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Vale a pena investir em automação comercial para a loja?

Lembra a época em que, na hora de efetuar um pagamento com cartão de crédito, o vendedor da loja utilizava um papel-carbono e um equipamento manual fornecido pela operadora de crédito? Depois disso, ele ainda escrevia à mão a sua nota fiscal, em um bloco com três vias. Hoje, este processo todo parece muito ultrapassado, não é mesmo? Isso acontece graças à automação comercial no varejo.

Você conhece este termo? Neste post, vamos explicar melhor o conceito e também vamos falar sobre por que você deve tornar os processos de sua loja automáticos. Confira!

O que é automação comercial?

Quando falamos em automação comercial, basicamente, devemos pensar em todos os processos da operação de uma loja que podem se tornar automáticos e simplificados. Já falamos aqui no exemplo do pagamento via cartão de crédito, que hoje pode ser feito até mesmo pelo celular. Mas podemos pensar em inúmeros outros casos, como emissão de notas fiscais, gestão de fluxo de caixa, controle de filas, distribuição de senhas e acompanhamento de estoque.

A automação comercial está extremamente correlacionada ao uso de tecnologia e, por isso, as soluções para este fim evoluem rapidamente. Hoje temos, por exemplo, um papel importante de celulares e tablets em pontos de venda, seja para solicitação de pedidos, ou até mesmo para a finalização da compra — sem o cliente ter que sequer ir até o caixa.

Por que é interessante investir em automação comercial?

O maior benefício é conseguir uma vantagem competitiva utilizando um meio organizado, que possui acesso a todas informações com velocidade, credibilidade e precisão.

Dessa forma, tarefas que poderiam conter falhas, como cálculos, atualização de planilhas, digitação, entre outros, podem ser realizadas com muito mais segurança. A automação possibilita que algumas delas sejam gerenciadas por meios tecnológicos específicos.

Além disso, é permitido às empresas organizarem o controle de várias atividades, como a jornada de trabalho de funcionários, facilitando os processos e evitando problemas futuros.

11 motivos para investir em automação comercial

Agora que você entende melhor o conceito de automação comercial, já deve ter percebido que em seu negócio utiliza várias soluções com este objetivo. O importante, entretanto, é perceber a importância de continuar atualizando suas ferramentas, para ter sempre os melhores resultados.

Por isso, separamos abaixo 11 bons motivos para você continuar investindo em automação comercial:

1. Aumento da produtividade

Uma grande vantagem desse investimento é o significativo aumento da produtividade empresarial. A tecnologia permite o alcance de ciclos de produção bem mais eficientes, com capacidade de repetir comandos com eficiência e velocidade.

2. Análise mais efetiva de resultados

Processos automáticos e, principalmente, com dados salvos em armazenamento na nuvem, permitem ao seu negócio inúmeras análises sobre os resultados da empresa. Existem ferramentas que fornecem, rapidamente, informações sobre otimização de estoques, desempenho de vendedores e resultados de vendas. Suas decisões para a empresa serão tomadas de forma muito mais estratégica.

3. Foco dos vendedores em atendimento

Uma vez que os colaboradores gastam menos tempo em processos manuais, eles podem dedicar na prestação de um excelente atendimento para os clientes. Com ferramentas de automação comercial, o papel dos vendedores é cada vez mais, de fato, vender!

4. Satisfação e fidelização de clientes

Soluções que evitam filas, facilitam o autosserviço e entregam maiores benefícios para os clientes — certamente os tornarão mais fiéis à sua marca. Além disso, quanto mais simples for para o consumidor finalizar a compra, mais fácil será para você conquistar aquisições feitas por impulso.

5. Redução de custos

Por mais que em um primeiro momento você gaste mais com a contratação de tecnologias de automação comercial, certamente terá uma redução de custos significativa em médio prazo. Seja pela tomada de decisão mais estratégica, seja pela redução de pessoal ou até mesmo por um controle melhor do seu fluxo de caixa.

