Vale presente como incentivo: uma oportunidade de parceria

Todo fim de ano costuma acontecer a mesma coisa: grande parte dos colaboradores de inúmeras empresas fica de olho na participação nos lucros e resultados, sem falar no pagamento do 13º salário.

No entanto, além desses benefícios, muitas corporações estão encontrando no vale presente de incentivo uma excelente oportunidade para motivar os funcionários — e eles não precisam ser utilizados apenas neste período do ano.

Os ganhos atingem todos os setores da empresa, pois o reflexo na melhoria da produtividade é bem visível após o incremento de um benefício como esse.

Para ajudá-lo a entender melhor como funciona esse tipo de parceria, as utilizações e o fechamento de contratos, vamos esmiuçar muito bem o assunto neste post. Interessado? Então, continue lendo!

O que é o vale presente de incentivo?

Trata-se de um cartão pré-pago em que as empresas podem depositar valores mensais e referentes às compras em lojas de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, grandes varejistas, enfim, as possibilidades são muitas.

Podem ser oferecidos nas festas de fim de ano, sorteados ou até mesmo direcionados para quem bateu as metas preestabelecidas.

Também é uma ótima oportunidade para redes de hipermercados ou de outros ramos de atuação firmarem parcerias com as empresas, podendo, inclusive, destinar descontos por meio do número de adesões.

Dessa maneira, a sua organização poderia inserir, por exemplo, créditos de R$ 1.000 em sorteios para compras no fim de ano em uma rede varejista, colaborando imensamente para que as festas dos colaboradores premiados sejam inesquecíveis.

Valores menores podem ser inseridos na distribuição geral, como vale-compras no valor de R$ 50 ou R$ 100. Entretanto, busque ser o mais justo possível na distribuição dos créditos.

A opção também contribui para movimentar a economia, pois muita gente pode gastar mais do que o valor disponibilizado no vale presente de incentivo, pagando a diferença.

No entanto, é preciso uma boa negociação entre o setor de Recursos Humanos com outras empresas na hora de fechar o negócio, como veremos a seguir.

Como o cartão pode motivar o colaborador?

Primeiramente, o vale presente de incentivo pode ser personalizado, com temas e estampas relacionadas à campanha, como Natal, aniversário da empresa, enfim, de acordo com o momento especial.

Isso estreita o relacionamento entre os profissionais e a corporação, aumentando o bem-estar e também a motivação ao longo das tarefas diárias.

Ao destinar esse benefício ao trabalhador, é importante o setor de RH passar todas as informações, como a rede de aceitação, o valor dos créditos, direitos e deveres de cada funcionário, com o objetivo de manter a transparência em todo o processo. Fora isso, é importante uma negociação afiada com as empresas parceiras para evitar transtornos.

Quais os benefícios para o colaborador?

Neste tópico, vamos relacionar alguns benefícios que o vale presente de incentivo proporciona para a equipe. Os mais evidentes são de ordem financeira, o que na verdade nunca é um benefício em si, afinal, o dinheiro é apenas um meio de conseguir algo que represente um valor significativo, o que constitui o primeiro item de nossa lista.

Liberdade de escolha

Temos diferentes avaliações sobre o que é importante e tem valor real. Para alguns, pode ser uma viagem, para outros, é passar mais tempo com os filhos, e assim por diante.

A maioria das alternativas de benefício concedidas pelas empresas é condicionada, ou seja, não pode ser escolhida de acordo com a preferência do colaborador. Por mais que muitas delas possam ter sido negociadas e algumas sejam realmente atrativas, com o vale presente é diferente.

Em outras palavras, quando o próprio beneficiário escolhe o que mais o agrada, o preço que foi pago é inferior ao que ele recebe, pois valoriza aquele bem. Já quando não tem essa opção, o ganho pode ser insignificante, mesmo que o preço tenha sido alto.

Segurança

Como a transação não envolve dinheiro, existe uma segurança a mais para o usuário. Devido ao aumento dos índices de violência, muitos colaboradores tendem a valorizar essa possibilidade.

Importante mencionar que, embora o benefício direto seja para o trabalhador, a empresa também deve se preocupar com esse fator, principalmente nos casos em que tem responsabilidade legal sobre isso.

Melhoria da produtividade

Esse pode parecer um benefício direto e exclusivo para a empresa, mas é extremamente importante para o colaborador, ainda que não seja claro para a maioria de nós.

A produtividade é a maior garantia de estabilidade no setor privado. O colaborador que produz mais tem mais valor para a empresa e gera mais recursos para o seu caixa, que são essenciais para garantir a saúde financeira da organização e, consequentemente, os benefícios concedidos.

Melhoria do bem-estar e da qualidade de vida

Esses são dois benefícios especiais para a maioria das pessoas nos dias de hoje. Muitos mudam de cidade e de emprego em função deles.

Em alguma medida todos os benefícios contribuem para ambos, uma vez que permitem usufruir mais conforto, saúde ou outro ganho que o prêmio ofereça.

Mas no caso dos vale presente alguns dos benefícios acima ajudam a contribuir ainda mais, principalmente o da liberdade de escolha, pois ninguém pode decidir melhor pelas próprias necessidades do que a própria pessoa.

Da mesma forma, o aumento da segurança e a melhora da produtividade também contribuem para o bem-estar de qualquer ser humano.

Ganho social

Muitos brasileiros ainda não têm acesso a uma conta bancária. Os motivos para isso normalmente estão relacionados ao crédito, em função do patamar de renda ou dívidas. Além disso, muitos brasileiro estão fazendo a opção por não utilizar os bancos, ao menos os tradicionais, esse fenômeno é chamado de desbancarização.

Quais dicas o RH deve seguir na parceria?

Uma boa orientação é buscar empresas idôneas, com vários anos no mercado e que tenham unidades próximas das residências dos funcionários ou qualidade garantida nas compras online.

Analise bem o contrato, busque descontos e, principalmente, peça uma visita pessoal para os consultores da empresa de cartões para esclarecerem todas as dúvidas dos colaboradores.

Investigue na internet a rede que sua empresa pretende fechar negócio para observar se há alguma denúncia de irregularidades ou problemas com o serviço prestado — busque informações em fontes seguras.

Se possível, entre em contato com o Banco Central, responsável pela regulação, supervisão e autorização das empresas de cartões de presente para saber se está tudo dentro da legislação.

Veja ainda se há um serviço de atendimento ao consumidor para auxiliar os funcionários, caso ocorram possíveis queixas. No mais, é presentear os trabalhadores, contribuindo para melhorar as avaliações internas em relação à empresa.

Agora que você ficou por dentro do vale presente de incentivo, que tal assinar a nossa newsletter? Receba boas informações em seu e-mail e fique atualizado!

Entenda como a experiência de compra influencia no seu varejo

Considerado um dos itens de maior influência ao consumidor, a experiência de compra pode fazer toda diferença entre o sucesso e o insucesso da sua loja de varejo. Conheça no post a seguir o que é esse conceito, porque ele é importante e como você pode aplicá-lo em seu empreendimento. Continue acompanhando e confira!

O que significa experiência de compra?

É importante que você tenha em mente que a experiência de compra excede o simples procedimento de transação comercial. Isso porque, mais do que proporcionar uma boa compra ao cliente, essa experiência configura todas as impressões que ele terá a respeito da sua loja, o que engloba desde a disposição dos produtos, a decoração da loja, a vitrine, a postura dos funcionários, enfim, cada detalhe conta.

Ao contrário do que alguns lojistas talvez possam pensar, esse conceito deve ser utilizado não como uma finalidade, mas como um meio de alcançar alguns objetivos, como a fidelização do cliente e, mais do que isso, a sua confiança para que ele indique sua marca a outras pessoas.

Por que esse conceito é importante?

Preocupar-se com a experiência de compra do cliente é uma necessidade das lojas de varejo do século XXI — o consumidor mudou, está mais exigente e tem muito mais opções. Reflita: por que um cliente continuaria frequentando determinada loja de roupas no shopping, se ele tem acesso a e-commerces na internet com o mesmo tipo de produtos?

A resposta é a experiência de compra. Fornecer aos clientes um ambiente convidativo e que dê motivos para voltar mais vezes é a chave para manter uma clientela que faça questão de comprar em sua loja, dispensando a facilidade que as novas tecnologias oferecem.

Como conseguir otimizar a experiência de compra em minha loja?

Essa é uma pergunta que você, enquanto gestor, deve sempre se fazer. A experiência desejada varia de acordo com o cliente e com a empresa, então você terá que se aprofundar um pouco se pretende encontrar a solução ideal. Mas existem algumas linhas gerais que se aplicam a praticamente qualquer contexto. Veja algumas delas a seguir:

Entre em contato com seu público

Bom, o primeiro passo é conhecer o seu cliente, e para isso acontecer, tudo é válido. O comportamento dos novos consumidores requer uma atenção especial das empresas com a experiência do usuário, também chamada de UX (vida da expressão em inglês, user experience). E, para conseguir os dados que darão base para suas ações, os gestores podem lançar mão de diversos recursos, como:

  • realizar enquetes;

  • fazer pesquisas de mercado;

  • pedir feedbacks;

  • buscar interagir nas redes sociais;

  • avaliar os resultados de determinadas promoções;

  • implantar testes A/B.

Enfim, podem ser utilizados diversos meios para buscar saber quais as preferências dos seus clientes a fim de moldar sua loja de acordo. Se eles reclamam, por exemplo, do tempo de espera na fila, avalie meios para diminuir esse tempo ou torná-lo mais prazeroso, disponibilizando acesso ao Wi-Fi, por exemplo.

Já se eles reclamam da iluminação ou da disposição dos produtos, procure colocar em prática estratégias que solucionem essa questão. De qualquer forma, é importante não ignorar as observações dos seus clientes, eles são o seu termômetro e também o motivo pelo qual você abriu uma loja.

Fique atento, portanto, a cada detalhe que eles apontarem, pois pode estar aí o que estava faltando para uma experiência de compra incrível, que traga mais engajamento, e por consequência, mais conversões a sua loja.

Não prometa o que não pode cumprir

Além de se preocupar com o seu diferencial, não esqueça também de se atentar ao básico para uma loja de varejo, ou seja, cumprir os preços e prazos anunciados, estar sempre pronto para resolver os problemas e tirar as dúvidas dos clientes com o máximo de agilidade.

A decepção, de forma geral, é mais prejudicial para a empresa. Se você não puder entregar o que prometeu, dificilmente terá uma segunda chance com aquele mesmo cliente.

