própria é preciso ter conhecimento, visão de marketing e estratégia. A seguir, apresentamos 4 dicas que vão transformar esse benefício oferecido ao cliente em um grande aliado do varejista.

Desenvolva ações de marketing para o cartão fidelidade

Algumas empresas chegam a adotar o cartão fidelidade, mas não sabem ao certo o que fazer com ele. Daí orientam abordagens desconexas dos vendedores, ou pior, escondem o cartão atrás do balcão e só vão se lembrar da possibilidade quando algum consumidor mais antenado pergunta por ele.

Ao adotar um cartão fidelidade marca própria, é preciso pensar em uma estratégia de marketing que o torne conhecido do público-alvo! Um bom exemplo é o Clube Extra. Além de possuir um sistema de cadastro online, a rede de supermercados também disponibiliza uma explicação detalhada e atrativa em seu site.

Nas lojas físicas, por todo lado, estão marcadores de preços diferenciados para os “sócios” fidelizados.

Assim, o cartão fidelidade deixa de representar uma corrida com obstáculos para entrar na loja, repleta de vendedores persuasivos a ponto de intimidar o freguês. Ele passa a ser um objeto de desejo para quem quer ter acesso a melhores descontos e benefícios.

Ofereça vantagens atrativas ao consumidor

Outro erro muito comum é não estabelecer benefícios que despertem o interesse do cliente. Oferecer descontos reduzidos ou prêmios inalcançáveis acabam por enfraquecer o relacionamento com o consumidor, que passa a olhar a marca com desconfiança.

É o que acontece, por exemplo, com algumas empresas que entram no mundo das compras coletivas: oferecem produtos e serviços de segunda linha, limitam seus bônus a determinados dias e locais e perdem a grande chance de encantar um novo cliente.

Com o cartão fidelidade marca própria não é diferente! É preciso oferecer vantagens que realmente valham a pena. É claro que é importante encontrar um equilíbrio nesse processo que vá beneficiar ambas as partes.

Procure oferecer um mix de ofertas que reúna descontos por volume de compra, parcelamento e/ou prazo de pagamento estendido e benefícios por tempo de fidelidade.

Evite prazos distantes para a conquista do benefício

Sistemas tradicionais de fidelização costumam pedir que o cliente retorne à loja 8, 10 ou até 12 vezes para ter acesso ao benefício. Para o varejista isso parece pouco, mas para o freguês, dependendo do produto oferecido, isso pode ser uma eternidade! O resultado é o desinteresse pela marca.

Para evitar esse tipo de deslize de estratégia, é importante conhecer bem o produto oferecido e o consumidor potencial. Procurar enxergar com os seus olhos, pensar em suas motivações para chegar a um benefício que seja irresistível, que seja capaz de impulsioná-lo a comprar mais ou esperar pelo prazo estipulado.

Obviamente não é possível oferecer um grande prêmio em um curto espaço de tempo! Uma solução para esse dilema é implementar um sistema de pontos que possam ser trocados por produtos em curto, médio e longo prazo.

Aproveite o cadastro para falar com seus clientes

Uma grande arma que listamos entre as vantagens em adotar o cartão fidelidade marca própria é o cadastro de clientes. Se ele for bem-feito, pode se transformar em uma arma poderosa de vendas. Para isso, é muito importante que todos os campos sejam preenchidos, especialmente os de contato.

Como dissemos, e vamos reforçar aqui, cruzando dados de informações de consumo, é possível detectar nichos de atuação e oferecer produtos direcionados por meio de e-mail marketing. Apesar de ser o sistema de comunicação digital mais antigo, segundo pesquisas, 20% das pessoas que recebem ofertas por e-mail costumam acessá-las.

Procure também conversar com o seu cliente! Incentivá-lo a avaliar produtos, conhecer mais de perto sua experiência de compra, verificar se o pós-venda tem atendido suas expectativas.

Separe seus clientes por nichos e faça contato telefônico com alguns representantes de cada segmento para um bate-papo sincero. Os resultados podem ser surpreendentes!

Além de descobrir informações que talvez tenham passado despercebidas, seu cliente se sentirá mais importante por ser ouvido e você pode garimpar mais embaixadores para sua marca. Quando as relações são personalizadas são ainda mais valorizadas pelo consumidor

Cartão fidelidade marca própria X tempos de crise

O poder de compra do consumidor brasileiro foi reduzido com a crise. Por isso é muito importante saber ser estratégico e se valer dos melhores recursos de venda para não perder o cliente.

Nesse cenário, o cartão fidelidade marca própria pode se apresentar para o consumidor como uma possibilidade de economia na aquisição de produtos e serviços.

Apesar dos tempos difíceis, pesquisas recentes atestam que o cliente que possui um cartão marca própria gastam até 55% mais que os que utilizam outras formas de pagamento. Isso acontece porque eles estão 33% mais presentes que os não fidelizados.

A matemática aqui é simples: mais compradores presentes representam mais vendas. Cuidar dos clientes atuais, buscando formas de estreitar o relacionamento por meio de recursos de fidelização pode ser uma forma de enfrentar a crise sem grandes perdas.

Como as informações que compartilhamos aqui, é possível estabelecer uma estratégia de sucesso que garanta um fluxo de vendas saudável e resultados palpáveis em curto, médio e longo prazo.

Seu negócio será mais competitivo e mais atrativo, com a possibilidade de conhecer melhor seu cliente, estabelecendo com ele um relacionamento duradouro que pode convertê-lo em um agente divulgador de sua marca.

Gostou do nosso texto e já está pensando em criar o seu próprio programa de fidelização de consumidores? Então, entre em contato com um de nossos especialistas e conheça mais sobre o tema!

Como o público desbancarizado aquece o mercado brasileiro?

Se você anda buscando alguma forma de rentabilizar mais a sua empresa sem grandes investimentos ou riscos, mas ainda não parou para pensar um pouco mais sobre como é possível ganhar dinheiro com o público desbancarizado, é hora de refletir sobre o assunto.

Essa parcela da população tem movimentado uma boa fatia da economia nacional e talvez seja a hora de você considerá-la um pouco melhor para aumentar as receitas do seu negócio.

No post de hoje, entenda como o público desbancarizado aquece o mercado brasileiro e como você pode tirar proveito desse fato!

Quem é o público desbancarizado

Muita gente pode subestimar o valor transacionado por aquelas pessoas que não têm carteira assinada ou que só não gostam de utilizar bancos.

