Afinal, o que é o varejo express?

As pessoas passam constantemente por um processo de mudanças e, por conta disso, o mercado precisa acompanhar. E uma das características mais marcantes do consumo é o dinamismo: ainda que sutis, as mudanças são constantes e estão acontecendo mesmo que não percebamos com total clareza.

Neste âmbito, o varejo express desponta como um ótimo exemplo de adequação e, também, como uma boa oportunidade para reaquecer as vendas.

Neste post, você conhecerá um pouco sobre o modelo e terá dicas de como implementá-lo no seu empreendimento, aproveitando-se das vantagens deste novo método. Preparado? Vamos lá!

Varejo express: o que é e como funciona?

Para conquistar e fidelizar clientes, as empresas precisam estar constantemente atentas às necessidades de consumo. Apenas ao conhecer as preferências e ao entregar exatamente aquilo que seu público-alvo demanda é possível manter uma base de consumidores leais.

Embora pareça uma constatação simples, a aplicação prática desta premissa envolve aspectos mais complicados. Uma vez que as predisposições de consumo estão em constante evolução, o desafio das empresas é o de se manter relevante frente aos novos anseios de seus clientes.

Foi diante de uma nova demanda social, portanto, que surgiu o conceito de varejo express. Buscando oferecer uma solução mais eficiente e conveniente a um público cada vez mais apressado e exigente, grandes redes supermercadistas foram pioneiras ao apostar em uma versão reduzida de ponto de venda.

Em espaços menores, organizados de forma a favorecer a circulação e a efetivação da compra, as unidades express priorizam uma experiência de consumo pautada na praticidade, sem que haja redução da qualidade oferecida em atendimento e em variedade de produtos.

Mas lembre-se: para implementar o modelo com assertividade, evitando decisões precipitadas que possam incorrer em prejuízos, a viabilidade da operação certamente requer uma avaliação criteriosa. Não negligencie uma boa etapa de acompanhamento de mercado e planejamento de negócios!

Varejo express: as vantagens da implementação

O fato de ir ao encontro de uma nova demanda social, oferecendo ao cliente algo que tem perfeita aderência ao seu cotidiano e aos seus desejos, já desponta como um forte argumento em favor do modelo de lojas express.

Mas, para além das implicações primárias, ainda há outras vantagens bastante relevantes para os dois lados envolvidas neste novo modelo de relação comercial.

Ao consumidor

Ao se deparar com uma loja que foi pensada para proporcionar uma experiência ágil e facilitada, o consumidor tem suas necessidades atendidas: encontra os produtos que lhe são convenientes e efetiva a tarefa de compra sem perder muito tempo.

Variedade, eficiência e proximidade devem ser os guias fundamentais de uma proposta verdadeiramente express — e, caso deixem a desejar, a visão de valor sobre a marca e o serviço será fatalmente comprometida.

À empresa

Ao optar por espaços menores, a manutenção é barateada — mas os processos logísticos precisam estar afinados de modo a garantir que as prateleiras jamais fiquem vazias.

Uma unidade de varejo express também precisa simplificar suas operações e estar plenamente preparada para proporcionar uma experiência prática, rápida e simples. Nestes casos, o contato com o cliente é bem mais próximo e deve ser valorizado em toda e qualquer ocasião de compra, sob o risco de criar uma perigosa (e fatal) massa de insatisfeitos.

Agora que você já conhece melhor o varejo express e suas vantagens, compartilhe este post com seus contatos em suas redes sociais e divida com eles essas informações!

Vendendo experiência: conheça o marketing da experiência do cliente

Vender produtos é uma atividade comum no varejo. O que não faltam são opções de produtos e serviços. Mas se diversas lojas vendem as mesmas coisas, como se destacar no mercado? A resposta está na experiência do cliente.

Hoje, mais do que nunca, se você for apenas mais um no mercado, está abrindo espaço para a concorrência. O básico não é o suficiente, é preciso se destacar dos demais. Por isso é importante que você venda experiência.

Quer saber como funciona esse processo e conferir algumas dicas? Continue lendo o artigo de hoje.

O processo de venda de experiência

A venda de experiência envolve todos os detalhes do comércio, coisas que vão muito além do produto. Em uma loja física, por exemplo, a experiência do cliente vai desde o momento que ele avistou sua empresa até o pós-venda.

Ao entrar em uma loja, o cliente observa o design, música ambiente, clima, atendimento, entre outros fatores. Mesmo que ele não o faça de forma consciente, todos esses detalhes contam pontos.

Veja alguns exemplos

Um exemplo de rede varejista que foca na experiência dos clientes é a Decathlon. Essa rede de artigos esportivos permite que os clientes usufruam dos produtos em seus estabelecimentos, como jogar tênis de mesa. Você não precisa nem efetuar a compra, se quiser ir lá apenas para jogar uma partida, não há problema algum.

Para muitos, essa atitude era impensável, pois o produto vai se desgastando. Porém, a marca acabou conquistando a simpatia de muitos consumidores por proporcionar essa experiência.

O gamification também é uma excelente forma para melhorar a experiência do cliente. Nessa estratégia, a empresa promove uma ação para interagir com seu público. Geralmente, são criadas tarefas para os consumidores cumprirem e ganharem recompensas. Essas ações costumam gerar bastante engajamento.

Facilitar a vida dos clientes é outra boa prática que as empresas devem adotar. Os cartões pré-pagos de jogos, por exemplo, possibilitam que o gamer possa efetuar as compras sem muita burocracia. Como muitos desses jogadores são menores de idade, o benefício se torna maior.

Sem contar os downloads. Esse é um dos grandes feitos que a digitalização proporcionou. O que antes só era possível por meio de lojas físicas ou correios, agora está a um clique de distância.

Dicas para melhorar a experiência do cliente

Invista no atendimento

Apesar de parecer óbvia, essa é uma lição que não é adotada por parte das empresas. Um mau atendimento é a pior experiência que você pode dar ao cliente. Se ele sair insatisfeito, muito provavelmente, nunca mais voltará. Portanto, capacite sua equipe para que isso não ocorra.

Faça pesquisas de satisfação

Os feedbacks dos clientes são importantes para o crescimento da empresa. Além de saber o que precisa ser melhorado, as críticas podem gerar um insight. Essas pesquisas podem ser feitas tanto nas lojas físicas quanto nos sites e redes sociais. O importante é sempre estar monitorando seu público para conhecê-lo melhor.

Se reinvente

Sempre é bom pegar referências dos concorrentes ou empresas de outros setores. Porém, você deve ir mais adiante e oferecer um diferencial. Coloque personalidade em sua empresa, crie experiências que nenhuma outra ainda criou. Para isso, você deve sair da zona de conforto.

Portanto, para o seu negócio ganhar mais destaque e ficar à frente dos concorrentes, invista em vender experiência. Descontos são legais, mas funciona como uma estratégia de curto prazo. Quando você melhora a experiência do cliente, pode estar ganhando fãs para a sua marca.

Quer ajudar mais pessoas a conhecer a importância de vender experiência? Compartilhe este artigo em nas redes sociais!

Saiba como precificar produtos corretamente no varejo

Todo e qualquer negócio, independentemente do seu porte e segmento, precisa aprender como precificar produtos de uma forma correta para alcançar a tão sonhada lucratividade e, assim, se manter competitivo. E em tempos de economia abalada, todo e qualquer cuidado deve ser tomado quando o assunto é o preço do que está sendo vendido.

Ao utilizar todas as ferramentas financeiras e mercadológicas, o empreendedor se mantém competitivo e isso lhe gera boas vantagens diante da acirrada concorrência. Para calcular o preço de um artigo é preciso avaliar os gastos que foram utilizados para produzir o item, qual o modelo de distribuição e a percepção do cliente e do mercado concorrente em relação ao que está sendo disponibilizado.

Apesar de muitos empresários acreditarem que a precificação deve ocorrer apenas no início de suas atividades ou, ainda, no lançamento de um novo item, é preciso pensar que o processo de precificação é dinâmico e, portanto, deve ser constantemente revisado para corrigir custos de produção que aumentaram ou mesmo acompanhar o que o mercado está oferecendo.

Mas você sabe o que é preciso levar em conta no momento da precificação? Não? Acompanhe nossas dicas de hoje, reveja seus processos e aprenda como precificar as suas mercadorias:

Estipule com precisão os custos aplicados

O primeiro passo no processo de precificação é separar os custos fixos, aqueles que a empresa possui independentemente da quantidade vendida, como salários, aluguel, luz, água, dos custos variáveis, que estão diretamente interligados a quantidade produzida, aos itens vendidos ou aos serviços prestados.