Redução de burocracia

Outro obstáculo que atrapalha bastante a experiência de compra dos seus clientes é a demora de vários processos. No setor de varejo, a maioria dos compradores está ansiosa para obter o produto, o que torna qualquer atraso ainda mais pesado.

Prolongar a espera com muitas assinaturas e processos complexos aumenta consideravelmente as chances de que o cliente desista da compra.

Sempre que possível, tente enxugar o processo de venda, eliminando passos desnecessários ou integrando-os. Caso seu cliente seja mais recorrente, por exemplo, permita que ele leve o produto usando os dados já cadastrados. Isso eliminará o tempo de espera em médio e longo prazo.

Melhore seus canais de atendimento

Uma loja virtual, telefone e os próprios vendedores são, quase sempre, a primeira linha de contato entre os clientes e a empresa. E a primeira impressão é o que determina boa parte da experiência de compra. Por isso, ter canais de venda e atendimento práticos e eficientes é fundamental.

No caso de uma loja virtual, por exemplo, o cliente deve conseguir encontrar o produto que deseja, além de ter acesso a todas as informações sobre ele, incluindo entrega e pagamento.

Para uma loja presencial, os vendedores devem ser treinados para responder melhor as dúvidas, se portar com educação e como reagir diante de certas situações. Atendimento por telefone deve ocorrer em horário amplo, com o mínimo de tempo de espera possível.

Faça um bom trabalho de pós-compra

Um bom vendedor não consegue seus clientes para apenas uma venda. Ele busca manter o atendimento no pós-venda, conduzindo o comprador até que ele retorne e faça um novo pedido.

Se a experiência de compra for promissora da primeira vez, esse trabalho se torna bem mais fácil. Mas, ainda assim, é importante fazer um trabalho ativo.

O mais comum é que o cliente esteja cadastrado em uma base de dados, com todos os seus contatos e informações. Dependendo do segmento da sua empresa, é possível contatar esse mesmo cliente outras vezes, oferecendo outros produtos pelos quais ele se interesse.

Também existem outros métodos mais sutis, como um programa de fidelidade e uma newsletter da empresa, anunciando novos produtos e promoções.

Entendeu o motivo para a experiência de compra na sua loja ser tão importante? Você já implantou alguma ideia nova para otimizar suas vendas? Conta aqui para a gente nos comentários!

Como otimizar o seu processo comercial e aumentar as vendas?

A sobrevivência das empresas em mercados competitivos exige muita estratégia e profissionalismo. Se você quer conseguir aumentar seu faturamento por meio de novas ideias que proporcionem melhores resultados com a exigência de baixos ou nenhum investimento, precisará voltar seus olhos para os processos internos.

No post de hoje, trataremos da otimização do processo comercial — uma forma bastante eficiente para conseguir o aumento de vendas. Confira:

O processo comercial

Processo é um conjunto de tarefas repetitivas organizadas de maneira que se consiga produzir resultados iguais — a partir dos mesmos insumos e disponibilidade de recursos.

Sendo realizadas essas atividades de maneira constante, sem a previsão de um fim da rotina, temos um ciclo de processos em pleno funcionamento. Esse conceito se aplica a qualquer tipo de mercado e função empresarial.

No caso do foco comercial temos mais algumas especificações: trata-se de um processo que levará algumas pessoas, físicas ou jurídicas, do público em geral até a conclusão de uma venda.

No meio desse caminho temos pesquisa, busca, atração e qualificação do mercado consumidor, tornando-o um lead, ou seja, potencial consumidor. Em seguida, passado pela esteira e indo até o fechamento do negócio, chegamos à efetivação da venda e assim se finaliza todo o processo comercial.

De acordo com a teoria dos sistemas administrativos, que estuda a dinâmica de organizações dentro do seu meio (mercado), todo processo produz um resultado (vendas) que deve ser avaliado (feedback) de maneira que quando a rotina se inicie novamente sejam aplicadas as melhores práticas — para que da próxima vez ele seja ainda mais produtivo.

De agora em diante trataremos de algumas formas que você pode utilizar para conseguir fazer o seu processo de vendas se tornar mais produtivo.

Mapeamento e melhoria de processos comerciais

Para se conseguir efetivamente otimizar um processo comercial é necessário, antes de qualquer coisa, conseguir enxergar todos os detalhes pelos quais ele perpassa. Para isso, mapeie cada fase, desde o início até a conclusão da venda.

Existem no mercado algumas ferramentas específicas para o desenho do seu processo, mas caso não tenha ainda uma para facilitar a sua análise, é possível também fazer o mapeamento por meio de um simples fluxograma.

Mapeando

Com muita atenção vá anotando cada passo por onde produtos, serviços, funcionários e outros recursos utilizados interagem com seu público até o momento em que a compra é finalizada.

Se você ainda não desenvolveu esse trabalho antes, poderá se impressionar com o tanto de fatores que interferem no caminho.

Depois de ter feito um mapa completo do seu processo de venda e conferir se nada está faltando, é hora de aprimorá-lo.

Melhorando

Por meio de simulações, vá incluindo alguns números no seu fluxograma. À medida que for seguindo para as próximas etapas vai conseguir enxergar gargalos que podem reduzir ou até mesmo impedir a fluidez das atividades.

Quanto maior for o gargalo, mais atenção ele merece. Para facilitar o entendimento você pode também separar tudo por etapas.

À medida que for entendendo onde estão os problemas e for fazendo os devidos ajustes, anote e faça as correções em seu fluxograma. Depois, teste tudo mais uma vez.

Fazendo essas evoluções cíclicas será possível amadurecer de forma consistente todo o processo comercial e quando achar que conseguiu atingir um bom nível de maturidade é o momento de testar o novo modelo na prática.

Disponibilidade de informações

Se no início dessa experiência você já dispunha de números suficientes para conseguir uma boa simulação, esse é um sinal de que você anda prestando atenção no seu negócio como deveria.

Caso contrário, talvez tenha sido um pouco mais difícil de enxergar os gargalos pelo caminho, mas, tudo bem, ainda dá tempo de arrumar tudo.

Em qualquer das hipóteses acima fica clara e evidente a necessidade de se ter um bom controle do que anda acontecendo no seu processo de vendas. Esses dados são cruciais para se poder gerir o negócio da maneira correta e mais rentável. Lembre-se sempre: informação é poder.

Funil de vendas

Variando de três até seis etapas distintas, dependendo da bibliografia, o funil de vendas é hoje muito conhecido e basicamente tem o objetivo de atrair o seu público e ir filtrando leads, transformando-os em prospects até torná-los clientes compradores.

Para conseguir extrair as melhores e mais estratégicas informações do funil de vendas, vai ser necessário controlar bem o fluxo de informações que corre por dentro do seu negócio.

Juntando esses dados com o seu mapeamento e melhoria (contínua) do processo de vendas, seus resultados melhorarão bastante.

Analisando os números

Contudo, o que deve ser buscado? Que tipo de conhecimento você precisa extrair para efetivamente conseguir uma evolução nas vendas?

Para responder estas perguntas seguem algumas sugestões por onde você pode começar a pesquisar:

  • quantidade de negócios perdidos;

  • número de negócios fechados;

  • ticket médio das vendas;

  • faturamento;

  • produtos mais lucrativos;

  • produtos mais vendidos;

  • negócios em cada fase do funil;

  • novos negócios;

  • quantidade de clientes fidelizados (recompras);

  • tempo médio para a realização de uma venda.

Levantando essas informações você terá muito material para refletir, mas lembre-se de que esses itens são somente algumas sugestões. Pode ser que no seu caso existam outros dados relevantes e que precisam ser avaliados também.

Seus indicadores

Ainda sobre o entendimento dos índices do seu negócio, é muito importante que você entenda a necessidade de compará-los de tempos em tempos. Assim, terá condições de avaliar a sua real trajetória.

Para isso, utilize períodos proporcionais de tempo, considere as sazonalidades às quais você está exposto e, depois de identificar os indicadores ideais, não altere a sua forma de cálculo a não ser que encontre uma metodologia melhor. Quanto mais padronizada for a sua avaliação, mais precisas serão as suas conclusões.

Agora que você já entende um pouco mais sobre como avaliar e aprimorar o seu processo comercial e está pronto para aplicar esta estratégia para varejo direto no seu negócio, compartilhe este conteúdo em suas redes sociais.

Ajude seus amigos e parceiros de negócio a conseguirem uma melhor rentabilização, fazendo ajustes internos com precisão e elevando o nível de profissionalismo do empreendimento!

Saiba por que investir em um cartão presente marca própria para o varejo

Você quer atrair e fidelizar clientes, ao mesmo tempo em que pretende oferecer crédito com pouquíssima burocracia e condições especiais de pagamento, que incluam prazos generosos e grande número de parcelas? Então, você precisa adotar um cartão presente com marca própria para o seu varejo.

A estratégia que alia marketing com condições de pagamento é a queridinha da maior parte das varejistas multinacionais, como GAP, Macy’s e Bloomingdale’s, desde pelo menos meados do século passado.

Os cartões de marca própria também já conquistaram adeptos entre as grandes marcas brasileiras do varejo, como C&A, Renner, Cobasi, Extra Hipermercados etc.

A premissa do cartão é a de garantir crédito a clientes que não poderiam comprar à vista boa parte dos itens vendidos na loja. Munido de crédito, a ideia é que o cliente volte mais vezes às compras e compre ainda mais do que havia planejado inicialmente. Quanto mais comprar, mais vantagens e prêmios ele terá.

Existem alguns tipos de cartões de marcas próprias no mercado. Destacamos abaixo os 3 tipos principais e mais utilizados no varejo:

Cartão presente

Alguma vez você foi convidado para um aniversário, casamento ou formatura e não sabia o que dar de presente? Fique tranquilo, você não foi o único a passar por essa situação. Muitas pessoas gostam de dar presentes, mas nem sempre é fácil saber o que comprar.

Foi pensando nessas pessoas que o comércio criou um tipo específico de cartão de marca própria: é o cartão presente. Esse cartão nada mais é do que uma espécie de crédito ao portador.

Funciona assim: em vez do cliente comprar um presente para alguém, ele vai até a loja e adquire alguns créditos, digamos, R$ 50. Esses créditos ficam registrados no cartão. Em seguida, o cliente presenteia seu amigo com o próprio cartão presente.

Depois, é só a pessoa presenteada ir até a loja e escolher qualquer mercadoria dentro do valor registrado. Simples, não é mesmo?

