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O cartão presente chegou na era digital

Até pouco tem atrás sempre que falávamos de cartão presente logo vinha a cabeça os cartões de plástico decorados que encontrávamos em livrarias e grandes lojas de departamento, mas desde que comecei a atuar neste segmento, há quase três anos, tenho acompanhado os gift cards ou cartões-presente passarem por grandes mudanças.

Primeiro aconteceu uma significativa expansão nos segmentos que passaram a oferecer em seu portfólio os cartões presente: supermercados, eletrodomésticos, lojas de brinquedos e até redes de farmácias.

Segundo, como consequência da transformação digital as lojas online dos grandes varejos físicos também começaram a oferecer a versão digital dos cartões (e-gifts).

Mais recentemente wallets e pequenos e-commerces também aderiram ao cartão presente para atender as necessidades e exigências dos consumidores digitais e gerar maior conveniência e praticidade.

Novas possibilidades no e-commerce

Dentre as muitas possibilidades que o cartão presente digital oferece para e-commerces, as 4 principais são:

  1. Para quem compra, o e-gift representa segurança na escolha e agilidade na entrega, já que pode ser enviado por e-mail assim que a compra é finalizada. Já quem recebe tem a praticidade tanto na hora de escolher o produto ou serviço que mais lhe agrada, e poder utilizar dentro das plataformas disponíveis pelo varejo (loja online, aplicativos etc).
  2. cartão digital nem sempre é oferecido como presente. Ele também pode ser oferecido como forma de premiação de colaboradores dentro das empresas ou em campanhas promocionais/incentivos e ser utilizado como meio de pagamento na finalização da compra.
  3. Outra funcionalidade que pode ser explorada é o uso do cartão digital como vale-troca de produtos dentro do varejo online, uma vez que, além de possibilitar o uso do crédito gerado para a compra de diferentes produtos, reduz o risco de fraudes gerado no processo físico (notas de troca, voucher impressos, etc).
  4. E por fim, o cartão presente digital é uma excelente ferramenta de fidelidade. O varejo pode, por exemplo, utilizá-lo em campanhas promocionais sazonais exclusivas para clientes cadastrados em sua base, ofertando descontos exclusivos, bônus por consumo, pontuação por recorrência de uso, entre outros.

Tendência de mercado 

Além dos cartões presentes em formato digital, grandes provedores de conteúdo seguiram a mesma tendência de mercado.

Grandes marcas como Google, Netflix, Microsoft, League of Legends investiram no desenvolvimento na tecnologia dos códigos digitais e passaram a oferecer seus conteúdos também neste formato. A tendência agora é que cada vez mais novos serviços passem a aderir este modelo de negócio e embarcarem na era digital dos Gift Cards.

Com a realidade da transformação digital e os consumidores valorizando cada vez mais uma boa experiência de compra e de serviços, o cartão presente digital, além de inovador e prático, torna-se estratégico para os varejos que buscam melhorar cada vez mais o nível de serviço e gerar uma excelente experiência de compra aos seus consumidores.


Artigo publicado originalmente em https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-cartao-presente-chegou-na-era-digital/

 

Cartão Presente: uma ótima oportunidade para o varejo infantil

Presentear definitivamente é uma arte. Nosso artista, no caso aquele que presta a homenagem, precisa adentrar no espírito do homenageado, compreender todas as suas sutilezas, para só então escolher o presente certo. Agora, e quando falamos do espírito de uma criança? Para piorar a situação, uma criança do século XXI? Bom, nesse caso, o cenário é bem diferente.

Descobrir as preferências de uma criança envolve um esforço hercúleo que, na maioria dos casos, é completamente frustrado. Desenhos, jogos, super-heróis. Não dá pra saber o que se passa na cabeça dos pequenos. O quadro do artista, nesse caso, vira um verdadeiro quebra-cabeça que deve ser resolvido pelo engenheiro mais preparado. Mas, calma, há solução.

Certamente, o cartão presente é uma excelente oportunidade para quem atua no varejo infantil, afinal, os pais não conseguem mais acompanhar as preferências das crianças e preferem escolher apenas o fornecedor, não o presente.

Nesse post, você vai conhecer alguns dos principais motivos para investir nesse tipo de estratégia. Confira logo a seguir!