Se você não fizer isso, há o risco do faturamento se tornar insuficiente para cobrir todos as despesas. Nesse cenário, o gestor pode inclusive se enganar com o volume de vendas e gerar uma grande confusão, pois mesmo vendendo muito as margens de lucro podem estar tão achatadas que a empresa derrapa, acumula dívidas e acaba no vermelho.

Portanto, após a devida apuração dos custos, você precisa estabelecer uma determinada margem de retorno e o adicionar a estes valores. Ou seja, se um certo produto tem um custo de R$ 200,00 para ser produzido e for decidido que o percentual de markup (índice utilizado para tornar mais justa e condizente a precificação de um produto ou serviço) adequado é de 50%, o valor do produto final deverá ser de R$ 300,00.

Acompanhar os custos operacionais e administrativos é a melhor forma de precificar corretamente os itens vendidos e reduzir gastos desnecessários.

Defina adequadamente a sua margem de lucro

Como dissemos, depois de conhecer os custos aplicados, o gestor precisa fazer um planejamento e definir qual é a margem de lucro que ele deseja ou precisa para garantir a sobrevivência do empreendimento. Essa é uma questão extremamente importante, pois não basta que os valores obtidos sejam suficientes apenas para cobrir os seus custeios.

Se a sua política de preços garante apenas que a empresa não feche as portas, sem proporcionar os ganhos desejados, a estratégia certamente está bastante equivocada.

Conheça os conceitos de lucro. Ele será considerado bruto se você levar em conta apenas os gastos relacionados à execução das atividades. Já para calcular o líquido, você precisa incluir todas as saídas do seu caixa. Ainda assim, não existe uma margem ideal que se aplique a qualquer tipo de organização.

Diante desse contexto, o seu grande desafio é a busca por equilíbrio, visando uma rentabilidade real, atingível e responsável. Mas tenha em mente que, enquanto preços muito baixos danificam as finanças, quantias altas afastam os consumidores e fazem com que as mercadorias acabem encalhando no seu estoque — e não é isso que você quer, certo?

Acompanhe de perto a sua concorrência

Acompanhar a concorrência também ajuda bastante a aprender como precificar produtos do jeito certo. Você deve fazer isso não com o intuito de copiar os processos ou de basear a sua precificação exclusivamente no que os seus adversários fazem, mas sim para ter mais embasamento e propriedade na hora de tomar as suas decisões.

Diante desse contexto, depois de levar todos os seus custos e definir os preços de venda, é hora de averiguar se com esses valores estipulados nos seus cálculos financeiros terão a aceitação que você espera no mercado. Para isso, o quanto as outras empresas do seu segmento estão cobrando por produtos e serviços similares aos seus.

Além disso, considere também os diferenciais que as suas mercadorias oferecem, avaliando quais os preços que você pode cobrar para ter êxito comercial e, então, deslanchar nas suas vendas. Não se esqueça de que, caso você faça mudanças, é preciso fazer as devidas alterações nas planilhas nas quais as suas projeções de itens estão anotadas.

Portanto, acompanhar as despesas operacionais e administrativas dos outros é uma boa forma de ter noção de como anda o mercado e, assim, precificar adequadamente e ser capaz de reduzir valores desnecessários.

É importante que você tenha em mente que o esforço aqui é escoltar o que o mercado está proporcionando, fazendo correções pontuais e renegociando com fornecedores as probabilidades mais viáveis de aquisição, que atendam a dois princípios fundamentais: o de lucratividade e o de competitividade.

Não ignore a situação da economia

Além de acompanhar os seus concorrentes, você não pode deixar de ter olhos atentos para a situação econômica, especialmente em um país suscetível a muitas mudanças como o Brasil. O crescimento do PIB ou uma eventual crise, por exemplo, afeta a forma de consumo dos clientes e você deve levar isso em conta para saber como precificar produtos.

Logicamente, você pode se valorizar com ações de venda e campanhas de marketing, mas isso não faz com que a sua empresa seja imune a conjunturas menos favoráveis.

Essas são estratégias de enfrentamentos pontuais, mas que não mudam a realidade. Portanto, mantenha-se informado e com seus olhos bem abertos. Dessa forma, você já estará preparado para lidar com situações que não estavam previstas e que, normalmente, desestabilizariam o seu negócio.

Fique de olho no valor percebido pelo cliente

No processo de precificação, muitos empreendedores acabam considerando apenas o valor de mercado oferecido pela concorrência e acabam esquecendo que também é indicado ficar atento ao valor percebido pelo cliente — e não estamos falando apenas do quanto ele vai pagar pelo seu produto ou serviço, mas, sim, a relevância dele para o consumidor.

Quando um produto é oferecido com certo diferencial em relação à concorrência, tem uma boa reputação e números expressivos de players atuantes, o resultado pode ser favorecido com preços melhores.

Clientes que reconhecem a qualidade do que está sendo oferecido acabam se tornando clientes fiéis — é isso o que as empresas procuram atualmente: um relacionamento de confiança com o consumidor.

Assim como a precificação feita com base na concorrência, caso o empreendedor desconheça seus custos embutidos na precificação, sérios problemas podem vir a acontecer, como os custos serem maiores que a receita ou ainda não ter recursos para cobri-los.

Conhecer os custos, o mercado concorrente e o valor percebido pelo cliente garantem que você saiba como precificar produtos corretamente, de forma que eles não estejam acima do que o mercado oferece — lembre-se de que isso pode dificultar a venda do seu produto ou serviço.

E aí, gostou do nosso post? Quais são as suas maiores dificuldades na hora de precificar um produto? Compartilhe com a gente a sua experiência e participe do debate!

8 técnicas de vendas para aplicar no varejo

Em um cenário de crise e com um mercado cada vez mais disputado por novas empresas, a preocupação em aumentar o número de vendas é primordial — além de tudo, é preciso ter em mente que o varejo não existe sem vendas.

Por isso, o empresário precisa ser criativo e apostar em técnicas de vendas infalíveis, que não só ajude a ampliar a rentabilidade do negócio, mas também a cativar o cliente.

Interessou-se pelo assunto? Então, continue a leitura e saiba como manter a saúde financeira do seu empreendimento, aumentando o número das vendas. Colocando em práticas estas ações, o sucesso é garantido. Veja só:

1. Cross-sell

O vendedor precisa estar atento aos sinais que o cliente apresenta no momento de compra. Saber ouvir é fundamental para identificar novas necessidades que, muitas vezes, nem mesmo o consumidor sabe ainda que tem. É importante sondar o que o leva a comprar determinado produto para descobrir algo que possa ser oferecido a mais.

Essa é uma técnica de venda conhecida como cross-selling ou venda cruzada. Acontece quando a pessoa entra na loja para comprar algo e acaba levando outros produtos para completar a sua necessidade.

Isso é muito comum em postos de gasolina. Por exemplo, quando você vai abastecer o carro e o frentista pergunta se você já checou o nível de óleo no motor, ou se precisa trocar as paletas do limpador de para-brisa.

Mas não confunda: venda cruzada não tem nada a ver com “empurrar” produtos que o cliente não precisa. O segredo é realizar uma venda consultiva, tentando identificar o real motivo e a forma como o consumidor utiliza determinado item.

2. Facilite a decisão de compra

Um dos principais motivos das perdas de compra no varejo é o excesso de produtos expostos. Isso mesmo! Ao contrário do que muitos pensam, encher a prateleira faz com que o cliente demore mais tempo para avaliar as opções. Pior ainda é quando não há nenhum critério para alocação dos produtos.

A solução para esse tipo de situação é organizar os itens em categorias que possibilitem ao consumidor encontrar facilmente o que precisa. Portanto, categorize os produtos de acordo com as características ou necessidades que atendem. Exemplo: no caso de roupas, separe as masculinas das femininas e as de adulto das infantis.

Cuide também para que a precificação esteja facilmente visível. Muitas pessoas se sentem constrangidas em levar um produto até o caixa e ter que deixá-lo para trás por causa do preço — preferindo, dessa forma, não pegar algo que não tenha o preço informado.