O cartão presente de marca própria permite que os créditos sejam utilizados apenas na troca de produtos e serviços do mesmo estabelecimento que emitiu o cartão. Dessa forma, não se corre o risco de ver o dinheiro sendo utilizado em outros locais.

Em geral, os cartões são simples. Muitas vezes de plástico com uma faixa magnética ou série de números para registrar o valor. Com as lojas online em crescimento, o cartão presente virtual também está ganhando espaço.

Pode ser enviado por e-mail, SMS ou para aplicativos mobile. É uma opção extremamente prática e que agrada principalmente às gerações mais novas de consumidores.

Cartão fidelidade

Como o próprio nome diz, cartão fidelidade tem como principal objetivo o de fidelizar o cliente, de fazê-lo voltar com frequência e realizar mais compras na loja. É uma opção que ficou famosa com a adesão das companhias aéreas, mas também é largamente utilizada pelo varejo.

Para fidelizar o cliente, o estabelecimento comercial cria uma espécie de prêmio. Quanto mais o cliente consumir, mais pontos acumula no cartão. Depois de atingir uma pontuação mínima (determinada pelo próprio comerciante), o consumidor poderá trocá-la por algum produto ou serviço da loja.

Vamos ilustrar com o caso de um supermercado. Sempre que passar as compras no caixa, o consumidor ganha pontos que são registrados no cartão. Quando atinge, por exemplo, 500 pontos, o cliente poderá trocá-los por algum produto da loja, como ferro de passar ou um teclado de computador.

Isso é uma grande vantagem para o cliente. Perceba que ele adquiriu um novo produto sem precisar pagar um centavo por isso. Tudo o que precisou para acumular pontos foi fazer compras com frequência no mesmo estabelecimento. Na prática, o cliente foi fidelizado pelo supermercado.

O cartão fidelidade, portanto, é uma excelente opção para quem busca aumentar a recorrência dos clientes.

Cartão de crédito

O cartão de crédito de marca própria no varejo se parece muito com o cartão de crédito usado no dia a dia. A ideia é oferecer ao consumidor opções de pagamentos flexíveis, vantajosas e com condições que caibam no orçamento do cliente.

Para o cliente, o cartão de crédito pode ser uma excelente alternativa. O consumidor terá acesso a crédito sem burocracia e de maneira mais ágil do que nos bancos. Além disso, os estabelecimentos oferecem preços e promoções especiais para quem efetua o pagamento com o cartão da loja.

Junto com o cartão, vêm muitos outros benefícios para o cliente. Entre eles, destaque para acesso a serviços diferenciados, como seguros e programas de capitalizações, além de uma pontuação maior do que a praticada quando o cliente usa apenas o cartão fidelidade.

Para o lojista, conceder todos esses benefícios por meio do cartão dá mais segurança financeira e, ainda, incentiva que o consumidor faça compras com mais frequência. Outra grande vantagem é no custo para manter o cartão.

O lojista tem taxas menores com o cartão próprio se comparadas às taxas dos cartões tradicionais, aplicadas pelo mercado. Isso significa aumento imediato da margem do comerciante.

Quem pode ter um cartão marca própria?

A decisão sobre ter um cartão com marca própria e qual tipo se encaixa melhor aos interesses da empresa dependerão da análise e das expectativas do varejista. Qualquer empresa, de qualquer porte, pode ter um cartão próprio, com segurança e praticidade.

Se você acredita que chegou a hora de adotar essa estratégia para a sua empresa, destacamos abaixo as principais vantagens de adotar o cartão de marca própria.

Conquiste novos clientes

Por serem mais restritos, circulando apenas em uma pequena parcela do mercado varejista, os cartões de crédito de marca própria exigem menos garantias de seus titulares do que cartões de crédito tradicionais de bancos ou instituições financeiras.

Dessa maneira, pessoas que não estavam incluídas no mercado do crédito por não cumprirem critérios, como comprovação de renda mensal mínima, passam a compor a clientela de seu varejo. E, como esse grupo populacional possui menos opções para compra do que o público em geral, o cartão de crédito os tornará clientes fiéis.

Um case de sucesso que ilustra bem essa estratégia é o do Magazine Luiza, que foi capaz de tornar brasileiros de classe D e E em grandes e fiéis compradores por meio da política de créditos do cartão.

Além de atrair um público que antes estava praticamente excluído, os cartões com muitos benefícios embutidos também ajudam a atrair clientes que só compravam em outros estabelecimentos.

Oferecer prazos mais vantajosos e preços especiais para quem usa cartão é um excelente atrativo para trazer novos consumidores. Enquanto os concorrentes utilizam métodos tradicionais para vender, seja diferente: inove, saia na frente e ofereça uma opção extra para os clientes. Consumidores adoram novidades, principalmente quando os beneficiam.

Faça os clientes voltarem

As condições exclusivas de pagamento e de prazo oferecidas por meio do cartão de crédito de marca própria funcionam como um grande atrativo para clientes que, de outra maneira, optariam por não fazer gastos em dados momentos ou em lojas em que eles não gozam de tais vantagens. Graças ao crédito, eles sentem a segurança de que serão capazes de pagar as dívidas.

Por sentirem-se amparados com todos os benefícios oferecidos pelo cartão de crédito, a tendência é que o consumidor aumente a frequência na loja. Afinal, tem certeza de que lá poderá realizar as compras que precisa.

Lógica parecida funciona para o cartão fidelidade, que gera estímulos para que o cliente prefira a sua loja em detrimento de concorrentes que vendam produtos semelhantes, mas que não ofereçam prêmios e vantagens de acordo com o volume de compras e gastos.

Porém, é importante que o lojista tenha a consciência de que é preciso evidenciar os benefícios do cartão. Muitos consumidores não percebem valor no serviço, pois acreditam que os pontos não se convertem em trocas por produtos de qualidade.

Outra opção de uso para o cartão fidelidade é conceder descontos importantes. Quem tem o cartão fidelidade, paga menos pelos produtos. Essa estratégia é muito utilizada por grandes varejistas do setor de farmácia, por exemplo. Ao identificar uma redução imediata no preço, o cliente entende rapidamente o valor de ter o cartão e de se manter fiel à loja.

Já o cartão presente faz com que o próprio cliente traga mais um potencial comprador para a loja. É comum que a pessoa que recebeu um cartão presente da sua loja não se satisfaça apenas com o valor do cartão e acabe gastando mais. Além disso, o presente, em muitos casos, atrai algum consumidor que ainda não conhecia a loja.

Aumente o ticket médio de compra

Ticket médio de compra é o quanto será gasto, em média, por um cliente na loja — uma empresa varejista de sucesso precisa conseguir aumentar constantemente seu ticket médio.

Uma das melhores maneiras de conseguir isso é por meio de um cartão de crédito de marca própria. Se o cliente sente-se confortável com as condições de pagamento, ele tenderá a aumentar o volume de dinheiro gasto na loja. Por conta disso, cartões de marca própria são bons promotores de compras por impulso.

O cartão presente também tem papel importante no aumento do ticket médio, como citado anteriormente. Quem ganha um cartão pré-pago de presente, na maioria dos casos, acaba consumindo mais do que o valor creditado no cartão. Para entender melhor essa questão, vamos lançar mão de um exemplo.

Uma pessoa ganhou de presente do amigo um cartão de R$ 40. Quando foi à loja percebeu que a camiseta que gostou está por R$ 50. Então, ele utiliza todo o crédito do presente e paga mais R$ 10 para ter a camiseta. Além de conquistar mais um cliente, o varejista aumentou o ticket.

Outra vantagem do cartão presente é que em cerca de 10% dos casos os cartões ficam com um valor residual, ou seja, o portador não gasta todo o crédito. Na verdade, efetua uma compra com valor menor do que o creditado. Esse dinheiro, após o vencimento do prazo de uso do cartão, entra como margem para o varejista.

Fortaleça sua marca com o cartão marca própria

Oferecer um cartão de marca própria vai muito além de aumentar as vendas ou a frequência do cliente na sua loja. O cartão ajuda a elevar a percepção que o consumidor tem da própria marca, da empresa na qual é cliente.

Por isso, um cartão de marca própria se tornou uma maneira eficiente de fazer o nome da sua empresa circular pelo mercado, entre a população e de se tornar conhecido por um número cada vez maior de pessoas.

Um cartão de crédito com boas condições de pagamento, vantagens e prêmios de acordo com o volume de compras são capazes de gerar um marketing positivo espontâneo nos círculos sociais dos clientes. Clientes satisfeitos tornam-se “embaixadores” da marca e vão contar para amigos e familiares dos benefícios de usar o cartão.

Algo parecido ocorre com o cartão presente. Esse cartão funciona também como uma peça de divulgação. Afinal, um consumidor da sua loja pode presentear um amigo que nunca foi até o estabelecimento ou nem sequer conhecia a sua loja. Então, você terá uma grande chance de conquistar mais um cliente.

Quando for trocar o cartão pelo produto, será uma bela oportunidade de mostrar a ele todos os benefícios do seu estabelecimento. Se tudo der certo, ele voltará outras vezes.

Conheça seus clientes

Ao longo do tempo, conforme o comprador use reiteradas vezes o cartão da sua loja, o padrão de gastos de cada cliente ficará evidente para você. Que tipo de produtos ele prefere? Quanto pode gastar por mês? Quais os gostos e necessidades dessa pessoa? Esse banco de dados é extremamente valioso e compõe o que o mercado tem chamado de Big Data.

A partir dessa enxurrada de informações privilegiadas, você será capaz de determinar o perfil de sua clientela e até mesmo de personalizar algumas das suas ações de marketing — como enviar e-mails com ofertas e promoções específicas que terão grande probabilidade de se converterem em vendas — para ir ao encontro dos interesses e necessidades do seu público.

Hoje, a venda direcionada é, junto com o apelo do marketing nas redes sociais ou as vendas multicanais, uma das estratégias mais vencedoras e modernas dos grandes varejistas mundiais. A novidade está chegando com força ao Brasil e a sua empresa deve aproveitar para investir nessa tendência.

Enfrente a crise econômica

Com a crise econômica que se instalou no Brasil, o acesso ao crédito tornou-se mais restritivo e muitas famílias reduziram o poder de consumo.

Quando um varejista oferece o cartão de marca própria, dá aos clientes uma grande oportunidade de continuar consumindo. Esse crédito mantém as vendas do varejo em bons patamares e evita quedas na receita.

Porém, é importante que o varejista também seja mais cuidadoso na liberação do crédito. Em tempos de crise, a inadimplência tende a crescer provocada pelo desemprego em massa. Para evitar esse cenário, não deixe de dar crédito, apenas aumente a cautela e monitore com atenção as métricas de inadimplência.

