Afinal, qual a importância do uso de tecnologia no varejo?

Usar bloco de notas de papel, folhas de carbono, escrituração manual. Essa era a rotina de boa parte dos processos das lojas há pouco tempo. Hoje em dia, embora de maneira ainda tímida, a tecnologia no varejo começa a ser aplicada, apesar de seus efeitos serem imediatamente notáveis.

Por meio de dispositivos tecnológicos é possível melhorar a maneira de apresentar produtos e serviços. Também há uma considerável melhora na economia de tempo e agilidade de processos nas lojas.

Quer saber mais? Acompanhe este texto e conheça 3 vantagens da tecnologia para a sua loja. Confira!

Melhora a apresentação dos produtos

Ter um catálogo de produtos atualizado e com um visual moderno certamente ajuda a aumentar as vendas. Afinal, quem não confia e até mesmo se encanta com um catálogo bem ilustrado? E se ele for ainda no modelo digital, maior será o engajamento do consumidor.

Com a ajuda da tecnologia, atualmente pode-se apresentar no tablet um catálogo eletrônico. Fotos e vídeos sobre os produtos, campanhas publicitárias e dicas de exposição são elementos fundamentais para estimular a compra.

Além disso, a solicitação de compra se torna viável no próprio catálogo. Com um toque é possível adquirir o produto que se deseja.

Otimiza os processos da loja

Já foi o tempo em que se utilizava papel-carbono e um equipamento manual para efetuar um pagamento com cartão de crédito. Hoje em dia, graças à tecnologia, as lojas podem aproveitar da praticidade e agilidade da automação comercial.

Esse tipo de processo, basicamente, diz respeito à implementação de dispositivos que tornam as atividades da loja mais automatizadas e simplificadas.

Existem muitos exemplos de automação comercial. Um deles é possibilidade de utilizar dispositivos móveis, como celulares e tablets, em pontos de venda tanto para solicitar pedidos quanto para finalizar uma conta. Há também a viabilidade de realizar pagamento de cartão de crédito via aparelho celular.

Comodidade e eficiência são elementos de automação comercial e que, certamente, reforçam a importância da tecnologia no varejo.

Contribui para o processo de motivação dos funcionários

Muita gente acha que a tecnologia auxilia apenas no processo de vendas. Mas ela pode também colaborar no processo de motivação de equipes, tarefa essencial para garantir a produtividade no trabalho.

Esse tipo de procedimento pode ser efetuado por meio de um sistema de recarga de celular. Isso mesmo! O funcionário ou equipe que conseguiu bater metas recebe premiações em dinheiro e diversos tipos de bônus por recargas de celular. Essa é uma maneira mais segura e prática de deixar todos bem motivados na empresa.

Essas foram algumas razões para confirmar que a tecnologia no varejo é algo extremamente enriquecedor. Com tantos aparatos tecnológicos, que otimizam seu tempo e as vendas, vai ser preciso medir a satisfação do cliente.

Isso pode ser feito por meio de monitoramento online e pesquisas específicas, por exemplo. Com os dados obtidos você terá mais chances de avaliar e direcionar novas estratégias no negócio.

Quais tecnologias você já utiliza na sua loja? Deixe o seu comentário e compartilhe com a gente alguns exemplos!

Como criar programa de fidelidade a partir de cartão de marca própria?

Em um cenário de baixa na economia, encontrar um diferencial competitivo que atraia a atenção dos consumidores é essencial para manter as vendas. Uma forma de conquistar os clientes é por meio de um programa de fidelidade.

Por sinal, existem diversos tipos disponíveis no mercado, e entre aqueles que têm destacado-se está o cartão de marca própria.

Além dos cartões em papel, atualmente a empresa pode alcançar mais profissionalismo com cartões digitais de crédito próprios do varejo, mediados por operadoras especializadas.

Qual a importância de um programa de fidelidade?

O desenvolvimento de programas de fidelidade tem impacto direto nas vendas realizadas e no ticket médio das compras, sendo uma alternativa para melhorar os resultados, oferecendo contrapartidas vantajosas aos clientes.

De acordo com uma pesquisa, 58% dos consumidores que participam de programas de fidelidade retornam à loja ao menos uma vez por mês. Com o cartão próprio da marca, os clientes gastam 55% a mais do que aqueles que não estão nos programas de fidelidade.

Um aumento de 5% na fidelização de clientes, por exemplo, proporciona um crescimento de 25% no lucro por cliente, de acordo com outro estudo.

O programa de fidelidade também é valorizado pelos consumidores. Para 83% deles esse tipo de prática fortalece o relacionamento com a empresa em longo prazo.

Além das pesquisas que indicam vantagens para o negócio, o marketing de relacionamento também gera benefícios em relação à estabilidade da empresa, mais relevância da marca no mercado, melhora da relação com os clientes e contribui para atrair novos clientes, com mais oportunidades de vendas.

Como planejar um programa de fidelização com cartão de marca própria?

Para alcançar as vantagens proporcionadas pela fidelização de clientes, entretanto, a empresa precisa desenvolver um programa de fidelização e realizar as pesquisas necessárias para que ele tenha adesão junto ao público.

Uma série de cuidados devem ser tomados para garantir a estabilidade do programa de fidelidade, especialmente no caso de cartão de marca própria que oferece crédito ao consumidor.

Perfil do cliente

Inicialmente a empresa deve conduzir pesquisas de mercado para identificar o perfil dos clientes. Essa prática permitirá definir desde a linguagem que será usada, até o design do cartão.

Devem ser analisados os dados demográficos, faixa de renda, ticket médio e demais informações que deem consistência ao programa.

Operacionalização

A empresa precisa definir qual a opção mais vantajosa de operacionalização do cartão digital da marca. É possível que opte-se pela apresentação do cartão ou pela possibilidade de efetuar pagamentos por ele.

Neste caso, indica-se que o varejista faça uma parceria com instituições financeiras especializadas, no chamado co-branded. Assim o cartão terá uma bandeira tradicional, podendo ser usado em outros estabelecimentos. Tal opção pode enfraquecer o objetivo do programa de fidelidade, sendo necessário analisar as preferências do público e objetivo do varejo.

Também é possível fazer a administração interna do serviço, o private label. Nesse modelo, o cartão só poderá ser usado na própria loja, seja para a realização de pagamentos, descontos ou melhores opções de pagamento.

As operadoras de cartão de marca própria exigem alguns requisitos da empresa, sendo necessário atentar-se a essas questões antes de definir qual será a operacionalização do cartão.

Treinamento

A etapa de treinamento é, muitas vezes, negligenciada pelas empresas, o que pode dificultar a consolidação do programa. O treinamento deve envolver todos os profissionais, que devem conhecer as etapas para participação do programa, funcionamento, vantagens, pré-requisitos, entre outras.

No caso dos colaboradores que atuam no atendimento ao público, como vendedores e caixas, e também no serviço de pós-venda, esse treinamento é ainda mais essencial, pois serão esses os profissionais a mostrar ao cliente as vantagens da fidelização.

Planejamento

O cartão fidelidade oferece diversos benefícios para as empresas, mas a adoção dessa solução deve ser analisada estrategicamente. Entre os aspectos que devem ser avaliados estão as vantagens proporcionadas aos clientes, de forma que a empresa não tenha prejuízos pelas contrapartidas oferecidas.

Também é necessário pensar o programa de fidelidade enquanto uma estratégia de marketing de relacionamento de longo prazo, ou seja, ele deve ter continuidade, não sendo alterado ou cancelado sem aviso aos clientes participantes.

Quais as vantagens dessa opção?

O cartão de marca própria gera algumas facilidades operacionais que o torna mais prático que outros programas de fidelidade. Entre os benefícios estão:

Estímulo a compras maiores

A opção incentiva que os clientes façam compras maiores e com mais frequência, uma vez que disponibiliza crédito e oferece diversas opções de pagamento, como o parcelamento.

Essa possibilidade permite que os consumidores comprem mais e aumentem o ticket médio, fazendo com que seja possível lucrar mais com cada cliente.

Oferecer descontos

Além do crédito, oferecer descontos especiais para clientes que estão no programa de fidelidade faz com que mais consumidores identifiquem vantagens em participar desse tipo de solução.

Os descontos podem ser cumulativos ou ter mercadorias com preços mais vantajosos para quem optar por pagar com o cartão da empresa.

Priorização do cliente

O cliente, ao pesquisar um produto, vai priorizar que a compra seja realizada na loja na qual já possui cadastro e vantagens decorrentes do programa de fidelidade, que podem refletir em melhores opções de pagamento, menor preço, acúmulo de pontos, entre outros.

Essa preferência do cliente é importante para que a loja mantenha-se competitiva e com um relacionamento ativo.

Criação de um banco de dados

O programa de fidelidade permite que diversas informações dos clientes sejam coletadas e armazenadas, criando um banco de dados mais completo e que viabiliza a personalização das ofertas.

As informações contidas no banco de dados devem ser usadas para melhorar o relacionamento com o cliente, selecionando um mix de recomendações mais relevante, assim como identificando o perfil do público para aprimorar a linguagem utilizada e estratégias de marketing empregadas.