Pois saiba que existe uma parcela considerável da população brasileira que não possui conta em bancos e são vários os motivos que levam esses cidadãos a continuar longe das instituições bancárias.

Algumas dessas pessoas simplesmente não se sentem confortáveis deixando seu dinheiro em um banco e preferem outras formas de guardá-lo. Normalmente, elas acabam trabalhando bastante com transações em dinheiro vivo mesmo.

Outras, que têm nome sujo junto às agências avaliadoras de crédito, preferem ficar à margem do sistema bancário por se sentirem mais livres para tocar a vida.

Ainda há o caso de pessoas que possuíam contas e usavam os serviços convencionais e, por uma questão de custos, decidiu cancelar suas contas e vive hoje uma rotina já bem-adaptada totalmente fora dos bancos.

O fato é que todo esse volume de trabalhadores informais, autônomos, pequenos empresários e demais pessoas giram um montante expressivo de dinheiro que acaba sendo, por preconceito ou desconhecimento, despercebido por várias instituições.

De que forma o público desbancarizado aquece o mercado

Sem precisar de agências físicas para movimentar valores, o público desbancarizado pode operar normalmente por meio de dinheiro vivo, cartões pré-pagos e até cartões de crédito, ainda que sem um banco por trás.

Com iniciativas provenientes da década de 90, com o auxílio de algumas corporativas e outras instituições de cunho mais social, o Brasil hoje vive uma grande revolução de serviços totalmente voltados aos desbancarizados — é possível encontrar várias opções com alto nível de sofisticação e baixo custo para atender a esse público.

Com muito menos burocracia, maior agilidade, taxas e custos mais baixos para a utilização de soluções, sistemas completos de atendimento e até serviços de crédito são movimentados no mercado por pessoas que simplesmente não utilizam bancos.

Dessa maneira, o sistema financeiro vem conseguindo dar assistência e colher bons resultados trabalhando com o público desbancarizado.

Um dos pontos ainda a ser destacado é o fato de a inadimplência não ser um grande entrave. Embora existam pessoas que acreditem que esse público seja mau pagador, as taxas de devedores não são nada desanimadoras até mesmo porque muito do dinheiro transacionado é pago antecipadamente, o que elimina os riscos.

Como anda o poder de compra do público desbancarizado

No último estudo realizado pelo IBGE, havia no país em torno de 60 milhões de desbancarizados, todos acima dos 18 anos de idade. Ainda foi apurado que sua renda anual girava por volta de R$ 665 bilhões, uma cifra do porte de PIBs como o de Hong Kong, de Cingapura ou do Chile.

Concentrada predominantemente na classe C da população, classe essa que demonstrou um crescimento considerável na última década pela ascensão expressiva de uma parte da classe D, os desbancarizados detêm uma renda média muito próxima à de toda a população do Brasil

Para entender melhor esse panorama, basta considerar que a classe C da população, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, gira em torno de pouco menos do que 100 milhões de pessoas com uma renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591.

Estamos falando de vários profissionais e famílias que se sustentam com pequenos negócios, comércios locais, trabalhadores informais, serviços de complexidade mediana e outras coisas do tipo.

O papel dos cartões pré-pagos

Uma das ferramentas mais práticas e difundidas para operar a economia sem bancos é o cartão pré-pago. Aquele que carrega créditos em dinheiro, mas que oferece mais segurança do que andar com notas na carteira.

Um dos seus produtos mais conhecidos e já bem-aceito em todo o país é o cartão para recarga de celular. Não sendo nenhuma novidade, a modalidade é utilizada há muitos anos e foi bastante importante para que outras soluções pudessem também ganhar espaço e confiança no mercado.

Outra maneira de usar soluções livre de bancos é o cartão presente, chamado também de gift card. Muito conhecido pelo varejo, ele oferece duas modalidades de utilização. Uma delas é a compra de cartões de marcas terceiras, quando o cliente adquire créditos para usar serviços de outras empresas por meio de plásticos já previamente carregados.

A outra opção do gift card é utilizá-lo como um vale presente do próprio varejista. Assim, uma loja pode oferecer um cartão de marca própria para que uma pessoa ofereça créditos reais de compra para alguém. Pode, inclusive, servir como bônus aos funcionários.

Essa modalidade é muito interessante, pois além de ser responsável por um aumento do seu mix de produtos, sem ser necessário você ter que efetuar realmente a compra e a revenda de qualquer item, ajuda a trazer mais clientes para o seu estabelecimento e também a aumentar o seu ticket médio de vendas.

Isso porque quando alguém ganha um destes cartões, normalmente, acaba gastando mais um pouco para completar a compra ou pode até se interessar por mais itens ao ir à loja trocar o valor presenteado.

Além dessas funcionalidades, alguns cartões podem ser utilizados até mesmo para fazer compras na internet e transferências como DOC e TED, mediante baixas taxas de operação.

Como você pôde perceber, este mercado voltado ao público desbancarizado possui um grande espaço a ser explorado e boas ferramentas já construídas e ajustadas.

Com um pouco de entendimento e adequando as soluções ao seu negócio, provavelmente você conseguirá extrair melhores resultados sem precisar de investimentos pesados em novos produtos ou serviços complicados e que demandam grande tempo de retorno.

Agora que você já entende melhor sobre o assunto, ajude alguns parceiros a conhecer mais sobre o público desbancarizado e suas oportunidades dividindo este conhecimento em suas redes sociais!

Cartão presente e ICMS: entenda essa relação

A adoção de cartões pré-pagos em vários setores do varejo se tornou uma solução perfeita para o mercado brasileiro, que vem aumentando em muito o faturamento com novas opções de pagamento nos pontos de venda.

Um dos carros-chefe dessa tendência é o vale-presente ou cartão presente, que facilita para o consumidor na hora comprar e para a loja na hora de faturar.

Você sabia que não precisa pagar ICMS nesse tipo de transação? Hoje, nós vamos te explicar a relação entre cartão presente e ICMS. Confira:

Cartão presente: as vantagens que ele traz

O cartão presente pode ser encontrado em todo tipo de varejo pela comodidade que traz aos consumidores e por ser uma oportunidade de aumentar as vendas da loja.

Essas são as duas principais vantagens de adotar a solução:

Aumento de vendas em datas comemorativas

As principais datas comemorativas, como Natal, Páscoa e Dia das mães, dos Pais e das Crianças são conhecidas pela corrida até as lojas para presentear muitas pessoas ao mesmo tempo (família, amigos, conhecidos, colegas de trabalho).

