Cartão Presente: afinal, como funcionam?

A utilização de cartões presente, ou gift card, é uma prática bastante comum nos Estados Unidos, e apesar de já estarem conquistando espaço no Brasil, ainda são uma ótima oportunidade a ser explorada.

O sistema garante alguns benefícios para quem o oferta, como a redução do índice de desaprovação de pedidos, contribui para o aumento do faturamento, melhora da experiência do cliente, já que estão disponíveis online, e ainda dá várias outras possibilidades, que você conhecerá neste artigo.

No post de hoje, entenda definitivamente o que são os cartões presente, como podem ser usados e quais as vantagens de utilizá-los. Confira:

O que são Cartões Presente?

Ele é emitido com um valor predeterminado pelo comprador, que vai usá-lo para presentear outra pessoa. Ele pode ser trocado por itens a escolha do presenteado, desde que o estabelecimento escolhido aceite esse modo de pagamento.

Os cartões presente são apresentados na versão física e online e se destacam pelas vantagens adicionais de comodidade, versatilidade e conforto que proporcionam.

Como podem ser usados?

São várias as finalidades, que podemos dividir em dois grupos:

  • você pode comprá-los: e usá-los para presentear colaboradores, parceiros ou clientes;

  • você pode comercializá-los: adotando-os para fidelizar, atrair e encantar clientes.

O uso em ações de divulgação só pode ser limitado pela criatividade, principalmente em razão de datas comemorativas, que permitem promoções divertidas e contextualizadas. Além disso, podem ter um conteúdo temático ou recreativo, quando oferecidos por empresas de entretenimento.

Mesmo que o entretenimento não seja o seu segmento de atuação, essa pode ser uma opção para presentear ou premiar colaboradores, clientes e parceiros, que obviamente também comemoram datas especiais.

Para quais serviços e compras são ideais?

Praticamente qualquer produto ou serviço pode ser comercializado com um cartão presente, mas obviamente eles diferem no resultado que proporcionam, devido ao hábito do consumidor de considerá-los como presentes. Por exemplo: é difícil imaginar alguém sendo presenteado com serviços de advocacia.

De outro lado, o sistema também pode ser usado como uma forma de estimular a venda de produtos que não são muito populares como presente. Em São Paulo, por exemplo, o sistema começou a ser utilizado como motivação no segmento de restaurantes, o que ocorreu em maior escala a partir do ano de 2016 com ótima aceitação.

Como produzir um cartão presente de marca própria?

Algumas empresas oferecem essa modalidade de cartão, que podem ser usados para fortalecer sua marca ou apresentá-la para o mercado, independentemente do porte do seu empreendimento.

Além disso, um cartão de marca própria é um excelente recurso de marketing e divulgação e pode ajudar em estratégias de relacionamento com o cliente, como são online, ainda trabalham com custos reduzidos de produção.

Quais as vantagens de utilizar cartão presente?

Vamos agora conferir as vantagens da utilização do cartão. Algumas delas não são identificadas facilmente se não paramos para refletir a respeito, justamente porque, com criatividade, podemos aplicá-los de formas diferentes, o que produz vários resultados.

Uma informação importante é que, ao contrário do que é comum se imaginar, não há incidência de ICMS na compra de vales-presente, pois eles não são considerados como produto. Como também não é um cartão de crédito, não há cobrança de IOF, por isso pode ser uma ótima alternativa em algumas situações.

São usados como presentes para amigos e familiares

Os cartões são alternativas de presente em datas comemorativas, comumente usados para presentear os amigos, parentes e familiares. Nas datas festivas estimulam as vendas e ajudam em campanhas de divulgação que as explorem — o que vai ser excelente para o seu negócio. A disponibilização online facilita consultas de estabelecimentos conveniados e a divulgação, que se torna mais barata e atrativa.

São práticos e online

Escolher um presente nem sempre é uma tarefa fácil, o cartão transfere essa decisão para o próprio presenteado, que vai ficar mais satisfeito com a opção de escolher o presente de acordo com sua preferência.

Além disso, o cartão pode ser adquirido e recebido no conforto de casa. Na versão online, existe a vantagem adicional de poder enviá-lo por e-mail, de qualquer lugar e a qualquer hora. Não é um grande diferencial na vida moderna? Tão atarefada e corrida?

Permitem uma venda adicional

O presenteado pode completar o valor de uma mercadoria se desejar comprar mais de um produto em seu estabelecimento. Ou seja, além do valor que já foi vendido e creditado no cartão, o consumidor presenteado pode acabar gastando mais em seu varejo.

Nas vendas online, é possível programar sugestões de outros produtos e até usar recursos de atendimento automatizado — que também vêm ganhando espaço com a evolução tecnológica.

Aumentam as vendas

As várias possibilidades do cartão são um incentivo para o aumento das vendas, tanto do aspecto de divulgação que permitem e que já comentamos, como por se tratar de um serviço adicional.

Incentivam a colaboradores

Se a sua intenção não é ofertar esse tipo de cartão em seu estabelecimento, ele também pode ser adotado para cativar o público interno, pois os seus funcionários podem escolher várias opções de presentes caso o recebam como forma de premiação. Tudo isso disponível online, fácil, prático e funcional.

O retorno desse tipo de ação, se bem elaborada, incentiva e motiva de forma incomum. Obviamente o valor é sempre uma influência, mas o principal benefício de ganhar um presente é que ajuda a criar uma relação mais próxima e autêntica.

Além disso, na hora de presentear um funcionário por conta do desempenho, como cada um pode ter um gosto diferente, o gift card é uma forma impessoal e neutra de agradar a todos.

Melhoram a experiência de compra

A experiência de compra pode ser influenciada de várias formas, mas principalmente por dar a opção de escolha para o presenteado, que vai contar com a flexibilidade de optar por algo do mesmo valor ou, se quiser, que seja acima do crédito estabelecido no cartão. A praticidade da transação online e a segurança de utilização também ajudam na satisfação.

Permitem a abertura de novos clientes

Mesmo que o cartão esteja sendo adquirido por um cliente frequente, isso não significa que o presenteado já seja um cliente assíduo. Para a maioria das empresas é provável que não seja, mas se ele tiver uma boa experiência de compra, tem grandes chances de passar a ser e indicar os seus serviços para outras pessoas.

Criam oportunidades de fidelização

A oportunidade mais evidente de fidelização está na melhora da experiência de compra, oferecendo um serviço adicional que aprimora o atendimento e aumenta as possibilidades de escolha para o consumidor.

O cartão presente é uma inovação tecnológica que amplia os recursos de uma prática que já ocorria com cartões físicos, mas que ganha outra dimensão e permite evoluir as vendas ao serem disponibilizados, também, online.

Mantenha-se informado sobre oportunidades e novidades que publicamos! Siga-nos em nossas redes sociais! Estamos no LinkedIn e Facebook!

Como aproveitar datas comemorativas para aumentar as vendas?