A opção por um programa de fidelidade no varejo tem a agregar tanto à empresa quanto aos consumidores, devendo-se atentar ao formato da ação, de forma que ela torne-se mais relevante ao cliente, atendendo demandas específicas dele.

Como você pode perceber, o alinhamento entre marketing e estratégias de vendas é essencial para o sucesso da implementação do programa de fidelidade, principalmente do cartão de marca própria.

Quer saber mais sobre como criar um programa de fidelidade com cartão próprio? Entre em contato conosco que podemos esclarecer dúvidas e disponibilizar mais informações que deem segurança a essa decisão!

Afinal, o que é o varejo express?

As pessoas passam constantemente por um processo de mudanças e, por conta disso, o mercado precisa acompanhar. E uma das características mais marcantes do consumo é o dinamismo: ainda que sutis, as mudanças são constantes e estão acontecendo mesmo que não percebamos com total clareza.

Neste âmbito, o varejo express desponta como um ótimo exemplo de adequação e, também, como uma boa oportunidade para reaquecer as vendas.

Neste post, você conhecerá um pouco sobre o modelo e terá dicas de como implementá-lo no seu empreendimento, aproveitando-se das vantagens deste novo método. Preparado? Vamos lá!

Varejo express: o que é e como funciona?

Para conquistar e fidelizar clientes, as empresas precisam estar constantemente atentas às necessidades de consumo. Apenas ao conhecer as preferências e ao entregar exatamente aquilo que seu público-alvo demanda é possível manter uma base de consumidores leais.

Embora pareça uma constatação simples, a aplicação prática desta premissa envolve aspectos mais complicados. Uma vez que as predisposições de consumo estão em constante evolução, o desafio das empresas é o de se manter relevante frente aos novos anseios de seus clientes.

Foi diante de uma nova demanda social, portanto, que surgiu o conceito de varejo express. Buscando oferecer uma solução mais eficiente e conveniente a um público cada vez mais apressado e exigente, grandes redes supermercadistas foram pioneiras ao apostar em uma versão reduzida de ponto de venda.

Em espaços menores, organizados de forma a favorecer a circulação e a efetivação da compra, as unidades express priorizam uma experiência de consumo pautada na praticidade, sem que haja redução da qualidade oferecida em atendimento e em variedade de produtos.

Mas lembre-se: para implementar o modelo com assertividade, evitando decisões precipitadas que possam incorrer em prejuízos, a viabilidade da operação certamente requer uma avaliação criteriosa. Não negligencie uma boa etapa de acompanhamento de mercado e planejamento de negócios!

Varejo express: as vantagens da implementação

O fato de ir ao encontro de uma nova demanda social, oferecendo ao cliente algo que tem perfeita aderência ao seu cotidiano e aos seus desejos, já desponta como um forte argumento em favor do modelo de lojas express.

Mas, para além das implicações primárias, ainda há outras vantagens bastante relevantes para os dois lados envolvidas neste novo modelo de relação comercial.

Ao consumidor

Ao se deparar com uma loja que foi pensada para proporcionar uma experiência ágil e facilitada, o consumidor tem suas necessidades atendidas: encontra os produtos que lhe são convenientes e efetiva a tarefa de compra sem perder muito tempo.

Variedade, eficiência e proximidade devem ser os guias fundamentais de uma proposta verdadeiramente express — e, caso deixem a desejar, a visão de valor sobre a marca e o serviço será fatalmente comprometida.

À empresa

Ao optar por espaços menores, a manutenção é barateada — mas os processos logísticos precisam estar afinados de modo a garantir que as prateleiras jamais fiquem vazias.

Uma unidade de varejo express também precisa simplificar suas operações e estar plenamente preparada para proporcionar uma experiência prática, rápida e simples. Nestes casos, o contato com o cliente é bem mais próximo e deve ser valorizado em toda e qualquer ocasião de compra, sob o risco de criar uma perigosa (e fatal) massa de insatisfeitos.

Agora que você já conhece melhor o varejo express e suas vantagens, compartilhe este post com seus contatos em suas redes sociais e divida com eles essas informações!

8 técnicas de vendas para aplicar no varejo

Em um cenário de crise e com um mercado cada vez mais disputado por novas empresas, a preocupação em aumentar o número de vendas é primordial — além de tudo, é preciso ter em mente que o varejo não existe sem vendas.

Por isso, o empresário precisa ser criativo e apostar em técnicas de vendas infalíveis, que não só ajude a ampliar a rentabilidade do negócio, mas também a cativar o cliente.

Interessou-se pelo assunto? Então, continue a leitura e saiba como manter a saúde financeira do seu empreendimento, aumentando o número das vendas. Colocando em práticas estas ações, o sucesso é garantido. Veja só:

1. Cross-sell

O vendedor precisa estar atento aos sinais que o cliente apresenta no momento de compra. Saber ouvir é fundamental para identificar novas necessidades que, muitas vezes, nem mesmo o consumidor sabe ainda que tem. É importante sondar o que o leva a comprar determinado produto para descobrir algo que possa ser oferecido a mais.

Essa é uma técnica de venda conhecida como cross-selling ou venda cruzada. Acontece quando a pessoa entra na loja para comprar algo e acaba levando outros produtos para completar a sua necessidade.

Isso é muito comum em postos de gasolina. Por exemplo, quando você vai abastecer o carro e o frentista pergunta se você já checou o nível de óleo no motor, ou se precisa trocar as paletas do limpador de para-brisa.

Mas não confunda: venda cruzada não tem nada a ver com “empurrar” produtos que o cliente não precisa. O segredo é realizar uma venda consultiva, tentando identificar o real motivo e a forma como o consumidor utiliza determinado item.

2. Facilite a decisão de compra

Um dos principais motivos das perdas de compra no varejo é o excesso de produtos expostos. Isso mesmo! Ao contrário do que muitos pensam, encher a prateleira faz com que o cliente demore mais tempo para avaliar as opções. Pior ainda é quando não há nenhum critério para alocação dos produtos.

A solução para esse tipo de situação é organizar os itens em categorias que possibilitem ao consumidor encontrar facilmente o que precisa. Portanto, categorize os produtos de acordo com as características ou necessidades que atendem. Exemplo: no caso de roupas, separe as masculinas das femininas e as de adulto das infantis.

Cuide também para que a precificação esteja facilmente visível. Muitas pessoas se sentem constrangidas em levar um produto até o caixa e ter que deixá-lo para trás por causa do preço — preferindo, dessa forma, não pegar algo que não tenha o preço informado.

3. Fortaleça o seu relacionamento com o cliente

O ambiente de varejo proporciona uma experiência fundamental para a fidelização dos consumidores: o relacionamento interpessoal. Ali, os clientes expõem uma parte de suas vidas e suas necessidades, enquanto o varejista ajuda dando sugestões de produtos.

Nesse contexto, tenha um cuidado especial em fazer não penas clientes, mas principalmente clientes fidelizados e que se importam com a sua marca.

Estimule o diálogo com seu cliente e lembre-se que as pessoas adoram se sentir únicas. Pergunte o nome do cliente e procure repeti-lo algumas vezes durante a conversa. Você terá mais facilidade em lembrar seu nome nas outras vezes em que ele voltar à loja, reforçando a relação de amizade e exclusividade.

Mas, em hipótese alguma, ultrapasse os limites ou force a barra. A relação tem que surgir naturalmente. Para facilitar o processo, seja sempre cordial — afinal, educação é bem-vinda em qualquer contexto. Aos poucos, será possível conquistar a confiança do público e em questão de tempo nascerá um elo honesto, marcado pelo respeito mútuo.

4. Conheça o seu produto

Estamos em uma época em que as pessoas são cada vez mais bem informadas. Tudo o que se precisa saber sobre produtos e soluções estão facilmente disponíveis aos consumidores, bastando apenas uma pesquisa simples em algum site de busca.

Portanto, é inadmissível que vendedores não conheçam a fundo o que estão vendendo. Além de detalhes técnicos, é fundamental entender as experiências de consumo e a forma como o cliente final os utiliza.

O vendedor precisa conhecer 100% sobre as soluções que vende assim como as informações sobre a empresa que trabalha — dessa forma, ele vai estar pronto para responder a qualquer questionamento.

Pense bem: como o cliente terá segurança em fechar o negócio, sendo que o próprio vendedor não sabe informar sobre o produto? Perceba, neste contexto, que dominar bem as particularidades dos itens é pré-requisito para aqueles que querem alavancar o setor de vendas.

5. Entenda o cliente e apresente valor ao seu produto ou serviço

A sustentabilidade do varejo passa pela fidelização de clientes — saiba desde já que é mais barato manter um comprador ativo do que buscar novos consumidores. O atendimento precisa estar focado no comportamento das pessoas, buscando entender o ponto de vista do consumidor antes de oferecer qualquer coisa a ele.

Tanto o empresário quanto a equipe precisam se colocar no lugar do cliente para entender suas necessidades e expectativas em relação aos produtos e serviços. Dessa forma, será possível tornar a experiência de compra ainda mais exclusiva, atendendo assim às expectativas do consumidor.

6. Invista em marketing

Ter um setor de vendas alinhado ao marketing é a fórmula exata para o sucesso. O ideal, nesse cenário, é elaborar campanhas efetivas, capazes de transmitir os valores e a mensagem da marca para o público, criando assim uma identificação.