A grande vantagem do cartão presente para o consumidor é aliviar o medo de presentear errado. Às vezes uma pessoa não conhece muito bem o gosto do chefe, mas sabe que ele frequenta uma determinada loja ou consome uma determinada marca.

O cartão presente é a melhor forma de mostrar carinho sem medo de decepcionar ou até ofender com a sua escolha, dependendo de quem está presenteando.

Atração de novos clientes

E esta característica do cartão presente é sua principal vantagem para o varejo. Ele é uma excelente ferramenta de marketing, porque não só divulga seus produtos como efetivamente atrai os consumidores para dentro da loja.

Muitos cartões presente são dados por clientes fidelizados para amigos ou parentes que nunca compraram naquele varejo. Além de ganhar pela venda do próprio cartão, a empresa ganha uma oportunidade de ouro para conquistar um novo consumidor.

Cartão presente e ICMS: entenda a relação

Se você está cogitando adotar os cartões e não tem certeza do ganho para o seu negócio, essa é uma informação que vai fazer você se decidir! Muitos gerentes em varejos não sabem, mas não há incidência de ICMS na compra de um cartão presente.

Isto acontece porque o cartão presente não é considerado um produto, mas uma troca de moeda circulante por um título ao portador. Nesse caso, a operação não resulta em circulação de mercadoria, é apenas uma transação financeira.

Essa é uma preocupação recorrente de gerentes financeiros por imaginarem que adotando a solução do vale-presente, estarão pagando o mesmo imposto duas vezes. O que acontece, na verdade, é que o ICMS só será cobrado quando o crédito do cartão for de fato usado para comprar um produto.

O cartão presente caiu no gosto dos consumidores brasileiros e se tornou uma solução incrível para aumentar o faturamento e atrair novos clientes. Quem sabe não é o que a sua empresa precisa para vender mais?

E agora que você sabe como funciona a relação entre cartão presente e ICMS, assine a nossa newsletter para receber mais dicas como essa diretamente no seu e-mail!

Marketing sensorial para PDV: aposte nesta ideia com estas 5 dicas!

Você já ouviu falar em marketing sensorial? Sabia que essa é uma das mais recentes apostas das empresas ao redor do mundo, principalmente no mercado varejista?

Como o próprio nome já diz, o marketing sensorial trabalha com os sentidos do consumidor em prol das vendas. Desde o design de uma embalagem que atrai a visão do cliente até um cheiro que o hipnotiza pelo olfato, o marketing sensorial (ou neuromarketing) busca impactá-los de alguma forma para que a marca se diferencie da concorrência.

Principalmente no ponto de venda (PDV), onde o cliente pode ver, tocar, sentir o cheiro, ouvir os sons e experimentar os sabores, é importante valorizar ao máximo essas experiências.

A seguir, apresentamos 5 dicas para explorar o marketing sensorial no seu negócio. Confira!

Marketing sensorial pela visão

Historicamente, o sentido mais utilizado pelo marketing é a visão. Por meio da propaganda e do design de produtos, as empresas tentam chamar a atenção do público com linhas visuais exclusivas, logos bem trabalhadas, embalagens diferenciadas etc.

No marketing sensorial, a visão está relacionada também com a forma como o produto é exposto dentro do ponto de venda, desde a vitrine até o cabide em que uma roupa é colocada.

A marca Banana Boat, por exemplo, já explorou o marketing sensorial levando guarda-sóis gigantes (de 2,5 m de altura) para seu PDV, chamando a atenção para os seus produtos.

Para estimular uma experiência visual agradável no contato do cliente com seu PDV, vale investir em iluminação, decoração, cenários e disposição harmoniosa da mobília.

As cores também devem ser bem exploradas para ajudar não só no reconhecimento da marca, como para estimular sentimentos e percepções.

O vermelho, laranja e amarelo, por exemplo, são cores mais vibrantes, que despertam entusiasmo, vitalidade e paixão. Já cores como azul e bege trazem maior tranquilidade, serenidade e conforto. Na hora de montar seu PDV, o equilíbrio dessas cores é fundamental!

No ramo alimentício, a visão também deve ser bem estimulada. Já ouviu o ditado de que “primeiro come-se com os olhos”? Tanto o ambiente do estabelecimento com a própria elaboração dos pratos devem seguir procedimentos estéticos que conquistem e fidelizem os clientes.

Marketing sensorial pelo olfato

Outro jeito de atrair clientes é por meio do Marketing Olfativo. A forma mais tradicional é por meio do uso de aromatizadores nas lojas. Dando um “cheirinho” especial ao seu PDV é possível trazer memórias olfativas do público à tona, como cheiro de praia ou de “comida de vó”.

Os aromas podem ser utilizados para criar um clima agradável no seu ambiente, que despertem emoções positivas e de bom humor nos seus clientes. De acordo com seus produtos, você pode utilizar aromas mais cítricos, adocicados, frescos ou bem energéticos.

Sem contar na associação instantânea à marca com os aromatizadores exclusivos. Algumas marcas, como a Osklen, transformaram seu cheiro até em produto, vendendo o aromatizador usado nas lojas. Uma verdadeira assinatura olfativa!

Outro case de sucesso foi da Dunkin’ Donuts, que instalou aromatizadores em ônibus de Seul, na Coreia do Sul. Toda vez que o anúncio da marca tocava na rádio interna do ônibus, o dispensador soltava o aroma do café. O resultado foi o aumento de 29% das vendas.

Marketing sensorial pela audição

Pelo Marketing Auditivo também é possível fazer o produto se destacar no PDV. Trilhas sonoras apropriadas ao contexto da marca embalam o momento de compra do consumidor, podendo tranquilizá-lo ou deixá-lo mais agitado, por exemplo — dependendo do objetivo da empresa com a ação.

Isso acontece porque o som tem impacto direto no humor das pessoas, o que vai configurar o tipo de experiência do cliente na loja como positiva ou negativa.

Além de ser apropriada à marca, a música ambiente precisa se adequar ao perfil dos clientes e estar em um volume ideal. Um exemplo de marca que utilizou bem o Marketing Auditivo é o da Johnson & Johnson.

Em parceria com a Fundação Gol de Letra, a empresa criou um display com sensor de presença, no qual o jogador de futebol Raí, que é presidente da ONG, explicava como participar de uma promoção. A campanha gerou bons resultados e tudo que precisou foi de um sistema de som nos estabelecimentos.