Dia das Mulheres, Natal, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Mães. São diversas as datas comemorativas que acontecem todos os anos, e que são fortes aliadas para o aumento nas vendas dos comércios.

Mas apesar de serem ótimas impulsionadoras para o consumo, muitas empresas não têm o retorno esperado por causa da grande concorrência, pois a maioria das lojas também oferecem condições especiais atrelando a essas datas.

Portanto, é fundamental se atentar aos prazos e planejar estratégias para atrair mais clientes e se diferenciar dos concorrentes.

A seguir, vamos dar algumas dicas de como aproveitar essas datas comemorativas de forma que realmente aumente seu faturamento durante essas épocas. Acompanhe!

Dê descontos especiais

Os descontos continuam sendo uma estratégia excelente para atrair o consumidor. A sensação de que está pagando mais barato pelo produto que está levando é com certeza um fator importante no momento da decisão de compra.

Mas como todas as lojas estão oferecendo produtos semelhantes ou até mesmo iguais aos seus e com o preço mais baixo, é necessário mudar um pouco a forma de como esse desconto será dado. Uma boa dica é dar descontos progressivos, por exemplo: na compra de uma peça 5% de desconto, 2 peças 10%, 3 peças 15%.

Facilite o pagamento

Dependendo da data comemorativa, como o Natal, as pessoas costumam comprar mais de um presente, e consequentemente gastam bem mais. Nessas horas, o consumidor dá preferência para as lojas que facilitem o pagamento de forma que ele não sinta tanto no bolso.

Faça uma análise das condições que sua loja pode oferecer, sem que isso traga prejuízos, como parcelamentos no cartão de crédito, boleto bancário, pagamentos para 30 ou 60 dias, etc.

Dê brindes

Os brindes podem pesar na decisão final de compra do cliente. É aquela sensação que o consumidor sente que além da qualidade e preço baixo do produto, ele ainda está levando mais uma vantagem.

Isso sem contar que você pode fazer com que esse presente seja convertido em mais vendas, como os brindes nas compras acima de determinado valor ou cupons de desconto para compras posteriores.

Aproveite as datas comemorativas não tão conhecidas

Além das datas já conhecidas por todos nós, existem também aquelas que quase (ou nunca) são lembradas. E algumas delas podem ter tudo a ver com os produtos da sua loja.

No dia 18 de abril, por exemplo, é comemorado o Dia Nacional do Livro Infantil, para as livrarias é uma ótima data para dar descontos e oferecer condições especiais nos produtos infantis. Além de ser uma forma de chamar a atenção do consumidor, não há aquela concorrência geral como acontece com as datas mais tradicionais.

Portanto, dê uma olhadinha nas principais datas de cada mês e veja quais você pode aproveitar de maneira estratégica!

Ofereça cartões presente

Quem nunca teve aquela dúvida do que comprar para um amigo, familiar ou companheiro? Pois saiba que o cartão presente pode ser uma maneira eficiente de resolver esse problema.

E não é só isso, é uma forma também de atrair novos clientes, pois o presenteado terá que ir até a sua loja para trocar por produtos, e mesmo que ele já conheça a sua marca, é uma forma de fazê-lo voltar ou lembrar da sua empresa.

E tem mais, muitos deles gostam de presentes que possuem o preço mais elevado do que o valor do cartão presente e, portanto, é provável que ele pague a diferença para levar o produto que deseja.

De nada adianta fazer todas essas ações e seu cliente não ficar sabendo! Por isso, é imprescindível que você divulgue suas promoções e condições especiais. Nesse post aqui, te ensinamos a como fazer o marketing nas redes sociais.

Gostou das nossas dicas? Aproveite e compartilhe este post com seus amigos nas redes sociais!

Cartão Presente: uma ótima oportunidade para o varejo infantil

Presentear definitivamente é uma arte. Nosso artista, no caso aquele que presta a homenagem, precisa adentrar no espírito do homenageado, compreender todas as suas sutilezas, para só então escolher o presente certo. Agora, e quando falamos do espírito de uma criança? Para piorar a situação, uma criança do século XXI? Bom, nesse caso, o cenário é bem diferente.

Descobrir as preferências de uma criança envolve um esforço hercúleo que, na maioria dos casos, é completamente frustrado. Desenhos, jogos, super-heróis. Não dá pra saber o que se passa na cabeça dos pequenos. O quadro do artista, nesse caso, vira um verdadeiro quebra-cabeça que deve ser resolvido pelo engenheiro mais preparado. Mas, calma, há solução.

Certamente, o cartão presente é uma excelente oportunidade para quem atua no varejo infantil, afinal, os pais não conseguem mais acompanhar as preferências das crianças e preferem escolher apenas o fornecedor, não o presente.

Nesse post, você vai conhecer alguns dos principais motivos para investir nesse tipo de estratégia. Confira logo a seguir!

Garanta a versatilidade

O cliente que frequenta a loja tem a oportunidade de levar apenas uma lembrancinha ou um grande presente por meio do cartão presente, assim, você pode gerar um leque de possibilidades de negócios muito maior — o que certamente será revertido em mais vendas.

Em outras palavras, é possível conquistar o consumidor em qualquer tipo de data comemorativa ou ocasião, pois ele poderá presentear com o valor que bem entender, sem precisar perder tempo com o processo de escolha, o que, no caso das crianças, é bem difícil. Além disso, o cartão presente é um excelente item para gerar compras por impulso, àquelas feitas de última hora.

Aprimore seus hot spots

Toda loja possui os seus hot spots, ou bom em português, lugares quentes. São pontos no interior do ponto de venda onde o impulso para o consumo é maior, seja pela disposição dos produtos ou pela conveniência do momento. Um desses hot spots é o caixa, local destinado normalmente aos itens de menor valor, que geram as compras por impulso.

Certamente, o cartão-presente é um excelente produto para ser deixado próximo ao caixa, justamente pela versatilidade que expomos logo acima. No último momento, ainda sem saber ao certo o que procura, o cliente pode levar esse tipo de presente para algum parente, por exemplo.

Faça um convite para novas vendas

O cartão presente também pode ser encarado como um verdadeiro convite para novas vendas no varejo. Por exemplo, a criança recebe o cartão vale presente e precisa dos pais para efetuar a troca pelo produto que desejar. Ao chegar na loja, certamente se encantará com outros produtos, o que pode ser um verdadeiro impulso para novas compras.

Sem dúvidas, essa pode ser uma excelente maneira para aumentar o ticket médio do seu negócio, o que pode ser benéfico tanto para a empresa, quanto para os vendedores que desejam melhorar as suas comissões. O cartão presente, portanto, é uma solução crucial para melhorar os resultados do varejo infantil.

Gostou das nossas dicas para o varejo infantil? Gostou da ideia do cartão-presente? Então, acesse agora mesmo o nosso site e conheça as nossas soluções!

4 setores da empresa que influenciam o aumento de vendas

Por que seu cliente compra seus produtos? Essa pergunta, que em princípio parece tão simples, pode trazer uma perspectiva reveladora sobre os negócios.