O crédito próprio ajudou muitos varejistas a manter os níveis de vendas em plena crise econômica.

Tenha um cartão próprio, mesmo se você for um pequeno varejista

Os cartões de marcas próprias chegaram por meio dos grandes varejistas, mas não se restringem apenas a esse mercado. Com a evolução da tecnologia e o surgimento de vários serviços, os cartões passaram a ficar ao alcance também dos pequenos e médios comerciantes.

Isso vale para qualquer uma das três opções: cartão presente, fidelidade e crédito. O mercado oferece várias alternativas para atender os mais variados públicos. Pesquise bem e veja qual se encaixa melhor no seu perfil e na sua demanda.

Lembre-se de que você poderá vivenciar no seu pequeno negócio todas as vantagens que os grandes varejistas têm nos cartões. Entre elas, fidelizar os clientes, oferecer opções diferenciadas de pagamento e atrair consumidores de baixa renda.

Ganhe com cartões temáticos

Uma dinâmica bastante útil para varejistas é mudar o visual dos cartões de tempos em tempos. O objetivo nesse caso é potencializar a sazonalidade ou atender o cliente em alguma necessidade específica.

Você pode, por exemplo, criar um cartão pré-pago como um Vale DVD. Nada mais é do que um cartão presente com uma cara diferenciada para atingir o público que consome muitos filmes e músicas.

Além disso, podem ser criados vale fralda, vale vinho, vale chocolate e muitos outros. Customizar a aparência e o foco dos cartões atrai clientes e aumenta o consumo.

Em relação aos cartões de crédito próprio, também é possível mudar a aparência para conquistar consumidores. Cartões temáticos podem ser ligados a alguma causa, loja ou instituição. Digamos, por exemplo, que as compras feitas por um determinado cartão ajudam a manter uma organização não governamental (ONG).

É bom para a ONG, é bom para o consumidor, é bom para você. Então, pense bastante nas opções que o seu varejo tem de criar cartões personalizados. Isso gera reconhecimento e engajamento com a marca.

Venda para consumidores do Google e Netflix

Alguns serviços de conteúdo, como Google Play e Netflix, criaram uma alternativa para alcançar brasileiros que sonhavam em acessar essas tecnologias, mas não conseguiam por não terem cartão de crédito nem de débito.

Visando atingir o público desbancarizado (sem acesso aos serviços bancários), as empresas passaram a oferecer cartões pré-pagos. A estratégia é muito simples: em vez de usar cartão de crédito para acessar os serviços, o consumidor vai a uma loja e compra um cartão pré-pago. O pagamento pode ser realizado em dinheiro ou cheque.

Com o cartão em mãos, o usuário acessa a Google Play e fica livre para baixar algum aplicativo dentro do valor adquirido — o mesmo vale para a Netflix. Em vez de pagar a mensalidade, o usuário adquire créditos e assiste ao conteúdo por tempo determinado.

A boa notícia é que Google e Netflix vendem esses cartões por meio de varejistas. Então, essa é uma excelente chance de atrair um público novo para o seu estabelecimento. Ao oferecer os cartões, você tem novos produtos à disposição dos clientes e melhora a experiência de compra.

Atraia consumidores de parceiros comerciais

Quem disponibiliza um cartão fidelidade para um cliente atrai consumidores de outras empresas. Como isso é possível? Simples! Em geral, os varejistas não criam seu próprio programa de fidelidade. O mais comum é participarem de sistemas maiores, mais robustos e que abrigam muitas outras empresas.

Dessa forma, quando um cliente faz uma compra na empresa X, estará acumulando pontos que também valem para a empresa Y. É uma excelente estratégia e que pode ser boa para o seu negócio.

Imagine um consumidor da sua loja que adora viajar e que sempre busca as melhores promoções de passagens. Se ele souber que os pontos que acumula ao comprar na sua loja podem ajudá-lo a conseguir um ticket aéreo a um preço menor, com certeza vai ficar feliz.

Em vez de fazer as compras em uma loja que não oferece um cartão fidelidade, vai preferir gastar no seu estabelecimento.

Por isso, é muito importante definir bem qual é o programa de fidelidade que você irá escolher. Caso decida-se por um plano com vários parceiros, lembre-se de deixar isso bem claro ao cliente.

Faça o cliente compreender que, ao consumir na sua loja, ele ganhará pontos que poderão ser utilizados para muitos outros fins, de acordo com a vontade dele. É mais valor agregado ao cliente, e ele precisa saber disso.

Melhore a experiência de compra

Oferecer diferentes alternativas de cartões para o seu público é uma excelente maneira de melhorar a experiência dos consumidores na jornada de compra. Os cartões criam novas formas de pagamento, novas interações com a loja e dão acesso a produtos que antes o público não tinha.

Essa experiência positiva reforça a marca junto ao consumidor, gera mais engajamento e aumenta o nível de satisfação. Com clientes satisfeitos, a loja vende mais e melhor.

Acredita que o cartão de marca própria é o caminho para o seu varejo? Saiba que a implementação do sistema é simples e bastante tecnológica. Então, não perca tempo para adotar a ferramenta!

Agora que você já aprendeu por que investir em um cartão marca própria, quer modernizar ainda mais os seus negócios e não sabe como? Que tal aprender um pouco mais sobre vendas em dispositivos móveis, como celulares? Assine agora a nossa newsletter e fique por dentro de dicas e novidades!

 

5 dicas para otimizar a Prevenção de Perdas!

“Perda”: nenhum gestor de negócios gosta de ouvir essa palavra — até mesmo prejuízo soa melhor. Afinal, estamos falando simplesmente de um “sumiço” contábil, cujo impacto é sentido diretamente no lucro do negócio.

Para deixar de ouvi-la, no entanto, é preciso se planejar desde cedo, principalmente quando estamos falando do varejo, segmento de mercado em que as perdas são mais comuns. A precaução, nesse caso, definitivamente é o melhor remédio.

É por isso que, a partir da década de 90, o termo “Prevenção de Perdas” começou a se popularizar entre a maioria dos varejistas. Hoje, sabemos que boas práticas existentes no mercado podem dar conta do problema.

Com uma concorrência cada vez maior, o sistema de automação comercial aponta para um caminho de maior organização no gerenciamento do seu varejo, como também pode garantir a sua estabilidade dentro de um mercado turbulento.

Os benefícios de a tecnologia dos softwares ou Enterprise Resource Planning — ERPs vão muito além das facilidades ao realizar atividades no dia a dia do seu comércio. Esses recursos proporcionam uma maior interação com os consumidores, que estão sempre em busca de produtos ou serviços de qualidade.

É por isso que, neste post, pretendemos passar 5 dicas de ouro para você otimizar a Prevenção de Perdas do seu negócio. Confira logo a seguir!

1. Foco no recebimento de mercadorias

Você sabia que um dos momentos em que mais existem perdas é no próprio recebimento de mercadorias? Em primeiro lugar, é muito comum as falhas de comunicação e conciliação, como é o caso de um colaborador que recebe a mercadoria e não confere a nota fiscal para verificar valores e quantidades.

Além disso, a presença de outras pessoas na loja — os entregadores, no caso — pode originar em quebras por descuido ou, até mesmo, furto.

O ideal é que exista um profissional treinado para o recebimento de cargas, comprometido com a prestação de contas e os devidos registros. Muitas vezes é necessário realizar a conferência de mercadorias em local separado do armazenamento, de modo que apenas o pessoal da sua empresa tenha acesso aos estoques — eles mesmos devem movimentar a mercadoria para o armazém.

A palavra-chave para evitar problemas com as mercadorias em estoque é controle. Registre atentamente todas as informações referentes não somente à entrada de produtos, assim como os que saíram ou foram devolvidos.

2. Verifique a questão da segurança

Outro ponto importante é a segurança, e não estamos falando apenas dos produtos em si. No Brasil, infelizmente, os casos de roubos e furtos são muito comuns. Até mesmo clientes mal intencionados podem entrar no espaço e levar algum item, se não houver algum sistema de prevenção. Além disso, é claro, existem bairros mais perigosos do que outros.

Antes de abrir a loja, algumas decisões já podem fazer a diferença, e uma delas é uma pesquisa de incidência de furtos e roubos no bairro onde o negócio será instalado — por isso, é importante verificar se existem delegacias próximas, por exemplo.

É possível se precaver com Circuitos Fechados de Televisão, seguranças particulares (se for uma grande loja, por exemplo) e até sistemas antifurto mais elaborados.

3. Invista em treinamento e capacitação

Grande parte das perdas ainda são cometidas pelos próprios colaboradores da empresa. Além dos descuidos, como a danificação de algum produto durante a armazenagem, temos também a questão da negligência na prestação de contas ou na imperícia durante a utilização de algum software de gestão. Por conta disso, é fundamental investir em treinamentos.

O foco dos treinamentos deve ser voltado não só para as questões operacionais, como as rotinas, processos e o uso das ferramentas de controle, como também da própria cultura organizacional — eles precisam entender a importância da contagem de cada item.

4. Aposte na automação para prevenção de perdas

É fundamental que o gestor saiba que a automação é a chave para o sucesso do negócio, que pode contribuir bastante para a Prevenção de Perdas. Isso porque os erros humanos são muito mais comuns do que se imagina, mesmo com processos bem definidos e detalhados.

Se você quer fazer um controle de inventário efetivo, por exemplo, essa é uma solução indispensável.

A inovação da automação comercial no Brasil vem crescendo significativamente desde a década de 1990, mas ainda nos dias atuais existem muitos lojistas na dúvida se realmente vale a pena investir nessas tecnologias e qual a melhor forma de empregar essas ferramentas.

O setor varejista é dinâmico e exige que o comerciante acompanhe as tendências do mercado, bem como satisfaça uma clientela exigente. Nesse sentido, a automação lhe confere agilidade nos processos, maior conforto e segurança na gestão de seus produtos e a racionalização de custos.

O grande benefício dos softwares de gestão é que eles permitem a integração e o controle de toda a empresa. Sua função consiste em unir a automatização de processos manuais com a informática.

Assim, um item registrado durante o recebimento da mercadoria pode ser facilmente baixado por um vendedor, por exemplo, permitindo que essa informação seja disseminada em tempo real para todos os colaboradores.

Dessa forma, você tem um controle de estoques muito mais efetivo, com acesso imediato de informações essenciais para tomada de decisões no momento de investir seu capital, e um atendimento rápido aos clientes.