As lojas de vestuário também apostam muito no marketing sensorial pela audição. As trilhas sonoras mais animadas e eletrônicas sempre tocam em lojas para o público jovem. Já as músicas mais calmas e relaxantes embalam as compras em lojas mais elegantes e formais.

Por meio da música é possível criar também playlists musicais específicas da loja, o que vai ajudar no reconhecimento da marca pelo cliente.

Marketing sensorial pelo paladar

Experimentar comidas e bebidas agradáveis e gostosas não só estimulam o bom humor no cliente como deixa-o mais receptível aos outros estímulos sensoriais.

Além disso, sabe-se que a fome é uma das principais causas do mau humor e motivo pelo qual os clientes saem de uma loja atrás de comida. Portanto, mesmo que a sua empresa não seja do setor alimentício, investir na degustação vai permitir que o cliente passe um tempo maior e melhor na sua loja.

É possível envolver o paladar dos clientes por meio de balinhas e chocolates personalizados no balcão da loja, por exemplo. Outra opção é oferecer água, café e outras bebidas e, sempre que houver novidades na loja, promover coquetéis com comes e bebes. Lembre-se de que clientes com fome não conseguem focar nas compras!

Para fugir do lugar-comum de simples estandes em supermercados, a Danette lançou uma campanha em que aquecia seu produto com uma receita diferenciada no PDV, para que o cliente experimentasse e também visse o processo sendo feito.

No ramo alimentício, a regra de ouro é prezar pela qualidade dos produtos. Ter um tempero, uma receita ou um ingrediente especial faz toda a diferença. Busque criar no cliente aquela sensação de que, para sentir determinado sabor, ele precisa ir até a sua marca.

Marketing sensorial pelo tato

Por meio de experiências táteis, o cliente também pode ser atraído a consumir. Quando alguém entra em uma loja de roupas, uma reação natural é tocar as peças expostas na arara, sentindo o material de cada roupa. Portanto, é fundamental que o cliente possa pegar e experimentar o produto antes de comprá-lo.

Deixar os produtos ao alcance dos consumidores, para que eles se sintam livres para manuseá-los, é uma forma simples de proporcionar experiências agradáveis e multissensoriais de consumo.

A empresa Kimberly-Clark, por exemplo, aproveitou o lançamento de uma nova linha de fraldas para montar um display diferenciado, em que os clientes podiam tocar no produto para identificar a nova proposta.

As tecnologias digitais de PDV também são uma tendência no mercado. Por meio de telas interativas, provadores digitais e mesas touch screen, o cliente consegue ter uma experiência tátil, ainda que seja virtual.

Esses tipos de dispositivos ajudam a integrar a experiência virtual e física, estimulando uma navegação por ambientes digitais a partir da percepção pelos sentimentos, seja ele visual, tátil, sonoro ou auditivo.

A proposta do marketing sensorial é justamente criar uma abordagem mais interativa e completa da experiência para consumo. Aguçar todos os sentidos ao mesmo tempo é um baita desafio para as marcas, mas se elas conseguem, com certeza, conquistam os clientes.

O objetivo é criar uma experiência agradável para o consumidor e fazer com que ele associe essa experiência prazerosa à sua marca.

Além do marketing sensorial, existem outras estratégias para atrair os consumidores para o ponto de venda. Conheça 5 dicas incríveis para otimizar o PDV no varejo e comece agora mesmo a implementá-las!

Marketing para varejo: veja como fazer o planejamento anual

Como você sabe, o marketing tradicional é direcionado aos aspectos do produto e da marca. Já o marketing para varejo é diferente. Ele se destaca pela forma com que a empresa se comunica com o consumidor.

É um recurso que busca entender o comportamento do público-alvo, seus desejos e necessidades para, em seguida, definir ações estratégicas para aumentar as vendas.

Por esse motivo, o plano de marketing deve ser preparado com muito cuidado. Caso contrário, a sua estratégia pode resultar em desperdício financeiro e causar um impacto negativo no consumidor.

Pensando nisso, nós preparamos um passo a passo para você começar a elaborar o seu planejamento anual, com alguns exemplos práticos e insights valiosos. Acompanhe:

1 – Leve o perfil do cliente em consideração

Antes de definir objetivos, orçamentos e elaborar estratégias para o seu planejamento de marketing, é importante mapear o perfil do seu público-alvo, pois ele é o personagem principal dessa história toda. Certamente você já tem esses dados prontos, basta adicioná-los ao plano.

Priorize as informações mais relevantes, como idade, sexo, localização geográfica, preferências, histórico de compras, entre outros que considerar interessante. Quanto mais você souber sobre o seu público, mais será fácil conquistá-lo.

2 – Defina os objetivos da sua estratégia

O que você pretende conseguir quando colocar o seu plano em prática: aumentar a sua participação no mercado, criar mais engajamento com a marca, aumentar as vendas? Definir os objetivos da sua estratégia é uma das etapas essenciais do planejamento, pois todas as ações são pensadas com base nos resultados que você deseja atingir.

Por exemplo, vamos supor que o seu principal objetivo é aumentar as vendas. Nesse caso, você pode considerar as seguintes ações:

  • aumentar a popularidade da sua marca entre o público X;

  • expandir as ações de marketing digital;

  • melhorar o relacionamento com os clientes;

  • revitalizar o atendimento nos pontos de venda.

3 – Estipule metas alcançáveis com base na situação real

Depois de definir os objetivos, o momento é oportuno para traçar as metas. Para isso, você vai precisar consultar relatórios que apontem as estatísticas de desempenho das vendas passadas. Se o objetivo é vender mais, quanto é, exatamente, esse “mais”?

Leve em consideração o material que você tem no estoque ou pretende adquirir para suprir a demanda. Também é fundamental analisar o seu sistema de logística e entrega, para garantir que a sua meta seja realista e alcançável.

É interessante que você seja bem específico com outras metas futuras, como: converter X visitantes em leads, conseguir X acessos em dois meses etc.

4 – Faça o orçamento das despesas do marketing para varejo

Muitas empresas costumam cortar o orçamento de marketing sempre que uma crise se manifesta. Acontece que isso é um erro, pois as pessoas não param de comprar: elas se tornam mais seletivas. Nesse cenário, só vai vender bem quem investir em ações para fidelizar o cliente.

Por isso, crie um fundo de reserva para suas campanhas e defina o valor do orçamento que será investido em cada projeto separadamente. Lembre-se de que isso é essencial para o crescimento e a sobrevivência do seu negócio.