Muitas vezes, acreditamos que o sucesso das vendas está diretamente relacionado ao trabalho do departamento comercial, mas, na verdade, todos os setores da empresa têm uma participação muito importante na decisão de compra do consumidor.

Neste post, você saberá de que forma esses setores contribuem para alavancar o faturamento do negócio e como integrá-los para alcançar melhores resultados. Confira!

1. Atendimento

Certamente, a maioria dos produtos que você vende também são comercializados pelos concorrentes — inclusive, com faixas de preço semelhantes. Nesse cenário, a experiência de compra se torna mais persuasiva do que o produto em si: quanto melhor o serviço prestado, maior a possibilidade de conquistar o cliente.

Sua loja pode ser linda, bem organizada e com preços atrativos, mas a preferência do consumidor não é conquistada apenas com esses elementos: se ele for maltratado ou atendido com má vontade por funcionários mal treinados, com certeza não voltará mais.

Assim, não apenas o vendedor é responsável por garantir uma percepção positiva, mas toda a equipe de atendimento.

A importância da fidelização

Não há nada pior do que adquirir um produto ou serviço e depois se sentir desamparado pela empresa ao precisar de ajuda. Se pensarmos que o grande desafio de uma empresa não é conquistar o cliente, mas sim mantê-lo, entendemos melhor o papel de cada profissional de atendimento no faturamento da empresa.

Para você ter uma ideia do que isso significa em termos monetários, um estudo da Accenture revelou que, em 2015, 86% dos brasileiros trocaram algum tipo de fornecedor por mau atendimento.

A consultoria calcula que, no total, a perda de faturamento devido à migração para a concorrência soma cerca de 217 bilhões de dólares. O setor que mais perde é o varejo, citado por 35% dos entrevistados.

O que mais surpreende na análise da Accenture é que, em 92% dos casos de insatisfação, a perda poderia ser evitada com providências como solução de problemas no primeiro contato, um esforço proativo de reconquista, entre outros critérios de bom atendimento.

Portanto, é essencial garantir a plena capacitação da sua equipe: todos precisam conhecer, com segurança e propriedade, os produtos, serviços e processos da empresa, sempre agindo com cordialidade, eficiência e gentileza para encantar o cliente.

2. Recursos Humanos

O quadro de colaboradores é, sem dúvidas, o ativo mais importante de qualquer empresa, independentemente do porte ou do ramo de atuação. Zelar pela motivação da equipe é uma tarefa estratégica e contínua — e que, caso seja negligenciada ou mal gerida, pode ocasionar prejuízos graves ao negócio.

Se você quer satisfazer seus clientes, a satisfação dos funcionários é decisiva. No entanto, o varejo costuma ter níveis extremamente altos de rotatividade de pessoal — o popular entra-e-sai de funcionários. Segundo o ranking NOVAREJO 2016, esse percentual é de quase 40% no Brasil, mostrando que boa parte dos colaboradores não se sente comprometida com a empresa.

Atrair talentos e retê-los, portanto, é fundamental para manter níveis elevados de serviço. Melhores salários, benefícios atrativos, plano de carreira coerente e bom ambiente de trabalho ajudam a manter a equipe engajada e focada em metas comuns, o que torna muito mais fácil atingir os resultados esperados — inclusive o aumento de vendas!

Nesse sentido, é preciso colocar as políticas de RH como resposta aos problemas de negócio, associando-as ao marketing, finanças e outros grupos da empresa que ajudarão a mostrar a lógica ideal de atuação desse setor.

3. Marketing

Muitas vezes, acreditamos que o Marketing é responsável apenas pelas ações de publicidade e propaganda, mas as atribuições desse departamento vão além da divulgação de produtos e serviços. O princípio da atuação é entender as novas demandas e acompanhar as tendências de consumo, buscando entregar sempre a melhor proposta de valor ao cliente.

A proposta de valor é resultado da compreensão das necessidades do consumidor e deve garantir sempre a máxima redução de custos e ampliação de benefícios.

Os custos, nesse caso, vão muito além da ideia de preço: as pessoas pagam mais para não perder tempo, para não se cansar ou se estressar, por exemplo. Da mesma forma, a percepção de benefícios é ampliada por experiências sensoriais e emocionais, além do status. Todos esses fatores justificam a preferência do consumidor, independentemente do preço.

Depois de compreender as necessidades do público, o Marketing desenvolve a proposta de valor e encaminha a divulgação da empresa. Mas essa estruturação deve ser minuciosa para que o cliente receba exatamente o que foi prometido e tenha a melhor percepção possível.

Os 4 Ps do Marketing

Para cumprir esse desafio, o departamento de Marketing opera em basicamente 4 frentes, que chamamos de 4 Ps:

  • produto: diz respeito à estruturação de toda a experiência de serviço, com os devidos padrões de diferenciação da concorrência e estudo do mix de produtos colocados à venda;

  • preço: se refere ao estudo do preço que o consumidor está disposto a pagar e alinhamento às necessidades de lucro do negócio. Também se preocupa com o “como”, avaliando os melhores métodos de pagamento para facilitar a vida do cliente e viabilizar as transações;

  • praça: está relacionada à escolha do ponto de venda mais adequado ao público-alvo, os canais de distribuição necessários e o merchandising visual;

  • promoção: está ligada a todas as ações de publicidade e propaganda que visam promover uma marca ou produto.

4. Compras

Nas empresas modernas e bem-sucedidas, o setor de Compras já é visto como uma área bastante estratégica. Mais do que deter apenas a responsabilidade de prover insumos para viabilizar as operações do negócio, a equipe da área precisa estar totalmente alinhada às necessidades da empresa, esforçando-se para atendê-las de forma plena e consistente.

Nesse âmbito, efetivar uma seleção criteriosa de fornecedores e ter assertividade na negociação por preços mais atrativos são aspectos fundamentais ao time de Compras. Assim, o setor de marketing pode conquistar margens mais atrativas para determinar as estratégias de preço.

Como resultado imediato, a empresa fortalece relacionamentos comerciais estratégicos e otimiza recursos, economizando na aquisição dos itens necessários à operação. Em médio e longo prazo, a competitividade também sofre impactos positivos, uma vez que há mais solidez e dinamismo nas negociações.

Com essa visão mais ampla, é possível perceber que muitas vezes gerenciamos equipes de vendas estabelecendo metas pouco realistas considerando todas as nuances da operação. Como os vendedores não atuam sozinhos, acabam se sentindo desmotivados e o efeito sobre o volume de vendas é exatamente o contrário do esperado.

Para evitar a perda de clientes, que tal fazer uma revisão na rotina de todos os setores da empresa? Acompanhe as novidades em nossos perfis no Facebook e LinkedIn e receba mais dicas valiosas para a gestão do seu varejo!