3. Fortaleça o seu relacionamento com o cliente

O ambiente de varejo proporciona uma experiência fundamental para a fidelização dos consumidores: o relacionamento interpessoal. Ali, os clientes expõem uma parte de suas vidas e suas necessidades, enquanto o varejista ajuda dando sugestões de produtos.

Nesse contexto, tenha um cuidado especial em fazer não penas clientes, mas principalmente clientes fidelizados e que se importam com a sua marca.

Estimule o diálogo com seu cliente e lembre-se que as pessoas adoram se sentir únicas. Pergunte o nome do cliente e procure repeti-lo algumas vezes durante a conversa. Você terá mais facilidade em lembrar seu nome nas outras vezes em que ele voltar à loja, reforçando a relação de amizade e exclusividade.

Mas, em hipótese alguma, ultrapasse os limites ou force a barra. A relação tem que surgir naturalmente. Para facilitar o processo, seja sempre cordial — afinal, educação é bem-vinda em qualquer contexto. Aos poucos, será possível conquistar a confiança do público e em questão de tempo nascerá um elo honesto, marcado pelo respeito mútuo.

4. Conheça o seu produto

Estamos em uma época em que as pessoas são cada vez mais bem informadas. Tudo o que se precisa saber sobre produtos e soluções estão facilmente disponíveis aos consumidores, bastando apenas uma pesquisa simples em algum site de busca.

Portanto, é inadmissível que vendedores não conheçam a fundo o que estão vendendo. Além de detalhes técnicos, é fundamental entender as experiências de consumo e a forma como o cliente final os utiliza.

O vendedor precisa conhecer 100% sobre as soluções que vende assim como as informações sobre a empresa que trabalha — dessa forma, ele vai estar pronto para responder a qualquer questionamento.

Pense bem: como o cliente terá segurança em fechar o negócio, sendo que o próprio vendedor não sabe informar sobre o produto? Perceba, neste contexto, que dominar bem as particularidades dos itens é pré-requisito para aqueles que querem alavancar o setor de vendas.

5. Entenda o cliente e apresente valor ao seu produto ou serviço

A sustentabilidade do varejo passa pela fidelização de clientes — saiba desde já que é mais barato manter um comprador ativo do que buscar novos consumidores. O atendimento precisa estar focado no comportamento das pessoas, buscando entender o ponto de vista do consumidor antes de oferecer qualquer coisa a ele.

Tanto o empresário quanto a equipe precisam se colocar no lugar do cliente para entender suas necessidades e expectativas em relação aos produtos e serviços. Dessa forma, será possível tornar a experiência de compra ainda mais exclusiva, atendendo assim às expectativas do consumidor.

6. Invista em marketing

Ter um setor de vendas alinhado ao marketing é a fórmula exata para o sucesso. O ideal, nesse cenário, é elaborar campanhas efetivas, capazes de transmitir os valores e a mensagem da marca para o público, criando assim uma identificação.

A integração entre o segmento de vendas e de marketing conseguirá gerar resultados expressivos para a empresa, trabalhando, por exemplo, com reposicionamento da marca no mercado.

Lembre-se de que o sucesso de uma organização está diretamente ligado ao marketing. Afinal, de nada adianta contar com uma infraestrutura impecável, um atendimento de destaque e produtos de qualidade, mas não saber como atrair o público, onde anunciar, quais os preços praticar e outros fatores que interferem diretamente no processo de vendas.

7. Amplie o mix de produtos

Outra alternativa viável é expandir o mix de produtos fornecidos. Isso não significa que a empresa terá que mudar o público-alvo. Pois, é possível, sim, expandir os itens e serviços oferecidos, sem necessariamente alterar a estratégia.

O mais indicado é oferecer produtos que complementem o foco inicial da empresa. Por exemplo, uma loja de roupa masculina pode expandir o mix de produtos acrescentando itens que compõem o visual do homem, como cintos, gravatas e sapatos.

Acha que é só? Saiba, então, que também é válido disponibilizar cuecas, meias e tudo aquilo que faz parte do universo masculino.

Ao ampliar a variedade de produtos, a empresa conseguirá atender melhor os seus clientes — uma vez que apresentará mais soluções para as demandas. Esse fator culminará também no aumento das vendas.

8. Seja flexível

Negociar é uma arte que envolve persuasão e muito jogo de cintura. Afinal, o vendedor precisa saber o momento exato de avançar na venda, assim como é necessário saber ceder.

Para fechar o negócio, é preciso ser flexível, chegando a um consenso que seja benéfico para ambas as partes. Por isso, deve-se adotar uma postura mais leve, garantindo, assim, a efetivação da compra.

Caso não seja possível abaixar o preço, por exemplo, mostre ao cliente que existe a possibilidade de estender o prazo de pagamento, aumentando o número de parcelas. Isto é: deixe claro que a negociação está aberta.

A melhor forma de driblar a crise é melhorando as técnicas de vendas para gerar mais negócios. Isso é possível revendo seus processos internos e reestruturando suas estratégias. Siga nossas dicas e observe os resultados alcançados!

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Vendas Multicanal: por que ela é o futuro do mercado varejista?

A jornada de compra no varejo sofreu uma mudança drástica nos últimos anos. Com o avanço da tecnologia, em especial dos dispositivos móveis, os consumidores tornaram-se muito mais empoderados no momento da compra. Basta um único clique para pesquisar preços, modelos, tamanhos e taxas de entrega em diferentes lojas.

Graças a essa nova realidade, os varejistas começaram a mudar junto com seu público. Deixaram de lado a prática de oferecer os produtos por um único canal de vendas. Agora, o sucesso de um negócio recai sobre a estratégia chamada vendas multicanal.

Se você não conhece o que são vendas multicanal, fique tranquilo. Neste post, vamos explicar o que é isso, quais as vantagens desse novo modelo e, ainda, vamos apresentar as principais estratégias para implementá-lo na sua loja.

Boa leitura!

Afinal, o que são vendas multicanal?

Vendas multicanal são o futuro do varejo. Uma estratégia adotada pelo lojista que busca atender o cliente de diversas maneiras. Em linhas gerais, a ideia é chegar até os consumidores da maneira que for mais cômoda para eles, seja por meio de lojas físicas, lojas online, aplicativos e marketplaces.

O objetivo é levar o produto a qualquer lugar em que o cliente está. Se o seu consumidor está no mundo virtual, é preciso que o seu produto esteja lá. Se o seu consumidor está no shopping, é importante que o seu produto também esteja no shopping, para o cliente ver, provar e aprovar.

Com essa estratégia, sua loja terá mais oportunidades de ser vista pelo cliente. Na prática, significa mais vendas e mais consumidores.

Para entender melhor como essa estratégia funciona, destacamos abaixo os principais canais utilizados nas vendas. Acompanhe.

Canais tradicionais

Esses são os tipos mais conhecidos do público e exigem a presença física de um vendedor e do produto.

  • Loja física: é a loja propriamente dita, com peças expostas e vendedores prontos para atender os clientes;

  • franquias: é um modelo de expansão de estabelecimentos. Uma loja replica suas práticas de vendas e distribuição por meio das lojas franqueadas, ou seja, pertencentes a outras pessoas;

  • rede de consultores: quando uma loja contrata consultores e representantes para levar os produtos até os clientes.

Canais digitais

Ganharam força recentemente graças à disseminação da internet. Os produtos são oferecidos online e o cliente pode visualizá-los para obter informações rapidamente pelo celular e computador.

  • E-commerce: quando as vendas são realizadas por meio de plataformas eletrônicas. É a grande força dos canais digitais;

  • e-marketplace: trata-se também de uma plataforma virtual. Nesse caso, comercializa mercadorias de diferentes lojas em um único ambiente web;

  • mobile-commerce: são aplicativos para smartphone que replicam as lojas virtuais. Costumam ser mais ágeis e eficientes do que os sites das lojas.

Por que aderir às vendas multicanal?

Imagine a seguinte cena: uma pessoa entra na loja, escolhe e prova o tênis que mais gostou. Em seguida, acessa a internet por meio do smartphone e checa se produto é oferecido em algum outro estabelecimento. Bingo!

Encontrou o mesmo tênis por um valor mais baixo. Em poucos segundos, efetuou a compra pela internet e deixou de lado o tênis que havia provado na loja física. Bom, essa pequena história resume bem a importância em aderir à venda multicanal, não é mesmo?