5 – Use a criatividade para desenvolver ações estratégicas

Essa é o momento de desenvolver as ações de forma que elas estejam alinhadas com objetivos, metas, público-alvo e orçamento. Um planejamento que tem como objetivo aumentar as vendas pode desenvolver diversas atividades para alcançar esse resultado. Vamos ilustrar com alguns exemplos:

Diversificar o mix de produtos

Perceba que um aspecto precisa do outro: se você diversificar o mix de produtos mas não investir em marketing, quem vai comprar? O contrário também é válido: o que esperar de uma campanha de marketing matadora, se os pontos de venda estão sem nenhuma novidade para oferecer?

Portanto, fique antenado com as tendências e atualize seu estoque para atrair a demanda. Cuidado também com aqueles produtos da moda que possuem vida sazonal. É sempre bom evitar compras desnecessárias para não ficar com mercadoria parada no estoque.

Investir em marketing digital

A sua empresa deve se manter sempre em evidência na internet. Afinal, nos dias de hoje, quem não tem um celular conectado à grande rede? O melhor lugar para você estar é onde o seu público está.

Se o seu negócio já possui um blog e perfis nas redes sociais mais populares, é hora de você avaliar o desempenho dos indicadores, como quantidade de acessos, seguidores, e compartilhamentos. Se for o caso, você vai precisar investir em produção de conteúdo relevante para aumentar o engajamento com seus clientes.

Oferecer cartão presente pré-pago ou o famoso vale presente

Todo mundo vivencia diversas situações em que precisa presentear outra pessoa. Um dos problemas é tempo para visitar as lojas e fazer a melhor opção. Para facilitar a vida desse cliente, a ideia é oferecer cartões presente pré-pagos que funcionam como vale-presente.

Dessa forma, além de resolver um problema do cliente, que estava com pouco tempo e não sabia o que presentear, você vai receber outros consumidores na sua loja. O fluxo de pessoas vai aumentar e as vendas também. Afinal, visitantes se transformam em clientes.

6 – Escolha os indicadores

A escolha dos indicadores também é uma etapa importante, pois é preciso saber de que maneira acompanhar e fazer uma avaliação precisa das ações colocadas no planejamento.

Utilize aqueles considerados mais apropriados para apresentar os resultados de acordo com os objetivos propostos. Por exemplo: número de vendas por produto, conversões de leads em clientes, taxa de abertura de e-mail marketing, links mais acessados, entre outros.

7 – Monitore os resultados em tempo hábil

Considere a sua estratégia de marketing como uma ciência: estude, analise, faça testes, comprove, promova mudanças e mude o foco, se for necessário. Jamais dê o ponto de partida e fique esperando para ver o resultado.

É preciso acompanhar os indicadores para saber o que está dando certo e o que precisa melhorar. Se você monitorar os resultados vai conseguir evitar problemas, retrabalho e desperdícios. Além disso, esse recurso permite uma visão abrangente de onde você está e de aonde quer chegar.

Como você viu, o marketing para varejo não é uma ação apenas para vender produtos, mas uma forma de pensar e criar soluções práticas para atender às expectativas do seu público.

Gostou das dicas? Aproveite para ler também: como aproveitar melhor o frente de caixa da sua loja para vender mais?

 

5 dicas para aumentar a rentabilidade da sua empresa

Conseguir melhores resultados de vendas é uma meta praticamente diária para qualquer empresa de varejo. Todo vendedor, gestor e o próprio dono se esforçam para aumentar a rentabilidade da loja a cada período, expandindo o negócio.

Claro que não é uma tarefa tão fácil. Sempre parece que a sua base de clientes atinge um ponto de saturação, quando não é mais possível melhorar o ticket médio da empresa.

Porém, isso costuma acontecer apenas porque a gestão ainda não se adaptou ao seu crescimento. Quando a empresa passa de uma loja menor a uma rede, por exemplo, é necessário pensar em jeitos mais eficientes de atrair o público e melhorar as vendas.

Para ajudar a aumentar a rentabilidade do seu estabelecimento, trouxemos aqui 5 dicas simples para o seu negócio. Confira:

1- Acompanhe o fluxo de caixa

Entenda por “fluxo de caixa” todo o caminho que o dinheiro faz, desde que entra na empresa até seu destino. Número de vendas, quanto foi adquirido em cada negociação, qual porcentagem cobre os custos, o que é reinvestido, quanto foi o lucro, etc.  

Isso tudo e a previsão do valor disponível na conta nos próximos períodos deve constar no fluxo de caixa. Sem um acompanhamento detalhado, não é possível saber se o orçamento está subindo ou caminhando para o negativo.

2- Ofereça ofertas e programas de fidelidade

Uma forma que muitas empresas têm de aumentar a rentabilidade é facilitar o processo de compra. E a melhor forma de fazer isso é reduzir o custo final para o cliente. É nisso que consistem tanto as ofertas temporárias quanto os programas de fidelidade.

A diferença é que, em uma promoção, o cliente tem o benefício imediatamente, atraindo novos clientes. Em um programa de fidelidade, ele recebe algo melhor após algum tempo colaborando com a sua empresa, aumentando as chances de fidelização. Os dois são bons meios para melhorar a sua lucratividade, desde que sejam bem implementados.

3- Reduza custos desnecessários

Se você não puder vender mais para aumentar a rentabilidade da sua loja, tente ganhar pelo outro lado: gaste menos. Ao diminuir o custo de manutenção do estabelecimento ou da aquisição do estoque, a margem de lucro consequentemente também aumenta.

Além disso, essa mesma atitude pode servir para baratear o produto para o consumidor final. Isso pode ser exatamente o que você precisa para colocar sua mercadoria a um preço mais competitivo no mercado.

4- Use um software de gestão

Um desafio para aumentar a rentabilidade de qualquer empresa é a quantidade de informação necessária. Recibos, impostos, pagamentos: tudo é muito mais do que uma única pessoa pode coordenar com qualidade.  

Por isso, é importante ter um sistema de gestão que auxilie na captação e organização desses dados. Além de facilitar o trabalho de administração, ele também melhora a disponibilização dessas informações para todos os gestores, dando mais autonomia às equipes.

5- Capacite seus funcionários

Por fim, uma equipe de vendas e de gestão bem preparada é a melhor forma de melhorar a renda de uma loja. Os atendentes são a linha de frente na hora de lidar com os clientes, enquanto os gestores são os responsáveis por melhor administrar o tempo e os recursos disponíveis.  

Capacitá-los para que tenham mais autonomia e desempenho é fundamental para melhorar o rendimento e trazer sucesso para todos os envolvidos, fornecendo mais valor aos clientes.