Garanta a versatilidade

O cliente que frequenta a loja tem a oportunidade de levar apenas uma lembrancinha ou um grande presente por meio do cartão presente, assim, você pode gerar um leque de possibilidades de negócios muito maior — o que certamente será revertido em mais vendas.

Em outras palavras, é possível conquistar o consumidor em qualquer tipo de data comemorativa ou ocasião, pois ele poderá presentear com o valor que bem entender, sem precisar perder tempo com o processo de escolha, o que, no caso das crianças, é bem difícil. Além disso, o cartão presente é um excelente item para gerar compras por impulso, àquelas feitas de última hora.

Aprimore seus hot spots

Toda loja possui os seus hot spots, ou bom em português, lugares quentes. São pontos no interior do ponto de venda onde o impulso para o consumo é maior, seja pela disposição dos produtos ou pela conveniência do momento. Um desses hot spots é o caixa, local destinado normalmente aos itens de menor valor, que geram as compras por impulso.

Certamente, o cartão-presente é um excelente produto para ser deixado próximo ao caixa, justamente pela versatilidade que expomos logo acima. No último momento, ainda sem saber ao certo o que procura, o cliente pode levar esse tipo de presente para algum parente, por exemplo.

Faça um convite para novas vendas

O cartão presente também pode ser encarado como um verdadeiro convite para novas vendas no varejo. Por exemplo, a criança recebe o cartão vale presente e precisa dos pais para efetuar a troca pelo produto que desejar. Ao chegar na loja, certamente se encantará com outros produtos, o que pode ser um verdadeiro impulso para novas compras.

Sem dúvidas, essa pode ser uma excelente maneira para aumentar o ticket médio do seu negócio, o que pode ser benéfico tanto para a empresa, quanto para os vendedores que desejam melhorar as suas comissões. O cartão presente, portanto, é uma solução crucial para melhorar os resultados do varejo infantil.

Gostou das nossas dicas para o varejo infantil? Gostou da ideia do cartão-presente? Então, acesse agora mesmo o nosso site e conheça as nossas soluções!

4 setores da empresa que influenciam o aumento de vendas
4 setores da empresa que influenciam o aumento de vendas

Por que seu cliente compra seus produtos? Essa pergunta, que em princípio parece tão simples, pode trazer uma perspectiva reveladora sobre os negócios.

Muitas vezes, acreditamos que o sucesso das vendas está diretamente relacionado ao trabalho do departamento comercial, mas, na verdade, todos os setores da empresa têm uma participação muito importante na decisão de compra do consumidor.

Neste post, você saberá de que forma esses setores contribuem para alavancar o faturamento do negócio e como integrá-los para alcançar melhores resultados. Confira!

1. Atendimento

Certamente, a maioria dos produtos que você vende também são comercializados pelos concorrentes — inclusive, com faixas de preço semelhantes. Nesse cenário, a experiência de compra se torna mais persuasiva do que o produto em si: quanto melhor o serviço prestado, maior a possibilidade de conquistar o cliente.

Sua loja pode ser linda, bem organizada e com preços atrativos, mas a preferência do consumidor não é conquistada apenas com esses elementos: se ele for maltratado ou atendido com má vontade por funcionários mal treinados, com certeza não voltará mais.

Assim, não apenas o vendedor é responsável por garantir uma percepção positiva, mas toda a equipe de atendimento.

A importância da fidelização

Não há nada pior do que adquirir um produto ou serviço e depois se sentir desamparado pela empresa ao precisar de ajuda. Se pensarmos que o grande desafio de uma empresa não é conquistar o cliente, mas sim mantê-lo, entendemos melhor o papel de cada profissional de atendimento no faturamento da empresa.

Para você ter uma ideia do que isso significa em termos monetários, um estudo da Accenture revelou que, em 2015, 86% dos brasileiros trocaram algum tipo de fornecedor por mau atendimento.

A consultoria calcula que, no total, a perda de faturamento devido à migração para a concorrência soma cerca de 217 bilhões de dólares. O setor que mais perde é o varejo, citado por 35% dos entrevistados.

O que mais surpreende na análise da Accenture é que, em 92% dos casos de insatisfação, a perda poderia ser evitada com providências como solução de problemas no primeiro contato, um esforço proativo de reconquista, entre outros critérios de bom atendimento.

Portanto, é essencial garantir a plena capacitação da sua equipe: todos precisam conhecer, com segurança e propriedade, os produtos, serviços e processos da empresa, sempre agindo com cordialidade, eficiência e gentileza para encantar o cliente.