As tarefas automáticas não fazem exigência de uma equipe maior para suas atividades, visto que elas são criadas para dar andamento a diferentes atividades. Além disso, outra questão que auxilia na diminuição de gastos é o fato da tecnologia moderna ser desenvolvida para economizar energia elétrica quando o sistema está em pausa.

6. Logística eficiente

O recurso provoca grandes melhorias no tocante aos processos operacionais das lojas varejistas. Quando falamos em armazenagem, controle e movimentação de estoque, a automação comercial promove total eficiência e agilidade. Isso acontece desde o recebimento dos pedidos até a saída de mercadorias, facilitando a consulta e o monitoramento do estoque.

7. Acompanhamento de performance

Os impedimentos que possam dificultar o desenvolvimento de uma empresa podem ser vários, como atendimento, preços, qualidade do produto ou serviço, má gestão do caixa, entre outros.

A automação oferece uma leitura imediata e precisa do cenário atual do empreendimento. Isso, por sua vez, proporciona uma tomada de decisão mais bem embasada e avaliações em tempo hábil.

Por menor que seja o negócio, acompanhar a performance do faturamento, observar falhas e trabalhar para mudar os erros estratégicos são ações de sustentabilidade.

Além disso, existe mais um motivo para automatizar sua loja: no momento em que o gestor precisar ausentar, os meios tecnológicos possibilitam o acesso remoto a todas as informações relativas ao controle administrativo.

8. Melhora do relacionamento com clientes

Todo empreendimento precisa gerenciar bem o seu relacionamento com o cliente e a automação comercial proporciona uma infinidade de recursos para isso. Por exemplo, é possível enviar mensagens automáticas (utilizando e-mail marketing) para um nicho determinado, em momentos programados.

Identificar e recompensar os consumidores que mais contribuem para o faturamento do negócio com medidas voltadas para a fidelização deles, também é uma prática que pode ser observada.

9. Monitoramento de compromissos fiscais

Manter todos os processos do empreendimento automatizados auxilia na organização e apuração dos tributos obrigatórios perante o fisco. Diante disso, essa tecnologia contribui com uma maior segurança para o empreendedor que conhece a importância de se manter legalizado e ficar livre de possíveis multas.

10. Redução de atividades que não geram valor

É possível que as atividades burocráticas e administrativas envolvidas nos meios comerciais não são sejam percebidas, e, assim, não são importantes para o cliente final. Dessa forma, a empresa pode deixá-las a cargo de um sistema, com a pretensão de fortalecer o foco no que importa realmente para os seus clientes.

11. Competitividade

Por fim, a utilização de automação comercial ainda é capaz de colocá-lo à frente de seus concorrentes, oferecendo um serviço diferenciado em relação aos deles. Além disso, se atua com loja física, você é capaz de competir com o e-commerce na conquista daqueles clientes que buscam facilidade e conforto na hora da compra.

Investir em automação comercial não só vale a pena, como é fundamental para o varejo neste momento. Quanto mais estratégico seu negócio for neste período de crise, mais oportunidades você será capaz de aproveitar.

E aí, gostou do nosso post sobre se vale a pena investir em automação comercial para a sua loja? Não deixe de ler também o nosso post sobre quando é ideal ter um cartão de marca própria!

O que é venda direcionada e como ela funciona?

Diante de um mercado bastante competitivo e dinâmico, a venda fracionada é uma ferramenta do marketing de varejo cada vez mais usada pelas empresas para melhorar seus resultados.

Entenda, no artigo de hoje, como essa ferramenta funciona e encontre novas soluções que podem ajudar você e sua equipe a aumentar as vendas e bater as metas do período. Confira!

Entenda o que é a venda direcionada

A venda direcionada é uma ferramenta de marketing de varejo que permite às empresas avaliar e identificar as oportunidades que o mercado oferece para que as metas de venda sejam cumpridas com sucesso.

Assim, o foco da venda direcionada está no reconhecimento das portas abertas ao longo da jornada de compra, considerando informações específicas relacionadas a fatores como produto, segmento do mercado ou região de atuação do negócio, entre outros.