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Saiba como a tecnologia pode auxiliar no atendimento ao cliente

Foi-se a época em que o principal foco das empresas de varejo era apenas as vendas. Hoje, o desafio é outro: conquistar a atenção e conseguir criar engajamento entre empresas e clientes.

Diante de várias opções e ofertas de fornecedores de tudo quanto é tipo, o primeiro passo é saber para onde caminha o mercado. E para triunfar nesta tarefa é necessário saber aplicar o que há de melhor em tecnologia no atendimento ao público.

Para que você possa conhecer as próximas tendências e compreender como elas podem influenciar o seu trabalho, separamos algumas das mais importantes. Confira:

IoT e o Omnichannel

Com a crescente escalada da IoT (internet das coisas), não é de se espantar que possamos nos relacionar com empresas e também com outras pessoas por meio de nossos telefones, computadores, carros, geladeiras, pontos de ônibus e até mesmo roupas e acessórios.

A IoT, com uma pitada de tecnologia wearable, produz inúmeras possibilidades de interação e atendimento. Contudo, não basta a sua empresa estar disponível em várias redes sociais, e-mail, WhatsApp, telefone e em diferentes gadgets: é necessário ter coerência.

Este é o fundamento do omnichannel e é o que seu cliente vai exigir. Para ele, sistemas que não conseguem carregar o histórico e não proporcionam uma experiência agradável, serão descartados.

All line

Ainda seguindo a linha de raciocínio do omnichannel, outra preocupação na hora de prestar um atendimento de alto nível é a necessidade de integração entre ferramentas online e offline.

Isso significa que não adianta investir dinheiro e energia em planejamentos complexos, mídias caras e sistemas complicados se ao chegar no caixa o atendente não conseguir prosseguir com o atendimento com fluidez.

Repare que falamos em prosseguir. Porque o contato entre cliente e empresa não tem mais uma marcação clara de início, meio e fim. Toda esta relação é constante, atravessa barreiras do mundo digital e se concretiza nas pessoas que fazem a interface humanizada.

Big Data

De maneira nenhuma você deve abandonar seus indicadores e estudos de small data. Contudo, investimentos em Big Data devem ser considerados.

Já explorado há algum tempo por diversas empresas, o uso do Big Data hoje tem um foco mais abrangente do que no passado, quando o que se queria entender era onde está o potencial mercado consumidor.

Agora há uma vertente que se preocupa em explorar melhor o perfil do cliente e preparar bem o pré-venda, já que o foco principal também foi desviado. Em vez de buscar somente vender, as marcas procuram entender melhor o comportamento do seu público para conseguir criar engajamento com ele.

É esta relação que garantirá a sobrevivência de um empreendimento em um mercado cada vez mais personalizado.

Spoken word

Sem tempo para quase nada, as pessoas utilizam cada vez mais ferramentas para economizar seus preciosos minutos disponíveis. Não é à toa que é crescente a utilização de leitores de textos e e-mails, por exemplo.

É neste ritmo que o Siri e outros aplicativos de reconhecimento e comandos por voz vêm ganhando espaço.

No atendimento ao cliente, o ritmo é o mesmo. Cada vez mais a “palavra falada” (spoken word) ganha espaço em consultas ao público, substituindo a digitação. Se você ainda não atentou para esta tendência, é melhor levá-la em consideração.

Chat ao vivo e vídeo chat

Chats: o que era antigamente uma ferramenta somente voltada para a interação pessoal, hoje mostra-se uma grande e potente impulsionadora de vendas.

Mais rápido do que um atendimento por e-mail e menos cansativo do que o feito por telefone, os chats realmente chegaram para ficar.

Podendo ser programados para serem iniciados por robôs e convertidos em atendimentos reais (live chats), eles oferecem ao cliente um pouco da sensação de privacidade aliada ao conforto do controle do ritmo do atendimento.

Para aqueles que preferirem uma interação um pouco mais humanizada, as chamadas por vídeos, também são ótimas opções, tanto para economizar custos como para aumentar a empatia junto à massa de consumidores.

Se você gostou destas dicas de como usar melhor a tecnologia no atendimento ao seu cliente e quer receber mais informações sobre outras tendências, desenvolvimento de novos negócios e soluções para o varejo, além de boas estratégias do setor, assine nossa newsletter!

Mercado de varejo: como será o ano de 2017?

Depois de amargurar um dos piores desempenhos dos últimos 16 anos, o mercado de varejo projeta para 2017 o início de uma recuperação para superar a crise que abalou as vendas. Somente no fluxo de clientes, houve uma retração de 4,1% em comparação a 2015 e 2014.

Já as vendas a prazo, com cartões de crédito, débito e cheque, caíram 6,6% em comparação a 2015, de acordo com a Serasa Experian. Entre os motivos, estão os juros elevados, o alto índice de desemprego e a inflação.

Diante deste panorama nada animador, muitos analistas esperam que 2017 seja um ano melhor, principalmente por conta de algumas medidas que já vem sendo adotadas pelo governo federal, como redução na taxa de juros e projetos para incentivar o consumo, como a liberação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Para você ficar por dentro das novas tendências que devem influenciar positivamente as vendas neste ano, elaboramos este post com algumas dicas que certamente farão uma boa diferença no seu negócio. Confira:

Invista em canais alinhados   

Como o mundo digital está interligado com o físico, os consumidores estão cada vez mais exigentes, utilizando a tecnologia para selecionarem suas compras.

Dessa forma, é preciso alinhar tanto a loja física quanto a online, ou seja, muitas vezes um consumidor pode experimentar um tênis em seu estabelecimento e optar pela compra no site pelo fato de ter encontrado uma cor indisponível no estoque da loja.  

Com isso, manter a qualidade no atendimento em ambos os setores é fundamental para satisfazer os clientes e, consequentemente, aquecer as vendas.

No friction  

A expressão significa o fim dos intermediários. Portanto, é preciso se adequar, buscando investir em novas plataformas, pois os clientes estão sintonizados nos canais digitais e também nas redes sociais.

Muitos representantes de vendas estão sendo substituídos e é preciso se atualizar, oferecendo sempre soluções alternativas aos consumidores.

Afinal, a conexão direta entre clientes e prestadores de serviços é a nova tendência mundial, como nos aplicativos de transporte (Uber), alimentação, compras e até aluguel de casas.