Os consumidores de hoje não estão mais presos ao que é oferecido por uma loja. Eles podem comprar o que quiser da maneira que quiser. Por isso, sua loja precisa apresentar os produtos de diferentes maneiras e em diferentes canais de venda, como site, e-commerce, loja física etc.

Se você oferecer aos consumidores diversos canais, você terá uma chance maior de efetuar uma venda e de não perder clientes. Assim, você atrai tanto os clientes habituados a comprar nas lojas físicas, quanto os consumidores que dão preferência para o e-commerce.

Quais as estratégias de implantação?

Vendas multicanal são o futuro do varejo, mas isso não quer dizer que são simples de serem implementadas. Pelo contrário. Exige muito esforço, trabalho e sintonia com o mercado. É necessário que a estratégia de implementação aproveite o que há de melhor em cada canal e ganhe com a sinergia entre eles.

Destacamos abaixo as principais estratégias que não podem faltar no seu planejamento para ter um varejo multicanal.

Definição dos canais de venda

Essa estratégia é a mais básica, porém, a mais fundamental de todas para o sucesso da implementação. Analise bem quais produtos você vende e como é a experiência de compra em cada canal.

Se você comercializa produtos facilmente vendidos pela internet, como livros, uma estratégia é dar preferência para a loja online. Se for um estabelecimento alimentar, a estratégia pode ser inversa: ter um ponto tradicional para atender a maioria dos clientes, mas manter um site para atrair consumidores específicos.

A escolha certa e a priorização dos canais são itens preponderantes para as vendas fluírem bem.

Mensure o comportamento de compra em todos os canais

Para saber quais são os melhores canais e sempre aprimorar as vendas, é preciso mensurar o comportamento do cliente. Analise tudo o que o consumidor faz: onde compra, quando compra, a que horas compra e, claro, o que compra.

Importante é entender que a mensuração precisa ser realizada tanto nos meios digitais quanto físicos. Com as respostas em mãos, os varejistas podem disponibilizar melhor os produtos aos clientes, escolhendo os melhores mix de produtos para cada canal específico.

Ofereça informações localizadas sobre os produtos

Muitos varejistas estão aproveitando as informações de geolocalização, oferecidas pelos dispositivos móveis, para conduzir os consumidores até o produto em questão.

Quando detecta que o cliente está fazendo uma busca na internet, o sistema mostra não apenas a foto e o preço do produto, mas também a qual distância ele está do consumidor.

Essa estratégia vem melhorando a experiência do consumidor e incrementando as vendas de muitas lojas.

Gerencie o relacionamento multicanal

Ao oferecer produtos em vários canais, você precisará de um time de marketing antenado nesse assunto. A equipe precisará elaborar campanhas e estratégias de vendas específicas para cada canal.

Além disso, é importante que o marketing saiba aproveitar a integração entre os canais. Um consumidor, por exemplo, que gostou de um tênis na loja, mas não comprou porque não havia o seu número, pode encomendar o produto diretamente no aplicativo do varejista. Dessa forma, você vai reduzir o risco de perda de clientes para outras lojas.

As vendas multicanal são o futuro do varejo. Graças a esse novo modelo, você poderá impactar mais consumidores e fechar mais vendas. Gostou de conhecer melhor as estratégias de implementação multicanal e quer mais posts com dicas e novidades? Aproveite para seguir a epay no Facebook e LinkedIn!

Vale a pena investir em automação comercial para a loja?

Lembra a época em que, na hora de efetuar um pagamento com cartão de crédito, o vendedor da loja utilizava um papel-carbono e um equipamento manual fornecido pela operadora de crédito? Depois disso, ele ainda escrevia à mão a sua nota fiscal, em um bloco com três vias. Hoje, este processo todo parece muito ultrapassado, não é mesmo? Isso acontece graças à automação comercial no varejo.

Você conhece este termo? Neste post, vamos explicar melhor o conceito e também vamos falar sobre por que você deve tornar os processos de sua loja automáticos. Confira!

O que é automação comercial?

Quando falamos em automação comercial, basicamente, devemos pensar em todos os processos da operação de uma loja que podem se tornar automáticos e simplificados. Já falamos aqui no exemplo do pagamento via cartão de crédito, que hoje pode ser feito até mesmo pelo celular. Mas podemos pensar em inúmeros outros casos, como emissão de notas fiscais, gestão de fluxo de caixa, controle de filas, distribuição de senhas e acompanhamento de estoque.

A automação comercial está extremamente correlacionada ao uso de tecnologia e, por isso, as soluções para este fim evoluem rapidamente. Hoje temos, por exemplo, um papel importante de celulares e tablets em pontos de venda, seja para solicitação de pedidos, ou até mesmo para a finalização da compra — sem o cliente ter que sequer ir até o caixa.

Por que é interessante investir em automação comercial?

O maior benefício é conseguir uma vantagem competitiva utilizando um meio organizado, que possui acesso a todas informações com velocidade, credibilidade e precisão.

Dessa forma, tarefas que poderiam conter falhas, como cálculos, atualização de planilhas, digitação, entre outros, podem ser realizadas com muito mais segurança. A automação possibilita que algumas delas sejam gerenciadas por meios tecnológicos específicos.

Além disso, é permitido às empresas organizarem o controle de várias atividades, como a jornada de trabalho de funcionários, facilitando os processos e evitando problemas futuros.

11 motivos para investir em automação comercial

Agora que você entende melhor o conceito de automação comercial, já deve ter percebido que em seu negócio utiliza várias soluções com este objetivo. O importante, entretanto, é perceber a importância de continuar atualizando suas ferramentas, para ter sempre os melhores resultados.

Por isso, separamos abaixo 11 bons motivos para você continuar investindo em automação comercial:

1. Aumento da produtividade

Uma grande vantagem desse investimento é o significativo aumento da produtividade empresarial. A tecnologia permite o alcance de ciclos de produção bem mais eficientes, com capacidade de repetir comandos com eficiência e velocidade.

2. Análise mais efetiva de resultados

Processos automáticos e, principalmente, com dados salvos em armazenamento na nuvem, permitem ao seu negócio inúmeras análises sobre os resultados da empresa. Existem ferramentas que fornecem, rapidamente, informações sobre otimização de estoques, desempenho de vendedores e resultados de vendas. Suas decisões para a empresa serão tomadas de forma muito mais estratégica.

3. Foco dos vendedores em atendimento

Uma vez que os colaboradores gastam menos tempo em processos manuais, eles podem dedicar na prestação de um excelente atendimento para os clientes. Com ferramentas de automação comercial, o papel dos vendedores é cada vez mais, de fato, vender!

4. Satisfação e fidelização de clientes

Soluções que evitam filas, facilitam o autosserviço e entregam maiores benefícios para os clientes — certamente os tornarão mais fiéis à sua marca. Além disso, quanto mais simples for para o consumidor finalizar a compra, mais fácil será para você conquistar aquisições feitas por impulso.

5. Redução de custos

Por mais que em um primeiro momento você gaste mais com a contratação de tecnologias de automação comercial, certamente terá uma redução de custos significativa em médio prazo. Seja pela tomada de decisão mais estratégica, seja pela redução de pessoal ou até mesmo por um controle melhor do seu fluxo de caixa.

As tarefas automáticas não fazem exigência de uma equipe maior para suas atividades, visto que elas são criadas para dar andamento a diferentes atividades. Além disso, outra questão que auxilia na diminuição de gastos é o fato da tecnologia moderna ser desenvolvida para economizar energia elétrica quando o sistema está em pausa.

6. Logística eficiente

O recurso provoca grandes melhorias no tocante aos processos operacionais das lojas varejistas. Quando falamos em armazenagem, controle e movimentação de estoque, a automação comercial promove total eficiência e agilidade. Isso acontece desde o recebimento dos pedidos até a saída de mercadorias, facilitando a consulta e o monitoramento do estoque.

7. Acompanhamento de performance

Os impedimentos que possam dificultar o desenvolvimento de uma empresa podem ser vários, como atendimento, preços, qualidade do produto ou serviço, má gestão do caixa, entre outros.

A automação oferece uma leitura imediata e precisa do cenário atual do empreendimento. Isso, por sua vez, proporciona uma tomada de decisão mais bem embasada e avaliações em tempo hábil.

Por menor que seja o negócio, acompanhar a performance do faturamento, observar falhas e trabalhar para mudar os erros estratégicos são ações de sustentabilidade.

Além disso, existe mais um motivo para automatizar sua loja: no momento em que o gestor precisar ausentar, os meios tecnológicos possibilitam o acesso remoto a todas as informações relativas ao controle administrativo.