A integração entre o segmento de vendas e de marketing conseguirá gerar resultados expressivos para a empresa, trabalhando, por exemplo, com reposicionamento da marca no mercado.

Lembre-se de que o sucesso de uma organização está diretamente ligado ao marketing. Afinal, de nada adianta contar com uma infraestrutura impecável, um atendimento de destaque e produtos de qualidade, mas não saber como atrair o público, onde anunciar, quais os preços praticar e outros fatores que interferem diretamente no processo de vendas.

7. Amplie o mix de produtos

Outra alternativa viável é expandir o mix de produtos fornecidos. Isso não significa que a empresa terá que mudar o público-alvo. Pois, é possível, sim, expandir os itens e serviços oferecidos, sem necessariamente alterar a estratégia.

O mais indicado é oferecer produtos que complementem o foco inicial da empresa. Por exemplo, uma loja de roupa masculina pode expandir o mix de produtos acrescentando itens que compõem o visual do homem, como cintos, gravatas e sapatos.

Acha que é só? Saiba, então, que também é válido disponibilizar cuecas, meias e tudo aquilo que faz parte do universo masculino.

Ao ampliar a variedade de produtos, a empresa conseguirá atender melhor os seus clientes — uma vez que apresentará mais soluções para as demandas. Esse fator culminará também no aumento das vendas.

8. Seja flexível

Negociar é uma arte que envolve persuasão e muito jogo de cintura. Afinal, o vendedor precisa saber o momento exato de avançar na venda, assim como é necessário saber ceder.

Para fechar o negócio, é preciso ser flexível, chegando a um consenso que seja benéfico para ambas as partes. Por isso, deve-se adotar uma postura mais leve, garantindo, assim, a efetivação da compra.

Caso não seja possível abaixar o preço, por exemplo, mostre ao cliente que existe a possibilidade de estender o prazo de pagamento, aumentando o número de parcelas. Isto é: deixe claro que a negociação está aberta.

A melhor forma de driblar a crise é melhorando as técnicas de vendas para gerar mais negócios. Isso é possível revendo seus processos internos e reestruturando suas estratégias. Siga nossas dicas e observe os resultados alcançados!

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Você sabe o que é private label e o que ele fará por seu varejo? Entenda!

O consumidor de classe C, D ou E chega orgulhoso e sereno à boca do caixa de um dado varejo e saca da carteira um cartão de crédito. Impresso no plástico, no entanto, não está o nome de um banco tradicional, mas a marca da rede varejista em cuja loja ele está.

A cena se repete diversas vezes no Brasil diariamente e comprova o sucesso da estratégia do chamado cartão “private label”, ou, em tradução do inglês, cartão de marca própria.

O private label surgiu no varejo americano há quase um século e desembarcou no Brasil nos anos 1990. Mas foi nos últimos 15 anos que a estratégia se mostrou um grande trunfo na expansão de redes varejistas nacionais, como as do setor de departamento Magazine Luiza, Casas Bahia, Lojas Americanas e Submarino, ou de moda como C&A e Renner.

Quer saber mais sobre essas opções? Então continue a leitura deste artigo. Nele, vamos mostrar como esses cartões funcionam e as principais vantagens que podem ser obtidas pelos estabelecimentos comerciais. Veja, também, 7 razões que podem convencê-lo a investir nesse tipo de estratégia. Confira:

Entenda como funciona o private label

Atualmente as lojas que querem oferecer uma opção mais “customizada” para os seus clientes na hora do pagamento podem optar por dois tipos de cartões: os exclusivos para as compras na loja e os mistos que, além de serem aceitos no estabelecimento, também poderão ser usados em outros locais.

Nesse último caso, a loja depende do acordo fechado com as bandeiras. No caso do Brasil, Visa ou Mastercard. Esses são os chamados cartões co-branded. A diferença em relação ao private label é que este é emitido pela própria loja, enquanto o outro fica sob a responsabilidade do banco.

A adoção do private label tem aumentado entre as empresas porque funciona bem para incrementar as estratégias comerciais, gerando não apenas aumento de vendas como contribuindo também para a fidelização dos clientes.

Quem pode ter um cartão de marca própria?

É comum haver dúvidas sobre o tipo de empresa que pode adquirir esse tipo de cartão. A princípio, não há limitações, mas é importante atentar para as exigências impostas pelas operadoras.

Primeiro, a loja não pode ter pendências jurídicas no cadastro da Junta Comercial do estado no qual a empresa é sediada. É compreensível que as empresas garantam a idoneidade da empresa que terá o cartão, não é mesmo?

Segundo, a documentação da loja deve estar em ordem, ou seja, é preciso comprovar que o estabelecimento não apresenta problemas financeiros, nem questões de liquidez. A preocupação aqui é que o varejo tenha condições de se autofinanciar.

É importante lembrar que o private label apareceu como uma opção, por exemplo, para lojas que já disponibilizavam mesmo alguma linha de crédito próprio para atrair os clientes.

Para essas empresas, então, o que mudou foi que conseguiram ampliar o uso do serviço. Com o cartão (private label ou co-brandend), ela consegue incrementar as vantagens oferecidas ao cliente (que muitas vezes nem tem como obter um cartão comum) e ainda garante acesso às suas informações.

Conheça as principais vantagens do private label

Nos próximos tópicos vamos mostrar em detalhes as características do private label que têm sido exploradas pelas redes varejistas, mas, por ora, registre as seguintes vantagens:

Como dissemos acima, a rede varejista ganha a possibilidade de atrair novos clientes, na medida em que se disponibiliza condições diferenciadas de oferta de crédito e também de pagamento. É que em nome da “fidelidade”, geralmente as lojas conseguem ampliar os prazos.

Outra questão importante — e que tem atraído cada vez mais a atenção do comércio — é a oportunidade de trabalhar a fidelização dos clientes, a partir da análise sobre os hábitos de consumo do público.

Nesse caso, trata-se de uma via de mão dupla. A loja consegue entender melhor os interesses do seu público-alvo e, a partir daí, tem como desenvolver estratégias diferenciadas para abordá-lo. Na maioria dos casos, por exemplo, estamos nos referindo à oferta de vantagens exclusivas.

Principais características do private label

Quando falamos sobre private label é normal que os gestores imaginem que essas opções são viáveis apenas para gigantes do mercado. Ledo engano. Saiba que qualquer um pode adotar esse tipo de estratégia em um negócio — independentemente do porte do empreendimento.

Confira 7 características do private label que vão convencê-lo disso:

  1. O efeito “Quer pagar quanto?”

A frase, repetida à exaustão em uma série de propagandas da varejista de móveis e eletrodomésticos Casas Bahia, resume uma das principais vantagens de um cartão private label: ele permite o fracionamento da compra em um grande número de parcelas e sem cobrar juros por isso.

Dessa maneira, o valor mensal cabe no bolso de grande parte do público consumidor. É tanta opção de como pagar que, literalmente, cabe ao cliente escolher com quanto ele pode arcar por mês.

Para a loja, é uma vantagem, porque ela consegue ter um valor recorrente daquele consumidor, o que acaba compensando do ponto de vista financeiro.

  1. O poder da propaganda

As condições especiais de pagamento são também eficientes motes para a propaganda. Não à toa, ela foi adotada como estratégia prioritária no marketing das Casas Bahia. É um atrativo excelente para que novos clientes decidam checar se o que a propaganda diz é verdade e para que os antigos clientes voltem a visitar o estabelecimento.

Ainda pensando em como isso influencia positivamente na atitude do consumidor, vale lembrar que a pessoa sente-se reconhecida quando constata que tem condições especiais naquele local, é classificado como um cliente preferencial.

  1. Aumento do ticket médio por compra

Além de atrair mais clientes para a loja, o cartão private label costuma ter sucesso em promover a chamada “compra por impulso”: o consumidor acaba levando mais itens do que pretendia, convencido pela facilidade de pagamento. Isso acontece com frequência e consistentemente promoverá um aumento no ticket médio de compra por cliente.

No caso das lojas de varejo de roupa, é comum ouvir dos clientes que o fato de a rede ter um cartão próprio facilita a decisão de manter aquela conta no orçamento permanente da casa.

  1. A entrada de mais consumidores ao mercado

Graças ao private label, as classes D e E, de menor poder aquisitivo e normalmente com ocupações fora do mercado de trabalho formal, entraram no mapa do consumo nacional.

Normalmente, o cliente precisa apresentar apenas a carteira de identidade para tirar seu cartão private label na hora da compra. Aliás, para que a estratégia de negócios do cartão de marca própria tenha sucesso, é um erro exigir do cliente mais documentos do que o RG.

Com um nível de exigência tão baixo, uma fração significativa da população que nunca teve acesso ao crédito e que em muitos casos sequer possuía conta em banco, passou a reunir condições para comprar produtos mais caros, como eletrodomésticos.

Uma pesquisa estimou o crescimento da oferta desse tipo de crédito para a população de baixa renda em 90% entre 2011 e 2015. Se quer vender mais, você precisa de ações fortes para atrair essa parcela da clientela.

