Entretenimento digital atrai consumidores em tempos de quarentena.
Estudo do Google Retail AIT mostra que games, streaming de filmes e música são foco do consumidor preso em casa, não só Brasil, mas em todo o mundo. Veja aqui como preparar seu varejo para atender a essa demanda.
Em plena era de confinamento, em que cerca de 30% da população mundial deixa de ir às ruas, o impacto sobre as operações de varejo deverá impactar não só o momento, o ano de 2020; como também muitos negócios varejistas de forma definitiva. Por sua vez, essa mudança deverá afetar o comportamento do consumidor de forma irreversível.
Esta semana, por exemplo, a Folha de S. Paulo publicou um artigo mostrando o crescimento imediato e vertiginoso de diversas plataformas brasileiras de games. Apenas a plataforma de jogos interativos de Belo Horizonte Gartic.io pulou de 60 mil usuários para 890 mil na primeira semana da quarenta. Por conta do COVID-19 , o videogame FIFA20 conseguiu em uma única partida, a audiência de 60 mil pessoas para assistir online a disputa entre dois jogadores de sua Copa Libertadores. Um dos mais importantes provedores dos Estados Unidos, o Verizon informou ao jornal paulista um crescimento de 75% em seus acessos na última semana de março em função do aumento substancial dos jogos online.
O crescimento dos negócios digitais em tempos de crise pandêmica já tem sua história. Segundo o Site de Negócios chinês Warc, a epidemia Sars em 2003 foi o principal fator do “boom” do e-commerce na região asiática do planeta, alavancando principalmente o fenômeno Alibaba. Segundo o artigo, o incremento do e-commerce na China foi de 50% no movimento do e-commerce, logo após o final da epidemia e nunca mais voltou atrás. Ou melhor, só cresceu. O mesmo ocorreu no Vietinam (57%) e na Índia (55%).
Novo patamar de consumo digital
Da mesma forma como aconteceu na Ásia, o Brasil deve abraçar um novo comportamento de consumo através do e-commerce que provavelmente deixará marcas permanentes na maneira de comprar do brasileiro. A quebra de barreiras dos consumidores com relação ao e-commerce deve se dar naturalmente, não só no consumo de bens físicos, mas também os chamados “produtos digitais”; isto é, produtos que são comprados e utilizados 100% no ambiente digital sem qualquer interferência do mundo físico. Hoje, os produtos digitais já formam uma categoria bastante madura, com os serviços de assinatura, como Netflix e lojas de entretenimento digital como Google Play. A partir da aquisição de um Código Digital em um e-commerce ou numa digital wallet o consumidor acessa o conteúdo digital de seu interesse, paga e usa o serviço em seu celular ou no computador.
Segundo estudo divulgado pelo Google RetaiL AIT, a Categoria Entretenimento está entre as mais importantes do negócio digital em tempos de Coronavirus. O estudo mostra que nas regiões da Ásia em que o coronavirus já parece controlado, Entretenimento Digital foi a única a figurar entre as categorias de consumo mais relevantes, ao lado de produtos essenciais como alimentos e limpeza , durante o período da crise de confinamento.
Da mesma forma, produtos relacionados ao consumo de entretenimento em casa e ao mundo digital apresentaram crescimento. Na Espanha, por exemplo, as buscas por smartphones cresceu 28%, por televisores 27% e por notebooks, 15%. Segundo o estudo, nos países mais afetados a busca por consoles de games tipo Xbox teve um aumento de 9,3% em um único dia, 17 de março de 2020.
Prepare seu varejo
Embora não seja possível prever os números, não há dúvidas que o negócio digital irá deixar uma marca profunda no comportamento de consumo do brasileiro depois da pandemia. E portanto, não vale a pena esperar para ver. É preciso agir o quanto antes para buscar relevância nessa nova topografia do comércio eletrônico brasileiro.
Vale lembrar que o negócio de entretenimento digital no Brasil está mais maduro do que parece. A epayworldwide é lider na comercialização de conteúdos pré-pagos voltados para esse segmento em todo o mundo. No Brasil, a experiência epay com os maiores varejos digitais, parceiros de distribuição e carteiras digitais (payment wallets) do mercado brasileiro, tem nos ensinado muito sobre o consumo de entretenimento através da compra de códigos digitais (e-gift cards) nos mais de 140 mil pontos de contato que mantemos com os consumidores dessas categorias.
A experiência mostra que o consumidor de Gift Card tem grande conhecimento da categoria. Já nos primeiros dias de quarentena, com o fechamento de lojas físicas de importantes redes varejistas, muitos consumidores migraram suas compras para o plataformas digitais, tendo como reflexo o aumento de vendas da categoria no e-commerce e payment wallets. Ou seja, o consumidor de Gift Card sabe exatamente como procurar os produtos de sua preferência, não tendo acesso à loja física, parte para a opção digital. Portanto, para otimizar os negócios e poder estar presente na jornada do consumidor de entretenimento digital, vão aqui algumas dicas de acordo com o estágio que o seu varejo está na categoria de Gift Cards: