Por que é importante ter um mix de produtos diversificado?

O conjunto de itens individuais, em suas diversas linhas e subdivisões, é o que chamamos de mix de produtos — ele, normalmente, é disponibilizado em uma loja do varejo para atrair determinado público-alvo e alavancar vendas e lucratividade.

Vários aspectos interferem na composição do mix de produtos, tais como: poder aquisitivo do público-alvo, conhecimento do perfil e interesses do cliente, localização e dimensões da loja, ciclo de vida dos produtos, a área de negócios da empresa, a aparelhagem existente para exposição dos produtos (vitrine, prateleiras, araras, manequins, gôndolas, etc.), a gama de fornecedores, as políticas financeiras e de estoques da organização, etc.

No post de hoje, mostraremos por que é importante ter um mix de produtos diversificado em seu empreendimento. Confira:

Proporciona praticidade e comodidade para o cliente

Quando o cliente encontra produtos complementares em um só ponto de venda (PDV), que lhe conferem a comodidade de não ter que se deslocar para diversas lojas, fica mais prático realizar as compras naquele local.

Alguns exemplos de produtos complementares são:

  • shampoo, condicionador e creme para pentear;

  • computador, impressora e estabilizador;

  • carne, espeto para churrasco e carvão;

  • cama, colchão e travesseiro;

  • calça, blusa e roupas íntimas.

Aumenta o ticket médio do consumidor

Como o consumidor terá à sua disposição uma gama variada de produtos, a tendência é de que adquira numa mesma compra diversos tipos de produtos, simultaneamente, aumentando o seu ticket médio de consumo.

Amplia as compras por impulso

Quando o cliente está circulando pelo estabelecimento comercial, à procura de determinado produto, acaba adquirindo outros produtos, somente pelo fato de ter visto sua disponibilidade na loja e acabam levando o produto por impulso, o que aumenta o giro de estoque.

Promove a lucratividade

Produtos que têm grande giro, preço baixo e pequena margem de contribuição para os lucros, geram movimento na loja e possibilitam a compra de produtos mais caros e que apresentam maior margem de contribuição, permitindo à sua loja obter a lucratividade necessária para crescer.

Gera competitividade

Oferecer um mix de produtos mais completo do que o disponível na concorrência torna o seu estabelecimento mais competitivo e atraente para os seus clientes e amplia o movimento de pessoas interessadas em comprar.

Distingue a sua marca

Quando o cliente pensar em determinada linha de produtos, lembrará em primeiro lugar da sua loja, pois lá encontrará a variedade de mercadorias que está buscando e terá maior número de opções para escolha.

Um mix de produtos variado traz vantagens competitivas para sua loja, deixa a sua marca na memória do cliente, aumenta as vendas e os resultados financeiros da sua empresa, amplia sua clientela, promove maior rotatividade dos estoques e contribui para o crescimento e sustentabilidade da sua empresa.

Considere todos aspectos citados aqui e desenvolva um mix de produtos que traga um diferencial para sua loja!

Dê especial atenção ao conhecimento do perfil e interesses do cliente, só assim você poderá oferecer produtos diferenciados, de qualidade e que se adequam às expectativas dele — leia também nosso post sobre 4 estratégias para tornar seu varejo uma máquina de vendas.

Entendeu a importância de ter um mix de produtos diversificado? Tem ainda alguma dúvida sobre o assunto? Compartilhe com a gente!

5 formas de fidelizar clientes no varejo

Despertar o interesse em fazer com que um consumidor entre em sua loja não é uma tarefa fácil. Agora, fazer com que ele retorne para novas compras é ainda mais desafiador. São diversos processos envolvidos nas estratégias para fidelizar clientes — desde a qualidade no atendimento até a disponibilidade de produtos. Não basta apenas satisfazer os desejos daquele consumidor, é preciso superar as expectativas dele.

Adaptar os seus processos internos, estabelecer uma boa relação com os consumidores e criar estímulos para que voltem à loja são algumas formas de fidelizar clientes. Diante desse desafio, separarmos algumas dicas que te ajudarão a garantir uma segunda ou terceira venda. Confira!