  1. O retorno mensal do consumidor à loja

Algumas redes varejistas optam por permitir o pagamento da fatura do cartão private label exclusivamente nos caixas das lojas. Trata-se de uma estratégia para fazer com que os clientes voltem mensalmente à loja e, eventualmente, acabem se deixando seduzir por algum dos produtos das estantes, pelas promoções da vitrine, e, assim, faça uma nova compra.

Embora seja eficiente em seu objetivo, restringir o local de pagamento apenas na loja tem o efeito negativo de impor uma dificuldade à quitação do débito e isso pode levar à inadimplência.

Para esse tipo de situação, os cartões de marca própria impõem taxas de juros mais altas que a média do mercado em caso de atraso. Tais taxas funcionam como um desestímulo ao atraso e compensam as perdas com aqueles clientes que definitivamente não pagarão a fatura.

  1. A conquista de um cliente fiel

A tecnologia de um cartão de crédito de marca própria permite agregar à estratégia outros instrumentos de fidelização da clientela.

Recompensar o volume de gasto com o acúmulo de pontos a serem trocados por prêmios ou descontos é uma das opções que a private label oferece. Isso cria estímulos para que o consumidor mantenha uma certa frequência de compras em busca das recompensas.

Outra ideia é dar descontos sobre alguns produtos desde que eles sejam comprados com o cartão da loja.

  1. O conhecimento do perfil de quem compra

Um dos resultados mais interessantes da adoção do private label é o que ele pode fazer pelo setor de inteligência do seu negócio. Ao usar o cartão da loja, os clientes automaticamente te repassarão um relatório de todos os itens comprados no último ano, em que período do mês o cliente costuma comprar, qual o montante gasto a cada compra etc.

De posse dessas informações, será possível traçar o perfil dos clientes e personalizar as estratégias de marketing para realizar vendas direcionadas. A ideia é facilitar o encontro entre o cliente e seus produtos preferidos no momento em que ele dispõe de recursos para comprá-lo.

É a partir dessa sintonia fina, obtida por meio do private label, que será possível maximizar o número de vendas e satisfazer plenamente mesmos aqueles clientes mais exigentes.

E aí não tem erro: clientes felizes voltarão sempre e ainda farão propaganda gratuita da sua marca.

Cases de sucesso

Se você pensa em implantar o sistema private label, vá em frente e tente. Pesquise fornecedores e opte pelos serviços mais tecnológicos, que primem pelo fornecimento de relatórios das atividades e suporte técnico.

A experiência de grandes varejistas mostra que os ganhos compensam muito os eventuais riscos da estratégia.

Veja as informações que reunimos sobre o funcionamento dos cartões de alguns dos principais varejistas do país: Submarino, Renner e Lojas Americanas.

Submarino

A parceria da marca foi estabelecida com a MasterCard e o cartão apresenta condições “tentadoras” para o público, como as possibilidades de parcelamento em até 15 vezes.

Outra vantagem importante: o cliente tem como trocar os pontos acumulados no cartão por produtos na loja, por meio do Programa Léguas, criado para estimular o uso dessa opção.

Visando facilita a vida do consumidor, para participar do programa de fidelidade nem é necessário fazer qualquer tipo de cadastro. A cada 1 real gasto na loja o cliente ganha 3 léguas. No caso dos demais estabelecimentos, a regra é de 1 légua por cada 1 real gasto,

A troca por produtos na loja ocorre após o acúmulo de no mínimo 7.500 léguas, que darão direito a um vale presente de 50,00 reais.

O consumidor pode fazer a solicitação do cartão Submarino via site, no qual também encontra todas as informações referentes ao serviço. A exemplo de outras lojas, o Submarino também reserva condições especiais para os usuários do cartão, fazendo ofertas para quem optar por esse tipo de pagamento.

É uma forma de reconhecer a importância do cliente e de garantir a adesão de um número maior de pessoas para essa modalidade. Sem falar, claro, na questão do reconhecimento da pessoa como “cliente preferencial”, o que pode ser decisivo para a escolha da loja se o consumidor encontrar condições similares em outro lugar,

Como é emitido com a MasterCard, o Cartão Submarino tem anuidade. O valor atual de R$ 188,40, dividido em 6 vezes (R$ 31,40 cada parcela).

Lojas Renner

O cartão da Renner — um dos primeiros lançados no Brasil — é totalmente gratuito para os clientes. Ao usá-lo o consumidor tem condições diferenciadas no parcelamento das compras — são 5 vezes sem juros ou 8 parcelas fixas com os juros da loja.

Valorizando a comodidade dos clientes, as consultas sobre o saldo podem ser obtidas no site ou no Renner Service, os terminais de autoatendimento da loja, que também disponibiliza outros serviços, como a emissão de 2ª. via do carnê.

No caso dos cartões adicionais, a loja permite a emissão para dependentes acima de 12 anos, o que é um diferencial em relação aos cartões de crédito comuns ou mesmo a opção co-branded. Além das Lojas Renner, o cartão também é aceito na Camicaso.

Os clientes da rede varejista também podem optar pelo Meu Cartão, que funciona no sistema de co-branded. Disponível nas bandeiras MasterCard e Visa, pode ser usado como cartão de crédito em qualquer lugar no Brasil ou no exterior.

Como explicamos lá no início, nesse caso, como a emissão é de responsabilidade da bandeira, vale lembrar que o consumidor terá que pagar anuidade: são R$ 118,80, parcelados em 12 vezes de R$ 9,90.

A vantagem é a possibilidade de fazer o pagamento via fatura normal e não carnê, como ocorre com o cartão próprio da Renner, e de não ter restrições com relação ao uso.

A desvantagem, claro, é a questão do custo mensal. Além disso, para o consumidor, é bom ficar atento porque geralmente trabalhar com vários tipos de cartões pode acabar atrapalhando o orçamento familiar. O melhor, para a loja, é quando a pessoa resolve concentrar suas compras naquele cartão, entendendo que assim tem uma vantagem adicional na loja.

Americanas

O sistema do cartão das Americanas.com — emitido em parceria com a MasterCard — é similar ao adotado pelo Submarino, até porque as duas lojas pertencem ao mesmo grupo: oferece vantagens exclusivas em termos de desconto e opções de parcelamento das compras.

Visando estimular o uso, também está atrelado a um programa de fidelização. Nesse caso, em vez de Léguas, o cliente vai acumular Sorrisos (3 para cada 1 real gasto na loja) que poderão ser trocados por produtos da rede.

Detalhe importante: as condições são restritas ao site, ou seja, não se aplicam às compras feitas nas lojas físicas da rede — o cartão é aceito nesses locais, mas as condições são diferenciadas em termos de descontos ou mesmo opções de parcelamento das compras.

Outra vantagem relevante para o cliente que tem o cartão próprio da Americanas.com refere-se ao limite de crédito, que é multiplicado por dois para facilitar as compras parceladas. O valor da anuidade é o mesmo do Submarino — o cliente pagará 5 parcelas de R$ 31,40.

Para incentivar a adesão dos clientes, a empresa estabelece condições acessíveis para a obtenção do cartão. Em termos de renda, por exemplo, a exigência é de um salário mínimo.

Essa é uma característica importante para os cartões private label. Como o objetivo também é atrair aquele cliente que não tem acesso a outros tipos de cartão, analise a possibilidade de facilitar o acesso aos serviços, verificando, claro, a questão do risco.

O que tem motivado o uso dos cartões?

No caso do Brasil, uma das questões que têm sido determinantes para o uso dos cartões private label é o processo de desbancarização. Os consumidores sentem necessidade de ter outras opções para o pagamento de suas compras, uma vez que nem sempre têm acesso aos serviços bancários.

E para quem ainda tem dúvidas sobre a necessidade de atuar com essas modalidades, preste atenção aos dados das pesquisas: o consumidor que detém um cartão marca própria gasta até 55% mais do que os que utilizam outras formas de pagamento. Nesse contexto, chamam a atenção também os cartões pré-pagos e de vale presente.

No caso dos primeiros, eles se tornaram conhecidas por causa das companhias aéreas, mas hoje têm um uso bastante diversificado. Estão presentes em vários tipos de lojas, inclusive nas de menor porte.

Servem para identificar o cliente como “preferencial”, garantindo-lhe condições especiais em termos de descontos. Para a loja, além dessa proximidade com o consumidor, pesa o fato de conseguir reunir dados sobre os hábitos de consumo daquela pessoa.

Por sua vez, os cartões de vale presente têm como objetivo facilitar a vida do cliente que, na hora de comprar um presente, acaba ficando em dúvida sobre o gosto da pessoa e opta por oferecer um cartão com um crédito determinado para que ele use de acordo com a sua preferência.

Funciona bem para a loja ter essa opção, uma vez que garante que a compra será feita no estabelecimento, ao mesmo tempo em que oferece mais comodidade para o seu cliente. A vantagem aqui, além de garantir mais satisfação para os consumidores, é que a loja ganha também mais um canal de divulgação.

Para saber mais sobre o assunto, não deixe de ler o nosso artigo: “Saiba porque investir em um cartão de marca própria para o varejo”.