8. Melhora do relacionamento com clientes

Todo empreendimento precisa gerenciar bem o seu relacionamento com o cliente e a automação comercial proporciona uma infinidade de recursos para isso. Por exemplo, é possível enviar mensagens automáticas (utilizando e-mail marketing) para um nicho determinado, em momentos programados.

Identificar e recompensar os consumidores que mais contribuem para o faturamento do negócio com medidas voltadas para a fidelização deles, também é uma prática que pode ser observada.

9. Monitoramento de compromissos fiscais

Manter todos os processos do empreendimento automatizados auxilia na organização e apuração dos tributos obrigatórios perante o fisco. Diante disso, essa tecnologia contribui com uma maior segurança para o empreendedor que conhece a importância de se manter legalizado e ficar livre de possíveis multas.

10. Redução de atividades que não geram valor

É possível que as atividades burocráticas e administrativas envolvidas nos meios comerciais não são sejam percebidas, e, assim, não são importantes para o cliente final. Dessa forma, a empresa pode deixá-las a cargo de um sistema, com a pretensão de fortalecer o foco no que importa realmente para os seus clientes.

11. Competitividade

Por fim, a utilização de automação comercial ainda é capaz de colocá-lo à frente de seus concorrentes, oferecendo um serviço diferenciado em relação aos deles. Além disso, se atua com loja física, você é capaz de competir com o e-commerce na conquista daqueles clientes que buscam facilidade e conforto na hora da compra.

Investir em automação comercial não só vale a pena, como é fundamental para o varejo neste momento. Quanto mais estratégico seu negócio for neste período de crise, mais oportunidades você será capaz de aproveitar.

E aí, gostou do nosso post sobre se vale a pena investir em automação comercial para a sua loja? Não deixe de ler também o nosso post sobre quando é ideal ter um cartão de marca própria!

O que é venda direcionada e como ela funciona?

Diante de um mercado bastante competitivo e dinâmico, a venda fracionada é uma ferramenta do marketing de varejo cada vez mais usada pelas empresas para melhorar seus resultados.

Entenda, no artigo de hoje, como essa ferramenta funciona e encontre novas soluções que podem ajudar você e sua equipe a aumentar as vendas e bater as metas do período. Confira!

Entenda o que é a venda direcionada

A venda direcionada é uma ferramenta de marketing de varejo que permite às empresas avaliar e identificar as oportunidades que o mercado oferece para que as metas de venda sejam cumpridas com sucesso.

Assim, o foco da venda direcionada está no reconhecimento das portas abertas ao longo da jornada de compra, considerando informações específicas relacionadas a fatores como produto, segmento do mercado ou região de atuação do negócio, entre outros.

Veja, agora, alguns dos principais tipos de venda direcionada colocados em prática pelas empresas na atualidade. Você conseguiria reconhecer a estratégia da sua loja em algum deles?

Conheça os tipos de venda direcionada

Venda direcionada por produto

Na venda direcionada por produto, todo o processo é guiado pela definição da quantidade de itens a serem oferecidos ao consumidor, considerando os preços que precisam ser praticados para atingir as metas do período de tempo definido.

Trata-se de uma das técnicas mais simples e eficientes para atingir a meta de vendas e aumentar a rotatividade de produtos no estoque. Ter um controle de estoque eficiente é fundamental para que os produtos possam, de fato, orientar a estratégia de vendas.

É preciso garantir a disponibilidade total de cada item, tanto em termos de quantidade para venda quanto em termos de agilidade para a entrega. Afinal, de que adiantaria estabelecer metas sem ter todas as condições para cumpri-las?

Nesse sentido, a gestão de estoque e distribuição precisa estar totalmente alinhada à estratégia de venda direcionada, para garantir o atendimento da demanda e aproveitar bem as oportunidades do mercado.

Acompanhar as tendências e oscilações do mercado é uma das exigências para colocar em prática o tipo seguinte de venda direcionada, como vamos detalhar a seguir.

Venda direcionada por segmento de mercado

Para direcionar o esforço de vendas de acordo com o mercado, é preciso, antes de mais nada, estudar cada segmento e identificar onde estão as mais claras oportunidades de fechar negócio e bater as metas.

Para isso, a pesquisa de mercado precisa responder perguntas relacionadas aos contextos geográfico, demográfico e psicográfico do universo consumidor.

O desafio aqui é conseguir agrupar os clientes de acordo com hábitos de consumo e interesses similares, aprendendo a delimitar as afinidades de cada grupo com os produtos ou serviços destinados a preencher necessidades específicas.

À medida que a venda por segmento é colocada em prática, o feedback do mercado orienta os ajustes para melhorar a experiência de compra e manter os bons resultados em alta, garantindo o sucesso da estratégia.

Uma das respostas do mercado diz respeito ao desempenho de vendas por região, que é justamente o último tipo de venda direcionada sobre o qual falaremos neste artigo.

Venda direcionada por região

Para muitas empresas pode ser mais eficiente definir a estratégia de venda direcionada de forma mais abrangente e genérica, orientando as ações de acordo com as áreas de atuação do negócio.

Essa postura exige um planejamento de marketing para varejo bem estruturado, que defina as metas gerais e os indicadores de resultado fundamentais para guiar as grandes ações de venda, considerando as demandas de cada região.

Além disso, é preciso conhecer bem as necessidades do consumidor e acompanhar as práticas da concorrência, buscando um posicionamento que aumente a vantagem competitiva da empresa e possibilite a conquista da liderança no mercado.

Quer saber mais sobre venda direcionada e outras estratégias de marketing que podem ajudar você a bater todas as metas? Curta a nossa no Facebook!

Você sabe o que é private label e o que ele fará por seu varejo? Entenda!

O consumidor de classe C, D ou E chega orgulhoso e sereno à boca do caixa de um dado varejo e saca da carteira um cartão de crédito. Impresso no plástico, no entanto, não está o nome de um banco tradicional, mas a marca da rede varejista em cuja loja ele está.

A cena se repete diversas vezes no Brasil diariamente e comprova o sucesso da estratégia do chamado cartão “private label”, ou, em tradução do inglês, cartão de marca própria.

O private label surgiu no varejo americano há quase um século e desembarcou no Brasil nos anos 1990. Mas foi nos últimos 15 anos que a estratégia se mostrou um grande trunfo na expansão de redes varejistas nacionais, como as do setor de departamento Magazine Luiza, Casas Bahia, Lojas Americanas e Submarino, ou de moda como C&A e Renner.

Quer saber mais sobre essas opções? Então continue a leitura deste artigo. Nele, vamos mostrar como esses cartões funcionam e as principais vantagens que podem ser obtidas pelos estabelecimentos comerciais. Veja, também, 7 razões que podem convencê-lo a investir nesse tipo de estratégia. Confira:

Entenda como funciona o private label

Atualmente as lojas que querem oferecer uma opção mais “customizada” para os seus clientes na hora do pagamento podem optar por dois tipos de cartões: os exclusivos para as compras na loja e os mistos que, além de serem aceitos no estabelecimento, também poderão ser usados em outros locais.

Nesse último caso, a loja depende do acordo fechado com as bandeiras. No caso do Brasil, Visa ou Mastercard. Esses são os chamados cartões co-branded. A diferença em relação ao private label é que este é emitido pela própria loja, enquanto o outro fica sob a responsabilidade do banco.

A adoção do private label tem aumentado entre as empresas porque funciona bem para incrementar as estratégias comerciais, gerando não apenas aumento de vendas como contribuindo também para a fidelização dos clientes.

Quem pode ter um cartão de marca própria?

É comum haver dúvidas sobre o tipo de empresa que pode adquirir esse tipo de cartão. A princípio, não há limitações, mas é importante atentar para as exigências impostas pelas operadoras.

Primeiro, a loja não pode ter pendências jurídicas no cadastro da Junta Comercial do estado no qual a empresa é sediada. É compreensível que as empresas garantam a idoneidade da empresa que terá o cartão, não é mesmo?

Segundo, a documentação da loja deve estar em ordem, ou seja, é preciso comprovar que o estabelecimento não apresenta problemas financeiros, nem questões de liquidez. A preocupação aqui é que o varejo tenha condições de se autofinanciar.

É importante lembrar que o private label apareceu como uma opção, por exemplo, para lojas que já disponibilizavam mesmo alguma linha de crédito próprio para atrair os clientes.