História do varejo online no Brasil e sua evolução

Conseguir detectar tendências de mercado com antecedência é muito importante para fazer os ajustes necessários na empresa de maneira a aproveitar ao máximo as oportunidades. Para melhorar a visão crítica e apurar a eficácia, um bom caminho é buscar o entendimento dos fatos que levaram o mercado a chegar aonde está hoje.

Dessa forma, conhecer a história do varejo online no Brasil pode fazer que todo o contexto fique mais fácil de ser assimilado. Além disso, esse conhecimento ajuda a enxergar melhor o que ainda está por vir, pelo menos no curto prazo.

Sobre essa jornada, alguns pontos marcantes podem ser ressaltados. Conheça mais sobre eles a seguir. Boa leitura!

O surgimento dos primeiros computadores e da Internet

Embora muita gente não saiba, a Internet foi um advento fomentado pela guerra. Em especial a Guerra Fria. Concebida de forma bastante rudimentar e muito diferente do que é hoje, ela já foi comparada à descoberta do fogo em termos de importância e influência sobre a vida humana. 

Ainda que com acesso muito restrito e pouco intuitivo, o início da conectividade como é conhecida atualmente se deu há meio século: foi na década de 60 que seu embrião começou a ser formatado. Um fato que ajudou a catalisar o processo de popularização da rede foi o desenvolvimento dos primeiros computadores pessoais — que aconteceu nos anos 1970. 

A Internet no Brasil

Em 1989, o cientista Tim Berners-Lee — que trabalhava no maior laboratório de física de partículas do mundo, o CERN — criou a World Wide Web, que é a base da estrutura utilizada até hoje, e desenvolveu o HyperText Transfer Protocol (HTTP). Usando o protocolo, a Netscape criou o primeiro navegador comercial, que ajudou bastante na popularização da Internet.

Embora a rede seja utilizada no Brasil desde 1988, foi apenas em 1995 que houve a regulamentação que possibilitou a adesão das massas. Naquele ano, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) foi um dos pioneiros a conseguir utilizá-la de forma prática no comércio online.

Com provedores de pequeno porte, navegação pouco prática, conexões discadas (via pulso telefônico e modem), o brasileiro começou a descobrir o que era a Internet e o que ela poderia proporcionar. Vale destacar a presença da AOL (que distribuía discadores gratuitos), no mercado desde 1985, e também a chegada do Google, em 1998.

A bolha das pontocom

Em meio a uma grande euforia e a investimentos que deixaram muitos analistas perplexos perante a então recente popularização da tecnologia, entre 1995 e 2000 ocorreu uma corrida para a digitalização de empresas e marcas.

Ao fim desse período, mais precisamente em março de 2000, houve o que ficou conhecido com o estouro da bolha das dotcom. Embora a maior parte das companhias digitais que passaram por isso seja estrangeira, investidores nacionais e de todas as partes do globo se assustaram.

O ano seguinte foi marcado por fusões, compras de empresas, redução de verbas e até falências. Com isso, o mercado aprendeu a ter os pés no chão: o profissionalismo adquirido nesse cenário permitiu que, desde 2005, a história do varejo online no Brasil tenha conseguido um crescimento bastante expressivo, chegando a picos de até 40% anuais.

As melhores do e-commerce

Todo ano, o prêmio Ebit avalia as melhores empresas de e-commerce no país. Desde sua criação em 2000 — e com cada vez mais representatividade no mundo do comércio online —, ele é hoje uma referência importante de mercado.

Com mais de 22 mil lojas avaliadas, considerando tanto os aspectos técnicos em cada fase de compra online como as avaliações de consumidores, o prêmio é dividido em categorias e disputado por organizações de todos os tipos.

O social commerce

De olho no futuro e na vanguarda do e-commerce, o Magazine Luiza, ainda em 2010, quando muita gente sequer sabia utilizar as redes as sociais, se destacou por uma iniciativa bem interessante: o social commerce. O interessado criava uma loja virtual com os produtos que quisesse e poderia ganhar comissões de venda comercializando-os. 

Outro ponto de destaque foram os terminais de vendas desenvolvidos pela marca ainda em 1992. Essa iniciativa foi fundamental para o desenvolvimento das lojas virtuais que vieram a ser criadas depois.

O m-commerce

A partir de 2011 o e-commerce passou a se desenvolver em plataformas móveis. Com a popularização de tablets (que futuramente vieram a diminuir seu ritmo e foco de venda) e smartphones, as pessoas passaram a acessar a Internet nesses dispositivos.

Com mais confiança no varejo online e com aparelhos que conseguiam oferecer uma navegabilidade mais confortável, as compras online ganharam também o mercado de dispositivos móveis — e passaram a ser chamadas de m-commerce.

A crise brasileira

2015 foi um ano bastante desafiador para muitos mercados no Brasil, inclusive o e-commerce. Com números crescentes de desemprego, inflação em alta e credibilidade abalada, o mercado esfriou.

Nessa época, o varejo em geral encolheu 4,3% e atingiu seu pior resultado desde 2001 quando começou a série histórica medida pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda assim, foi nesse ano que o setor de livrarias e papelarias conseguiu aumentar suas vendas em 14,7% mesmo reduzindo o número de lojas em 2,8%.

Os dias atuais

Nos dias de hoje há uma perenidade nos negócios online. Os últimos dois anos foram marcados pela entrada de um novo público consumidor que vem dando mais fôlego ao e-commerce: os idosos. A terceira idade está perdendo preconceitos, se modernizando e injetando mais dinheiro em compras realizadas pela Internet.

Os desafios agora são atingir melhores patamares de business intelligence, ter cadeias de suprimentos mais alinhadas e encontrar soluções que consigam fidelizar clientes desde o ponto de venda (PDV) até a loja virtual.

A história do varejo online no Brasil reserva sempre surpresas e novidades a cada período. Novas tecnologias e a mudança constante do comportamento do consumidor exigem atenção e investimentos em inovação e criatividade.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o assunto, compartilhe este conteúdo com seus amigos e colegas em suas redes sociais. Assim, eles também podem perceber melhor o contexto comercial em que vivemos atualmente.

Para saber um pouco mais sobre assuntos relacionados às melhores práticas de mercado na gestão de empresas, dicas, ferramentas e metodologias, siga-nos em nossa página no Facebook e também no LinkedIn

Omnichannel na prática: o e-commerce e o digital impulsionando o varejo

Com a chegada da era digital, os consumidores estão cada vez mais acostumados a lidar com grandes quantidades de informação. Se antes um jornal impresso era a principal fonte de notícias, hoje qualquer um pode buscar dados por meio do celular. Daí surgiu a demanda por um novo conceito chamado omnichannel, sobre o qual você já deve ter ouvido falar. Mas como funciona o omnichannel na prática?

Em uma tradução livre, esse termo significa “todos os canais”. Trata-se de um sistema que gera e reúne diversos meios de comunicação sob uma mesma lente, permitindo que você avalie todos eles em conjunto.

Em um mundo onde é possível fazer vendas por chat, loja física, e-commerce, telefone, e-mail e pelas redes sociais, ter um processo para administrar todos esses canais é uma ótima opção.