Conheça os seus clientes

Para que qualquer estratégia voltada para os seus clientes, seja ela de relacionamento ou de marketing, possa dar certo, é necessário ter conhecimento sobre o público que pretende atingir. Essas informações permitem adaptar o seu atendimento para um modelo personalizado e que agrade mais as pessoas que entram na loja, oferecer descontos ou promoções que interessem o seu público e tornar o seu estabelecimento mais próximo de quem circula por ele.

Explore os seus diferenciais

Para enfrentar a dura concorrência do mercado é preciso oferecer algo a mais aos seus consumidores. Personalizar o atendimento, oferecer brindes, descontos e contar com um sistema de pós-venda podem agregar valor à sua marca. Criar facilidades, como fretes grátis — nos casos de e-commerce ou estabelecimentos que fazem vendas à distância — também são boas opções para fidelizar clientes.

Seja inovador sempre

A inovação permite criar soluções simples, mas eficientes para os diversos problemas que aparecem. Cartões presentes e cupons promocionais são alternativas simples, baratas e que contribuem para o retorno dos clientes à loja — e até mesmo nas estratégias para atrair novos consumidores. Afinal, cria-se um mecanismo para que quem o recebeu retorne para resgatar um produto, como no caso do cartão presente, ou para se valer de um desconto recebido em uma compra anterior, como no caso do cupom de desconto.

Use programas de fidelização

Quer manter uma pessoa comprando em sua loja? Então ofereça recompensas a ela. Para isso, uma excelente opção é o programa de fidelização. Estabeleça uma série de benefícios baseados no tempo que a pessoa é seu cliente, em metas de compras ou outros critérios. A cada etapa ofereça algum estímulo: descontos, créditos na loja, brindes personalizados, dentre outras opções.

Saiba escutar o seu cliente

A melhor forma de saber se o seu negócio está seguindo o caminho certo ou se há falha em algum processo, é ficando atento ao feedback de seus clientes. São eles que te mostrarão se uma ação dará certo ou não, se será necessário aprimorar o atendimento ou se um determinado programa de fidelização funcionará e, até mesmo, quais os motivos que os atrairão ou não para a sua loja. Mais do que consumidor ele pode se tornar um importante aliado para os seus negócios. Basta saber ouvi-los!

Gostou das dicas de como fidelizar clientes apresentadas neste artigo? Quer receber outras como esta no seu e-mail? Assine a nossa newsletter.

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A importância da experiência de compra do cliente no e-commerce

Uma pesquisa recente, liderada pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) em parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), levantou que 43% dos brasileiros realizaram um volume maior de aquisições online no último ano.

Esse dado, por si só, evidencia e reforça a importância de aprimorar continuamente a experiência de compra, priorizando a satisfação do consumidor.

Se você ainda tem dúvidas a respeito da relevância do tema, não deixe de ler este texto até o fim! No post, você vai entender quais são os fatores que influenciam na experiência de compra na web e saber quais são os principais benefícios de nutrir uma verdadeira preocupação a respeito do assunto. Preparado? Vamos em frente e boa leitura!

Quais são os fatores que influenciam a experiência de compra online?

No que diz respeito ao comércio online, as previsões para os próximos anos pontuam a continuidade no crescimento das vendas, demandando uma atenção especial às estratégias para potencializar resultados comerciais na internet.

Conteúdo

Pesquisas defendem que, na internet, a atenção dos internautas deve ser captada em até 5 segundos — do contrário, o ato de evadir do site inviabiliza a finalização da compra.

Por isso, é importante que o conteúdo do e-commerce seja direto e atrativo, permitindo que o usuário obtenha, de imediato, as informações que precisa para ter seu interesse despertado, ativando a predisposição para que adquira o produto.

Personalização

A personalização é fundamental para a geração que valoriza cada vez mais a individualidade. Neste âmbito, é importante que a estrutura do e-commerce abarque diferentes perfis de consumo, mas se esforce para agregar um tom de exclusividade.

Ao apostar na personalização — inclusive com a capacidade de oferecer conteúdo específico —, de acordo com as preferências do internauta, desponta como um diferencial bastante estratégico ao sucesso da loja virtual.

Navegabilidade e usabilidade

Por fim, mas não menos importante, o e-commerce demanda atenção especial aos critérios de navegabilidade e usabilidade, facilitando que o internauta transite pelas seções e informações dispostas no site.