5. Impulsione suas vendas com o cartão de marca própria

O uso do cartão de marca própria vem crescendo desde 2012, diante das restrições na concessão de crédito e os altos juros dos cartões convencionais. O diferencial desse sistema é que as regras são estabelecidas pelo empresário, e pode ser feito de duas formas: o private label, em que o varejista administra o serviço, ou o co-branded, quando há parceria com alguma instituição financeira.

Entre as vantagens apontadas pelos clientes estão a aprovação imediata no crédito, maior prazo para pagamento, a possibilidade de escolher o valor das parcelas e uma menor taxa de juros em caso de inadimplência.

Quando esse instrumento começou a ser adotado pelos comerciantes, era uma forma de oferecer crédito para as classes mais baixas. Contudo, hoje eles representam um excelente meio de enfrentar a competitividade do mercado, proporcionando a fidelização dos clientes e, consequentemente um aumento nas vendas.

Nesse contexto, outra opção que tem se mostrado eficiente para ampliar a oferta de produtos e serviços são as opções de produtos pré-pagos, como: cartões de presente, recargas para celular, cupons promocionais; eles surgem como novas tendências para aumentar a visibilidade da sua marca e a rentabilidade do seu negócio.

Evitar perdas é uma das metas elementares para quem deseja sobreviver em um mercado de competitividade acirrada. Para tanto, a tecnologia de softwares tem se mostrado uma forte aliada no meio empreendedor, sobretudo no auxílio a prevenção de perdas do varejo.

A adoção dessas estratégias são as responsáveis por garantir o domínio de toda a empresa de maneira integrada e um fluxo de vendas satisfatório, ainda que em tempos de crise.

Gostou das nossas dicas de prevenção de perdas e está pensando em implementá-la ao seu empreendimento? Assine a nossa newsletter e fique por dentro das novidades e informações sobre varejo!

Como atrair clientes em uma loja com grande mix de produtos?

Você sabe como atrair clientes em uma loja com grande mix de produtos? A economia brasileira passa por um momento delicado. O mercado está mais retraído e os consumidores, que tiveram seu poder de compra drasticamente reduzido nos últimos meses, estão pensando duas, três e até quatro vezes antes de fazer qualquer compra.

Só que a roda da economia não para: mesmo com a crise as pessoas precisam consumir, nem que seja apenas o básico para sua sobrevivência.

E para superar esse cenário de fortes incertezas e queda no consumo, é essencial pensar em novas estratégias para reinventar o negócio, de modo a gerar fluxo de caixa e afastar o fantasma da crise para bem longe.

Se você está aí justamente pensando em possíveis soluções para gerar e manter receita, especialmente na sua loja que conta um grande mix de produtos, acredite: a leitura do nosso artigo de hoje será muito rica para você.

Listamos algumas dicas infalíveis a serem adotadas por gerentes que desejam ver os corredores de suas lojas cheios de cliente. Confira!

Adote a segmentação segundo perfis de compra

Ao entrar numa loja que oferta um grande mix de produtos, o cliente tem certeza de (ou, pelo menos, acredita) que ali ele encontrará o item que deseja. Mas ele precisa achar o que está procurando!

É justamente aí que está a importância de segmentar sua loja segundo perfis de compra: ofertar facilmente aos clientes os produtos que eles estão procurando.

O primeiro passo para acertar nesse quesito é saber o que esses clientes necessitam: ou seja, é preciso conhecer os diferentes perfis de clientes.

Feito isso, organize o espaço interno de sua loja, segmentando-a de acordo com os perfis estabelecidos.

E, por último, invista no treinamento dos seus funcionários, afinal, se mesmo com os produtos distribuídos de acordo com o perfil de compra, o cliente não achar o que estiver procurando, alguém na sua loja vai ter que ajudá-lo nessa busca, concorda?

Conheça bem seus clientes

Para ter sucesso no varejo é fundamental saber qual é seu público-alvo, suas características e suas necessidades. Toda a sua loja e estratégias de venda devem ser feitas com base no perfil do seu cliente.

Você consegue traçar esse perfil avaliando os resultados de venda da sua loja e fazendo pesquisas de mercado.

Atualmente, os gestores do varejo têm utilizado o Big Data para ajudar nesse reconhecimento e entendimento dos seus clientes.

Os bancos de dados são gerados a partir do comportamento dos consumidores, virtual ou fisicamente. O fluxo de informações coletadas pode ser analisado e utilizado a fim de descobrir quem é o cliente, o que e como ele compra, quais suas necessidades e como é a relação com sua marca.

Para contar com um Big Data eficiente, é fundamental investir em organização interna e processos automatizados.

Invista em promoções de produtos selecionados

Quem não gosta de um mimo? Pois é, essa parece uma pergunta boba, mas ela tem tudo a ver com o seu negócio e pode potencializar muito suas vendas.

Conseguiu entender? Não? Calma, a gente explica.

Mesmo que o cliente entre em uma loja apenas para comprar alguns poucos produtos básicos que estejam faltando em sua despensa, não vai ser nada mal levar um item diferente que funcione como um pequeno luxo.

Esse tipo de compra reflete o pensamento: “ah, eu mereço!”. Portanto, explore esse tipo de consumo!

Organize uma seção específica com produtos selecionados do seu mix. Feito isso, deixe claro que naquela área em particular estão concentrados itens especiais para o consumidor.

Se esses tais produtos selecionados estiverem em promoção, aí sim é que a vontade de ceder a essa tentação vai aumentar. E espere: seu ticket médio, com certeza, vai subir.

Tenha uma vitrine atrativa

Para alavancar as vendas você precisa fazer seu cliente não só ver, como se sentir atraído pela sua loja. As vitrines bem planejadas podem ajudar nisso!

Existem algumas estratégias para montar uma vitrine atrativa. A primeira delas é apostar no “menos é mais”. Portanto, não encha a vitrine com vários produtos. Escolha os mais chamativos e harmônicos.

A outra estratégia é colocar algo em movimento na vitrine, o que vai atrair muito mais o olhar do cliente. Uma boa forma de fazer isso é por meio da instalação de TVs ou painéis eletrônicos que exibam imagens e conteúdo desenvolvidos para sua loja.

Caso você consiga adotar algum tipo de tecnologia interativa, com certeza a atração no seu ponto de vendas (PDV) será ainda maior.

Explore as possibilidades do Marketing Sensorial

Já ouviu falar em Marketing Sensorial? Essa é uma das tendências do mercado moderno. O Marketing Sensorial é uma forma de diferenciar a empresa por meio do estímulo dos sentidos do cliente. Geralmente é aplicado nos pontos de venda onde há um contato direto entre o cliente e os produtos.

As estratégias sensoriais buscam conquistar o consumidor estimulando os cinco sentidos: olfato, visão, paladar, tato e audição. O objetivo é criar uma experiência única e memorável.

Mas você deve estar se perguntando como fazer isso. Uma das técnicas mais recorrentes é utilizando músicas que sejam condizentes com o contexto da loja e com o seu público. Uma loja mais jovem pode, por exemplo, criar uma playlist própria com música pop ou rock.

Usar perfumes ou essências no interior da loja também é uma forma de despertar a memória olfativa no cliente, deixando-o com bom humor e mais disposto a comprar.

Lance mão de cartões presente e cupons de desconto

Praticidade e economia: isso é tudo o que os clientes desejam hoje em dia. E a resposta para transformar esse desejo em realidade é: cartões de presente + cupons de desconto.

Ninguém quer ficar horas perdendo tempo em escolher um presente, não é mesmo? Daí a importância dos cartões presente: eles são uma solução prática para quem não quer errar na hora de presentear.

Além do mais, ninguém quer fazer um mau negócio. Por isso, ofertar cupons de desconto em seções específicas da loja traz ao cliente a certeza de que ele está tendo lucro. E isso o faz comprar!

Invista em serviços diversos para atrair clientes

Para aumentar seu mix de produtos, fazer os clientes chegarem até a sua loja ou continuarem dentro dela, você pode investir em serviços como pagamento de contas ou recargas de celulares.

Você não precisa de muito espaço ou investimento para realizar essas atividades dentro da sua loja, mas o retorno é significativo: além de lucrar mais você atrai clientes que buscam por esses serviços e acabam comprando seus produtos uma vez que estão dentro da loja.

Oferecer esse tipo de serviço vai ajudar no reconhecimento da sua marca por parte dos clientes.

Resumindo: com uma boa dose de criatividade e estratégia é possível, sim, impulsionar as vendas e atrair clientes para consumirem o seu mix de produtos.

E aí, gostou do nosso conteúdo? Então aproveite e assine nossa newsletter para receber novidades e dicas para aumentar as vendas do seu empreendimento!

6 dicas para aumentar as vendas no dia das mães

O dia das mães é a segunda melhor data para o comércio brasileiro. É por isso que já desde o começo do ano o varejo precisa se preparar para atender a demanda e conquistar novos clientes.

E você? Já está se planejando para aproveitar as vendas no dia das mães? Neste post, daremos 6 dicas para encantar o público e aumentar o seu faturamento. Confira:

1. Invista em comunicação visual

A comunicação visual é importante para qualquer varejo durante todo o ano. É a forma de criar uma identidade para o seu negócio e se comunicar de forma eficiente com o seu público.

No dia das mães, aposte em dobro no seu material de divulgação. Crie uma campanha atraente e pensada tanto para conquistar as mães quanto atrair os filhos.

É importante que sua mensagem seja focada em relacionamento e carinho, e que seja usada para divulgação dentro e fora da loja. Tenha em mente que toda a experiência visual que você oferece ao cliente será importante para realizar a venda.

2. Reorganize a loja

O dia das mães é uma época atípica, com muito movimento de famílias andando em grupos e carrinhos de bebê. Tente reorganizar sua loja para dar mais espaço de circulação às pessoas.

Além disso, identifique seus produtos que mais têm a ver com a data e não tenha medo de levá-los para a frente da loja ou em locais de destaque. Exponha os campeões de venda nas vitrines e aproveite ao máximo o ímpeto de comprar dos consumidores em datas especiais como essa.

3. Dê atenção especial às redes sociais

As redes sociais são um dos grandes canais de divulgação já faz alguns anos, então abuse do poder que o engajamento e compartilhamento trazem para o seu varejo.

Aproveite que mães e filhos estão no Facebook e crie campanhas especiais. Incentive seu público a entrar em contato com a família, conversarem mais e marcarem os entes queridos em suas postagens. Mostre a eles que também para a sua loja o dia das mães não é só sobre vender e presentear.