Para ajudar você a entender melhor como trabalhar o omnichannel na prática, vamos falar um pouco sobre seus benefícios e como você pode implementar essa estratégia na sua empresa. Acompanhe.

Quais são os benefícios do omnichannel?

Melhor integração dos meios de comunicação

O funcionamento de qualquer negócio hoje em dia depende de múltiplas ferramentas de comunicação. Videoconferências, telefone, internet, entre outras.

Quanto mais delas você possui, mais terá que se esforçar para administrá-las, tanto para comunicação interna quanto para fazer contato com seus clientes. E se não houver o devido cuidado, é bem provável que cada um deles perca sua eficiência.

Ao adotar uma estratégia omnichannel, você também facilita seu trabalho de gestão dos meios de comunicação, pois todos estarão sob o mesmo escopo. Em vez de uma equipe dedicada a cada espaço, é possível ter um único grupo captando e utilizando dados de todos eles.

Mais canais de compra para o seu público

Quando alguém atua no varejo, é fácil pensar em cada um dos pontos de venda como uma loja separada, independente das demais. Porém, um gestor mais experiente sabe que deve observar cada PDV como parte de uma rede.

O mesmo princípio se aplica ao trabalhar o omnichannel na prática dentro da empresa. Junto a isso, são gerados mais canais do que o comum.

Cada canal de atendimento, das lojas físicas ao e-commerce, deve ser considerado como parte de um todo. Dessa forma, você pode agregar mais meios de comunicação neste sistema para garantir acessibilidade a todos os seus leads.

Cada consumidor possui suas preferências na hora de entrar em contato com a empresa. Oferecer mais opções dá a você maior acesso a diferentes públicos-alvo, sem elevar muito seus custos de manutenção.

Adaptação aos novos consumidores

A nova geração de compradores já não se contenta mais em ter que ir até uma loja física para adquirir todo e qualquer produto. Em alguns casos, essa é a opção mais prática, mas há muitos casos em que vale mais a pena fazer um pedido online, ou ligar para pegar informações antes de visitar a loja. E esses clientes buscam esse tipo de conveniência.

Com as gerações se tornando cada vez mais ágeis, sua rede precisa se adaptar para atender a esse tipo de demanda. Quanto mais conveniência você puder oferecer aos seus leads, maiores serão suas chances de fechar negócios e até de fidelizar esses grupos. Em uma época de alta concorrência, qualquer segurança a mais que você tiver vale a pena.

Como implantar o Omnichannel na sua empresa?

Conheça sua persona

Para fazer uma estratégia omnichannel na prática, você precisa, primeiro, conhecer seu público. Coisas simples como as principais preferências de consumo, localidade, hobbies, tipo de conteúdo mais consumido, entre outras, podem ajudar bastante.

Mas, como não é possível entender cada indivíduo, você pode criar um “lead modelo”, chamado “persona”. Uma ilustração do seu público que reúne as principais características esperadas de um novo cliente.

Entender as principais características desses grupos dará a você uma quantidade considerável de informações que ajudarão a planejar melhor o desenvolvimento desse sistema.

Por exemplo, você pode descobrir quais meios de comunicação costumam ser mais utilizados pelos seus potenciais clientes, quais funcionalidades são esperadas etc. Cada detalhe a mais que você puder coletar melhora sua taxa de conversão e, consequentemente, seu faturamento.

Centralize informações online e offline

Um problema recorrente, para quem adota uma estratégia de omnichannel pela primeira vez, é a falta de diálogo entre os meios de comunicação online e offline. Não é incomum que esses sejam vistos como espaços diferentes no dia a dia. Mas eles devem ser utilizados em conjunto, se você pretende melhorar suas chances de sucesso.

Dados cadastrados em seu site, por exemplo, devem estar disponíveis para sua equipe de atendimento por telefone. Dessa forma, qualquer informação já oferecida pode ser retificada rapidamente, sem desperdiçar o tempo dos atendentes ou do cliente.

Ter uma única central de informações, acessível por meio de múltiplos canais, é o que garante que a integração entre eles seja mais eficiente para o consumidor.

Teste os canais antes de abri-los

Esse é um estágio muito importante, mas que muitos acabam negligenciando. Antes de colocar um sistema omnichannel na prática, você precisa ter certeza que todos os meios de comunicação adotados até o momento estão funcionando corretamente.

Não é incomum que você tenha pequenas emergências, como ajustes no protocolo de atendimento ou pequenos erros dentro do seu site de cadastro. Porém, muitos deles podem ser prevenidos com um pouco de atenção.

Antes de implementar toda a estratégia, tire ao menos um mês para fazer testes exaustivos e capacitar sua equipe no uso de novas tecnologias que estejam envolvidas. Talvez você precise de maior antecedência, dependendo do nível de complexidade geral. 

Outros elementos secundários, como formas de pagamento alternativas para compras online, também devem ser considerados antes do lançamento. O importante é que você não pule de cabeça sem estar devidamente preparado.

Agora que você entende melhor como funciona uma estratégia omnichannel na prática, é hora de aplicar esse conhecimento na sua rede de varejo. Acha que vai precisar de mais auxílio para fazer com que esses planos funcionem na realidade? Então, entre em contato com a ePay Brasil e veja como nossos serviços podem ajudar você.

Se você quer acompanhar melhor as boas práticas de mercado, tendências e metodologias que ajudem na administração do negócio, siga-nos no Facebook e LinkedIn.

4 desafios da gestão de rede de lojas e como superá-los

Bom gestor é o profissional que consegue maximizar oportunidades, minimizar riscos e potencializar os ganhos da empresa. Para ter chances de cumprir esses desafios, é necessário, contudo, manter toda a operação diária da organização em pleno funcionamento.

Esse desafio é muito maior quando não se trata de somente um estabelecimento. É por isso que a gestão de rede de lojas é tão complicada. Manter várias unidades de negócio em perfeita padronização e com resultados que ajudem a empresa a prosseguir em um caminho sólido e sustentável faz parte.

Entre muitas responsabilidades que devem ser cuidadas com objetividade e profissionalismo, algumas tarefas acabam chamando mais a atenção. Sobre elas, vamos avaliar dificuldades e caminhos que podem ajudar a conduzir todo o negócio para o sucesso.

1. Manter uma boa comunicação e identidade do negócio

A comunicação é muito facilmente afetada pelo contexto onde acontece. Sendo assim, ao trabalhar com lojas em locais diferentes e com pessoas também diferentes, fica evidente que variações acabam ocorrendo.

Nesse ponto, dois aspectos podem ser destacados: o primeiro deles é a falta de percepção de uma linha de trabalho que deveria ser identificada em todas as unidades do negócio.

As soluções indicadas são: dedicar atenção a um desenvolvimento de plano de marketing que foque a comunicação interna e manter peças de publicidade, tanto voltadas para o cliente externo como para os colaboradores, sempre atualizadas.