2. Recursos Humanos

O quadro de colaboradores é, sem dúvidas, o ativo mais importante de qualquer empresa, independentemente do porte ou do ramo de atuação. Zelar pela motivação da equipe é uma tarefa estratégica e contínua — e que, caso seja negligenciada ou mal gerida, pode ocasionar prejuízos graves ao negócio.

Se você quer satisfazer seus clientes, a satisfação dos funcionários é decisiva. No entanto, o varejo costuma ter níveis extremamente altos de rotatividade de pessoal — o popular entra-e-sai de funcionários. Segundo o ranking NOVAREJO 2016, esse percentual é de quase 40% no Brasil, mostrando que boa parte dos colaboradores não se sente comprometida com a empresa.

Atrair talentos e retê-los, portanto, é fundamental para manter níveis elevados de serviço. Melhores salários, benefícios atrativos, plano de carreira coerente e bom ambiente de trabalho ajudam a manter a equipe engajada e focada em metas comuns, o que torna muito mais fácil atingir os resultados esperados — inclusive o aumento de vendas!

Nesse sentido, é preciso colocar as políticas de RH como resposta aos problemas de negócio, associando-as ao marketing, finanças e outros grupos da empresa que ajudarão a mostrar a lógica ideal de atuação desse setor.

3. Marketing

Muitas vezes, acreditamos que o Marketing é responsável apenas pelas ações de publicidade e propaganda, mas as atribuições desse departamento vão além da divulgação de produtos e serviços. O princípio da atuação é entender as novas demandas e acompanhar as tendências de consumo, buscando entregar sempre a melhor proposta de valor ao cliente.

A proposta de valor é resultado da compreensão das necessidades do consumidor e deve garantir sempre a máxima redução de custos e ampliação de benefícios.

Os custos, nesse caso, vão muito além da ideia de preço: as pessoas pagam mais para não perder tempo, para não se cansar ou se estressar, por exemplo. Da mesma forma, a percepção de benefícios é ampliada por experiências sensoriais e emocionais, além do status. Todos esses fatores justificam a preferência do consumidor, independentemente do preço.

Depois de compreender as necessidades do público, o Marketing desenvolve a proposta de valor e encaminha a divulgação da empresa. Mas essa estruturação deve ser minuciosa para que o cliente receba exatamente o que foi prometido e tenha a melhor percepção possível.

Os 4 Ps do Marketing

Para cumprir esse desafio, o departamento de Marketing opera em basicamente 4 frentes, que chamamos de 4 Ps:

  • produto: diz respeito à estruturação de toda a experiência de serviço, com os devidos padrões de diferenciação da concorrência e estudo do mix de produtos colocados à venda;

  • preço: se refere ao estudo do preço que o consumidor está disposto a pagar e alinhamento às necessidades de lucro do negócio. Também se preocupa com o “como”, avaliando os melhores métodos de pagamento para facilitar a vida do cliente e viabilizar as transações;

  • praça: está relacionada à escolha do ponto de venda mais adequado ao público-alvo, os canais de distribuição necessários e o merchandising visual;

  • promoção: está ligada a todas as ações de publicidade e propaganda que visam promover uma marca ou produto.

4. Compras

Nas empresas modernas e bem-sucedidas, o setor de Compras já é visto como uma área bastante estratégica. Mais do que deter apenas a responsabilidade de prover insumos para viabilizar as operações do negócio, a equipe da área precisa estar totalmente alinhada às necessidades da empresa, esforçando-se para atendê-las de forma plena e consistente.

Nesse âmbito, efetivar uma seleção criteriosa de fornecedores e ter assertividade na negociação por preços mais atrativos são aspectos fundamentais ao time de Compras. Assim, o setor de marketing pode conquistar margens mais atrativas para determinar as estratégias de preço.

Como resultado imediato, a empresa fortalece relacionamentos comerciais estratégicos e otimiza recursos, economizando na aquisição dos itens necessários à operação. Em médio e longo prazo, a competitividade também sofre impactos positivos, uma vez que há mais solidez e dinamismo nas negociações.

Com essa visão mais ampla, é possível perceber que muitas vezes gerenciamos equipes de vendas estabelecendo metas pouco realistas considerando todas as nuances da operação. Como os vendedores não atuam sozinhos, acabam se sentindo desmotivados e o efeito sobre o volume de vendas é exatamente o contrário do esperado.