Para essas empresas, então, o que mudou foi que conseguiram ampliar o uso do serviço. Com o cartão (private label ou co-brandend), ela consegue incrementar as vantagens oferecidas ao cliente (que muitas vezes nem tem como obter um cartão comum) e ainda garante acesso às suas informações.

Conheça as principais vantagens do private label

Nos próximos tópicos vamos mostrar em detalhes as características do private label que têm sido exploradas pelas redes varejistas, mas, por ora, registre as seguintes vantagens:

Como dissemos acima, a rede varejista ganha a possibilidade de atrair novos clientes, na medida em que se disponibiliza condições diferenciadas de oferta de crédito e também de pagamento. É que em nome da “fidelidade”, geralmente as lojas conseguem ampliar os prazos.

Outra questão importante — e que tem atraído cada vez mais a atenção do comércio — é a oportunidade de trabalhar a fidelização dos clientes, a partir da análise sobre os hábitos de consumo do público.

Nesse caso, trata-se de uma via de mão dupla. A loja consegue entender melhor os interesses do seu público-alvo e, a partir daí, tem como desenvolver estratégias diferenciadas para abordá-lo. Na maioria dos casos, por exemplo, estamos nos referindo à oferta de vantagens exclusivas.

Principais características do private label

Quando falamos sobre private label é normal que os gestores imaginem que essas opções são viáveis apenas para gigantes do mercado. Ledo engano. Saiba que qualquer um pode adotar esse tipo de estratégia em um negócio — independentemente do porte do empreendimento.

Confira 7 características do private label que vão convencê-lo disso:

  1. O efeito “Quer pagar quanto?”

A frase, repetida à exaustão em uma série de propagandas da varejista de móveis e eletrodomésticos Casas Bahia, resume uma das principais vantagens de um cartão private label: ele permite o fracionamento da compra em um grande número de parcelas e sem cobrar juros por isso.

Dessa maneira, o valor mensal cabe no bolso de grande parte do público consumidor. É tanta opção de como pagar que, literalmente, cabe ao cliente escolher com quanto ele pode arcar por mês.

Para a loja, é uma vantagem, porque ela consegue ter um valor recorrente daquele consumidor, o que acaba compensando do ponto de vista financeiro.

  1. O poder da propaganda

As condições especiais de pagamento são também eficientes motes para a propaganda. Não à toa, ela foi adotada como estratégia prioritária no marketing das Casas Bahia. É um atrativo excelente para que novos clientes decidam checar se o que a propaganda diz é verdade e para que os antigos clientes voltem a visitar o estabelecimento.

Ainda pensando em como isso influencia positivamente na atitude do consumidor, vale lembrar que a pessoa sente-se reconhecida quando constata que tem condições especiais naquele local, é classificado como um cliente preferencial.

  1. Aumento do ticket médio por compra

Além de atrair mais clientes para a loja, o cartão private label costuma ter sucesso em promover a chamada “compra por impulso”: o consumidor acaba levando mais itens do que pretendia, convencido pela facilidade de pagamento. Isso acontece com frequência e consistentemente promoverá um aumento no ticket médio de compra por cliente.

No caso das lojas de varejo de roupa, é comum ouvir dos clientes que o fato de a rede ter um cartão próprio facilita a decisão de manter aquela conta no orçamento permanente da casa.

  1. A entrada de mais consumidores ao mercado

Graças ao private label, as classes D e E, de menor poder aquisitivo e normalmente com ocupações fora do mercado de trabalho formal, entraram no mapa do consumo nacional.

Normalmente, o cliente precisa apresentar apenas a carteira de identidade para tirar seu cartão private label na hora da compra. Aliás, para que a estratégia de negócios do cartão de marca própria tenha sucesso, é um erro exigir do cliente mais documentos do que o RG.

Com um nível de exigência tão baixo, uma fração significativa da população que nunca teve acesso ao crédito e que em muitos casos sequer possuía conta em banco, passou a reunir condições para comprar produtos mais caros, como eletrodomésticos.

Uma pesquisa estimou o crescimento da oferta desse tipo de crédito para a população de baixa renda em 90% entre 2011 e 2015. Se quer vender mais, você precisa de ações fortes para atrair essa parcela da clientela.

  1. O retorno mensal do consumidor à loja

Algumas redes varejistas optam por permitir o pagamento da fatura do cartão private label exclusivamente nos caixas das lojas. Trata-se de uma estratégia para fazer com que os clientes voltem mensalmente à loja e, eventualmente, acabem se deixando seduzir por algum dos produtos das estantes, pelas promoções da vitrine, e, assim, faça uma nova compra.

Embora seja eficiente em seu objetivo, restringir o local de pagamento apenas na loja tem o efeito negativo de impor uma dificuldade à quitação do débito e isso pode levar à inadimplência.

Para esse tipo de situação, os cartões de marca própria impõem taxas de juros mais altas que a média do mercado em caso de atraso. Tais taxas funcionam como um desestímulo ao atraso e compensam as perdas com aqueles clientes que definitivamente não pagarão a fatura.

  1. A conquista de um cliente fiel

A tecnologia de um cartão de crédito de marca própria permite agregar à estratégia outros instrumentos de fidelização da clientela.

Recompensar o volume de gasto com o acúmulo de pontos a serem trocados por prêmios ou descontos é uma das opções que a private label oferece. Isso cria estímulos para que o consumidor mantenha uma certa frequência de compras em busca das recompensas.

Outra ideia é dar descontos sobre alguns produtos desde que eles sejam comprados com o cartão da loja.

  1. O conhecimento do perfil de quem compra

Um dos resultados mais interessantes da adoção do private label é o que ele pode fazer pelo setor de inteligência do seu negócio. Ao usar o cartão da loja, os clientes automaticamente te repassarão um relatório de todos os itens comprados no último ano, em que período do mês o cliente costuma comprar, qual o montante gasto a cada compra etc.

De posse dessas informações, será possível traçar o perfil dos clientes e personalizar as estratégias de marketing para realizar vendas direcionadas. A ideia é facilitar o encontro entre o cliente e seus produtos preferidos no momento em que ele dispõe de recursos para comprá-lo.

É a partir dessa sintonia fina, obtida por meio do private label, que será possível maximizar o número de vendas e satisfazer plenamente mesmos aqueles clientes mais exigentes.

E aí não tem erro: clientes felizes voltarão sempre e ainda farão propaganda gratuita da sua marca.

Cases de sucesso

Se você pensa em implantar o sistema private label, vá em frente e tente. Pesquise fornecedores e opte pelos serviços mais tecnológicos, que primem pelo fornecimento de relatórios das atividades e suporte técnico.

A experiência de grandes varejistas mostra que os ganhos compensam muito os eventuais riscos da estratégia.

Veja as informações que reunimos sobre o funcionamento dos cartões de alguns dos principais varejistas do país: Submarino, Renner e Lojas Americanas.

Submarino

A parceria da marca foi estabelecida com a MasterCard e o cartão apresenta condições “tentadoras” para o público, como as possibilidades de parcelamento em até 15 vezes.

Outra vantagem importante: o cliente tem como trocar os pontos acumulados no cartão por produtos na loja, por meio do Programa Léguas, criado para estimular o uso dessa opção.

Visando facilita a vida do consumidor, para participar do programa de fidelidade nem é necessário fazer qualquer tipo de cadastro. A cada 1 real gasto na loja o cliente ganha 3 léguas. No caso dos demais estabelecimentos, a regra é de 1 légua por cada 1 real gasto,

A troca por produtos na loja ocorre após o acúmulo de no mínimo 7.500 léguas, que darão direito a um vale presente de 50,00 reais.

O consumidor pode fazer a solicitação do cartão Submarino via site, no qual também encontra todas as informações referentes ao serviço. A exemplo de outras lojas, o Submarino também reserva condições especiais para os usuários do cartão, fazendo ofertas para quem optar por esse tipo de pagamento.

É uma forma de reconhecer a importância do cliente e de garantir a adesão de um número maior de pessoas para essa modalidade. Sem falar, claro, na questão do reconhecimento da pessoa como “cliente preferencial”, o que pode ser decisivo para a escolha da loja se o consumidor encontrar condições similares em outro lugar,

Como é emitido com a MasterCard, o Cartão Submarino tem anuidade. O valor atual de R$ 188,40, dividido em 6 vezes (R$ 31,40 cada parcela).

