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Custo de aquisição de clientes alto? Veja 4 dicas para reduzi-lo

Analisar as contas da empresa pode ser uma das fontes mais ricas para o marketing estratégico, que tem a vantagem de atrair mais clientes potenciais, fazendo investimentos mais baixos. E se a empresa possui um custo de aquisição de clientes baixo, é exatamente isso que vai acontecer.

Acompanhe agora uma análise objetiva e simples das variáveis do CAC (Custo de Aquisição de Clientes) e, principalmente, dicas estratégicas para reduzi-lo e deixar sua empresa mais competitiva.

Composição do custo de aquisição de clientes

Cada mercado e empresa demandam estratégias de marketing específicas, que precisam ser tomadas baseadas nos resultados esperados e recursos disponíveis para tal — o CAC ajuda a administrar essas questões.

Ele é composto pelo conjunto de valores despendidos para campanhas de marketing, como licenças de softwares utilizados, custos de pesquisas, serviços profissionais internos e terceirizados e outros gastos relacionados com a ação de marketing, divididos pelo número de clientes adquiridos em determinado período.

Qual o valor do CAC ideal?

O custo de aquisição de clientes pode obedecer um fluxo determinado. No início de uma ação de marketing, principalmente quando a empresa está entrando no mercado, é natural que o valor para conquistar um cliente seja mais alto.

Com o passar do tempo, encontra-se a linha de atuação de sucesso e este custo diminui até chegar à sua saturação. Neste ponto, aquela ação de marketing fica obsoleta e o CAC começa a aumentar novamente, sendo necessário ajustes na estratégia para reduzi-lo.

Do ponto de vista financeiro, é preciso trabalhar na sua redução em qualquer fase, mas também é necessário considerar que o resultado é proporcional ao valor investido.

Listamos algumas dicas que podem ajudar!

1 – Faça a segmentação de clientes e campanhas

Conhecer bem os clientes permite segmentar as campanhas e ações de vendas, tornando a taxa de conversão melhor. Neste caso, o CAC diminuirá porque o valor total de investimentos será dividido por um número maior de clientes.

Bancos costumam utilizar sistemas de CRM que apontam clientes mais propensos à contratação de cartão de crédito, por exemplo. Em vez de abordar toda a carteira de clientes, o gerente é mais assertivo ofertando apenas para aquele grupo, de modo a converter mais pessoas e reduzir o CAC.

2 – Crie programas de fidelidade

Os programas de fidelidade valorizam os clientes recorrentes e isso é vantajoso tanto para ele quanto para a empresa. Enquanto o cliente usufrui dos benefícios do programa, a empresa gasta menos para convencê-lo de uma nova compra.

Do ponto de vista do esforço de aquisição, reduz o somatório dos custos (Dividendo) e aumenta ou mantém o número de clientes adquiridos (Divisor) — o quociente do CAC neste caso será menor.

É válido lembrar também que a fidelização de clientes é essencial para o crescimento da empresa. Sem uma base de clientes fidelizada, a empresa não estará competitiva o suficiente para lidar com o mercado.

3 – Invista no inbound marketing

Outra forma de reduzir o CAC, modificando o somatório de custos de marketing do topo da operação matemática, é investir no inbound marketing, que além de ser mais barato, gera uma boa quantidade de clientes qualificados.

Criar blogs e contas nas redes sociais para interagir com o público-alvo e alimentá-los com conteúdos relevantes faz com que os compradores reconheçam suas necessidades de compra e cheguem ao ponto de venda já conscientes do que precisam. Não é preciso atraí-lo ou convencê-lo.

4 – Diminua o tempo de aquisição de clientes

Diminuir o tempo de aquisição de clientes não significa necessariamente reduzir o tempo de veiculação de uma campanha, significa tornar o tempo de interação com o cliente no ponto de venda mais eficiente e produtivo.

Criar processos de vendas práticos permite que mais vendas sejam convertidas em um mesmo período. Oferecer serviços de autoatendimento também diversifica as opções de conclusão de venda e permite que o cliente conclua a venda conhecendo o mix de produtos ofertados pela loja.

Dominar o custo de aquisição de clientes é muito importante para o sucesso da empresa, e demonstra a importância do alinhamento de estratégias entre a equipe de marketing, vendas e financeiro.