Para impulsionar essas categorias, perseguindo mais performance e resultados, é válido pontuar o acompanhamento constante dos hábitos de navegação. Se for identificado, por exemplo, que as tags à direita da tela têm mais acesso, por que não explorá-las com produtos de alto valor agregado?

E lembre-se: jamais negligencie questões como o tempo de processamento da página e a qualidade do acesso ao mobile. Caso haja falhas, é bem provável que o usuário deixe seu site imediatamente.

Quais são os principais benefícios da boa experiência de compra no e-commerce?

Agora que você já entendeu quais aspectos são essenciais para uma experiência de compra positiva, chegou a hora de avaliar quais os benefícios que trazem no resultado do e-commerce.

Diminuição da taxa de abandono do site

Uma das maiores preocupações dos gestores de e-commerce diz respeito à taxa de abandono do site — referindo-se à porcentagem de internautas que deixam a página sem concluir nenhuma ação significativa.

Para diminuir essa taxa de rejeição, é preciso garantir uma boa experiência em navegação e usabilidade, certificando que o cliente tenha acesso ao conteúdo adequado, no exato momento em que procura por ele.

Aumento das conversões

O objetivo final de todo e-commerce é, claro, o faturamento. E atingi-lo só é possível por meio do aumento das conversões de compra no site — intimamente ligada à diminuição da taxa de abandono, explicada acima.

Para potencializar as concretizações de compra, prover uma experiência útil e adequada é imprescindível. Preocupe-se em estimular e encantar o usuário — e seja rápido para prender a atenção.

Aumento do ticket médio

Aumentar o ticket médio é uma ótima forma de alargar o faturamento, valendo-se da predisposição de compra do usuário.

Para isso, é preciso que haja atratividade e inteligência: sugerir produtos complementares, baseando-se nas preferências do cliente, é uma excelente maneira de favorecer a experiência de compra, garantindo um carrinho mais cheio e uma aquisição mais robusta. Invista!

Agora que você já está convicto da importância de atentar à experiência de compra do usuário no e-commerce, que tal entender por que as compras online têm crescido em dispositivos móveis? Boa leitura!

Gostou de saber mais sobre a importância da experiência de compra do cliente no e-commerce? Se você quer mais novidades, venha nos seguir no Facebook e no LinkedIn!

As 4 principais métricas de marketing para ficar de olho

O desenvolvimento de campanhas de marketing faz toda a diferença no rendimento de um negócio. Afinal, são elas que atuam para atrair mais clientes e consolidar a empresa no mercado.

Porém, você ainda precisa ter alguns critérios para determinar se suas ações tiveram resultados ou não. Para isso, são adotadas certas métricas de marketing. Tenha em mente que se você não consegue medir, não pode melhorar.

Graças aos recursos da era digital, é possível acompanhar praticamente qualquer variável, incluindo as mais banais. Mas, como a grande maioria delas não é relevante para sua tomada de decisão, o ideal é que você escolha alguns indicadores-chave para medir seu desempenho e melhorar seus resultados.

Para te ajudar com esta tarefa, trouxemos aqui 4 das principais métricas de marketing que você deveria acompanhar. Confira:

1. Custo de Aquisição por Cliente (CAC)

Abreviado como CAC, este indicador representa o quanto você investiu para obter cada cliente. Por exemplo, se uma campanha custou R$100,00 para o seu negócio e você obteve um total de 10 vendas como resultado dela, seu CAC neste período foi de R$10,00. Em geral, quanto menor for esse custo, melhor.

Essa métrica é muito útil ao ser comparada com as vendas. Se o custo de aquisição por cliente for superior ao valor deixado pelo cliente durante as compras, então sua campanha sofreu um prejuízo, você precisa analisar seus dados novamente e reavaliar seus meios de divulgação.

2. Retorno Sobre Investimento (ROI)

Do inglês “Return Over Investment”, ou ROI, essa é uma das métricas de marketing mais fundamentais. Como o nome indica, ela fala da quantidade de lucro obtido com base naquele investimento específico.

Por exemplo: antes de começar uma campanha, seu lucro médio era de R$200,00. Então, foi feito um investimento em marketing de R$100,00, que fez os lucros aumentarem em R$300,00. Subtraindo o valor investido, seu ROI aqui será de R$200,00. Já que o resultado foi positivo, o melhor a fazer é reforçar esse investimento.