Entenda mais sobre o mercado de cartões

A importância do private label está associada também à relevância que os cartões de crédito conquistaram no Brasil. Segundo os dados da Abecs, hoje eles fazem parte do dia a dia da população. Para se ter ideia, 95% dos portadores fazem uso do cartão todos os meses e 47% utilizam o seu cartãozinho no mínimo um dia por semana.

Essa pesquisa da entidade diz ainda que 30% do consumo das famílias brasileiras hoje concentra-se nos cartões, presentes atualmente em vários segmentos da economia nacional. Considerando os últimos anos, o maior crescimento se deu justamente na área de serviços — em 2016 os cartões representaram 19,6% do faturamento do setor, contra 14,6% de 2012.

No caso do setor varejista, os percentuais são ainda maiores, mas têm se mantido estáveis. Chegou a 37,9% em 2016, contra 35,5% registrado em 2012.

Em relação ao e-commerce, a pesquisa da Abesc indica que hoje os cartões respondem por 19,2% do volume faturado pelas lojas online. O crescimento foi de 7,9% em 2016 e, segundo as análises da própria entidade, a tendência é de aumento, porque há um enorme potencial para ser explorado nessa área.

No caso do private label, saiba que está havendo uma mudança importante nesse segmento, com a adesão de pequenos e médios emissores que resolveram atender à demanda dos varejistas. Segundo os últimos dados da Abecs, hoje o private label representa 12% do faturamento acumulado pelos cartões de crédito no Brasil.

E você? Já usa o cartão de marca própria em sua loja? Então, compartilhe conosco suas experiências, como se deu a implementação do modelo, os resultados que você já obteve e as dúvidas que surgiram ao longo do processo. Basta deixar um comentário neste post!

 

Como medir a satisfação do cliente no mercado varejista?

Satisfação do cliente: uma expressão que aparece em 10 a cada 10 livros de gestão e de marketing. Tanta importância não é à toa. Afinal, sai muito mais barato manter um consumidor satisfeito em sua loja do que ir ao mercado, entrar na concorrência acirrada e tentar conquistar um novo cliente para o negócio.

Apesar de manter o cliente satisfeito ser mais barato, não significa que é algo simples de ser colocado em prática. Pelo contrário. A empresa precisa de muito trabalho e dedicação para ser bem avaliada por seus consumidores.

Uma dica importante para os gerentes de marketing varejistas é saber medir a satisfação dos clientes ao longo de toda a experiência de compra. Você sabe como fazer isso?

Neste post, vamos falar sobre o assunto e explicar quais as principais formas de mensurar se o cliente está ou não está gostando do seu estabelecimento. Boa leitura:

Realize pesquisas de satisfação do cliente

A maneira mais rápida e direta de saber se o cliente está satisfeito com a sua empresa é perguntando isso a ele. Há várias maneiras de colocar essa estratégia em prática. Podem ser elaborados questionários em pesquisas quantitativas ou qualitativas, por exemplo.

Os questionários também são aplicados de diferentes maneiras. Uma opção são os eletrônicos. Nesse caso, você envia as perguntas por e-mail ou via aplicativo. Existem muitas ferramentas gratuitas que ajudam você nessa missão.

Uma alternativa é fazer as perguntas pessoalmente, dentro da própria loja. Além disso, a boa e velha caixinha de sugestões continua em alta. Muitos consumidores gostam de deixar ali suas opiniões.

Monitore o engajamento online

Hoje em dia, a reputação no mundo virtual é tão importante como a do “mundo real”. Portanto, para manter-se a par do que está acontecendo nas redes sociais, faça um monitoramento constante.

Fique de olho no que estão falando sobre a loja no Facebook, Instagram, Twitter e outras redes. Você pode medir a satisfação a partir do número de curtidas, compartilhamentos, mensagens enviadas e comentários na página da empresa ou em posts relacionados ao tema.

Acompanhe o grau de fidelização

Cliente satisfeito sempre retorna à loja. Diante dessa realidade, é importante que você meça a taxa de retorno do cliente. Ele está visitando frequentemente a loja ou apenas de vez em quando?

Para isso, há algumas estratégias interessantes. Uma delas é oferecer o cartão fidelidade ou de marca própria. Toda vez que for ao caixa, o cliente vai passar o cartão e ficará registrado que ele fez uma nova compra.

Com os dados em mãos, você saberá se os consumidores são recorrentes e satisfeitos com o estabelecimento.

Crie uma ouvidoria

As ouvidorias tornaram-se departamentos essenciais para os varejistas que querem garantir a satisfação dos clientes. Em linhas gerais, o ouvidor atende clientes que tentaram resolver algum problema por outros canais, mas não conseguiram.

É uma bela oportunidade para conhecer melhor o seu cliente e saber os motivos da insatisfação. A experiência de uma única pessoa pode ajudar você a melhorar o atendimento da loja toda.

Além disso, a frequência com que os clientes chegam até a ouvidoria diz muito sobre a satisfação. Se muitos clientes chegarem até o setor, é porque a insatisfação está em alta.

Cruze as informações coletadas

Todas as estratégias citadas acima não devem ser avaliadas isoladamente. É importante que o gerente de marketing reúna e mensure todos os dados coletados para cruzar as informações. Assim, ele poderá identificar eventuais discrepâncias ou pontos em comum em todas elas.

Cruzar os dados vai gerar conclusões consolidadas para uma tomada de decisão mais assertiva e eficiente.

Medir a satisfação do cliente é fundamental para o sucesso do negócio. Com essas métricas, você saberá se está no caminho certo e quais os eventuais problemas que estão ocorrendo na loja.

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Desbancarização: qual o comportamento de compra desse público?

A tecnologia está mudando a forma com que as pessoas vivem e é claro que isso reflete também na maneira como elas se relacionam com o dinheiro.

No Brasil não é diferente. A desbancarização é um termo que vem ganhando força por aqui e está exigindo do varejo uma nova postura para acompanhar esse movimento e aproveitar as oportunidades que estão surgindo.

Mas como o público desbancarizado se comporta? Este artigo vai ajudá-lo a responder a essa pergunta:

O que é a desbancarização

Falar em público desbancarizado não é uma novidade, pois é a realidade de milhões de brasileiros. São pessoas que possuem alguma renda, mas não têm nenhum vínculo com instituições financeiras tradicionais, por algum destes dois motivos:

  • por circunstância: muitos são desbancarizados por não conseguirem acesso a esse tipo de serviço, seja por dificuldade financeira ou pendências de crédito e pagamento de dívidas;

  • por opção: outras pessoas são desbancarizadas por opção própria, para evitar tarifas e juros altos e ter mais liberdade para controlar seu dinheiro.

Esse segundo item é a chave para entender um novo mercado. Mesmo que uma faixa da população esteja desde sempre afastada dos bancos, hoje a desbancarização é uma opção vantajosa para um público que está buscando ativamente essa condição.

E essa escolha não é feita ao acaso. Essa tendência está acompanhando uma maior educação financeira do público, mudança nos hábitos de compra e o crescimento das startups de tecnologia financeira, as chamadas fintechs.

O comportamento do desbancarizado

Portanto, vamos falar um pouco mais sobre esse novo público que está escolhendo não ter conta em bancos tradicionais. Para todo o varejo, além de entender seu perfil, é importante aprender como se comporta uma pessoa que abdica das instituições financeiras:

Na hora de receber

A grande maioria das pessoas com trabalhos tradicionais, de carteira assinada, ainda está presa à sua conta por questões burocráticas em relação ao salário. Mas não só essa resistência está cedendo como a quantidade de empregos integrais está diminuindo no nosso mercado.

Os desbancarizados são geralmente profissionais liberais, autônomos, freelancers e terceirizados. Como recebem por trabalho, não sentem necessidade de manter uma conta com taxas altas de manutenção e cartões com anuidade.

Essas pessoas preferem ter liberdade para movimentar seu dinheiro caso encontrem uma solução mais vantajosa para seu perfil financeiro, seja para guardar, gastar ou investir.

Na hora de comprar

Os desbancarizados têm hábitos de compra um pouco diferentes do que se tornou a cultura do brasileiro. Saem as parcelas intermináveis e entram o crédito reduzido, pagamentos à vista e os cartões pré-pagos.

É um público que hoje compra muito mais por meio da internet, pesquisa bastante e tenta juntar boa parte do valor antes de fazer a compra. Além disso, também prefere presentear com vales de lojas e participar de programas de fidelização que deem vantagens em compras futuras.

Na hora de investir

A busca por vantagens financeiras e maior liberdade para controlar seu dinheiro é o que move o público que opta por ser desbancarizado. As fintechs estão crescendo em ritmo impressionante no Brasil para atender a essa demanda por receita, compra e investimentos.

É comum para essas pessoas usar várias soluções simultaneamente, para tirar o melhor proveito de cada aspecto de sua própria saúde financeira. Um exemplo é usar cartão pré-pago em uma loja, ter um cartão de crédito de uma fintech, enquanto investe seu dinheiro em outro e mantém uma quarta solução para garantir um seguro.

Essa liberdade é muito importante para o público desbancarizado. Um varejo que deseja atingi-lo precisa entender e se adaptar a esse comportamento.