Para evitar a perda de clientes, que tal fazer uma revisão na rotina de todos os setores da empresa? Acompanhe as novidades em nossos perfis no Facebook e LinkedIn e receba mais dicas valiosas para a gestão do seu varejo!

NRF 2018 – A era da personalização

A massificação, que já tinha seus dias contados, teve seu fim decretado oficialmente na NRF Retail’s Big Show 2018.

Ouso dizer até que em alguns anos não haverá mais espaço para um produto ou serviço igual ao outro!

Tecnologia e Inovação

No principal evento de varejo do mundo, como era de se esperar, muito se falou em tecnologia e inovação e diversas soluções como softwares de mapeamento de lojas e da jornada de compra do consumidor, gôndolas inteligentes e com comunicação digital de preços e marcas, robôs programados para leitura de gondolas com foco em identificar rupturas e cumprimento de planogramas, produtos wearables, dashboards para medição de trafego e comportamento de compras, realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e inteligência artificial (AI) foram apresentadas.

A separação entre físico e virtual é cada vez menor. E isto ficou bastante evidente na área destinada para o Innovation Labs, um dos espaços mais visitados do evento, onde estavam disponíveis soluções como mapeamento de pés para lojas online que mostram para o consumidor indicadores importantes que sinalizam qual o melhor tipo de tênis para sua passada, e as lojas online onde o produto está disponível, ou ainda soluções de VR (realidade virtual) onde o consumidor assiste a um filme publicitário no óculos VR e no final tem acesso direto a loja para compra dos itens utilizados no filme.     

Nas palestras, renomados profissionais da indústria e do varejo global, tais como: James Curleigh        (Le´s), Jennifer Bailey (Apple), Lee McCabe (Alibaba), Rachel Shechtman (STORY), Doug McMillon (Wal-Mart), Helena Foulkes (CVS), Silvia Campello (Cosabella), Kris Miller (eBay) compartilharam cases de sucesso, tendências tecnológicas e tendências & inovações que transformarão o shopper experience nos próximos anos.

O que já está sendo feito?

No Brasil, há diversas ações que caminham neste sentido. Há inclusão de inteligência artificial, big data, analytics e ferramentas relacionais para ajudar no mapeamento de perfis, necessidades e comportamentos de consumo avançam principalmente nos negócios online e promovem um melhor marketing digital, uma melhor experiência de compra e como consequência a  fidelização do consumidor a marca.

Estes estudos têm sido tão importantes que até as instituições bancárias, que resistiram por bastante tempo, estão se reinventando e oferecendo novas possibilidades de pagamentos, novos serviços e produtos digitais para atender à necessidade e a conveniência aos seus clientes.

Sem dúvida, as portas estão abertas e as possibilidades para estar em linha com este movimento são inúmeras. Cabe aos gestores se manterem atentos e explorarem da melhor forma as soluções já disponíveis, garantindo assim o crescimento e a competitividade dos seus negócios. 

 

Rogério Lima é diretor de Marketing e Vendas da epay Brasil. Atuou em empresas como Natura, Nestlé, DPA, Warner Bros, Universal Pictures e Euronet Wordwide/epay. É formado em Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista, com MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela FGV-SP.

Ao longo de sua carreira diversificada teve a oportunidade de conhecer diferentes culturas e ambientes organizacionais, incluindo projetos no Chile, e participação em conferências e workshops na Inglaterra, EUA, Alemanha, França, Suíça, Espanha e México.

Para saber um pouco mais sobre assuntos relacionados às melhores práticas de mercado na gestão de empresas, dicas, ferramentas e metodologias, siga-nos em nossa página no Facebook e também no LinkedIn

História do varejo online no Brasil e sua evolução

Conseguir detectar tendências de mercado com antecedência é muito importante para fazer os ajustes necessários na empresa de maneira a aproveitar ao máximo as oportunidades. Para melhorar a visão crítica e apurar a eficácia, um bom caminho é buscar o entendimento dos fatos que levaram o mercado a chegar aonde está hoje.

Dessa forma, conhecer a história do varejo online no Brasil pode fazer que todo o contexto fique mais fácil de ser assimilado. Além disso, esse conhecimento ajuda a enxergar melhor o que ainda está por vir, pelo menos no curto prazo.