4. Treine a equipe para atender os filhos

Uma característica comum desse tipo de data é receber consumidores que entram na loja sem saber exatamente o que querem comprar. Essas são oportunidades incríveis de conquistar novos clientes.

Treine sua equipe para ajudar o público a escolher os presentes. Ensine como não empurrar qualquer mercadoria, mas realmente ouvir o que ele precisa e tentar encontrar a melhor opção para que ele acerte no presente.

5. Ofereça uma opção de cartão presente

Em um mundo de pessoas sem tempo, é difícil às vezes pesquisar o presente ideal para agradar parentes ou amigos. Este é um problema em todas as datas comemorativas, e muitas pessoas deixam de presentear por medo de errar.

Um cartão presente é um crédito que você presenteia alguém para comprar em determinada loja. Além de incentivar aqueles que sabem a marca que a mãe gosta, mas não o produto, você ganha um cliente na hora que o filho adquirir o crédito e outro quando a mãe presenteada for trocá-lo por uma mercadoria.

Por essa data ser muito lucrativa, muitas lojas não se preocupam muito em se preparar de acordo. Mas é exatamente o esforço em atrair clientes em uma época de muito consumo que pode potencializar em muitas vezes as suas vendas no dia das mães!

Sua loja já está se preparando? O que você está pensando fazer de diferente neste ano? Compartilhe com a gente a sua experiência sobre o assunto nos comentários!

Estratégia 2018: Cartão Fidelidade Marca Própria

Uma das formas mais simples de manter clientes fiéis a um negócio é investindo em um programa de fidelidade.

Essa abordagem, utilizada por vários empreendimentos, busca atrair consumidores para um comércio e, ao mesmo tempo, desenvolver um conjunto de vantagens que incentivem a criação de um longo vínculo com o estabelecimento.

Dessa forma, o público-alvo de uma empresa passa a ter mais engajamento e receptividade com as ações de marketing planejadas.

Em um cenário econômico em que a busca por clientes tornou-se acirrada, os investimentos em ações de fidelidade são cruciais. Assim, empresas conseguem manter-se lucrativas em médio e longo prazo sem grandes dificuldades. Nesse sentido, o cartão fidelidade com marca própria pode ser visto como uma abordagem eficiente e de alto retorno.

Quer saber mais? Então, leia o nosso texto de hoje e saiba como a sua empresa pode manter-se como uma marca que possui consumidores engajados e fiéis! Confira:

Como ações para a retenção de clientes podem impactar no seu resultado financeiro

O investimento em marketing faz parte das estratégias de qualquer negócio. Ele torna a divulgação de novos serviços e produtos mais abrangentes, melhora a imagem do empreendimento e mantém consumidores mais engajados. Ele pode incluir ações de panfletagem, comerciais e até mesmo campanhas nas redes sociais.

Além dessas opções, o gasto com ações de fidelização pode ser considerado uma opção com alto custo-benefício. Ao criar vínculos com o seu público-alvo, o negócio consegue incentivar com mais eficácia compras futuras.

Ao mesmo tempo, clientes sentirão mais motivados a divulgar espontaneamente as ações do negócio para outras pessoas, aumentando o alcance de campanhas de vendas.

Vale destacar, também, o crescente acesso à informação em meios digitais e os efeitos da expansão da internet. Hoje, graças ao e-commerce, as pessoas não precisam mais contar apenas com empreendimentos que estão localizados próximo a sua residência.

E nesse cenário, em que o número de opções de consumo é alto, competir por novos clientes passou a ter um custo muito maior. Em alguns casos, conseguir captar um novo consumidor pode ter um custo até 7 vezes superior ao de manter um cliente fiel a uma marca.

Diante da expansão dos meios de comunicação, como o Facebook e o Twitter, o investimento em publicidade passou a ter um impacto maior no orçamento do empreendimento. Fazer propaganda tornou-se custoso e, em muitos casos, pode não gerar o retorno desejado.

Nesse cenário, é crucial garantir que a perda de clientes em determinado período seja baixa, criando um aumento de gasto médio em longo prazo.

Para que um negócio prospere, não basta mais ter um bom produto, serviço ou atendimento. Os fatores que influenciam no lucro de um empreendimento são outros e incluem, entre outras coisas, o estímulo para que clientes se mantenham fidelizados a um estabelecimento e sempre retornem a ele em busca de novas mercadorias e serviços.

Ao desenvolver políticas de retenção, a empresa passa a ter um fluxo de criação de receitas contínuo.

Quais são os fatores considerar ao criar uma estratégia de fidelização de clientes?

O desenvolvimento de um programa de fidelização de consumidores é uma forma simples de manter clientes engajados em longo prazo com as ações de um negócio. As medidas tomadas terão um impacto direto nos lucros do empreendimento, influenciando a divulgação espontânea do negócio e a forma como novos consumidores são atraídos.

As medidas implementadas devem envolver uma série de processos, uma vez que elas se relacionam com outras estratégias do negócio. O serviço de pós-vendas, por exemplo,possui uma grande influência na forma como consumidores enxergam uma empresa e como eles irão avaliar a capacidade do empreendimento atender às necessidades de seu público-alvo, caso algo de errado ocorra.

Diante disso, os responsáveis pelo programa de fidelidade devem garantir que ele atue da melhor forma possível.

Outro fator a ser levado em consideração é o público-alvo do negócio. O conhecimento sobre os clientes da empresa auxilia na criação de uma linguagem que tenha um maior impacto nas receitas do negócio. Além disso, a recepção às estratégias adotadas tende a ser mais positiva.

As recompensas escolhidas também devem estar alinhadas com o perfil do negócio e do seu público-alvo. É preciso entender profundamente os gostos de cada pessoa, quais são os seus tipos de produtos preferidos e o que pode ter um impacto maior na criação de um vínculo entre pessoas.

Produtos de terceiros (como capinhas, pen drives e canetas) também podem ser adotados junto com a parceria com outras empresas. Essas são formas simples e econômicas de tornar o programa de fidelidade mais atraente e com maior impacto no vínculo entre a empresa e o consumidor.

A importância do cartão fidelidade para os negócios

O cartão fidelidade com marca própria é a principal peça para a criação de uma campanha de fidelização de clientes em longo prazo. Ele auxilia na identificação de consumidores, torna a experiência de uso dos serviços da empresa mais agradável e o acompanhamento dos hábitos de cada pessoa mais preciso.

Mas, antes de implementar um cartão marca própria, é primordial entender como ele funciona. A seguir, vamos fornecer alguns detalhes importantes, como as diferentes formas de sua operação e os pré-requisitos para a adoção dessa estratégia de vendas.

Também vamos detalhar melhor as vantagens que o varejista conquista ao optar por esse recurso e dicas de como alavancar o negócio, potencializando as oportunidades oferecidas pelo cartão fidelidade marca própria. Acompanhe!

O que é um cartão fidelidade marca própria?

O cartão de fidelização é um recurso físico que vai estabelecer a relação entre a empresa e o cliente, gerando identificação com a marca. É como uma carteirinha de um clube que a pessoa precisa apresentar para entrar e usufruir de um espaço privado.

Ele pode ser feito em papel, onde são colados selos que comprovem a venda feita, no qual o cliente conquista um prêmio ao alcançar um número de compras. Mas, em plena era digital, esse tipo de recurso é minimizar os potenciais ganhos com a estratégia de fidelização.

Queremos aqui dar um passo adiante e mostrar uma alternativa capaz de gerar melhores resultados no varejo: o cartão digital.

Como ele funciona?

O sistema é parecido com o do cartão de crédito, com uma diferença: quem estabelece as regras do pagamento é o varejista! Em outras palavras, essa ferramenta permite expandir o número de parcelas, estabelecer regras de descontos e ainda somar pontos a cada venda realizada.

O empreendimento pode optar por apenas computar pontos ou dar acesso a descontos com a apresentação do cartão ou efetuar o pagamento por ele. Nesse último modelo, o varejista pode optar por administrar o serviço (private label) ou fazer parceria com instituições financeiras (co-branded).

A que é feita apenas pela empresa limita as compras ao varejo que a emitiu. Já a co-branded acrescenta ao cartão uma bandeira tradicional, o que o habilita a comprar em outras lojas, como um cartão de crédito, o que por um lado pode chamar a atenção do comprador, mas, por outro, enfraquecer o vínculo desejado. A opção vai depender da estratégia de marketing a ser adotada.

É importante também ficar atento a alguns requisitos que as operadoras de cartões de fidelização de marca própria exigem para que sua empresa possa oferecer esse serviço:

  • ausência de pendências jurídicas no cadastro da Junta Comercial do estado onde a empresa é sediada;

  • possuir a documentação do empreendimento em dia, com fluxo de caixa que comprove a saúde financeira da empresa e a liquidez. Em outras palavras, as operadoras verificam a capacidade do varejo se autofinanciar;

  • garantias de possuir espaço físico que dê condições ao cliente de adquirir o cartão fidelidade.

Quais as vantagens do cartão fidelidade?

Pode, em princípio, parecer um trabalho a mais, mas estabelecer um cartão fidelidade de marca própria dá a possibilidade ao seu negócio de alcançar volume de vendas.

A lógica é simples: para adquirir um produto de pequeno valor, não há necessidade de uma comprovação de crédito significativa, o que atrai a população de baixa renda, que muitas vezes nem possui conta bancária.

Os números da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) comprovam o sucesso dessa estratégia. Segundo um levantamento feito pela instituição, cartões de marca própria devem movimentar R$239 bilhões em 2022.

Essa projeção de faturamento se deve a uma série de vantagens diretamente atreladas ao cartão fidelidade que, se bem utilizadas, podem ajudar a alavancar as vendas. Separamos 5 benefícios, confira!

Gera um banco de dados do cliente

O número de identificação de um cliente pode ser vinculado a um banco de dados corporativo. A empresa conseguirá criar um histórico de vendas relacionado a um consumidor e, com isso, identificar padrões de consumo e produtos que possam ter um impacto maior no dia a dia de cada pessoa.

Se o cadastro for bem-feito, com identificação de gênero, idade e contatos do cliente, é possível traçar um melhor perfil e, a partir dele, definir o mix de promoções a ser oferecido, o tipo de linguagem indicada e ainda direcionar ofertas personalizadas por meio de e-mail marketing.

Simplifica a recuperação de benefícios

Voltemos àquela opção de papel repleta de adesivos. Você já deve ter sido apresentado a ela na hora do almoço, e também já deve ter ficado frustrado ao retornar ao restaurante e notado que o cartão ficou em outra bolsa ou na carteira.