As fintechs que vêm se destacando em tempos de desbancarização

O comportamento desse público vem sendo acompanhado de perto por empresas que buscam seu espaço. É por isso que várias fintechs surgem toda semana e até os grandes bancos tradicionais estão tentando uma fatia desse mercado. Veja alguns dos exemplos de startups que fazem sucesso:

Nubank

O Nubank talvez seja o maior caso de sucesso entre as fintechs que atuam no Brasil. Ela oferece um cartão de crédito livre de anuidade e totalmente controlado pelo aplicativo. Vem conquistando os desbancarizados por oferecer uma solução simples, como permitir que o usuário pague antecipadamente um boleto para liberar mais crédito no cartão.

ContaSuper

Adquirida pelo Santander, a ContaSuper é uma fintech que oferece as funcionalidades de uma conta-corrente sem as taxas e o vínculo de um contrato tradicional em um banco grande.

Acesso

A Acesso também oferece uma opção de cartão de crédito livre das taxas e do contrato de um banco. Seu foco é na personalização para o cliente e em parcerias com o varejo, de modo que os dois lados tenham vantagens.

A opção dos cartões pré-pagos

O número de empresas do varejo e de serviços que oferecem cartões pré-pagos só aumenta depois desse novo movimento de desbancarização. É uma forma eficiente e rentável de atingir esse público.

Veja as vantagens que elas estão conseguindo ao adotar a solução:

Aumento do ticket médio de compra

O cartão pré-pago exclusivo de um varejo estimula o consumidor a gastar mais, preferindo reunir suas compras todas em um lugar.

Além disso, existem as compras por impulso que podem ser convertidas dentro do estabelecimento quando o cliente foi comprar um outro produto.

Garantia de fluxo financeiro

O próprio nome diz: pré-pago. Além de atingir o público desbancarizado, o cartão que ele compra já foi convertido em dinheiro para o varejo, independentemente de o quê ou quando ele trocar seu crédito por produto. Essa é uma forma eficiente de antecipar receitas.

Programa de fidelização do cliente

Uma das características desse novo público desbancarizado é que ele gosta de ser mimado. O cartão pré-pago é uma forma de estreitar esse relacionamento com um produto personalizado, um atendimento exclusivo e vantagens especiais, além de poder ser utilizado como um cartão fidelidade para o varejo. 

A desbancarização vem se tornando sinônimo de controle e liberdade financeira, e cada dia mais pessoas optam por abandonar os contratos tradicionais com seus bancos.

E o seu varejo, está pronto para abraçar essa oportunidade e atingir um novo público? Se você quer continuar estudando sobre o assunto, é hora de ler este artigo sobre como o público desbancarizado aquece o mercado brasileiro!

Estratégia 2018: Cartão Fidelidade Marca Própria

Uma das formas mais simples de manter clientes fiéis a um negócio é investindo em um programa de fidelidade.

Essa abordagem, utilizada por vários empreendimentos, busca atrair consumidores para um comércio e, ao mesmo tempo, desenvolver um conjunto de vantagens que incentivem a criação de um longo vínculo com o estabelecimento.

Dessa forma, o público-alvo de uma empresa passa a ter mais engajamento e receptividade com as ações de marketing planejadas.

Em um cenário econômico em que a busca por clientes tornou-se acirrada, os investimentos em ações de fidelidade são cruciais. Assim, empresas conseguem manter-se lucrativas em médio e longo prazo sem grandes dificuldades. Nesse sentido, o cartão fidelidade com marca própria pode ser visto como uma abordagem eficiente e de alto retorno.

Quer saber mais? Então, leia o nosso texto de hoje e saiba como a sua empresa pode manter-se como uma marca que possui consumidores engajados e fiéis! Confira:

Como ações para a retenção de clientes podem impactar no seu resultado financeiro

O investimento em marketing faz parte das estratégias de qualquer negócio. Ele torna a divulgação de novos serviços e produtos mais abrangentes, melhora a imagem do empreendimento e mantém consumidores mais engajados. Ele pode incluir ações de panfletagem, comerciais e até mesmo campanhas nas redes sociais.

Além dessas opções, o gasto com ações de fidelização pode ser considerado uma opção com alto custo-benefício. Ao criar vínculos com o seu público-alvo, o negócio consegue incentivar com mais eficácia compras futuras.

Ao mesmo tempo, clientes sentirão mais motivados a divulgar espontaneamente as ações do negócio para outras pessoas, aumentando o alcance de campanhas de vendas.

Vale destacar, também, o crescente acesso à informação em meios digitais e os efeitos da expansão da internet. Hoje, graças ao e-commerce, as pessoas não precisam mais contar apenas com empreendimentos que estão localizados próximo a sua residência.

E nesse cenário, em que o número de opções de consumo é alto, competir por novos clientes passou a ter um custo muito maior. Em alguns casos, conseguir captar um novo consumidor pode ter um custo até 7 vezes superior ao de manter um cliente fiel a uma marca.

Diante da expansão dos meios de comunicação, como o Facebook e o Twitter, o investimento em publicidade passou a ter um impacto maior no orçamento do empreendimento. Fazer propaganda tornou-se custoso e, em muitos casos, pode não gerar o retorno desejado.

Nesse cenário, é crucial garantir que a perda de clientes em determinado período seja baixa, criando um aumento de gasto médio em longo prazo.

Para que um negócio prospere, não basta mais ter um bom produto, serviço ou atendimento. Os fatores que influenciam no lucro de um empreendimento são outros e incluem, entre outras coisas, o estímulo para que clientes se mantenham fidelizados a um estabelecimento e sempre retornem a ele em busca de novas mercadorias e serviços.

Ao desenvolver políticas de retenção, a empresa passa a ter um fluxo de criação de receitas contínuo.

Quais são os fatores considerar ao criar uma estratégia de fidelização de clientes?

O desenvolvimento de um programa de fidelização de consumidores é uma forma simples de manter clientes engajados em longo prazo com as ações de um negócio. As medidas tomadas terão um impacto direto nos lucros do empreendimento, influenciando a divulgação espontânea do negócio e a forma como novos consumidores são atraídos.

As medidas implementadas devem envolver uma série de processos, uma vez que elas se relacionam com outras estratégias do negócio. O serviço de pós-vendas, por exemplo,possui uma grande influência na forma como consumidores enxergam uma empresa e como eles irão avaliar a capacidade do empreendimento atender às necessidades de seu público-alvo, caso algo de errado ocorra.

Diante disso, os responsáveis pelo programa de fidelidade devem garantir que ele atue da melhor forma possível.

Outro fator a ser levado em consideração é o público-alvo do negócio. O conhecimento sobre os clientes da empresa auxilia na criação de uma linguagem que tenha um maior impacto nas receitas do negócio. Além disso, a recepção às estratégias adotadas tende a ser mais positiva.

As recompensas escolhidas também devem estar alinhadas com o perfil do negócio e do seu público-alvo. É preciso entender profundamente os gostos de cada pessoa, quais são os seus tipos de produtos preferidos e o que pode ter um impacto maior na criação de um vínculo entre pessoas.

Produtos de terceiros (como capinhas, pen drives e canetas) também podem ser adotados junto com a parceria com outras empresas. Essas são formas simples e econômicas de tornar o programa de fidelidade mais atraente e com maior impacto no vínculo entre a empresa e o consumidor.

A importância do cartão fidelidade para os negócios

O cartão fidelidade com marca própria é a principal peça para a criação de uma campanha de fidelização de clientes em longo prazo. Ele auxilia na identificação de consumidores, torna a experiência de uso dos serviços da empresa mais agradável e o acompanhamento dos hábitos de cada pessoa mais preciso.

Mas, antes de implementar um cartão marca própria, é primordial entender como ele funciona. A seguir, vamos fornecer alguns detalhes importantes, como as diferentes formas de sua operação e os pré-requisitos para a adoção dessa estratégia de vendas.

Também vamos detalhar melhor as vantagens que o varejista conquista ao optar por esse recurso e dicas de como alavancar o negócio, potencializando as oportunidades oferecidas pelo cartão fidelidade marca própria. Acompanhe!

O que é um cartão fidelidade marca própria?

O cartão de fidelização é um recurso físico que vai estabelecer a relação entre a empresa e o cliente, gerando identificação com a marca. É como uma carteirinha de um clube que a pessoa precisa apresentar para entrar e usufruir de um espaço privado.

Ele pode ser feito em papel, onde são colados selos que comprovem a venda feita, no qual o cliente conquista um prêmio ao alcançar um número de compras. Mas, em plena era digital, esse tipo de recurso é minimizar os potenciais ganhos com a estratégia de fidelização.

Queremos aqui dar um passo adiante e mostrar uma alternativa capaz de gerar melhores resultados no varejo: o cartão digital.

Como ele funciona?

O sistema é parecido com o do cartão de crédito, com uma diferença: quem estabelece as regras do pagamento é o varejista! Em outras palavras, essa ferramenta permite expandir o número de parcelas, estabelecer regras de descontos e ainda somar pontos a cada venda realizada.

O empreendimento pode optar por apenas computar pontos ou dar acesso a descontos com a apresentação do cartão ou efetuar o pagamento por ele. Nesse último modelo, o varejista pode optar por administrar o serviço (private label) ou fazer parceria com instituições financeiras (co-branded).