2. Garantir um atendimento padronizado

Como toda empresa depende de pessoas e como cada colaborador possui uma bagagem diferente, é normal que a forma de trabalhar apresente, inicialmente, algumas variações. O problema é que essas variações podem prejudicar o negócio em determinados aspectos.

A maneira de garantir que o atendimento aos clientes, seja presencial ou por meio do e-commerce, tenha uma padronização adequada ao tipo de negócio é manter um investimento fixo em treinamento e reciclagem. Assim, a padronização conseguirá ter mais chances de ser seguida em todas as lojas.

3. Controlar adequadamente o financeiro

Olhando para as contas da empresa, ao se fazer uma gestão de rede de lojas, o controle financeiro é fundamental a fim de garantir que nenhuma unidade precise carregar nas costas o peso de uma loja deficitária.

Não podendo estar fisicamente em cada endereço da rede, o gestor precisa ter condições de acompanhar com precisão os seus resultados. Para isso, a melhor opção é lançar mão de um bom sistema de gestão. Ele deve ser online de preferência.

4. Ter bom sortimento dos produtos

Saber o que oferecer ao mercado é fundamental no comércio varejista. Tendo muitas opções de fornecedores e linhas de produtos, essa definição pode ajudar a empresa a fidelizar clientes ou afugentá-los.

As melhores formas de manter decisões assertivas sobre os itens que são expostos nas prateleiras é manter olhos atentos ao controle de giro de estoque, avaliando os produtos que têm mais rotatividade e também manter pesquisas de tendências de mercado atualizadas.

Além desses desafios, a gestão de redes de lojas apresenta outras tarefas e responsabilidades que exigem muito preparo e disposição. Se você quer acompanhar melhor as boas práticas de mercado, tendências e metodologias que ajudem na administração do negócio, siga-nos no Facebook e LinkedIn.

Estratégias de preço: o que é considerado oferta de bom preço pelo consumidor?

Estratégias de preço são um dos conceitos conhecidos por todo o mercado, os 4Ps. Apesar disso, não significa que todos os profissionais da área consigam desempenhar um bom papel na hora de trabalhar bem cada um desses conceitos.

Quando o assunto é a definição de estratégias de preço, muitas são as dúvidas e possibilidades. O pricing, que é justamente o processo pelo qual se estabelece a metodologia de atribuir um valor de venda, pode fazer muita diferença na percepção dos consumidores.

Sendo avaliado conforme a qualidade do atendimento, comparação com concorrentes e facilidade com que se consegue pesquisar itens iguais ou similares no mercado, o pricing de cada produto ou serviço ofertado pode determinar o sucesso ou o fracasso de uma empresa.

Como estipular estratégias de preço

No varejo, antes de começar a definir quais as linhas de raciocínio que fazem mais sentido para a atribuição de preços de produtos ou linhas de itens, é preciso considerar que vários são os fatores que afetam a composição desses valores.

Dentre esses fatores, pode-se destacar:

  • os objetivos traçados pela empresa;
  • o mercado concorrente;
  • o consumidor target e a sua disposição para pagamento;
  • os custos fixos e variáveis envolvidos em cada item;
  • o posicionamento estratégico desejado.

Considerando esses fatores e também lembrando de levar em conta o momento em que a empresa e os produtos estão sendo oferecidos, pode-se determinar os preços com base em estratégias distintas. A seguir, as principais modalidades:

Estratégia de competição

Um produto que tenha concorrentes diretos naturalmente será comparado e essa pode ser a chave para a sua precificação.

Deve-se definir um preço abaixo, igual ou superior à linha concorrente de maneira a se buscar uma posição relativa no mercado. Naturalmente esse tipo de estratégia exige uma boa comunicação que consiga mostrar aos clientes o posicionamento da marca.

Colocar um valor abaixo do concorrente pode exigir uma divulgação que defenda a economia, ao passo que praticar preços acima exigirá esforços para mostrar que a qualidade oferecida é superior.

Estratégia de penetração

Muito conhecida no mercado, a penetração é quando uma empresa lança mão de resultados mais lucrativos para ganhar market share.

Para conseguir competir em um ambiente novo ou já dominado por empresas tradicionais e com boa aceitação, a novata no ramo abaixa consideravelmente seus preços de venda para conquistar clientes interessados em opções mais baratas.

Uma vez conseguida a quantidade de participação desejada, os valores vão sendo reajustados para que se possa trazer rendimentos que justifiquem os investimentos feitos anteriormente. Nesse ponto, o público já conseguiu ter uma percepção razoável sobre o novo produto.

Estratégia psicológica

Com diversos artifícios, a psicologia dos preços atua sobre a percepção dos clientes de forma a apelar para a condição emocional.

Descontos de última hora, preços que terminam com R$ 0,99, informações de valores parcelados em vez de somatórios e todo tipo de pressão que se possa fazer de maneira a evitar que o cliente tenha um raciocínio mais racional fazem parte das práticas comuns.

São adotadas por todo tipo de varejistas. Do comércio ao serviço, podem ser aplicadas em quase todos os casos.

Estratégia de opcional

Nessa modalidade, o comerciante oferece um item mais básico e vai complementando a sua composição com agregados que conseguem oferecer um nível de lucratividade maior.

É muito comum que o produto principal tenha um valor de venda relativamente baixo para conseguir atrair os clientes. Com campanhas bem desenhadas e um PDV estruturado estrategicamente, outros itens vão sendo oferecidos.

No final, o cliente tende a levar o básico, mas também alguns complementos que são onde realmente o comerciante ganha o seu maior lucro.

Estratégia premium

Não podendo ser utilizada por muitos varejistas, já que o volume de fornecedores costuma ser relativamente alto, um produto premium é aquele que se destaca dos demais por não ter um concorrente direto de mesmo porte.

O foco principal é conseguir encontrar uma linha de trabalho em que haja uma vantagem substancial diante do que é oferecido. Sem poder ser comparado facilmente, o valor de venda mais alto sugere que a qualidade não possa ser encontrada na concorrência.

Embora seja difícil de ser praticada, é uma estratégia que traz um alto valor de retorno para o comerciante.

Estratégia pacote

Para aumentar o ticket médio, o varejista oferece um desconto para o cliente que levar mais de um item de uma só vez.

Essa metodologia de precificação é muito semelhante ao modelo de estratégia de opções. A diferença é que aqui o consumidor já encontra tudo montado. Ele não vai complementando a sua compra aos poucos.

O apelo principal é justamente o fato de que comprar separadamente cada item acaba saindo mais caro do que levar um kit já montado.

Estratégias de preço que mais atraem a atenção

Entre as estratégias de preço, existem aquelas que possuem um apelo mais forte junto aos consumidores. Três delas valem ser destacadas.

O preço psicológico

Baseado na resposta emocional, essa metodologia possui práticas que trabalham com a ancoragem de preços, contrastes visuais de promoções, destaques para valores parcelados, comunicação simples, descontos mais chamativos, disposição visual das informações, entre outros.