O cartão de fidelidade digital torna a recuperação de benefícios mais simples e direta. Basta que ele seja apresentado ao vendedor ou caixa para que seja possível recuperar dados do consumidor, o seu histórico de vendas e os prêmios aos quais ele tem direito.

Para modalidades mais simples, como concessão de descontos, basta o número do CPF do cliente. Consequentemente, erros serão evitados e o processo de fidelização de consumidores será mais eficaz.

Expande as opções de consumo do cliente

A identificação do cartão fidelidade também é multimeios, de tal forma que o cliente se beneficiará das vantagens oferecidas nas compras realizadas, tanto em meios offline como em sites e aplicativos de vendas.

Essa possibilidade expande os hábitos de compra do consumidor, uma vez que apresenta diferentes oportunidades (e facilidades) que talvez ele ainda não tenha experimentado com a sua marca.

Faz com que seus clientes gastem mais

Imagine a seguinte situação: o consumidor X precisa comprar uma calça jeans para usar no trabalho. Mas, ao chegar na loja (ou acessar o site) do varejista Y, ele é surpreendido com uma promoção incrível para quem possui cartão fidelidade na qual ele pode comprar três calças pelo preço de duas!

Ele não precisa de três peças de roupa, mas vai começar a imaginar possibilidades – presentear alguém, experimentar um modelo diferente do que está habituado, ou simplesmente se deixar levar pela economia oferecida. Facilitar a compra por impulso é uma das grandes vantagens do cartão fidelidade.

Atrai novos compradores

Como já dissemos, o cartão fidelidade é uma opção muito atrativa para uma parcela significativa da população. Trabalham na informalidade, não conseguem comprovar uma renda mínima e, por esse motivo, não têm acesso ao sistema bancário ou a cartões de crédito.

Essa fatia do mercado quer (e precisa) consumir bens e serviços, mas muitas vezes encontra dificuldade para adquirir determinados produtos por só ter a possibilidade de pagar à vista.

Com o cartão de marca própria, esse perfil de consumidor conquista capacidade de compra, podendo parcelar, pagar a prazo e obter descontos.

É claro que alguns cuidados na hora de estabelecer uma linha de crédito, são necessários! Especialmente para os que optaram pelo modelo private label, é preciso treinar a equipe para fazer um cadastro bem-feito, checando as informações fornecidas pelo consumidor.

Outra medida importante que o varejista precisa tomar é avaliar, junto ao seu RH, a formação de uma equipe para trabalhar com crédito e cobrança, no caso do private label, além de contar com o apoio de uma empresa especializada para ajudá-lo sistematizar os padrões a serem oferecidos.

Agora que as vantagens de se oferecer um cartão fidelidade ficaram bem claras, você precisa ter em mente como ele pode ser uma ferramenta que vá realmente trazer resultado e não cair em erros comuns praticados pelo varejo. Veja a seguir!

Como alavancar as vendas com o cartão fidelidade?

O uso de cartões para auxiliar na fidelização do cliente não é nenhuma novidade. Eles já eram usados por grandes lojas de departamento, como a Mesbla e o Mappin desde os anos 1970. O que também não é novo é o receio que o varejista brasileiro possui em abraçar inovações nas formas de consumir.

Um exemplo que comprova esse comportamento é o fiasco em forma de promoções promovidas durante a Black Friday. Um carrossel de descontos irreais somado a exploração excessiva do apelo que chega a transformar todos os dias de novembro em sextas-feiras.

Para implantar um sistema de cartão fidelidade marca própria é preciso ter conhecimento, visão de marketing e estratégia. A seguir, apresentamos 4 dicas que vão transformar esse benefício oferecido ao cliente em um grande aliado do varejista.

Desenvolva ações de marketing para o cartão fidelidade

Algumas empresas chegam a adotar o cartão fidelidade, mas não sabem ao certo o que fazer com ele. Daí orientam abordagens desconexas dos vendedores, ou pior, escondem o cartão atrás do balcão e só vão se lembrar da possibilidade quando algum consumidor mais antenado pergunta por ele.

Ao adotar um cartão fidelidade marca própria, é preciso pensar em uma estratégia de marketing que o torne conhecido do público-alvo! Um bom exemplo é o Clube Extra. Além de possuir um sistema de cadastro online, a rede de supermercados também disponibiliza uma explicação detalhada e atrativa em seu site.

Nas lojas físicas, por todo lado, estão marcadores de preços diferenciados para os “sócios” fidelizados.

Assim, o cartão fidelidade deixa de representar uma corrida com obstáculos para entrar na loja, repleta de vendedores persuasivos a ponto de intimidar o freguês. Ele passa a ser um objeto de desejo para quem quer ter acesso a melhores descontos e benefícios.

Ofereça vantagens atrativas ao consumidor

Outro erro muito comum é não estabelecer benefícios que despertem o interesse do cliente. Oferecer descontos reduzidos ou prêmios inalcançáveis acabam por enfraquecer o relacionamento com o consumidor, que passa a olhar a marca com desconfiança.

É o que acontece, por exemplo, com algumas empresas que entram no mundo das compras coletivas: oferecem produtos e serviços de segunda linha, limitam seus bônus a determinados dias e locais e perdem a grande chance de encantar um novo cliente.

Com o cartão fidelidade marca própria não é diferente! É preciso oferecer vantagens que realmente valham a pena. É claro que é importante encontrar um equilíbrio nesse processo que vá beneficiar ambas as partes.

Procure oferecer um mix de ofertas que reúna descontos por volume de compra, parcelamento e/ou prazo de pagamento estendido e benefícios por tempo de fidelidade.

Evite prazos distantes para a conquista do benefício

Sistemas tradicionais de fidelização costumam pedir que o cliente retorne à loja 8, 10 ou até 12 vezes para ter acesso ao benefício. Para o varejista isso parece pouco, mas para o freguês, dependendo do produto oferecido, isso pode ser uma eternidade! O resultado é o desinteresse pela marca.

Para evitar esse tipo de deslize de estratégia, é importante conhecer bem o produto oferecido e o consumidor potencial. Procurar enxergar com os seus olhos, pensar em suas motivações para chegar a um benefício que seja irresistível, que seja capaz de impulsioná-lo a comprar mais ou esperar pelo prazo estipulado.

Obviamente não é possível oferecer um grande prêmio em um curto espaço de tempo! Uma solução para esse dilema é implementar um sistema de pontos que possam ser trocados por produtos em curto, médio e longo prazo.

Aproveite o cadastro para falar com seus clientes

Uma grande arma que listamos entre as vantagens em adotar o cartão fidelidade marca própria é o cadastro de clientes. Se ele for bem-feito, pode se transformar em uma arma poderosa de vendas. Para isso, é muito importante que todos os campos sejam preenchidos, especialmente os de contato.

Como dissemos, e vamos reforçar aqui, cruzando dados de informações de consumo, é possível detectar nichos de atuação e oferecer produtos direcionados por meio de e-mail marketing. Apesar de ser o sistema de comunicação digital mais antigo, segundo pesquisas, 20% das pessoas que recebem ofertas por e-mail costumam acessá-las.

Procure também conversar com o seu cliente! Incentivá-lo a avaliar produtos, conhecer mais de perto sua experiência de compra, verificar se o pós-venda tem atendido suas expectativas.

Separe seus clientes por nichos e faça contato telefônico com alguns representantes de cada segmento para um bate-papo sincero. Os resultados podem ser surpreendentes!

Além de descobrir informações que talvez tenham passado despercebidas, seu cliente se sentirá mais importante por ser ouvido e você pode garimpar mais embaixadores para sua marca. Quando as relações são personalizadas são ainda mais valorizadas pelo consumidor

Cartão fidelidade marca própria X tempos de crise

O poder de compra do consumidor brasileiro foi reduzido com a crise. Por isso é muito importante saber ser estratégico e se valer dos melhores recursos de venda para não perder o cliente.

Nesse cenário, o cartão fidelidade marca própria pode se apresentar para o consumidor como uma possibilidade de economia na aquisição de produtos e serviços.

Apesar dos tempos difíceis, pesquisas recentes atestam que o cliente que possui um cartão marca própria gastam até 55% mais que os que utilizam outras formas de pagamento. Isso acontece porque eles estão 33% mais presentes que os não fidelizados.

A matemática aqui é simples: mais compradores presentes representam mais vendas. Cuidar dos clientes atuais, buscando formas de estreitar o relacionamento por meio de recursos de fidelização pode ser uma forma de enfrentar a crise sem grandes perdas.

Como as informações que compartilhamos aqui, é possível estabelecer uma estratégia de sucesso que garanta um fluxo de vendas saudável e resultados palpáveis em curto, médio e longo prazo.

Seu negócio será mais competitivo e mais atrativo, com a possibilidade de conhecer melhor seu cliente, estabelecendo com ele um relacionamento duradouro que pode convertê-lo em um agente divulgador de sua marca.

Gostou do nosso texto e já está pensando em criar o seu próprio programa de fidelização de consumidores? Então, entre em contato com um de nossos especialistas e conheça mais sobre o tema!

Os 5 pecados capitais do giro de estoque

Ser responsável pelo giro de estoque de uma empresa é uma tarefa desafiadora e que requer muita sabedoria e pensamento estratégico.

Se você quer conseguir manter uma boa fluidez dos itens e garantir a lucratividade do negócio, ter uma atuação bem planejada é o caminho ideal, mas, na prática, essa gestão acaba sendo um pouco mais complicada. Alguns erros acabam sendo cometidos e o resultado final pode ficar comprometido.

Para que você possa ficar mais atento e evitar cair nesses erros, listamos os principais e como trabalhar para evitá-los. Confira:

1. Falta de planejamento

Uma das piores atitudes que um gestor de estoque pode ter é não planejar o giro do estoque, afinal de contas, ser gestor é exatamente isso: planejar.

Seus recursos de espaço físico e disponibilidade de fluxo de caixa são limitados e é preciso entender bem isso para conseguir programar o que será feito.

Comprar de menos pode implicar na falta de produtos para a venda e aí a empresa perde receita.

Comprar em excesso pode acabar enchendo demais o seu depósito, ao ponto de ser preciso baixar o preço de alguns itens para liberar espaço — nesse caso, a margem de lucratividade vai acabar caindo.

Para evitar essas situações, avalie como vem se comportando o histórico dos tipos de produtos que você trabalha. Considere o giro de cada um e lembre-se também de levar em conta a sazonalidade, evitando, assim, dinheiro parado ou falta de produtos.

2. Não controlar o giro dos produtos

Uma das principais causas de problemas na gestão de estoques é a falta de controle do giro dos produtos.