Lojas Renner

O cartão da Renner — um dos primeiros lançados no Brasil — é totalmente gratuito para os clientes. Ao usá-lo o consumidor tem condições diferenciadas no parcelamento das compras — são 5 vezes sem juros ou 8 parcelas fixas com os juros da loja.

Valorizando a comodidade dos clientes, as consultas sobre o saldo podem ser obtidas no site ou no Renner Service, os terminais de autoatendimento da loja, que também disponibiliza outros serviços, como a emissão de 2ª. via do carnê.

No caso dos cartões adicionais, a loja permite a emissão para dependentes acima de 12 anos, o que é um diferencial em relação aos cartões de crédito comuns ou mesmo a opção co-branded. Além das Lojas Renner, o cartão também é aceito na Camicaso.

Os clientes da rede varejista também podem optar pelo Meu Cartão, que funciona no sistema de co-branded. Disponível nas bandeiras MasterCard e Visa, pode ser usado como cartão de crédito em qualquer lugar no Brasil ou no exterior.

Como explicamos lá no início, nesse caso, como a emissão é de responsabilidade da bandeira, vale lembrar que o consumidor terá que pagar anuidade: são R$ 118,80, parcelados em 12 vezes de R$ 9,90.

A vantagem é a possibilidade de fazer o pagamento via fatura normal e não carnê, como ocorre com o cartão próprio da Renner, e de não ter restrições com relação ao uso.

A desvantagem, claro, é a questão do custo mensal. Além disso, para o consumidor, é bom ficar atento porque geralmente trabalhar com vários tipos de cartões pode acabar atrapalhando o orçamento familiar. O melhor, para a loja, é quando a pessoa resolve concentrar suas compras naquele cartão, entendendo que assim tem uma vantagem adicional na loja.

Americanas

O sistema do cartão das Americanas.com — emitido em parceria com a MasterCard — é similar ao adotado pelo Submarino, até porque as duas lojas pertencem ao mesmo grupo: oferece vantagens exclusivas em termos de desconto e opções de parcelamento das compras.

Visando estimular o uso, também está atrelado a um programa de fidelização. Nesse caso, em vez de Léguas, o cliente vai acumular Sorrisos (3 para cada 1 real gasto na loja) que poderão ser trocados por produtos da rede.

Detalhe importante: as condições são restritas ao site, ou seja, não se aplicam às compras feitas nas lojas físicas da rede — o cartão é aceito nesses locais, mas as condições são diferenciadas em termos de descontos ou mesmo opções de parcelamento das compras.

Outra vantagem relevante para o cliente que tem o cartão próprio da Americanas.com refere-se ao limite de crédito, que é multiplicado por dois para facilitar as compras parceladas. O valor da anuidade é o mesmo do Submarino — o cliente pagará 5 parcelas de R$ 31,40.

Para incentivar a adesão dos clientes, a empresa estabelece condições acessíveis para a obtenção do cartão. Em termos de renda, por exemplo, a exigência é de um salário mínimo.

Essa é uma característica importante para os cartões private label. Como o objetivo também é atrair aquele cliente que não tem acesso a outros tipos de cartão, analise a possibilidade de facilitar o acesso aos serviços, verificando, claro, a questão do risco.

O que tem motivado o uso dos cartões?

No caso do Brasil, uma das questões que têm sido determinantes para o uso dos cartões private label é o processo de desbancarização. Os consumidores sentem necessidade de ter outras opções para o pagamento de suas compras, uma vez que nem sempre têm acesso aos serviços bancários.

E para quem ainda tem dúvidas sobre a necessidade de atuar com essas modalidades, preste atenção aos dados das pesquisas: o consumidor que detém um cartão marca própria gasta até 55% mais do que os que utilizam outras formas de pagamento. Nesse contexto, chamam a atenção também os cartões pré-pagos e de vale presente.

No caso dos primeiros, eles se tornaram conhecidas por causa das companhias aéreas, mas hoje têm um uso bastante diversificado. Estão presentes em vários tipos de lojas, inclusive nas de menor porte.

Servem para identificar o cliente como “preferencial”, garantindo-lhe condições especiais em termos de descontos. Para a loja, além dessa proximidade com o consumidor, pesa o fato de conseguir reunir dados sobre os hábitos de consumo daquela pessoa.

Por sua vez, os cartões de vale presente têm como objetivo facilitar a vida do cliente que, na hora de comprar um presente, acaba ficando em dúvida sobre o gosto da pessoa e opta por oferecer um cartão com um crédito determinado para que ele use de acordo com a sua preferência.

Funciona bem para a loja ter essa opção, uma vez que garante que a compra será feita no estabelecimento, ao mesmo tempo em que oferece mais comodidade para o seu cliente. A vantagem aqui, além de garantir mais satisfação para os consumidores, é que a loja ganha também mais um canal de divulgação.

Para saber mais sobre o assunto, não deixe de ler o nosso artigo: “Saiba porque investir em um cartão de marca própria para o varejo”.

Entenda mais sobre o mercado de cartões

A importância do private label está associada também à relevância que os cartões de crédito conquistaram no Brasil. Segundo os dados da Abecs, hoje eles fazem parte do dia a dia da população. Para se ter ideia, 95% dos portadores fazem uso do cartão todos os meses e 47% utilizam o seu cartãozinho no mínimo um dia por semana.

Essa pesquisa da entidade diz ainda que 30% do consumo das famílias brasileiras hoje concentra-se nos cartões, presentes atualmente em vários segmentos da economia nacional. Considerando os últimos anos, o maior crescimento se deu justamente na área de serviços — em 2016 os cartões representaram 19,6% do faturamento do setor, contra 14,6% de 2012.

No caso do setor varejista, os percentuais são ainda maiores, mas têm se mantido estáveis. Chegou a 37,9% em 2016, contra 35,5% registrado em 2012.

Em relação ao e-commerce, a pesquisa da Abesc indica que hoje os cartões respondem por 19,2% do volume faturado pelas lojas online. O crescimento foi de 7,9% em 2016 e, segundo as análises da própria entidade, a tendência é de aumento, porque há um enorme potencial para ser explorado nessa área.

No caso do private label, saiba que está havendo uma mudança importante nesse segmento, com a adesão de pequenos e médios emissores que resolveram atender à demanda dos varejistas. Segundo os últimos dados da Abecs, hoje o private label representa 12% do faturamento acumulado pelos cartões de crédito no Brasil.

E você? Já usa o cartão de marca própria em sua loja? Então, compartilhe conosco suas experiências, como se deu a implementação do modelo, os resultados que você já obteve e as dúvidas que surgiram ao longo do processo. Basta deixar um comentário neste post!

 

Como medir a satisfação do cliente no mercado varejista?

Satisfação do cliente: uma expressão que aparece em 10 a cada 10 livros de gestão e de marketing. Tanta importância não é à toa. Afinal, sai muito mais barato manter um consumidor satisfeito em sua loja do que ir ao mercado, entrar na concorrência acirrada e tentar conquistar um novo cliente para o negócio.

Apesar de manter o cliente satisfeito ser mais barato, não significa que é algo simples de ser colocado em prática. Pelo contrário. A empresa precisa de muito trabalho e dedicação para ser bem avaliada por seus consumidores.

Uma dica importante para os gerentes de marketing varejistas é saber medir a satisfação dos clientes ao longo de toda a experiência de compra. Você sabe como fazer isso?

Neste post, vamos falar sobre o assunto e explicar quais as principais formas de mensurar se o cliente está ou não está gostando do seu estabelecimento. Boa leitura:

Realize pesquisas de satisfação do cliente

A maneira mais rápida e direta de saber se o cliente está satisfeito com a sua empresa é perguntando isso a ele. Há várias maneiras de colocar essa estratégia em prática. Podem ser elaborados questionários em pesquisas quantitativas ou qualitativas, por exemplo.

Os questionários também são aplicados de diferentes maneiras. Uma opção são os eletrônicos. Nesse caso, você envia as perguntas por e-mail ou via aplicativo. Existem muitas ferramentas gratuitas que ajudam você nessa missão.

Uma alternativa é fazer as perguntas pessoalmente, dentro da própria loja. Além disso, a boa e velha caixinha de sugestões continua em alta. Muitos consumidores gostam de deixar ali suas opiniões.

Monitore o engajamento online

Hoje em dia, a reputação no mundo virtual é tão importante como a do “mundo real”. Portanto, para manter-se a par do que está acontecendo nas redes sociais, faça um monitoramento constante.