Sustentabilidade 360º   

Muito além do que adotar atitudes ecológicas, é preciso ainda estabelecer bons relacionamentos com os clientes, sempre priorizando atitudes renováveis.

Empresas que investem em sustentabilidade conquistam bem mais clientes. Isso se deve ao fato de demonstrarem preocupação com sua responsabilidade social, ou seja todo o ciclo de produção de um produto, seu impacto no meio ambiente, além da relação de respeito com funcionários, clientes e comunidade onde está inserida.  

Este é um ponto que merece a sua atenção, já que a cada ano, as pessoas estão buscando mais qualidade de vida e também relações permanentes com setores que confiam, ou seja, é um excelente meio de fidelização dos consumidores.

Diferencie o atendimento  

Investir em um atendimento preferencial, com programas de fidelidade, sem falar em uma atenção voltada às exigências dos clientes, é fundamental para desbancar a concorrência diante deste cenário competitivo no mercado de varejo.

Quanto mais o consumidor se sentir à vontade em seu estabelecimento, tendo os prazos de entrega cumpridos assim como todas as especificações do produto, melhores serão as avaliações.

E com a disseminação das redes sociais, o marketing boca a boca acaba sendo favorável ao seu negócio. Por isso, faça de tudo para manter bons comentários e evite ao máximo falhas que possam gerar avaliações negativas.

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4 passos para expandir seus negócios com sucesso

“Expandir o negócio”. Certamente, esse é um item que deve estar presente na maioria dos checklists dos empreendedores nacionais. Superada a fase inicial, onde é necessário recuperar o investimento inicial e manter uma margem de lucratividade relativamente estável, a maioria dos gestores planeja alçar novos voos para o empreendimento.

Poucos, no entanto, sabem exatamente qual deve ser o caminho a ser percorrido para garantir uma expansão segura e consistente.

Por isso, no post de hoje, resolvemos trazer os 4 passos que podem ser dados para expandir negócios com sucesso. Confira cada uma das possibilidades logo a seguir!

1. Aposte no modelo de franquias

O modelo do franchising é bastante utilizado por muitas empresas. Para funcionar, no entanto, é preciso que a empresa já tenha uma marca consolidada no mercado — isso significa que o público-alvo tem que conhecê-la profundamente.

Mais importante que isso: para abrir franquias, tenha a certeza de que os processos internos do negócio já estejam bem alinhados.

Antes de apostar no modelo de franquias, leve em consideração que a marca deve representar um padrão de qualidade. É justamente por isso que a empresa precisa ter processos claros, que possam facilmente ser replicados pelos franqueados.

2. Diversifique os canais de vendas

As franquias podem ser uma boa ideia, mas não existe uma fórmula quando o assunto é expandir negócios. Nossa próxima dica, portanto, é bem diferente da anterior. Outra forma para trabalhar a expansão é diversificar os canais de vendas.

Além das lojas físicas, por exemplo, contar com um site ou um atendimento via redes sociais pode ser um excelente negócio para estimular o aumento da procura.

Claro, se você apostar nesse modelo, é importante ter em mente que é imprescindível a empresa ter a estrutura necessária para realizar um atendimento de qualidade.

Além de contar com bons atendentes, garanta que a logística de entregas da empresa seja impecável e, se possível, busque explorar novas formas de pagamento.

3. Abra outras unidades

A abertura de novas unidades é, sem dúvidas, um modelo que requer bastante investimento por parte do gestor.

Essa é uma opção para expansão que ocorre quando o gestor percebe que existe uma oportunidade em outra cidade ou estado. Você terá que contratar uma equipe completamente nova, realizar treinamentos, além de apostar pesado no marketing de inauguração.

Sim, apesar de a sua empresa já estar estabelecida, a abertura de novas unidades pode ser como abrir uma nova empresa, principalmente se a sua marca ainda não é reconhecida na nova região.

Por isso, analise esta possibilidade com cautela e avalie, por exemplo, se nesta nova região os clientes terão o mesmo perfil que os seus atuais.

4. Aumente o mix de produtos ou serviços

Por fim, outra dica para expandir negócios é aumentar o mix de produtos e serviços. Para isso, o empresário precisa avaliar internamente quais são os itens mais vendidos para, então, tomar a decisão de desenvolver ou adquirir novos produtos, que podem ser complementares, por exemplo.

Essa é uma forma de aumentar o ticket médio e, consequentemente, expandir a sua empresa no futuro. Para isso, é claro, você deve investir em um trabalho de pesquisa de mercado, para conferir quais são as novidades e o que a sua empresa pode oferecer de novo.

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Fidelização de clientes: saiba se sua estratégia funciona

Você já deve imaginar que as estratégias de fidelização de clientes são tão importantes quanto as de atração. Afinal de contas, a retenção dos seus atuais compradores pode abrir caminho para a entrada de novos consumidores e para a diminuição no custo por vendas.

Como o contexto para as recompras é diferente, é natural que as estratégias e, principalmente, as formas de avaliação dos resultados sejam distintas das táticas de captação de clientes.

Por essa razão, vamos nos aprofundar um pouco mais nas ações de fidelização e como elas podem ser monitoradas. Veremos, também, a importância da mensuração dessas estratégias e como isso ajuda a melhorar as relações e as vendas com os atuais clientes. Acompanhe!

Conheça as principais estratégias de fidelização de clientes

Para incentivar os consumidores a voltarem a comprar em uma loja, normalmente são colocados em práticas os programas de fidelidade. Entretanto, existem diferentes maneiras de executar essas estratégias, que não se limitam apenas a incentivarem o consumidor a trocar novas aquisições por pontos, descontos, recompensas ou participações em clubes de benefícios, por exemplo.

A seguir, você verá 4 boas práticas para fidelizar seus clientes. Confira:

Cartões de marca própria

Essa é uma estratégia muito utilizada por grandes supermercados e lojas departamento, como o Carrefour, Extra, Riachuelo e Leader. Entretanto, apenas oferecer crédito pode não ser interessante para os clientes, que precisam enxergar mais vantagens na aquisição de um cartão de marca própria loja.

Entre esses benefícios, estão os descontos, redução ou eliminação dos juros em parcelas maiores e a possibilidade de adquirir um cartão pré-pago. Essa última tática, aliás, é uma alternativa interessante durante períodos de crise econômica, já que os consumidores planejam e seguram mais os seus gastos. Logo, eles terão mais controle sobre suas compras, podendo recarregar quando acharem melhor.