3. Taxa de Conversão

A preocupação do seu negócio não deve ser estar em todos os lugares, mas sim onde ela é mais relevante. Uma forma de identificar isso é por meio da sua taxa de conversão, que é, basicamente, a porcentagem de leads que fecham negócio com a empresa a cada mês.

Se esta taxa for alta, significa que você está aproveitando melhor seu investimento em marketing. Em geral, esta métrica anda lado a lado com o CAC, pois, ao obter mais clientes em uma mesma campanha, você também reduz o custo individual.

4. Ticket Médio

Esta é uma das métricas de marketing mais simples, mas com maior relevância. O ticket médio é o valor que normalmente é recebido por venda dentro da sua empresa, sendo a base esperada para qualquer cliente.

Investimentos para aumentar esse indicador são muito úteis. Em vez de apenas adquirir novos clientes, você passa a aproveitar melhor a sua base atual.

Agora que você conhece algumas das principais métricas de marketing, é hora de acompanhar o desempenho da sua campanha. Tem mais alguma dúvida? Então deixe um comentário com sua pergunta e logo responderemos!

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Saiba tudo sobre KPIs de vendas para varejo!

Os KPIs de vendas possuem um papel fundamental na avaliação e desenvolvimento das vendas e dos vendedores de uma empresa.

Eles nada mais são do que indicadores de desempenho usados para mensurar os resultados de venda com base nas metas para esse setor. Em outras palavras, os KPIs ajudam a saber se as expectativas de vendas estão sendo frustradas, cumpridas ou superadas.

Por meio deles, você também pode acompanhar a evolução de produtos, processos comerciais e pessoas em uma campanha de vendas e, com isso, aprimorá-los com ações de otimização.

Dito isso, vamos listar agora os principais KPIs de vendas e mostrar como eles funcionam. Continue acompanhando!

Taxa de conversão

Se tem um indicador que revela a eficiência das suas estratégias de vendas, é a taxa de conversão. Essa métrica mede o aproveitamento das suas negociações em relação às oportunidades geradas.

Por exemplo, se uma de suas lojas recebeu 1.000 clientes em um dia e 30 deles compraram, então sua taxa de conversão foi de 3%.

Acompanhar a variação desse indicador é importante para entender os fatores que impactam nas vendas, como uma abordagem dos vendedores, os preços, as condições financeiras dos clientes etc.

Ticket médio

O ticket médio pode ser medido de diversas maneiras. Você pode calcular tanto o desempenho dos vendedores quanto a contribuição dos clientes.

De todo modo, vamos entender a fórmula pelo viés do vendedor:

Ticket médio = faturamento total em um determinado período / volume de vendas no mesmo período

Agora, pelo lado do consumidor:

Ticket médio = gasto total em compras em um determinado período / quantidade de compras feitas no mesmo período

A primeira fórmula ajuda a entender, em média, o quanto cada vendedor fatura por dia, semana ou mês. Já a segunda pode revelar aqueles clientes que são mais valiosos para a empresa (os que gastam mais devem ser fidelizados).

Custo de aquisição de clientes

O CAC, como esse indicador também é conhecido, mede o quanto sua empresa gasta para gerar uma nova venda. Seu cálculo não tem muito mistério, pois basta dividir o investimento total em marketing, vendas, logística, remuneração de funcionários e em outros fatores que impactam nas vendas pela quantidade de clientes gerados em um período.

No entanto, como estamos avaliando os KPIs de venda, você pode fazer esse cálculo considerando somente os investimentos feitos em marketing e vendas.

Assim, será possível saber se sua empresa tem gastado muito, ou não, para converter um novo cliente. Dessa forma, certos investimentos nesses setores poderão ser otimizados, aumentados ou cortados.

Média de produtos por venda

Para os varejistas, um objetivo em comum é fazer os clientes comprarem um pouco a mais do que planejam, certo?

Por isso a métrica que destacamos neste tópico é boa para avaliar a atratividade do seu mix de produtos, a eficiência da distribuição das ofertas nas gôndolas e o poder de negociação dos vendedores.