Todas essas práticas são muito comuns em mercados de todos os tipos e costumam conseguir resultados positivos, principalmente junto a clientes menos atentos.

O preço premium

Ainda que não sendo uma estratégia fácil de ser aplicada em qualquer situação, ela trabalha exatamente a falta de comparativo junto aos concorrentes.

Mesmo se o consumidor tiver uma boa linha de raciocínio, ele pode encontrar dificuldades em perceber como não valeria a pena pagar tanto por uma promessa tão interessante de valor.

Essa modalidade tem a tendência de atrair os clientes mais exigentes ou simplesmente vaidosos.

O pacote de produtos

Ao melhor estilo “compre 2 e leve 3”, essa estratégia não é nova, mas consegue aumentar o ticket de venda de alguns itens.

Às vezes o consumidor pode nem estar precisando levar tantos itens de uma cesta previamente estruturada para casa, mas a percepção de economia costuma chamar a atenção.

Um boa aplicação para esse modelo de precificação é conseguir desovar itens parados no estoque que não têm apelo de venda quando ofertados individualmente.

Para conhecer mais táticas comerciais e estratégias de preço, siga-nos em nossas redes sociais: Facebook e LinkedIn. Temos sempre conteúdo atualizado e pensado especialmente para você e sua empresa.?

Cadeia de abastecimento do varejo: 6 coisas que influenciam diretamente

Apesar de muito se falar a respeito da cadeia de suprimentos, o seu entendimento não é algo que seja tão dominado por muitos gestores. Envolvendo uma série de participantes, ela entrelaça players de mercado que podem até mesmo revezar suas posições, sendo, por vezes, fornecedores e, em outros momentos, clientes.

No caso da cadeia de abastecimento do varejo, a situação não é tão diferente. O grande objetivo é conseguir criar um encadeamento de empresas, de maneira que se possa proporcionar uma sinergia entre todos os processos-chave e oferecer produtos e serviços para o cliente final. Tudo isso de forma eficiente, com o máximo de valor agregado possível e sem aumentar os custos de produção.

Como um número considerável de empresas pode participar dessa relação e a dinâmica de processos engloba atividades diversas, muitos são os fatores que influenciam o resultado final. Alguns desses pontos mais críticos merecem uma atenção especial. Separamos 6 deles para você conferir agora!

1. Tecnologia

Para cuidar de forma segura e ágil de tantos processos, simultaneamente, e conseguir fazer a gestão de parcerias, não há como deixar de lado o fator tecnológico.

Normalmente, cada empresa possui um sistema próprio de gestão de informações e operações diárias. Isso garante melhores chances de sucesso e ferramentas para a gestão, mas quando os desafios ultrapassam as portas da organização, tudo pode ficar um pouco mais complexo.

O ideal é encontrar softwares que possibilitem a integração e a automatização de rotinas de organizações diferentes, mantendo um fluxo de informações fluido e atualizado.

2. Gestão de pessoas

Ainda que existam sistemas muito bem preparados, uma grande parte das tarefas é realizada por pessoas. Equipes são envolvidas desde a coleta dos pedidos até a montagem do ponto de venda (PDV).

Sendo fundamentais em qualquer tipo de negócio, os colaboradores — e até mesmo as equipes terceirizadas — têm grande influência no resultado final. Em atividades como transporte de produtos, manuseio de insumos e atualização de informações dentro da cadeia de abastecimento do varejo, os envolvidos exercem papel de grande importância, ao longo de todo o ciclo de operações.

Para garantir que a organização tenha um alto nível de produtividade, treinamentos, capacitações e reciclagens devem fazer parte da agenda. Já que a tendência é ter muita repetição de tarefas, quando mais os profissionais estiverem preparados, menores as chances de falhas.

Cabe ainda ressaltar que a transmissão de informações e toda a comunicação devem ser feitas de maneira correta. Clareza e objetividade são fundamentais.

3. Controle estoque

Um fornecedor que não tem um bom controle de estoque pode atrapalhar vários parceiros dentro de uma cadeia de suprimentos.

O descontrole pode fazer com que a falta de algum produto gere uma quebra de fornecimento, fazendo com que outros parceiros acabem perdendo vendas e uma ociosidade desnecessária se faça presente em seus fluxos produtivos.

Pode ser ainda esse descontrole faça com que a empresa pressione os seus fornecedores a forçarem suas plantas produtivas de maneira a cobrir a lacuna. Geralmente, pressões desse tipo acabam gerando produtos mais caros ou menos lucrativos, o que é um problema. Uma vez dentro de uma cadeia de abastecimento, a manutenção do equilíbrio é um objetivo comum a todos os envolvidos.

4. Fluxo de transporte

De todas as atividades logísticas, o transporte é, na maioria esmagadora dos casos, a mais onerosa. Chegando a índices que podem superar 70% de todos os custos, a transferência de mercadorias e materiais de um ponto a outro é uma questão a ser otimizada.

Além do aumento considerável no preço de alguns itens, o fluxo de transporte também acaba exercendo influência em outros desafios como a logística reversa e a rastreabilidade de itens.

Para garantir bons níveis de satisfação dos clientes e baixo volume de extravios, é muito indicado utilizar sistemas e ferramentas que consigam fornecer um controle atualizado sobre o local onde cada objeto realmente está. Códigos de barras, etiquetas magnéticas e até o QR Code são soluções que podem ajudar bastante nesse aspecto.

5. Planejamento de mudanças

Quando se participa de um grupo maior de parceiros, as alterações internas que possam afetar o ritmo e a forma de trabalho de os demais acabam sendo mais lentas e difíceis de serem implantadas. Por isso, é necessário planejamento.

Mudança de endereço, sistema de pagamento, controle e gestão de pedidos, por exemplo, são alterações que refletem nos parceiros, precedendo a organização do fluxo de abastecimento.

Para minimizar dores de cabeça, problemas relacionados a prazos e até mesmo burocracias necessárias ao faturamento, as alterações devem ser tratadas com antecedência. Em alguns casos, vale a pena ainda realizar testes com lotes menores de mercadorias para confirmar se cada detalhe foi realmente conferido e ajustado.

6. Metodologia lean

Um dos maiores legados da Toyota para a administração — e que perdura firmemente até hoje — é o sistema de lean manufacturing. Resumidamente, ela busca fazer com que qualquer linha de produção seja a mais eficiente possível. Eliminando desperdícios e minimizando retrabalhos, o método, também conhecido como “enxuto”, trabalha com a adequação da produção.

Em vez de concentrar esforços de modo a gerar altos volumes de produtos acabados, a adoção de uma mentalidade lean sugere que se produza somente o que for necessário e na hora em que for necessário. Para que tudo funcione corretamente, o ritmo de cada um dos envolvidos deve ser muito bem orquestrado.

Esse tipo de desafio é bastante complexo. Quando está aplicado a um sistema de abastecimento por meio de uma cadeia produtiva, ele fica ainda mais difícil. Contudo, os resultados podem ser extremamente lucrativos.

