Qual o perfil do gestor de Supply Chain no mercado brasileiro?

A área logística das empresas já deixou de ser vista como um mal necessário e hoje é percebida com uma parte funcional da estratégia organizacional. Com novas maneiras de se trabalhar, a cadeia logística, ou Supply Chain, vem sendo utilizada para reduzir os custos operacionais, impulsionar a produção e ser um canal de propagação da missão e dos valores da companhia.

Mas para que isso seja possível é preciso contar com os profissionais certos dentro da equipe. Nesse caso, a pessoa-chave é o gestor de Supply Chain. É sobre ele que vamos falar hoje. Acompanhe!

Quem é o gestor de Supply Chain?

O gestor, ou gerente, de Supply Chain é a pessoa responsável por toda a cadeia logística. Ele é quem garante que os produtos e serviços sejam entregues aos clientes com agilidade, segurança e pelo menor custo possível. Além disso, esse profissional cuida da relação com os fornecedores e é responsável pela organização de processos logísticos internos.

Que habilidades são fundamentais para trabalhar com Supply Chain?

A área de Supply Chain lida diretamente com a logística de recursos, tanto humanos quanto materiais. Isso exige do gestor da área muita desenvoltura com o pessoal, organização com os processos e mentalidade estratégica para repensar as estruturas e operações de trabalho do setor.

Somado a isso, esse profissional precisa acompanhar os grandes portais da área, já que suas atribuições são impactadas diretamente pela tecnologia e pelos novos modelos de gestão. Isso significa que ele deve ser alguém que busca constantemente aprimoramento e atualização profissional.

Qual é a formação desse profissional?

Quando falamos em formação, o curso superior é o mínimo que um gestor de Supply Chain deve ter em seu currículo, preferencialmente o de Administração de Empresas ou o de Logística. Somado a isso, o profissional poderá ampliar seu currículo por meio de um MBA da área (para entrar em contato com novos modelos de gestão) e formação em outras línguas (para poder se relacionar com os fornecedores sem intermediários).

Apesar disso tudo, a melhor formação que um gestor de Supply Chain pode ter é a experiência na área. A vivência no setor logístico é o que garante o arcabouço prático para esse profissional trabalhar.

Por que o gestor de Supply Chain é importante para as empresas?

A cadeia de suprimentos é uma área estratégica de qualquer companhia. Esse fato é inegável para quem conhece os custos logísticos de uma empresa e sabe como eles impactam no resultado mensal do negócio.

Quando pensamos em como o cenário econômico tem sido instável nos últimos, o custo logístico fica ainda mais em voga e saber trabalhar com isso se torna uma forte demanda.

É no meio dessas afirmações que o gestor de Supply Chain consegue seu lugar nas empresas. Ele tem profundos conhecimentos sobre os processos logísticos, tecnologias da área e estratégias de gestão. Ou seja, ele é capaz de observar tanto a empresa que atua quanto a concorrência e elaborar os melhores fluxos de trabalho para o cenário atual.

Dessa forma, o gestor da cadeia logística é a peça-chave quando o assunto é otimizar processos de maneira estratégica e fazer a empresa ficar mais competitiva. Isso faz dele um profissional indispensável para qualquer companhia que tenha que lidar diariamente com a área de Supply Chain.

Agora você já sabe a importância do gestor de Supply Chain e como a tecnologia impacta nessa área de trabalho. Para complementar este conteúdo, que tal ler nosso artigo sobre 4 dicas de inovação no varejo para geração de novos negócios? Nele, você verá um pouco mais do impacto das tecnologias em uma empresa!

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Como o público desbancarizado aquece o mercado brasileiro?

Se você anda buscando alguma forma de rentabilizar mais a sua empresa sem grandes investimentos ou riscos, mas ainda não parou para pensar um pouco mais sobre como é possível ganhar dinheiro com o público desbancarizado, é hora de refletir sobre o assunto.

Essa parcela da população tem movimentado uma boa fatia da economia nacional e talvez seja a hora de você considerá-la um pouco melhor para aumentar as receitas do seu negócio.

No post de hoje, entenda como o público desbancarizado aquece o mercado brasileiro e como você pode tirar proveito desse fato!

Quem é o público desbancarizado

Muita gente pode subestimar o valor transacionado por aquelas pessoas que não têm carteira assinada ou que só não gostam de utilizar bancos.

Pois saiba que existe uma parcela considerável da população brasileira que não possui conta em bancos e são vários os motivos que levam esses cidadãos a continuar longe das instituições bancárias.

Algumas dessas pessoas simplesmente não se sentem confortáveis deixando seu dinheiro em um banco e preferem outras formas de guardá-lo. Normalmente, elas acabam trabalhando bastante com transações em dinheiro vivo mesmo.

Outras, que têm nome sujo junto às agências avaliadoras de crédito, preferem ficar à margem do sistema bancário por se sentirem mais livres para tocar a vida.