Por exemplo, vamos supor que, em um mês, a média era 1,5 produtos por venda. No mês seguinte, após uma mudança de posições das mercadorias na loja, a média subiu para 1,8. Esse é um sinal de que a estratégia deu certo e fez os consumidores agregarem mais valor em suas compras.

Taxa de recompra

Esse indicador é uma das formas de medir o quanto um cliente saiu satisfeito com as experiências de compra anteriores e com a relação com a empresa.

Para calculá-lo, basta tirar o percentual de consumidores que já compraram em uma de suas lojas e retornaram após um tempo para comprar novamente.

Essa métrica permite entender o impacto dos atendimentos, dos preços, das campanhas de marketing e vendas, da qualidade dos produtos e até mesmo do ponto de venda na fidelização de clientes.

Os KPIs de vendas geram mais inteligência para os profissionais que lidam com esse setor. Seus dados e informações servem de base para que os gestores consigam mensurar o desempenho dos seus vendedores. Dessa maneira, será possível a definição de ações corretivas, estratégias mais certeiras e metas mais realistas.

Agora que você conhece a importância dos KPIs de vendas e suas principais métricas, aproveite para compartilhar este post em suas redes sociais!

Como mensurar os resultados no varejo com indicadores gerenciais?

Para ampliar sua participação de mercado e aumentar as vendas, cada vez mais é importante que as empresas do varejo façam a medição de indicadores gerenciais. Eles permitem perceber tendências e oportunidades, detectar problemas e definir ações para melhoria do desempenho organizacional.

Pense nisso: os indicadores expandem o conhecimento sobre as dinâmicas do negócio e são imprescindíveis para suporte do processo decisório.

Interessado em entender como utilizá-los no seu negócio? Então continue a leitura deste post, porque vamos explicar como isso funciona na prática!

Como funcionam os indicadores gerenciais?

Os indicadores servem para medir o desempenho de processos, pessoas e produtos, entender as circunstâncias (sazonalidades e conjunturas internas e externas) e aperfeiçoar o gerenciamento empresarial com base nas informações obtidas.

Como definir indicadores gerenciais no varejo

Os indicadores devem medir os fatores que impactam diretamente na lucratividade e na sustentabilidade da empresa. Assim, devem ser relevantes, abrangentes e com baixo custo de apuração.

É importante ainda que seja adotada uma metodologia simples de coleta e tratamento de dados. O ideal é que as informações sejam apuradas em intervalos regulares para possibilitar análises comparativas e evolutivas.

A forma de apresentação — gráficos, estatísticas, painéis etc. — deve facilitar o entendimento imediato da informação e apoiar significativamente o processo decisório.

Quais são os principais indicadores para o varejo?

É possível mensurar os resultados no varejo utilizando diversos indicadores, tais como:

Ticket médio de vendas

Para chegar ao valor é preciso dividir o faturamento pelo total de vendas realizadas. O objetivo é entender melhor o desempenho da loja, por exemplo, em determinado período, avaliando as iniciativas que têm dado mais resultado.

Além do cálculo do ticket médio de vendas, também é possível mensurar esse indicador para cada vendedor e por cliente. Nesse último caso, conseguimos saber quanto é o gasto médio de cada cliente e, a partir daí, desenvolver estratégias que ajudem a elevar o valor do ticket médio para um número maior de consumidores, por exemplo.

Índice de Satisfação do Cliente

Esse indicador de desempenho pode ser medido a partir da realização de pesquisas de satisfação. Há vários modelos que podem ser adotados, porém é importante trabalhar com uma metodologia quantificável, solicitando, por exemplo, que os clientes deem uma nota de 0 a 5 para o atendimento da loja.

Ao acompanhar a evolução desses números o varejo consegue ter uma visão mais clara sobre a qualidade dos serviços prestados e, claro, tem como adotar as medidas necessárias para melhorar a operação como um todo.

Lembre-se de que é fundamental monitorar o Índice de Satisfação do Cliente em relação aos produtos, serviços e atendimento.

Custo de aquisição de clientes (CAC)

Quanto a empresa gasta efetivamente para transformar um lead em cliente? É a resposta para essa questão que vamos obter com esse indicador.

Para fazer o cálculo, basta somar todos os gastos da empresa na atração e conversão dos clientes (esforços de marketing, de vendas, remuneração da equipe, tecnologia etc.) e dividir esse montante pelo número de clientes obtidos no período.