A que é feita apenas pela empresa limita as compras ao varejo que a emitiu. Já a co-branded acrescenta ao cartão uma bandeira tradicional, o que o habilita a comprar em outras lojas, como um cartão de crédito, o que por um lado pode chamar a atenção do comprador, mas, por outro, enfraquecer o vínculo desejado. A opção vai depender da estratégia de marketing a ser adotada.

É importante também ficar atento a alguns requisitos que as operadoras de cartões de fidelização de marca própria exigem para que sua empresa possa oferecer esse serviço:

  • ausência de pendências jurídicas no cadastro da Junta Comercial do estado onde a empresa é sediada;

  • possuir a documentação do empreendimento em dia, com fluxo de caixa que comprove a saúde financeira da empresa e a liquidez. Em outras palavras, as operadoras verificam a capacidade do varejo se autofinanciar;

  • garantias de possuir espaço físico que dê condições ao cliente de adquirir o cartão fidelidade.

Quais as vantagens do cartão fidelidade?

Pode, em princípio, parecer um trabalho a mais, mas estabelecer um cartão fidelidade de marca própria dá a possibilidade ao seu negócio de alcançar volume de vendas.

A lógica é simples: para adquirir um produto de pequeno valor, não há necessidade de uma comprovação de crédito significativa, o que atrai a população de baixa renda, que muitas vezes nem possui conta bancária.

Os números da Associação Brasileira de Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) comprovam o sucesso dessa estratégia. Segundo um levantamento feito pela instituição, cartões de marca própria devem movimentar R$239 bilhões em 2022.

Essa projeção de faturamento se deve a uma série de vantagens diretamente atreladas ao cartão fidelidade que, se bem utilizadas, podem ajudar a alavancar as vendas. Separamos 5 benefícios, confira!

Gera um banco de dados do cliente

O número de identificação de um cliente pode ser vinculado a um banco de dados corporativo. A empresa conseguirá criar um histórico de vendas relacionado a um consumidor e, com isso, identificar padrões de consumo e produtos que possam ter um impacto maior no dia a dia de cada pessoa.

Se o cadastro for bem-feito, com identificação de gênero, idade e contatos do cliente, é possível traçar um melhor perfil e, a partir dele, definir o mix de promoções a ser oferecido, o tipo de linguagem indicada e ainda direcionar ofertas personalizadas por meio de e-mail marketing.

Simplifica a recuperação de benefícios

Voltemos àquela opção de papel repleta de adesivos. Você já deve ter sido apresentado a ela na hora do almoço, e também já deve ter ficado frustrado ao retornar ao restaurante e notado que o cartão ficou em outra bolsa ou na carteira.

O cartão de fidelidade digital torna a recuperação de benefícios mais simples e direta. Basta que ele seja apresentado ao vendedor ou caixa para que seja possível recuperar dados do consumidor, o seu histórico de vendas e os prêmios aos quais ele tem direito.

Para modalidades mais simples, como concessão de descontos, basta o número do CPF do cliente. Consequentemente, erros serão evitados e o processo de fidelização de consumidores será mais eficaz.

Expande as opções de consumo do cliente

A identificação do cartão fidelidade também é multimeios, de tal forma que o cliente se beneficiará das vantagens oferecidas nas compras realizadas, tanto em meios offline como em sites e aplicativos de vendas.

Essa possibilidade expande os hábitos de compra do consumidor, uma vez que apresenta diferentes oportunidades (e facilidades) que talvez ele ainda não tenha experimentado com a sua marca.

Faz com que seus clientes gastem mais

Imagine a seguinte situação: o consumidor X precisa comprar uma calça jeans para usar no trabalho. Mas, ao chegar na loja (ou acessar o site) do varejista Y, ele é surpreendido com uma promoção incrível para quem possui cartão fidelidade na qual ele pode comprar três calças pelo preço de duas!

Ele não precisa de três peças de roupa, mas vai começar a imaginar possibilidades – presentear alguém, experimentar um modelo diferente do que está habituado, ou simplesmente se deixar levar pela economia oferecida. Facilitar a compra por impulso é uma das grandes vantagens do cartão fidelidade.

Atrai novos compradores

Como já dissemos, o cartão fidelidade é uma opção muito atrativa para uma parcela significativa da população. Trabalham na informalidade, não conseguem comprovar uma renda mínima e, por esse motivo, não têm acesso ao sistema bancário ou a cartões de crédito.

Essa fatia do mercado quer (e precisa) consumir bens e serviços, mas muitas vezes encontra dificuldade para adquirir determinados produtos por só ter a possibilidade de pagar à vista.

Com o cartão de marca própria, esse perfil de consumidor conquista capacidade de compra, podendo parcelar, pagar a prazo e obter descontos.

É claro que alguns cuidados na hora de estabelecer uma linha de crédito, são necessários! Especialmente para os que optaram pelo modelo private label, é preciso treinar a equipe para fazer um cadastro bem-feito, checando as informações fornecidas pelo consumidor.

Outra medida importante que o varejista precisa tomar é avaliar, junto ao seu RH, a formação de uma equipe para trabalhar com crédito e cobrança, no caso do private label, além de contar com o apoio de uma empresa especializada para ajudá-lo sistematizar os padrões a serem oferecidos.

Agora que as vantagens de se oferecer um cartão fidelidade ficaram bem claras, você precisa ter em mente como ele pode ser uma ferramenta que vá realmente trazer resultado e não cair em erros comuns praticados pelo varejo. Veja a seguir!

Como alavancar as vendas com o cartão fidelidade?

O uso de cartões para auxiliar na fidelização do cliente não é nenhuma novidade. Eles já eram usados por grandes lojas de departamento, como a Mesbla e o Mappin desde os anos 1970. O que também não é novo é o receio que o varejista brasileiro possui em abraçar inovações nas formas de consumir.

Um exemplo que comprova esse comportamento é o fiasco em forma de promoções promovidas durante a Black Friday. Um carrossel de descontos irreais somado a exploração excessiva do apelo que chega a transformar todos os dias de novembro em sextas-feiras.

Para implantar um sistema de cartão fidelidade marca própria é preciso ter conhecimento, visão de marketing e estratégia. A seguir, apresentamos 4 dicas que vão transformar esse benefício oferecido ao cliente em um grande aliado do varejista.

Desenvolva ações de marketing para o cartão fidelidade

Algumas empresas chegam a adotar o cartão fidelidade, mas não sabem ao certo o que fazer com ele. Daí orientam abordagens desconexas dos vendedores, ou pior, escondem o cartão atrás do balcão e só vão se lembrar da possibilidade quando algum consumidor mais antenado pergunta por ele.

Ao adotar um cartão fidelidade marca própria, é preciso pensar em uma estratégia de marketing que o torne conhecido do público-alvo! Um bom exemplo é o Clube Extra. Além de possuir um sistema de cadastro online, a rede de supermercados também disponibiliza uma explicação detalhada e atrativa em seu site.

Nas lojas físicas, por todo lado, estão marcadores de preços diferenciados para os “sócios” fidelizados.

Assim, o cartão fidelidade deixa de representar uma corrida com obstáculos para entrar na loja, repleta de vendedores persuasivos a ponto de intimidar o freguês. Ele passa a ser um objeto de desejo para quem quer ter acesso a melhores descontos e benefícios.

Ofereça vantagens atrativas ao consumidor

Outro erro muito comum é não estabelecer benefícios que despertem o interesse do cliente. Oferecer descontos reduzidos ou prêmios inalcançáveis acabam por enfraquecer o relacionamento com o consumidor, que passa a olhar a marca com desconfiança.

É o que acontece, por exemplo, com algumas empresas que entram no mundo das compras coletivas: oferecem produtos e serviços de segunda linha, limitam seus bônus a determinados dias e locais e perdem a grande chance de encantar um novo cliente.

Com o cartão fidelidade marca própria não é diferente! É preciso oferecer vantagens que realmente valham a pena. É claro que é importante encontrar um equilíbrio nesse processo que vá beneficiar ambas as partes.

Procure oferecer um mix de ofertas que reúna descontos por volume de compra, parcelamento e/ou prazo de pagamento estendido e benefícios por tempo de fidelidade.

Evite prazos distantes para a conquista do benefício

Sistemas tradicionais de fidelização costumam pedir que o cliente retorne à loja 8, 10 ou até 12 vezes para ter acesso ao benefício. Para o varejista isso parece pouco, mas para o freguês, dependendo do produto oferecido, isso pode ser uma eternidade! O resultado é o desinteresse pela marca.

Para evitar esse tipo de deslize de estratégia, é importante conhecer bem o produto oferecido e o consumidor potencial. Procurar enxergar com os seus olhos, pensar em suas motivações para chegar a um benefício que seja irresistível, que seja capaz de impulsioná-lo a comprar mais ou esperar pelo prazo estipulado.

Obviamente não é possível oferecer um grande prêmio em um curto espaço de tempo! Uma solução para esse dilema é implementar um sistema de pontos que possam ser trocados por produtos em curto, médio e longo prazo.

Aproveite o cadastro para falar com seus clientes

Uma grande arma que listamos entre as vantagens em adotar o cartão fidelidade marca própria é o cadastro de clientes. Se ele for bem-feito, pode se transformar em uma arma poderosa de vendas. Para isso, é muito importante que todos os campos sejam preenchidos, especialmente os de contato.