Fique de olho no que estão falando sobre a loja no Facebook, Instagram, Twitter e outras redes. Você pode medir a satisfação a partir do número de curtidas, compartilhamentos, mensagens enviadas e comentários na página da empresa ou em posts relacionados ao tema.

Acompanhe o grau de fidelização

Cliente satisfeito sempre retorna à loja. Diante dessa realidade, é importante que você meça a taxa de retorno do cliente. Ele está visitando frequentemente a loja ou apenas de vez em quando?

Para isso, há algumas estratégias interessantes. Uma delas é oferecer o cartão fidelidade ou de marca própria. Toda vez que for ao caixa, o cliente vai passar o cartão e ficará registrado que ele fez uma nova compra.

Com os dados em mãos, você saberá se os consumidores são recorrentes e satisfeitos com o estabelecimento.

Crie uma ouvidoria

As ouvidorias tornaram-se departamentos essenciais para os varejistas que querem garantir a satisfação dos clientes. Em linhas gerais, o ouvidor atende clientes que tentaram resolver algum problema por outros canais, mas não conseguiram.

É uma bela oportunidade para conhecer melhor o seu cliente e saber os motivos da insatisfação. A experiência de uma única pessoa pode ajudar você a melhorar o atendimento da loja toda.

Além disso, a frequência com que os clientes chegam até a ouvidoria diz muito sobre a satisfação. Se muitos clientes chegarem até o setor, é porque a insatisfação está em alta.

Cruze as informações coletadas

Todas as estratégias citadas acima não devem ser avaliadas isoladamente. É importante que o gerente de marketing reúna e mensure todos os dados coletados para cruzar as informações. Assim, ele poderá identificar eventuais discrepâncias ou pontos em comum em todas elas.

Cruzar os dados vai gerar conclusões consolidadas para uma tomada de decisão mais assertiva e eficiente.

Medir a satisfação do cliente é fundamental para o sucesso do negócio. Com essas métricas, você saberá se está no caminho certo e quais os eventuais problemas que estão ocorrendo na loja.

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Desbancarização: qual o comportamento de compra desse público?

A tecnologia está mudando a forma com que as pessoas vivem e é claro que isso reflete também na maneira como elas se relacionam com o dinheiro.

No Brasil não é diferente. A desbancarização é um termo que vem ganhando força por aqui e está exigindo do varejo uma nova postura para acompanhar esse movimento e aproveitar as oportunidades que estão surgindo.

Mas como o público desbancarizado se comporta? Este artigo vai ajudá-lo a responder a essa pergunta:

O que é a desbancarização

Falar em público desbancarizado não é uma novidade, pois é a realidade de milhões de brasileiros. São pessoas que possuem alguma renda, mas não têm nenhum vínculo com instituições financeiras tradicionais, por algum destes dois motivos:

  • por circunstância: muitos são desbancarizados por não conseguirem acesso a esse tipo de serviço, seja por dificuldade financeira ou pendências de crédito e pagamento de dívidas;

  • por opção: outras pessoas são desbancarizadas por opção própria, para evitar tarifas e juros altos e ter mais liberdade para controlar seu dinheiro.

Esse segundo item é a chave para entender um novo mercado. Mesmo que uma faixa da população esteja desde sempre afastada dos bancos, hoje a desbancarização é uma opção vantajosa para um público que está buscando ativamente essa condição.

E essa escolha não é feita ao acaso. Essa tendência está acompanhando uma maior educação financeira do público, mudança nos hábitos de compra e o crescimento das startups de tecnologia financeira, as chamadas fintechs.

O comportamento do desbancarizado

Portanto, vamos falar um pouco mais sobre esse novo público que está escolhendo não ter conta em bancos tradicionais. Para todo o varejo, além de entender seu perfil, é importante aprender como se comporta uma pessoa que abdica das instituições financeiras:

Na hora de receber

A grande maioria das pessoas com trabalhos tradicionais, de carteira assinada, ainda está presa à sua conta por questões burocráticas em relação ao salário. Mas não só essa resistência está cedendo como a quantidade de empregos integrais está diminuindo no nosso mercado.

Os desbancarizados são geralmente profissionais liberais, autônomos, freelancers e terceirizados. Como recebem por trabalho, não sentem necessidade de manter uma conta com taxas altas de manutenção e cartões com anuidade.

Essas pessoas preferem ter liberdade para movimentar seu dinheiro caso encontrem uma solução mais vantajosa para seu perfil financeiro, seja para guardar, gastar ou investir.

Na hora de comprar

Os desbancarizados têm hábitos de compra um pouco diferentes do que se tornou a cultura do brasileiro. Saem as parcelas intermináveis e entram o crédito reduzido, pagamentos à vista e os cartões pré-pagos.

É um público que hoje compra muito mais por meio da internet, pesquisa bastante e tenta juntar boa parte do valor antes de fazer a compra. Além disso, também prefere presentear com vales de lojas e participar de programas de fidelização que deem vantagens em compras futuras.

Na hora de investir

A busca por vantagens financeiras e maior liberdade para controlar seu dinheiro é o que move o público que opta por ser desbancarizado. As fintechs estão crescendo em ritmo impressionante no Brasil para atender a essa demanda por receita, compra e investimentos.

É comum para essas pessoas usar várias soluções simultaneamente, para tirar o melhor proveito de cada aspecto de sua própria saúde financeira. Um exemplo é usar cartão pré-pago em uma loja, ter um cartão de crédito de uma fintech, enquanto investe seu dinheiro em outro e mantém uma quarta solução para garantir um seguro.

Essa liberdade é muito importante para o público desbancarizado. Um varejo que deseja atingi-lo precisa entender e se adaptar a esse comportamento.

As fintechs que vêm se destacando em tempos de desbancarização

O comportamento desse público vem sendo acompanhado de perto por empresas que buscam seu espaço. É por isso que várias fintechs surgem toda semana e até os grandes bancos tradicionais estão tentando uma fatia desse mercado. Veja alguns dos exemplos de startups que fazem sucesso:

Nubank

O Nubank talvez seja o maior caso de sucesso entre as fintechs que atuam no Brasil. Ela oferece um cartão de crédito livre de anuidade e totalmente controlado pelo aplicativo. Vem conquistando os desbancarizados por oferecer uma solução simples, como permitir que o usuário pague antecipadamente um boleto para liberar mais crédito no cartão.

ContaSuper

Adquirida pelo Santander, a ContaSuper é uma fintech que oferece as funcionalidades de uma conta-corrente sem as taxas e o vínculo de um contrato tradicional em um banco grande.

Acesso

A Acesso também oferece uma opção de cartão de crédito livre das taxas e do contrato de um banco. Seu foco é na personalização para o cliente e em parcerias com o varejo, de modo que os dois lados tenham vantagens.

A opção dos cartões pré-pagos

O número de empresas do varejo e de serviços que oferecem cartões pré-pagos só aumenta depois desse novo movimento de desbancarização. É uma forma eficiente e rentável de atingir esse público.

Veja as vantagens que elas estão conseguindo ao adotar a solução:

Aumento do ticket médio de compra

O cartão pré-pago exclusivo de um varejo estimula o consumidor a gastar mais, preferindo reunir suas compras todas em um lugar.

Além disso, existem as compras por impulso que podem ser convertidas dentro do estabelecimento quando o cliente foi comprar um outro produto.

Garantia de fluxo financeiro

O próprio nome diz: pré-pago. Além de atingir o público desbancarizado, o cartão que ele compra já foi convertido em dinheiro para o varejo, independentemente de o quê ou quando ele trocar seu crédito por produto. Essa é uma forma eficiente de antecipar receitas.

Programa de fidelização do cliente

Uma das características desse novo público desbancarizado é que ele gosta de ser mimado. O cartão pré-pago é uma forma de estreitar esse relacionamento com um produto personalizado, um atendimento exclusivo e vantagens especiais, além de poder ser utilizado como um cartão fidelidade para o varejo. 

A desbancarização vem se tornando sinônimo de controle e liberdade financeira, e cada dia mais pessoas optam por abandonar os contratos tradicionais com seus bancos.

E o seu varejo, está pronto para abraçar essa oportunidade e atingir um novo público? Se você quer continuar estudando sobre o assunto, é hora de ler este artigo sobre como o público desbancarizado aquece o mercado brasileiro!