Veja, agora, alguns dos principais tipos de venda direcionada colocados em prática pelas empresas na atualidade. Você conseguiria reconhecer a estratégia da sua loja em algum deles?

Conheça os tipos de venda direcionada

Venda direcionada por produto

Na venda direcionada por produto, todo o processo é guiado pela definição da quantidade de itens a serem oferecidos ao consumidor, considerando os preços que precisam ser praticados para atingir as metas do período de tempo definido.

Trata-se de uma das técnicas mais simples e eficientes para atingir a meta de vendas e aumentar a rotatividade de produtos no estoque. Ter um controle de estoque eficiente é fundamental para que os produtos possam, de fato, orientar a estratégia de vendas.

É preciso garantir a disponibilidade total de cada item, tanto em termos de quantidade para venda quanto em termos de agilidade para a entrega. Afinal, de que adiantaria estabelecer metas sem ter todas as condições para cumpri-las?

Nesse sentido, a gestão de estoque e distribuição precisa estar totalmente alinhada à estratégia de venda direcionada, para garantir o atendimento da demanda e aproveitar bem as oportunidades do mercado.

Acompanhar as tendências e oscilações do mercado é uma das exigências para colocar em prática o tipo seguinte de venda direcionada, como vamos detalhar a seguir.

Venda direcionada por segmento de mercado

Para direcionar o esforço de vendas de acordo com o mercado, é preciso, antes de mais nada, estudar cada segmento e identificar onde estão as mais claras oportunidades de fechar negócio e bater as metas.

Para isso, a pesquisa de mercado precisa responder perguntas relacionadas aos contextos geográfico, demográfico e psicográfico do universo consumidor.

O desafio aqui é conseguir agrupar os clientes de acordo com hábitos de consumo e interesses similares, aprendendo a delimitar as afinidades de cada grupo com os produtos ou serviços destinados a preencher necessidades específicas.

À medida que a venda por segmento é colocada em prática, o feedback do mercado orienta os ajustes para melhorar a experiência de compra e manter os bons resultados em alta, garantindo o sucesso da estratégia.

Uma das respostas do mercado diz respeito ao desempenho de vendas por região, que é justamente o último tipo de venda direcionada sobre o qual falaremos neste artigo.

Venda direcionada por região

Para muitas empresas pode ser mais eficiente definir a estratégia de venda direcionada de forma mais abrangente e genérica, orientando as ações de acordo com as áreas de atuação do negócio.

Essa postura exige um planejamento de marketing para varejo bem estruturado, que defina as metas gerais e os indicadores de resultado fundamentais para guiar as grandes ações de venda, considerando as demandas de cada região.

Além disso, é preciso conhecer bem as necessidades do consumidor e acompanhar as práticas da concorrência, buscando um posicionamento que aumente a vantagem competitiva da empresa e possibilite a conquista da liderança no mercado.

Quer saber mais sobre venda direcionada e outras estratégias de marketing que podem ajudar você a bater todas as metas? Curta a nossa no Facebook!

Você sabe o que é private label e o que ele fará por seu varejo? Entenda!

O consumidor de classe C, D ou E chega orgulhoso e sereno à boca do caixa de um dado varejo e saca da carteira um cartão de crédito. Impresso no plástico, no entanto, não está o nome de um banco tradicional, mas a marca da rede varejista em cuja loja ele está.

A cena se repete diversas vezes no Brasil diariamente e comprova o sucesso da estratégia do chamado cartão “private label”, ou, em tradução do inglês, cartão de marca própria.

O private label surgiu no varejo americano há quase um século e desembarcou no Brasil nos anos 1990. Mas foi nos últimos 15 anos que a estratégia se mostrou um grande trunfo na expansão de redes varejistas nacionais, como as do setor de departamento Magazine Luiza, Casas Bahia, Lojas Americanas e Submarino, ou de moda como C&A e Renner.