A regra é simples: quanto menor for esse custo, maior a lucratividade da empresa. Ou seja, uma boa estratégia gerencial deve visar a redução desse índice.

Índice de Inadimplência

Esse é um dado que precisa ser acompanhado com atenção, até porque um alto índice aumenta os riscos para a operação como um todo.

A princípio considera-se inadimplente o cliente que está em débito com a empresa por mais de 90 dias, porém sem ultrapassar o período de 180 dias (nesse último caso, a cobrança precisa ser encaminhada para o jurídico e entrará numa outra conta).

Para calcular esse indicador vamos começar subtraindo do total de faturamento previsto os recebimentos ocorridos no mês. Se a previsão era de entrada de R$ 110 mil reais e chegamos ao final do mês com R$ 100 mil, nesse caso, a loja tem um débito de R$ 10 mil naquele mês.

Considerando os períodos de 90 e 180 dias, é preciso somar as parcelas com pagamento pendente em cada mês e dividir pelo total de títulos emitidos no mesmo período para chegar ao Índice de Inadimplência.

Hoje os softwares de gestão financeira fornecem esse tipo de dado, mas é importante ter em mente que esse índice precisa ser mantido baixo.

Margem de contribuição por produto

Qual o lucro obtido em cada venda? É esta a informação obtida com esse tipo de indicador. O cálculo é simples: subtraia do valor obtido com a venda os custos diretos e as despesas variáveis.

É um dado importante para se avaliar a importância de cada produto na composição dos resultados da empresa.

Taxa de conversão de vendas

Este é um indicador que ajuda a empresa a entender a eficiência de suas estratégias de marketing e de vendas. Para chegar ao índice é preciso dividir o número de clientes atendidos (ou seja, oportunidades que foram abertas) pelo total de vendas efetivadas.

Fique atento: é importante detectar os gargalos que estão ocorrendo no processo. Se a desistência do cliente ocorre logo no início, pode haver um problema com a abordagem. Se acontece no final, é preciso avaliar melhor as condições da venda.

Return on Investment (Retorno sobre Investimento)

A análise do ROI tornou-se prioritária para as empresas e para os gestores, que precisam ter como comprovar, de forma efetiva, qual o retorno financeiro gerado para a empresa a partir daquele investimento.

O ROI pode ser calculado para praticamente todas as iniciativas da empresa, seja na administração ou na área de comunicação. O importante é ter em mente que devemos nos ater aos resultados gerados para o negócio, não vamos trabalhar com questões subjetivas.

Por exemplo, na área de comunicação, é possível analisar qual foi o desempenho obtido com determinada campanha. O cálculo é simples: investimos R$ 1.000 e geramos, no final do período, vendas que totalizaram R$ 2.000 em vendas, ou seja, chegamos a um ROI de 100%.

Análise de vendas por produto

A análise de vendas por produtor possibilita quantificar o volume de vendas e devoluções diário, semanal, mensal e anual de um produto em cada ponto de venda (PDV), descobrindo os períodos de picos e quedas de vendas (sazonalidades).

A análise dos resultados permite a realização de promoções, readequação de portfólio comercial e melhorias no manuseio, armazenagem e exposição de produtos.

Análise de vendas por processo

Nesse caso, o indicador possibilita saber quais campanhas de vendas geram maiores resultados, avaliar o processo de aquisição de estoque e entender quais canais de vendas e condições comerciais são preferidos pelos seus clientes — por proporcionarem uma melhor experiência no processo de compras.

É a partir desse tipo de análise que o varejo tem condições de fazer a remodelagem dos processos comerciais e a adequação física ou tecnológica dos canais de vendas. Além disso, pode determinar melhorias no processo de negociação com fornecedores.

Análise de vendas por pessoa

A partir da análise de vendas por pessoa podemos saber quais equipes e indivíduos geram maiores volumes de vendas, em quais canais e com quais produtos.

Os seus resultados ajudam a promover ações de treinamento para os vendedores, visando a ampliação dos seus conhecimentos técnicos e operacionais sobre os processos de vendas e o compartilhamento de experiências e técnicas de vendas das equipes de alta performance com as demais equipes.