Sobre essa jornada, alguns pontos marcantes podem ser ressaltados. Conheça mais sobre eles a seguir. Boa leitura!

O surgimento dos primeiros computadores e da Internet

Embora muita gente não saiba, a Internet foi um advento fomentado pela guerra. Em especial a Guerra Fria. Concebida de forma bastante rudimentar e muito diferente do que é hoje, ela já foi comparada à descoberta do fogo em termos de importância e influência sobre a vida humana. 

Ainda que com acesso muito restrito e pouco intuitivo, o início da conectividade como é conhecida atualmente se deu há meio século: foi na década de 60 que seu embrião começou a ser formatado. Um fato que ajudou a catalisar o processo de popularização da rede foi o desenvolvimento dos primeiros computadores pessoais — que aconteceu nos anos 1970. 

A Internet no Brasil

Em 1989, o cientista Tim Berners-Lee — que trabalhava no maior laboratório de física de partículas do mundo, o CERN — criou a World Wide Web, que é a base da estrutura utilizada até hoje, e desenvolveu o HyperText Transfer Protocol (HTTP). Usando o protocolo, a Netscape criou o primeiro navegador comercial, que ajudou bastante na popularização da Internet.

Embora a rede seja utilizada no Brasil desde 1988, foi apenas em 1995 que houve a regulamentação que possibilitou a adesão das massas. Naquele ano, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) foi um dos pioneiros a conseguir utilizá-la de forma prática no comércio online.

Com provedores de pequeno porte, navegação pouco prática, conexões discadas (via pulso telefônico e modem), o brasileiro começou a descobrir o que era a Internet e o que ela poderia proporcionar. Vale destacar a presença da AOL (que distribuía discadores gratuitos), no mercado desde 1985, e também a chegada do Google, em 1998.

A bolha das pontocom

Em meio a uma grande euforia e a investimentos que deixaram muitos analistas perplexos perante a então recente popularização da tecnologia, entre 1995 e 2000 ocorreu uma corrida para a digitalização de empresas e marcas.

Ao fim desse período, mais precisamente em março de 2000, houve o que ficou conhecido com o estouro da bolha das dotcom. Embora a maior parte das companhias digitais que passaram por isso seja estrangeira, investidores nacionais e de todas as partes do globo se assustaram.

O ano seguinte foi marcado por fusões, compras de empresas, redução de verbas e até falências. Com isso, o mercado aprendeu a ter os pés no chão: o profissionalismo adquirido nesse cenário permitiu que, desde 2005, a história do varejo online no Brasil tenha conseguido um crescimento bastante expressivo, chegando a picos de até 40% anuais.

As melhores do e-commerce

Todo ano, o prêmio Ebit avalia as melhores empresas de e-commerce no país. Desde sua criação em 2000 — e com cada vez mais representatividade no mundo do comércio online —, ele é hoje uma referência importante de mercado.

Com mais de 22 mil lojas avaliadas, considerando tanto os aspectos técnicos em cada fase de compra online como as avaliações de consumidores, o prêmio é dividido em categorias e disputado por organizações de todos os tipos.

O social commerce

De olho no futuro e na vanguarda do e-commerce, o Magazine Luiza, ainda em 2010, quando muita gente sequer sabia utilizar as redes as sociais, se destacou por uma iniciativa bem interessante: o social commerce. O interessado criava uma loja virtual com os produtos que quisesse e poderia ganhar comissões de venda comercializando-os. 

Outro ponto de destaque foram os terminais de vendas desenvolvidos pela marca ainda em 1992. Essa iniciativa foi fundamental para o desenvolvimento das lojas virtuais que vieram a ser criadas depois.

O m-commerce

A partir de 2011 o e-commerce passou a se desenvolver em plataformas móveis. Com a popularização de tablets (que futuramente vieram a diminuir seu ritmo e foco de venda) e smartphones, as pessoas passaram a acessar a Internet nesses dispositivos.

Com mais confiança no varejo online e com aparelhos que conseguiam oferecer uma navegabilidade mais confortável, as compras online ganharam também o mercado de dispositivos móveis — e passaram a ser chamadas de m-commerce.

A crise brasileira

2015 foi um ano bastante desafiador para muitos mercados no Brasil, inclusive o e-commerce. Com números crescentes de desemprego, inflação em alta e credibilidade abalada, o mercado esfriou.