Ainda há o caso de pessoas que possuíam contas e usavam os serviços convencionais e, por uma questão de custos, decidiu cancelar suas contas e vive hoje uma rotina já bem-adaptada totalmente fora dos bancos.

O fato é que todo esse volume de trabalhadores informais, autônomos, pequenos empresários e demais pessoas giram um montante expressivo de dinheiro que acaba sendo, por preconceito ou desconhecimento, despercebido por várias instituições.

De que forma o público desbancarizado aquece o mercado

Sem precisar de agências físicas para movimentar valores, o público desbancarizado pode operar normalmente por meio de dinheiro vivo, cartões pré-pagos e até cartões de crédito, ainda que sem um banco por trás.

Com iniciativas provenientes da década de 90, com o auxílio de algumas corporativas e outras instituições de cunho mais social, o Brasil hoje vive uma grande revolução de serviços totalmente voltados aos desbancarizados — é possível encontrar várias opções com alto nível de sofisticação e baixo custo para atender a esse público.

Com muito menos burocracia, maior agilidade, taxas e custos mais baixos para a utilização de soluções, sistemas completos de atendimento e até serviços de crédito são movimentados no mercado por pessoas que simplesmente não utilizam bancos.

Dessa maneira, o sistema financeiro vem conseguindo dar assistência e colher bons resultados trabalhando com o público desbancarizado.

Um dos pontos ainda a ser destacado é o fato de a inadimplência não ser um grande entrave. Embora existam pessoas que acreditem que esse público seja mau pagador, as taxas de devedores não são nada desanimadoras até mesmo porque muito do dinheiro transacionado é pago antecipadamente, o que elimina os riscos.

Como anda o poder de compra do público desbancarizado

No último estudo realizado pelo IBGE, havia no país em torno de 60 milhões de desbancarizados, todos acima dos 18 anos de idade. Ainda foi apurado que sua renda anual girava por volta de R$ 665 bilhões, uma cifra do porte de PIBs como o de Hong Kong, de Cingapura ou do Chile.

Concentrada predominantemente na classe C da população, classe essa que demonstrou um crescimento considerável na última década pela ascensão expressiva de uma parte da classe D, os desbancarizados detêm uma renda média muito próxima à de toda a população do Brasil

Para entender melhor esse panorama, basta considerar que a classe C da população, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, gira em torno de pouco menos do que 100 milhões de pessoas com uma renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591.

Estamos falando de vários profissionais e famílias que se sustentam com pequenos negócios, comércios locais, trabalhadores informais, serviços de complexidade mediana e outras coisas do tipo.

O papel dos cartões pré-pagos

Uma das ferramentas mais práticas e difundidas para operar a economia sem bancos é o cartão pré-pago. Aquele que carrega créditos em dinheiro, mas que oferece mais segurança do que andar com notas na carteira.

Um dos seus produtos mais conhecidos e já bem-aceito em todo o país é o cartão para recarga de celular. Não sendo nenhuma novidade, a modalidade é utilizada há muitos anos e foi bastante importante para que outras soluções pudessem também ganhar espaço e confiança no mercado.

Outra maneira de usar soluções livre de bancos é o cartão presente, chamado também de gift card. Muito conhecido pelo varejo, ele oferece duas modalidades de utilização. Uma delas é a compra de cartões de marcas terceiras, quando o cliente adquire créditos para usar serviços de outras empresas por meio de plásticos já previamente carregados.

A outra opção do gift card é utilizá-lo como um vale presente do próprio varejista. Assim, uma loja pode oferecer um cartão de marca própria para que uma pessoa ofereça créditos reais de compra para alguém. Pode, inclusive, servir como bônus aos funcionários.

Essa modalidade é muito interessante, pois além de ser responsável por um aumento do seu mix de produtos, sem ser necessário você ter que efetuar realmente a compra e a revenda de qualquer item, ajuda a trazer mais clientes para o seu estabelecimento e também a aumentar o seu ticket médio de vendas.

Isso porque quando alguém ganha um destes cartões, normalmente, acaba gastando mais um pouco para completar a compra ou pode até se interessar por mais itens ao ir à loja trocar o valor presenteado.

Além dessas funcionalidades, alguns cartões podem ser utilizados até mesmo para fazer compras na internet e transferências como DOC e TED, mediante baixas taxas de operação.

Como você pôde perceber, este mercado voltado ao público desbancarizado possui um grande espaço a ser explorado e boas ferramentas já construídas e ajustadas.

Com um pouco de entendimento e adequando as soluções ao seu negócio, provavelmente você conseguirá extrair melhores resultados sem precisar de investimentos pesados em novos produtos ou serviços complicados e que demandam grande tempo de retorno.

Agora que você já entende melhor sobre o assunto, ajude alguns parceiros a conhecer mais sobre o público desbancarizado e suas oportunidades dividindo este conhecimento em suas redes sociais!