Os indicadores gerenciais são uma importante ferramenta de análise de vendas, dando suporte para a tomada de decisões e implementação de ações que promovam a redução de custos operacionais, melhoria da eficácia dos processos, aumento das vendas, da produtividade e dos ganhos financeiros do negócio.

Quer ficar por dentro das novidades tecnológicas que podem mudar o varejo em 2017? Assine a nossa newsletter para receber informações úteis e atualizadas!

6 ações simples para aumentar o ticket médio de sua loja

Mesmo que a sua loja já tenha uma clientela e você invista em ações e campanhas para aumentar as vendas, existem períodos em que o faturamento fica estagnado. E, ao pesquisar, você percebe que o ticket médio de vendas está abaixo do desejado.

O que fazer para incentivar que seus clientes comprem mais no seu estabelecimento? Nesse artigo oferecemos algumas dicas de ações simples e práticas para ajudá-lo. Confira:

Qual o seu ticket médio?

Você sabe qual a média de gastos por cliente na sua loja em um mês? Basta usar a fórmula:

TICKET MÉDIO = número de vendas no período X / número de pedidos no período X

Simples de obter, esse número é bem importante para o seu negócio. Afinal de contas, ele é um sólido indicador do rendimento do seu estabelecimento. E já que obter clientes novos é mais caro do que realizar ações junto à sua clientela atual, aumentar o ticket médio é uma alternativa interessante para incrementar as vendas sem precisar conquistar mais consumidores.

1 – Crie kits de produtos ou serviços

Boa alternativa para presentear, você pode oferecer kits por tema, efeméride (Dia dos Namorados, Natal), ou mesmo oferecer pacotes de produtos ou serviços relacionados ou complementares. Inclua um desconto atraente e ainda aproveite para vender o que está já há um tempo parado no estoque.

Não sabe por onde começar? Analise pedidos anteriores ou faça uma pesquisa junto à clientela.

2 – Ofereça produtos ou serviços complementares

Outra ação simples para aumentar o ticket médio é oferecer, na hora de fechar negócio, a possibilidade de incluir um item adicional relacionado ao pedido. Um exemplo: se você vende um batom, pode oferecer um porta-batom com espelho ou um hidratante labial.

O importante é treinar sua equipe (ou colocar na página) algo de forma convidativa e sutil.

3 – Use cupons de desconto

Os cupons de descontos promocionais estão ganhando cada vez mais popularidade no país e sua empresa pode se beneficiar muito ao usá-los. Você pode oferecê-los em uma ação de e-mail marketing ou para o cliente usar na próxima compra, na loja.

Lembre-se de criar um senso de urgência (prazo curto, valor especial) e estabelecer um valor mínimo para efetivar o cupom.

4 – Ofereça cartão presente

Essa é outra modalidade interessante para aumentar o ticket médio. E ele pode ajudar de duas formas diferentes: a primeira é no próprio ato da compra para presentear (ao estabelecer valores pré-definidos) e a segunda é na hora do presenteado usar o cartão, já que muitos acabam gastando mais do que o valor dado para não perder nada do presente.

5 – Ofereça descontos por quantidade

Dependendo do seu produto ou serviço, você pode oferecer a compra em quantidade, mostrando para o cliente o quanto ele pode poupar ao comprar 10 unidades em vez de apenas 1.

Um detalhe fundamental nessas horas é lembrar, no caso de produtos perecíveis, da data de validade, principalmente para vendas online.

6 – Ofereça prêmios para quem comprar mais

Essa ação é bem adaptável e pode ser usada tanto para e-commerce quanto para estabelecimentos físicos. Crie promoções de frete grátis, ofereça brindes ou presentes para pedidos acima de um determinado valor.

Dessa forma, você cria uma espécie da caça ao tesouro e o cliente vai se sentir tentado a chegar ao valor da promoção para conquistar o prêmio.

Percebeu como através de ações simples e práticas sua empresa pode otimizar o valor do ticket médio e, com isso, melhorar o faturamento? Então, não deixe de organizar seu calendário e planejar as suas ações para fazer seu cliente comprar mais!

Gostou do artigo ou ficou com alguma dúvida? Use a área de comentários para falar conosco e para interagir com outros leitores!