Nessa época, o varejo em geral encolheu 4,3% e atingiu seu pior resultado desde 2001 quando começou a série histórica medida pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda assim, foi nesse ano que o setor de livrarias e papelarias conseguiu aumentar suas vendas em 14,7% mesmo reduzindo o número de lojas em 2,8%.

Os dias atuais

Nos dias de hoje há uma perenidade nos negócios online. Os últimos dois anos foram marcados pela entrada de um novo público consumidor que vem dando mais fôlego ao e-commerce: os idosos. A terceira idade está perdendo preconceitos, se modernizando e injetando mais dinheiro em compras realizadas pela Internet.

Os desafios agora são atingir melhores patamares de business intelligence, ter cadeias de suprimentos mais alinhadas e encontrar soluções que consigam fidelizar clientes desde o ponto de venda (PDV) até a loja virtual.

A história do varejo online no Brasil reserva sempre surpresas e novidades a cada período. Novas tecnologias e a mudança constante do comportamento do consumidor exigem atenção e investimentos em inovação e criatividade.

Agora que você já conhece um pouco mais sobre o assunto, compartilhe este conteúdo com seus amigos e colegas em suas redes sociais. Assim, eles também podem perceber melhor o contexto comercial em que vivemos atualmente.

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É hora de expandir seu negócio físico para o digital!

Expandir sua base de clientes é importante em qualquer ramo, mesmo que você só atue com um pequeno número de lojas físicas. E uma forma de conseguir esse resultado é montar um e-commerce para sua empresa. Mesmo que seu negócio seja altamente bem localizado, ainda há muitas oportunidades que você pode ganhar com uma loja virtual.

Atrair mais clientes, facilitar o processo de venda e atendimento, engajar seu público com conteúdos: tudo isso pode ser atingido com um e-commerce bem desenvolvido. Mas, claro, para chegar a esse ponto, você precisa saber como abrir essa nova loja. Isso sem descuidar de seus estabelecimentos físicos.

Para ajudar um pouco com essa tarefa, trouxemos aqui 4 passos simples para saber como montar um e-commerce de sucesso. Confira!

1. Abra um domínio e um site

Não é possível ter uma loja no ambiente virtual sem um domínio. De forma bem simples, ele é um nome e um link que identifica uma ou mais máquinas por meio da internet. É o ponto central de qualquer identidade profissional online. Com ele, você pode criar um e-mail corporativo e, claro, um site para vender seus produtos.

Conseguir um domínio não é difícil. Basta encontrar uma plataforma e registrar o seu nome, considerando que ninguém tenha registrado um nome igual até o momento. Depois disso, é hora de desenvolver a página, com anúncios e informações importantes sobre suas lojas físicas. Não se preocupe tanto com aparência agora. O importante para começar é ter uma página.

2. Monte um estoque conjunto

Este é um ponto muito importante na hora de entender como montar um e-commerce, mas que muitos ainda esquecem. O estoque da sua loja física e virtual, ao menos a princípio, será o mesmo. Ou seja, quando algo for vendido no site, também será vendido em uma loja.

Se você não usar ambos em conjunto, é bem provável que acabe com problemas de quebra do ponto de vendas. E, acima de tudo, considere ambos na hora de calcular a reposição.

3. Tenha um sistema de entregas e pagamento eficiente

Compras online, a menos que sejam de infoprodutos, precisam ser entregues. Isso significa, primeiro, que você precisa de uma equipe ou empresa terceirizada que leve a mercadoria até o endereço do cliente. Escolha com cuidado, pois isso afeta o sucesso da sua loja.

Além disso, você também deve lembrar que seu cliente online precisa de outras formas de pagamento. Boleto, débito, crédito, bitcoin etc. Providencie tudo isso o quanto antes, ou você pode perder alguns clientes.

4. Informe-se sobre marketing digital

Por fim, mas não menos importante, você deve saber como marcar a presença da sua loja digitalmente. Para isso, você deve estudar os princípios do marketing digital, como uso de redes sociais, Google Adwords etc. Quanto mais você entender do assunto, maiores são as chances de sucesso da sua loja virtual.

Agora que você conhece os passos para conseguir entender como montar um e-commerce de sucesso, é hora de colocar esse conhecimento em prática! Quer esclarecer mais dúvidas sobre o tema ou deixar alguma sugestão? Então deixe um comentário com sua opinião logo abaixo.

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