Como se pôde observar, participar da cadeia de abastecimento do varejo não é tarefa simples, mas uma vez dentro de um sistema produtivo, compartilhando dados e experiências com outros parceiros, a rotina de trabalho e os resultados podem sofrer grandes melhorias. Organização, disciplina e espírito de equipe são fundamentais nesse processo.

Para saber um pouco mais sobre assuntos relacionados às melhores práticas de mercado na gestão de empresas, dicas, ferramentas e metodologias, siga-nos em nossa página no Facebook e também no LinkedIn. Temos conteúdos atualizados e voltados para negócios como o seu, disponibilizados periodicamente.

Como ter mais previsibilidade de receita no varejo

Quem acompanha de perto as mudanças do mercado sabe que, para se destacar da concorrência, é preciso conhecimento e habilidade. Com margens de erro cada vez menores, não é possível exercer a função de gestor sem ter um mínimo de noção dos números que virão pela frente.

Para ter sucesso nessa missão, o planejamento estratégico da empresa deve ser capaz de traçar a projeção dos resultados que ainda serão apurados na prática. A previsibilidade da receita, embora não seja algo muito fácil de se conseguir, é uma meta que deve ser perseguida sem descanso.

Quer entender como esse objetivo pode ser alcançado com um bom nível de assertividade? Confira adiante algumas boas práticas de mercado que podem ser aplicáveis ao seu negócio.

Otimizar o controle de estoque

Empresas com estoques que sofrem muitas variações ao longo do período podem encontrar dificuldades maiores para conseguir estimar, com precisão, a previsibilidade da receita. Isso acontece porque uma grande flutuação dos níveis de produtos estocados indica que a gestão do negócio não consegue definir bem as quantidades e valores (máximo e mínimo) para abastecer os itens a serem revendidos.

Nesse contexto, as metodologias mais modernas buscam eliminar pontos de desperdício tanto nos ramos de produção e prestação de serviços quanto no comércio. A maior preocupação aqui é reduzir os estoques da mesma forma que a sua variabilidade.

Ajustando a variação de estoque

Trabalhando de forma mais ajustada e garantindo um mínimo de produtos disponíveis, é possível evitar a ruptura do estoque sem mobilizar o capital de giro com inventário. Técnicas lean também ajudam a administração a ter uma linha de negócios mais precisa, o que resulta, entre outras coisas, em uma maior capacidade de previsibilidade de receita.

O caminho correto então é buscar entender qual é a amplitude da variação percebida entre a saída e a entrada de mercadorias/serviços, tornando essa flutuação uma condição conhecida. Assim, a previsibilidade de vendas ganhará mais acuracidade a cada mês.

Fazer uma boa gestão de vendas

Não há como falar em boas condições de previsibilidade de receita sem abordar a necessidade de se ter uma gestão de vendas realmente eficiente. Aqui, é necessário conhecer de forma segura os valores transacionados, ter um bom controle de datas e não se esquecer de considerar problemas como devoluções, cancelamentos e inadimplência, que afetam diretamente o volume de receita apurado.

Além de se ter este panorama bem entendido e vigiado pela direção da empresa, vale a pena ressaltar que, atualmente, os conceitos de produtos e serviços andam cada vez mais similares. Separar uma coisa da outra já não faz sentido em muitos casos: o cliente que entra em uma loja ou acessa um e-commerce para adquirir um produto encontra disponíveis ali vários tipos de serviços agregados. É o que se pode chamar de conveniência.

Soluções pré-pagas

Outro aspecto que vale ser mencionado quando falamos sobre controle de vendas é a utilização de sistemas e ferramentas de pré-vendas. Cartões Presente e soluções pré-pagas, por exemplo, são ótimas formas de antecipar a receita e ainda estimular os negócios. Tudo isso refletirá na forma como a previsibilidade de receita é estipulada.

Oferecendo esses tipos de cartões, a empresa também consegue avaliar o ritmo de receita recebida. O que precisa ser feito é monitorar os valores adicionais de vendas médias nesses casos: como é o cliente final que recebe o benefício do cartão, ele pode gastar um pouco mais para evitar desperdiçar algum crédito restante.

Usar estratégias mensuráveis

Na busca pela previsibilidade da receita, é preciso adotar estratégias comerciais passíveis de mensuração. O resultado operacional de uma empresa está sujeito a uma série de fatores e variáveis que afetam a forma como o desempenho das vendas acontece. Embora alguns desses fatores sejam subjetivos e incontroláveis, ainda existem vários outros que têm um poder significativo na receita.

Ao trabalhar com estratégias de negócio, é preciso tomar cuidado para escolher aquelas que podem ser mensuradas mais facilmente e de forma objetiva. Assim, fica mais fácil perceber o impacto e que tipo de resultado foi conquistado por meio de cada uma, ainda que elas ocorram de maneira simultânea.

Muitas vezes, será necessário fazer testes constantes para descobrir o real efeito de cada estratégia no volume de vendas, mas saiba que após algumas modificações esse ajuste começará a mostrar seu verdadeiro potencial. Por isso, é fundamental considerar estratégias que podem ser mesuradas.

Inbound Marketing

Uma estratégia que merece destaque é a utilização das múltiplas técnicas de Inbound Marketing. Bastante difundida no mercado atual, trata-se de uma forma eficiente de incentivar as vendas, e seu potencial de ganho é bastante expressivo quando o assunto é previsibilidade de receita.

Como a base do Inbound é o funil de vendas (ou pipeline), gestores e empresa acabam assimilando os conceitos de leads qualificados e têm uma maior facilidade de entendimento a respeito de taxas de conversão. A partir de um trabalho consistente e bem monitorado, então, fica mais fácil perceber qual é a relação e a proporção existente entre investimentos de Inbound e a variação do volume de vendas.

Acompanhando o número de leads que entra pelo funil de vendas e tendo um percentual já apurado de conversões, a receita estimada começa a ser calculadas com um desvio menor de erro. É claro que é preciso considerar sempre o tempo médio que existe entre o começo e o final deste trabalho com o público.

Acompanhamento histórico

Mais um ponto de grande relevância e que não pode ficar de fora da nossa análise é a necessidade de contar com ferramentas para fazer o acompanhamento e a comparação histórica de resultados.

Considerando variações sazonais, mudanças de direção do mercado e o aparecimento de novas tendências, é possível traçar cenários e projeções que ajudam a empresa a identificar mudanças de comportamento dos consumidores e seus hábitos.

Acompanhando de perto a relação entre os relatórios de previsão de vendas e o faturamento que foi realizado, ao longo do tempo o gestor poderá alcançar um nível bastante preciso quanto à previsibilidade de receita.

Gostou desse post e quer ter acesso a outras dicas para melhorar a administração do seu negócio, conhecer ferramentas e metodologias em destaque no mercado e conferir novas técnicas de gestão? Basta acompanhar nossas redes sociais: estamos no Facebook e no LinkedIn!