Ela implica em problemas como acabar deixando o pessoal de compras trazer mais material repetido para o estoque ou deixar prateleiras vazias e clientes indo para o concorrente.

Cada tipo de mercado e de mercadoria possuem características próprias e devem ser administrados também de maneira individual. Respeite o efeito que a demanda do seu público exerce sobre seus produtos.

Aproveitar o frete de um item que está em falta para reforçar o estoque de outro é uma boa ideia somente se este segundo não for ficar só ocupando mais espaço e deixando o dinheiro parado.

Uma sugestão a ser considerada é rever o seu inventário cíclico. Fazer um levantamento de tudo que está no estoque dá trabalho, mas é necessário, de tempos em tempos, conferir como andam seus controles.

3. Comunicação ineficiente junto a outras áreas

Um grande erro que pode ocorrer na gestão do giro de estoque é imaginar que o ritmo de reposição e saída de mercadorias, assim como suas condições financeiras, são estáveis.

Por vários tipos de influências externas, como economia e política, um item que quase nunca tem alterações de preço pode ter seu valor bruscamente modificado. Se você ficar olhando só para o seu depósito, não vai perceber isso até que seja tarde demais.

É muito importante que você se comunique com as outras áreas da empresa e tente identificar o que pode acontecer no mercado que precisa de uma medida antecipada da sua parte.

Às vezes, alguma nova tendência surgiu no mercado e deve ser considerada na próxima reposição. Nesse caso, uma boa conversa com o pessoal do marketing e vendas seja interessante.

Pode ser também que algum fornecedor esteja oferecendo alguma condição especial de um produto que tem um bom giro na sua empresa. Esteja alinhado com o setor de compras e pensem em como podem usar esta informação ao favor do seu negócio.

4. Ausência de um bom sistema de gestão

Muitas são as informações que precisam ser geridas e analisadas para uma boa gestão de estoque e fazer isso sem um bom sistema pode sair bem mais caro do que investir em uma boa ferramenta.

Mesmo que não seja cometido nenhum erro na gestão do estoque, feita por meio de controles manuais, o próprio tempo gasto nessa tarefa já não vale muito a pena. É mais serviço operacional e menos foco na parte estratégica.

O melhor mesmo é ter sistemas automatizados e que forneçam relatórios atualizados para facilitar a tomada de decisão.

Ter procedimentos previamente estruturados e bem ajustados à realidade da empresa é algo também a se preocupar, já que eles evitam que as pessoas se percam ou gastem mais tempo para fazer atividades rotineiras.

5. Desconsiderar o tempo médio de estocagem

Muito gestor de estoque foca nos valores dos produtos avaliando somente a diferença entre o gasto para a aquisição e o recebimento de vendas, mas o fato é que o tempo de estocagem também é um indicador muito importante.

Além de indicar o tempo médio que os recursos financeiros ficaram imobilizados, esse período representa custos de manutenção do estoque que vão desde gastos com a iluminação e taxas de funcionamento da empresa como hora paga aos funcionários.

Não deixe de avaliar o tempo médio de estocagem dos seus itens. Talvez sua estratégia de reposição de mercadorias possa ser melhorada trocando alguns produtos que possam até ter uma margem um pouco menor de lucratividade por outros que tenham uma melhor saída de vendas.

Agora que apresentamos esses pecados capitais na gestão e planejamento do giro de estoque, temos ainda uma dica bem útil para você conseguir colher melhores resultados:

O cartão de marca própria e o aumento no giro de estoque

Uma boa estratégia para varejo é considerar as soluções pré-pagas. Em forma de cartões como o gift card (cartão presente) ou vale-compras, essa ferramenta é ótima para ajudar a gerar mais rentabilidade no seu negócio e também impulsionar vendas.

Além de trazer para o seu negócio o público desbancarizado, a utilização do cartão pré-pago implica que o portador dele irá, necessariamente, gastar os créditos em sua empresa, o que significa mais vendas.

Como é bem provável que o dono do cartão não consiga usar o valor exato creditado nele, pode acabar deixando uma pequena sobra de créditos (o que significa mais lucro para o seu negócio) ou complementar a compra (o que implica em maior faturamento).

Sendo de fácil gestão e não ocupando espaço, considere deixar o vale-compras no seu PDV e veja seus resultados aumentarem.

Se você quiser ter acesso a mais informações sobre como manter um bom giro de estoque ou saber mais sobre como utilizar cartões de marca própria em sua empresa, siga-nos no Facebook e no LinkedIn!

Como o público desbancarizado aquece o mercado brasileiro?

Se você anda buscando alguma forma de rentabilizar mais a sua empresa sem grandes investimentos ou riscos, mas ainda não parou para pensar um pouco mais sobre como é possível ganhar dinheiro com o público desbancarizado, é hora de refletir sobre o assunto.

Essa parcela da população tem movimentado uma boa fatia da economia nacional e talvez seja a hora de você considerá-la um pouco melhor para aumentar as receitas do seu negócio.

No post de hoje, entenda como o público desbancarizado aquece o mercado brasileiro e como você pode tirar proveito desse fato!

Quem é o público desbancarizado

Muita gente pode subestimar o valor transacionado por aquelas pessoas que não têm carteira assinada ou que só não gostam de utilizar bancos.

Pois saiba que existe uma parcela considerável da população brasileira que não possui conta em bancos e são vários os motivos que levam esses cidadãos a continuar longe das instituições bancárias.

Algumas dessas pessoas simplesmente não se sentem confortáveis deixando seu dinheiro em um banco e preferem outras formas de guardá-lo. Normalmente, elas acabam trabalhando bastante com transações em dinheiro vivo mesmo.

Outras, que têm nome sujo junto às agências avaliadoras de crédito, preferem ficar à margem do sistema bancário por se sentirem mais livres para tocar a vida.

Ainda há o caso de pessoas que possuíam contas e usavam os serviços convencionais e, por uma questão de custos, decidiu cancelar suas contas e vive hoje uma rotina já bem-adaptada totalmente fora dos bancos.

O fato é que todo esse volume de trabalhadores informais, autônomos, pequenos empresários e demais pessoas giram um montante expressivo de dinheiro que acaba sendo, por preconceito ou desconhecimento, despercebido por várias instituições.

De que forma o público desbancarizado aquece o mercado

Sem precisar de agências físicas para movimentar valores, o público desbancarizado pode operar normalmente por meio de dinheiro vivo, cartões pré-pagos e até cartões de crédito, ainda que sem um banco por trás.

Com iniciativas provenientes da década de 90, com o auxílio de algumas corporativas e outras instituições de cunho mais social, o Brasil hoje vive uma grande revolução de serviços totalmente voltados aos desbancarizados — é possível encontrar várias opções com alto nível de sofisticação e baixo custo para atender a esse público.

Com muito menos burocracia, maior agilidade, taxas e custos mais baixos para a utilização de soluções, sistemas completos de atendimento e até serviços de crédito são movimentados no mercado por pessoas que simplesmente não utilizam bancos.

Dessa maneira, o sistema financeiro vem conseguindo dar assistência e colher bons resultados trabalhando com o público desbancarizado.

Um dos pontos ainda a ser destacado é o fato de a inadimplência não ser um grande entrave. Embora existam pessoas que acreditem que esse público seja mau pagador, as taxas de devedores não são nada desanimadoras até mesmo porque muito do dinheiro transacionado é pago antecipadamente, o que elimina os riscos.

Como anda o poder de compra do público desbancarizado

No último estudo realizado pelo IBGE, havia no país em torno de 60 milhões de desbancarizados, todos acima dos 18 anos de idade. Ainda foi apurado que sua renda anual girava por volta de R$ 665 bilhões, uma cifra do porte de PIBs como o de Hong Kong, de Cingapura ou do Chile.

Concentrada predominantemente na classe C da população, classe essa que demonstrou um crescimento considerável na última década pela ascensão expressiva de uma parte da classe D, os desbancarizados detêm uma renda média muito próxima à de toda a população do Brasil

Para entender melhor esse panorama, basta considerar que a classe C da população, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, gira em torno de pouco menos do que 100 milhões de pessoas com uma renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591.

Estamos falando de vários profissionais e famílias que se sustentam com pequenos negócios, comércios locais, trabalhadores informais, serviços de complexidade mediana e outras coisas do tipo.

O papel dos cartões pré-pagos

Uma das ferramentas mais práticas e difundidas para operar a economia sem bancos é o cartão pré-pago. Aquele que carrega créditos em dinheiro, mas que oferece mais segurança do que andar com notas na carteira.

Um dos seus produtos mais conhecidos e já bem-aceito em todo o país é o cartão para recarga de celular. Não sendo nenhuma novidade, a modalidade é utilizada há muitos anos e foi bastante importante para que outras soluções pudessem também ganhar espaço e confiança no mercado.

Outra maneira de usar soluções livre de bancos é o cartão presente, chamado também de gift card. Muito conhecido pelo varejo, ele oferece duas modalidades de utilização. Uma delas é a compra de cartões de marcas terceiras, quando o cliente adquire créditos para usar serviços de outras empresas por meio de plásticos já previamente carregados.

A outra opção do gift card é utilizá-lo como um vale presente do próprio varejista. Assim, uma loja pode oferecer um cartão de marca própria para que uma pessoa ofereça créditos reais de compra para alguém. Pode, inclusive, servir como bônus aos funcionários.

Essa modalidade é muito interessante, pois além de ser responsável por um aumento do seu mix de produtos, sem ser necessário você ter que efetuar realmente a compra e a revenda de qualquer item, ajuda a trazer mais clientes para o seu estabelecimento e também a aumentar o seu ticket médio de vendas.

Isso porque quando alguém ganha um destes cartões, normalmente, acaba gastando mais um pouco para completar a compra ou pode até se interessar por mais itens ao ir à loja trocar o valor presenteado.

Além dessas funcionalidades, alguns cartões podem ser utilizados até mesmo para fazer compras na internet e transferências como DOC e TED, mediante baixas taxas de operação.

Como você pôde perceber, este mercado voltado ao público desbancarizado possui um grande espaço a ser explorado e boas ferramentas já construídas e ajustadas.

Com um pouco de entendimento e adequando as soluções ao seu negócio, provavelmente você conseguirá extrair melhores resultados sem precisar de investimentos pesados em novos produtos ou serviços complicados e que demandam grande tempo de retorno.

Agora que você já entende melhor sobre o assunto, ajude alguns parceiros a conhecer mais sobre o público desbancarizado e suas oportunidades dividindo este conhecimento em suas redes sociais!