Para sua loja, algumas das vantagens de oferecer cartões pré-pagos estão no fluxo adiantado de caixa e na possibilidade ganhar com o saldo residual (o que não for gasto pelos clientes).

Cartões Vale Presente de Terceiros

O modelo é parecido com os cartões pré-pagos, só que a diferença está no direcionamento dos gastos. Um cartão vale presente pode ser para uma marca, produto ou serviço de parceiros que são comercializados em sua rede de lojas. Por exemplo, cartões personalizados do Google para o cliente gastar no Google Play Store ou da Xbox Live para gastar com jogos e filmes.

Os atuais clientes da sua empresa podem ser presenteados ou receber esses cartões como brindes em determinadas compras.

Upselling e Cross-selling

Essas duas estratégias são mais comuns no pós-venda varejista. As duas procuram fazer o cliente gastar mais do que planeja, só que de duas formas diferentes.

A primeira, o upselling, consiste em aumentar o valor gasto por um cliente para ele ampliar sua experiência com o mesmo produto ou serviço. No varejo, essa prática pode ser combinada com os cartões pré-pagos, quando, por exemplo, o cliente é incentivado a recarregar um valor maior de créditos antecipados.

A segunda, o cross-selling, trata-se da oferta de produtos ou serviços diretamente relacionados às compras anteriores dos clientes. Por exemplo, se um cliente compra uma Smart TV, é interessante oferecer promoções de home theaters, suportes para colocar a televisão na parede e o que mais contribuir com a experiência de consumo da TV.

Marketing de conteúdo

A fidelização de clientes pode até buscar a recompra, mas ela não acontece apenas promovendo ofertas o tempo todo. Conteúdos interessantes e personalizados para quem já é cliente é uma ótima forma de agregar mais valor à sua relação com o público. Os compradores se sentirão mais valorizados e, dependendo da relevância das dicas, poderão até usar melhor seus produtos.

Além disso, o bom conteúdo, podendo ser enviado por e-mail, ajuda a reforçar a autoridade da sua marca. Assim, seus clientes criam ainda mais confiança na sua loja e passam a ter mais motivos para comprar novamente nela, bem como indicá-la para outras pessoas.

Saiba como monitorar seus resultados

Para você ter uma visão mais completa em relação à produtividade dos seus programas de fidelidade, selecionamos 4 maneiras de mensurar os resultados. Veja:

Mensure o NPS

O NPS é a sigla para Net Promoter Score. Ela é uma métrica que mede a lealdade e a satisfação dos clientes com sua loja por meio de uma pergunta simples: “Em uma escala que varia entre 0 e 10, o quanto você indicaria nossa empresa/loja para seus amigos e familiares?”.

Os resultados dessa pesquisa costumam ser bem aproveitados porque dificilmente uma pessoa indicaria algo que não a agradou para alguém de que ela goste.

As escalas de pontuação do NPS são divididas em três categorias de clientes:

  • Promotores: pessoas que deram nota 9 ou 10, adoraram a experiência em sua loja e estão dispostas a promovê-las para amigos e conhecidos;

  • Neutros: clientes que pontuaram entre 7 e 8, compraram em sua loja, mas ainda não estão convencidas a comprarem novamente. Eles ainda estão bem suscetíveis a mudarem para os concorrentes caso eles ofereçam mais vantagens;

  • Detratores: esses compradores deram notas de 0 a 6 e estão insatisfeitos com a experiência na sua loja. São os mais perigosos, pois tendem a falar mal da sua empresa para os outros.

Meça sua taxa de recompra

Esse cálculo aqui é o mais simples e também o mais importante, afinal, é o objetivo principal das estratégias de fidelização. Existem duas fórmulas que podem ser aplicadas. A primeira é a seguinte:

Total de clientes / Número de clientes compraram novamente em um período x 100

Essa conta considera todo o seu universo de clientes, independentemente de quantos eles se tornaram parte de sua cartela.

A segunda fórmula é um pouco mais específica e considera os clientes que compraram e que recompraram em tempos específicos. Veja:

Clientes que compraram em um período / Número de clientes compraram novamente em um período seguinte x 100

Por exemplo, se 1.000 clientes compraram no primeiro semestre e, desse grupo, 300 fizeram novas aquisições em sua loja no segundo semestre, então sua taxa de recompra com os clientes de um semestre é de 30%.

Calcule o seu custo de aquisição de clientes

Como uma das metas de uma estratégia de fidelização é fazer os atuais clientes indicarem sua loja espontaneamente, nada mais apropriado do que medir o seu custo de aquisição.

A princípio, espera-se que, com o tempo, os gastos para atrair novos compradores reduzam. Isso se torna possível porque os seus clientes, indiretamente, passam a fazer parte de sua força de promoção e vendas.

Para fazer esse cálculo, basta dividir o dinheiro investido em campanhas de fidelização e em captação de clientes pelo número de novos compradores em um determinado período. O ideal é fazer essa conta mensal ou, no máximo, trimestralmente.

Analise a taxa de cadastro em seus programas de fidelidade

Se você optar por programas que envolvem troca de pontos ou a aquisição de cartões pré-pagos, por exemplo, é importante analisar a participação do público. Afinal, essas estratégias exigem o cadastro dos seus clientes, ou seja, fazem eles saírem do lugar e serem mais ativos.

Para fazer esse cálculo, você deve dividir o total de clientes em sua base, ou os que converteram recentemente, pelo número de compradores que confirmaram suas participações nos programas.

Torne o seu pós-venda mais assertivo e otimizado

A análise do funcionamento das estratégias de fidelização trará um diagnóstico mais realista sobre o comportamento dos clientes após comprarem em suas lojas.

Ao detectar, por exemplo, que o seu custo de aquisição de clientes se estagnou com o tempo, é porque suas ações não estimularam seus atuais compradores para recomendar seus produtos e serviços.

Esse cenário permitirá um melhor direcionamento dos seus esforços. Sua equipe passará a se dedicar no uso do seu banco de dados para a criação de estratégias mais engajadoras e assertivas, que incentivem as indicações por parte de seus clientes.

Em suma, para saber se suas ações de fidelização de clientes funcionam ou não, você deve se apegar às suas métricas de desempenho. Esses indicadores fornecem informações estratégicas sobre como e os porquês de os consumidores continuarem se relacionando com sua empresa, assim como o percentual daqueles transformaram essa lealdade em novos negócios.

Para ficar mais por dentro sobre as dicas para fidelização de clientes e outras boas práticas para o varejo, assine a nossa newsletter e receba nossos conteúdos diretamente em seu e-mail!