Natal 2016: saiba como aumentar o ticket médio do varejo nesta data

O Natal, assim como em outras datas comemorativas, é um período de enorme expectativa para o varejo. O fato de os consumidores ficarem mais propensos a gastar é o que alimenta esperança das lojas de faturarem mais, principalmente nessa crise. Por isso, tão importante do que só aumentar as vendas e o número de compradores, é impulsionar o valor do ticket médio. Afinal, não adianta ter um bom giro de estoque e uma grande cartela de clientes se a receita não crescer quando você mais precisa, não é verdade?

Neste artigo, preparamos 6 dicas para você desenvolver ações com o objetivo de tornar as suas vendas maiores e mais lucrativas no Natal 2016, aumentando o seu ticket médio e tornando o seu varejo mais lucrativo. Confira a seguir!

Crie lembretes personalizados

Se a sua loja já tem uma base de contatos com atuais e potenciais clientes, é válido usar seus canais de relacionamento (e-mail, redes sociais, SMS, etc.) para fazer uma comunicação personalizada com esse público. Podem ser enviados lembretes, mensagens ou ofertas com a temática natalina, como, por exemplo, supermercados que promovam os itens para compor a ceia ou lojas de departamento que mandem dicas de presentes.

Venda kits de produtos

As cestas de presente costumam funcionar bem em datas comemorativas porque são mais agradáveis visualmente e para o consumidor é vantajoso, e não vai ser diferente no Natal 2016. O benefício percebido está em adquirir um conjunto de produtos que se fossem comprados separadamente, sairiam mais caros. Lembre-se de dar uma roupagem característica da data para os kits e atente-se para incluir somente produtos relacionados entre si.

Ofereça cartões de presente do seu varejo

A vantagem desses cartões é que eles são pré-pagos, logo, é uma receita antecipada que a sua loja assegura. Mais do que isso, você pode ganhar com o saldo que sobrar ou com gastos adicionais (caso o usuário do cartão se interesse por produtos que vão além do limite de crédito) — o que, consequentemente, contribui para aumentar o ticket médio do varejo.

Para os clientes também é uma alternativa vantajosa, especialmente para aqueles que têm mais dificuldades de presentear os outros. Eles podem dar o cartão e deixar com que o presenteado escolha o que achar melhor.

Integre sua loja física com a virtual

Essa ideia está muito ligada ao conceito de Omnichannel. A integração se tornou necessária porque muitos consumidores não veem mais diferenças entre a presença física e virtual de uma marca. Agora tudo deve ser uma coisa só e sua loja deve tirar proveito disso. Você pode oferecer a possibilidade de o cliente comprar no virtual e retirar no físico, usar o mesmo cupom de desconto ou cartão de presente nos dois ambientes, etc.

Faça o marketing de incentivo

Esse tipo de marketing se baseia na ideia de motivar e premiar os clientes que se interessarem em indicar sua marca para amigos e pessoas próximas. É um método relativamente mais barato que o investimento em mídias tradicionais (TV ou jornal) e é apropriado para melhorar o relacionamento e fidelização daqueles que já compram em suas lojas. A captação de novos compradores feita por uma comunicação pessoal (em vez de institucional/comercial) tende a ser melhor percebida pelo público.

Conceda frete gratuito

Mas não precisa ser necessariamente em todas as compras, ok? A concessão gratuita da entrega deve ser colocada como um privilégio, como uma conquista para os clientes que atingirem determinada meta.

Você pode criar um valor mínimo para o frete (50, 100, 200 reais) e que sirva como referência para o público. Afinal, ele vai preferir gastar mais de 50 reais e ter uma entrega isenta de cobrança do que comprar 40 reais e arcar com os custos de frete.

Perceba que você pode atuar em diversas frentes para ter vendas mais lucrativas. As dicas estão englobadas em áreas, como relacionamento com o cliente, omnichannel e ações promocionais. Portanto, é interessante combinar mais de uma dessas práticas para crescer o seu ticket médio no Natal.

Lembre-se de que, para ter sucesso com essas ações, sua equipe de vendas deverá estar devidamente treinada e motivada para executá-las com perfeição.

E aí, você já usou alguma dessas estratégias para aumentar o ticket médio em outros Natais? Compartilhe conosco suas experiências e aproveite para deixar sugestões e tirar todas as suas dúvidas!