Como dissemos, e vamos reforçar aqui, cruzando dados de informações de consumo, é possível detectar nichos de atuação e oferecer produtos direcionados por meio de e-mail marketing. Apesar de ser o sistema de comunicação digital mais antigo, segundo pesquisas, 20% das pessoas que recebem ofertas por e-mail costumam acessá-las.

Procure também conversar com o seu cliente! Incentivá-lo a avaliar produtos, conhecer mais de perto sua experiência de compra, verificar se o pós-venda tem atendido suas expectativas.

Separe seus clientes por nichos e faça contato telefônico com alguns representantes de cada segmento para um bate-papo sincero. Os resultados podem ser surpreendentes!

Além de descobrir informações que talvez tenham passado despercebidas, seu cliente se sentirá mais importante por ser ouvido e você pode garimpar mais embaixadores para sua marca. Quando as relações são personalizadas são ainda mais valorizadas pelo consumidor

Cartão fidelidade marca própria X tempos de crise

O poder de compra do consumidor brasileiro foi reduzido com a crise. Por isso é muito importante saber ser estratégico e se valer dos melhores recursos de venda para não perder o cliente.

Nesse cenário, o cartão fidelidade marca própria pode se apresentar para o consumidor como uma possibilidade de economia na aquisição de produtos e serviços.

Apesar dos tempos difíceis, pesquisas recentes atestam que o cliente que possui um cartão marca própria gastam até 55% mais que os que utilizam outras formas de pagamento. Isso acontece porque eles estão 33% mais presentes que os não fidelizados.

A matemática aqui é simples: mais compradores presentes representam mais vendas. Cuidar dos clientes atuais, buscando formas de estreitar o relacionamento por meio de recursos de fidelização pode ser uma forma de enfrentar a crise sem grandes perdas.

Como as informações que compartilhamos aqui, é possível estabelecer uma estratégia de sucesso que garanta um fluxo de vendas saudável e resultados palpáveis em curto, médio e longo prazo.

Seu negócio será mais competitivo e mais atrativo, com a possibilidade de conhecer melhor seu cliente, estabelecendo com ele um relacionamento duradouro que pode convertê-lo em um agente divulgador de sua marca.

Gostou do nosso texto e já está pensando em criar o seu próprio programa de fidelização de consumidores? Então, entre em contato com um de nossos especialistas e conheça mais sobre o tema!

Como atrair o público jovem no varejo?

Em um mercado concorrido como o atual, uma das grandes estratégias de empresas que desejam crescer e ter resultados cada vez mais favoráveis é atrair público jovem. Por isso, adotar novas formas de abordar esse segmento se mostra algo absolutamente essencial.

No post de hoje, vamos apresentar as dicas de posicionamento mais atraentes e de nicho que os jovens, os chamados millennials, mais procuram. Confira:

Como atrair público jovem?

O público jovem, dos 18 aos 30 anos, vem transformando o mercado, à medida que se relaciona de maneira mais íntima e intensa com a web. Com isso, os negócios, para se manterem vivos e relevantes, precisam abraçar o marketing digital de maneira bastante aprofundada e inteligente.

Vejamos a seguir quais são os pontos principais de uma boa estratégia para atrair público jovem e entender o seu comportamento de consumo.

Redes sociais

Os jovens são sinônimo de redes sociais, na atualidade. Tudo esse público comenta, posta, divulga e, sobretudo, critica. E só há algo mais forte que um consumidor fiel a uma marca: o hater — ou seja, alguém que teve uma experiência negativa com o seu negócio.

Portanto, se um jovem se desiludir com o serviço o produto oferecido por alguma marca, certamente vai começar a manifestar sua crítica e visão negativa para seus seguidores e amigos.

Desse modo, é imprescindível que as empresas saibam como, primeiramente, divulgar o que oferecem com linguagem adequada a esse público – tanto a verbal quanto a visual.

Além disso, tenha bastante visão, para agir no combate às opiniões negativas, seja compensando o cliente que se sentiu prejudicado, respondendo o comentário de maneira atenta e até leve e descontraída.

Experiência do consumidor

A chamada UX, ou user experience, é outro ponto fundamental quando se deseja atrair o público jovem.

Essa abordagem envolve alguns pontos, como:

  • sites responsivos, com ênfase em mobile;

  • layout harmonioso;

  • uso bem intuitivo;

  • formulários de contato diversificados e disponíveis — sejam e-mails, WhatsApp, chats online, entre outros;

  • o foco deve ser sempre a experiência apresentada ao cliente, tentando inovar e se diferenciar no contato com esse público-alvo.

Preços

Se há um ponto no qual os jovens são idênticos a quaisquer outros públicos é com relação ao preço. Sempre será um componente que ajudará na escolha desse cliente. Portanto, saber precificar e divulgar sua oferta, agregando valor, é algo essencial.

Quais negócios mais conseguem atrair público jovem?

No mercado atual, percebemos claramente que alguns negócios têm uma espécie de vocação natural para atrair jovens, mais que outros.

Isso ocorre porque os chamados millennials têm, como vimos, uma relação muito ativa com tudo o que é digital e, consequentemente, se informam mais e estão mais ativos em suas escolhas.

Entre os segmentos que mais conseguem atrair público jovem temos: food truck e fast food, tecnologia, moda (estampas e camisetas), entretenimento, entre outros.

Saiba que os millennials são, sobretudo, fiéis às marcas as quais adotam para si, tornando-se divulgadores fiéis dessas empresas. Contudo, com a grande oferta, mesmo se a marca fidelizar um cliente, precisará cuidar para que este não se interesse por outras, migrando para a concorrência.

Já adotou alguma dessas dicas para atrair público jovem? Comente abaixo quais estratégias você já implementou para fazer com que esse público se envolva com sua marca.

Saiba como entender o comportamento do consumidor em 5 passos

Os lojistas investem boa parte de sua receita para divulgar a empresa e fidelizar os clientes por meio de estratégias de marketing. Para que esse investimento traga os resultados esperados, o primeiro passo é entender como funciona o comportamento do consumidor.

Ter a compreensão dos hábitos de compra, condição econômica, relações sociais e até mesmo preferências pessoais são fatores que podem ajudar o lojista a montar uma estratégia de venda mais eficaz e personalizada, além de conseguir direcionar melhor todo o planejamento de marketing.

Neste artigo, você vai conferir 5 passos que vão te ajudar nesse processo. Confira:

Realize pesquisas de mercado

Existem diversas maneiras de realizar uma pesquisa de mercado, por exemplo: disponibilizando formulários no site, pedindo a opinião dos clientes diretamente na loja, enviando o questionário por e-mail, entre outras.

Também é importante ficar atento às pesquisas divulgadas por grandes instituições, como o IBGE, o IBOPE ou publicações especializadas, como a revista Consumidor Moderno.

Analise a posição socioeconômica

A sociedade se divide em classes sociais e cada uma delas possui interesses e necessidades diferentes. É importante entender qual é o valor que as pessoas enxergam no seu produto e qual a verba que elas estão dispostas a investir para adquiri-lo. Quanto mais acesso à informação, mais aumenta o nível de exigência do consumidor.

Pesquise as preferências sociais

Grupos de referência, família e status são os fatores sociais que podem influenciar no momento de realizar uma compra. A família, por ser o primeiro laço do indivíduo, tem mais impacto nesse sentido.

Os grupos são pessoas que influenciam os sentimentos, ações e até mesmo hábitos de consumo. Já o status representa a posição social adquirida ao longo da vida e a escolha de produtos que reafirmam essa condição na sociedade.

É importante ficar atento a esses três fatores para criar um relacionamento com o consumidor que respeite seus objetivos e valores dentro do âmbito social.

Entenda os fatores pessoais

Esse é um dos aspectos do comportamento do consumidor mais complicados de se identificar, pois envolve vários fatores como a idade, ocupação, estilo de vida e a personalidade. Além disso, essas características podem mudar ao longo do tempo.

Por exemplo: uma pessoa que sempre consumiu várias marcas de roupas ou maquiagem pode tornar-se ativista dos direitos dos animais e deixar de utilizar esse tipo de produtos.

As empresas devem ficar atentas às mudanças de comportamento dos consumidores e identificar as ações necessárias nesses casos, além de observar suas preferências e oferecer aquilo que buscam em um produto.

Dê atenção à faixa etária

Os hábitos de consumo variam muito de acordo com idade. Com o acesso à internet praticamente 24 horas por dia, por meio dos smartphones, adolescentes e até mesmo crianças estão se tornando consumidores cada vez mais cedo.

Já falamos aqui no blog sobre como vender para a geração Z, e cada faixa etária possui uma relação diferente com as marcas, o que exige uma visão atenta sobre seus hábitos de consumo.

Entender o comportamento do consumidor é um processo que demanda tempo, pesquisa e muita dedicação, mas quando os resultados começarem a aparecer, você vai ver que todo o esforço valeu a pena.

Gostou do artigo? Então, confira em nosso blog mais dicas para fidelizar o cliente: 5 dicas para encantar clientes no ambiente online!