Mas além do CAC é preciso acompanhar outros indicadores gerenciais para administrar uma empresa, e você pode ler agora um pouco mais como eles ajudam a mensurar os resultados do varejo!

Neuromarketing: razão ou a emoção? Descubra o que vende mais!

O neuromarketing é uma realidade. No mercado moderno, e principalmente no segmento varejista, a união de duas áreas de conhecimento — neste caso, a medicina e o marketing — abre novos caminhos para que as empresas lancem mão de técnicas eficientes para conquistar e fidelizar clientes, melhorando seus resultados de modo sustentável.

Se você ainda tem dúvidas a respeito do tema, não deixe de ler este conteúdo até o final. No post, você vai entender um pouco mais sobre o conceito, sobre os empregos da técnica como motivadora de compra e, claro, como novas experiências podem alavancar as vendas. Razão ou emoção? Descubra a seguir! Boa leitura.

O que é neuromarketing?

O precursor do neuromarketing é Gerald Zaltman, médico e pesquisador de Harvard. A fim de obter informações mais científicas e exatas a respeito das preferências de compra, aprofundando hábitos e necessidades individuais, Zaltman empreendeu estudos que contemplaram as engrenagens do cérebro diante da decisão de adquirir determinado produto ou serviço.

Na prática, o neuromarketing pontua que esse processo não é lógico e racional. Ou seja: optar por um item específico aciona atividades cerebrais que estão intimamente ligadas ao resgate de memórias, fortalecendo a importância das emoções na decisão de compra.

Quando se fala em neuromarketing, portanto, recorre-se ao conhecimento que delimita as três áreas do cérebro:    

  • reptiliano, que está ligado ao instinto de sobrevivência e é acionado por meio de emoções primitivas, como raiva e medo;    

  • límbico, que lida com emoções complexas, ativando as reações proporcionadas pelos cinco sentidos;

  • neocórtex, que encabeça o raciocínio e controla o aspecto social.

Dessa forma, é válido pontuar que a decisão de compra, ao envolver essas três áreas, toma uma forma bastante peculiar: muito embora haja a predominância do aspecto emocional, a racionalização da aquisição, via neocórtex, embute a percepção de que a compra foi efetuada com base na lógica e consciência.

Como aplicar os conceitos de neuromarketing no seu negócio?

Amparadas pelas descobertas do neuromarketing, as empresas contemporâneas vêm buscando novas formas de atrair, conquistar e reter seus consumidores. Desde então, o acúmulo de vivências tem gerado uma série de insights a respeito do que funciona, construindo uma inteligência acerca das ativações emocionais no processo de venda.

Na prática, o neuromarketing pode ser encontrado em comerciais de TV, anúncios online e em experiências no ponto de venda. Para aplicá-lo no seu negócio, extraindo resultados positivos, certifique-se de estimular os sentidos e as memórias do consumidor, ativando sensações e lembranças que fortalecem aspectos emocionais e favorecem a decisão positiva de compra.

Entre as estratégias comumente utilizadas, destacam-se, por exemplo, o apelo aos sentidos (principalmente ao olfato, com fragrâncias atrativas), o emprego da psicologia das cores e a valorização do ancoramento social.

Quais experiências podem motivar a decisão de compra?

Agora que você já entendeu o destaque do neuromarketing no mercado moderno, por que não conhecer algumas das táticas que podem ser eficientes para aumentar a conversão de compra do seu negócio?

No ponto de venda, a utilização de cartões com conteúdos diversos proporciona a valorização da experiência, diretamente ligada ao resgate de sensações e emoções — que, por sua vez, são propulsores de compra.

Ao oferecer um cartão diferenciado, zelando pelas características do público-alvo, é possível ativar áreas cerebrais que se ligam a memórias e a preferências de perfil. Cartões pré-pagos de jogos, ingressos e cursos, por exemplo, são ótimas oportunidades de envolver o cliente e conduzi-lo a uma experiência que vai além da lógica.

Afinal, conforme já ressaltamos, o neuromarketing assevera que, para além da razão, é justamente a emoção que nos faz optar por determinado produto ou serviço. Aposte nisso!

Acredita que as suas vendas podem ser positivamente impactadas por estratégias de neuromarketing? Entre em contato com a gente e saiba como podemos ajudá-lo!