Quer saber mais sobre essas opções? Então continue a leitura deste artigo. Nele, vamos mostrar como esses cartões funcionam e as principais vantagens que podem ser obtidas pelos estabelecimentos comerciais. Veja, também, 7 razões que podem convencê-lo a investir nesse tipo de estratégia. Confira:

Entenda como funciona o private label

Atualmente as lojas que querem oferecer uma opção mais “customizada” para os seus clientes na hora do pagamento podem optar por dois tipos de cartões: os exclusivos para as compras na loja e os mistos que, além de serem aceitos no estabelecimento, também poderão ser usados em outros locais.

Nesse último caso, a loja depende do acordo fechado com as bandeiras. No caso do Brasil, Visa ou Mastercard. Esses são os chamados cartões co-branded. A diferença em relação ao private label é que este é emitido pela própria loja, enquanto o outro fica sob a responsabilidade do banco.

A adoção do private label tem aumentado entre as empresas porque funciona bem para incrementar as estratégias comerciais, gerando não apenas aumento de vendas como contribuindo também para a fidelização dos clientes.

Quem pode ter um cartão de marca própria?

É comum haver dúvidas sobre o tipo de empresa que pode adquirir esse tipo de cartão. A princípio, não há limitações, mas é importante atentar para as exigências impostas pelas operadoras.

Primeiro, a loja não pode ter pendências jurídicas no cadastro da Junta Comercial do estado no qual a empresa é sediada. É compreensível que as empresas garantam a idoneidade da empresa que terá o cartão, não é mesmo?

Segundo, a documentação da loja deve estar em ordem, ou seja, é preciso comprovar que o estabelecimento não apresenta problemas financeiros, nem questões de liquidez. A preocupação aqui é que o varejo tenha condições de se autofinanciar.

É importante lembrar que o private label apareceu como uma opção, por exemplo, para lojas que já disponibilizavam mesmo alguma linha de crédito próprio para atrair os clientes.

Para essas empresas, então, o que mudou foi que conseguiram ampliar o uso do serviço. Com o cartão (private label ou co-brandend), ela consegue incrementar as vantagens oferecidas ao cliente (que muitas vezes nem tem como obter um cartão comum) e ainda garante acesso às suas informações.

Conheça as principais vantagens do private label

Nos próximos tópicos vamos mostrar em detalhes as características do private label que têm sido exploradas pelas redes varejistas, mas, por ora, registre as seguintes vantagens:

Como dissemos acima, a rede varejista ganha a possibilidade de atrair novos clientes, na medida em que se disponibiliza condições diferenciadas de oferta de crédito e também de pagamento. É que em nome da “fidelidade”, geralmente as lojas conseguem ampliar os prazos.

Outra questão importante — e que tem atraído cada vez mais a atenção do comércio — é a oportunidade de trabalhar a fidelização dos clientes, a partir da análise sobre os hábitos de consumo do público.

Nesse caso, trata-se de uma via de mão dupla. A loja consegue entender melhor os interesses do seu público-alvo e, a partir daí, tem como desenvolver estratégias diferenciadas para abordá-lo. Na maioria dos casos, por exemplo, estamos nos referindo à oferta de vantagens exclusivas.

Principais características do private label

Quando falamos sobre private label é normal que os gestores imaginem que essas opções são viáveis apenas para gigantes do mercado. Ledo engano. Saiba que qualquer um pode adotar esse tipo de estratégia em um negócio — independentemente do porte do empreendimento.

Confira 7 características do private label que vão convencê-lo disso:

  1. O efeito “Quer pagar quanto?”

A frase, repetida à exaustão em uma série de propagandas da varejista de móveis e eletrodomésticos Casas Bahia, resume uma das principais vantagens de um cartão private label: ele permite o fracionamento da compra em um grande número de parcelas e sem cobrar juros por isso.

Dessa maneira, o valor mensal cabe no bolso de grande parte do público consumidor. É tanta opção de como pagar que, literalmente, cabe ao cliente escolher com quanto ele pode arcar por mês.

Para a loja, é uma vantagem, porque ela consegue ter um valor recorrente daquele consumidor, o que acaba compensando do ponto de vista financeiro.

  1. O poder da propaganda

As condições especiais de pagamento são também eficientes motes para a propaganda. Não à toa, ela foi adotada como estratégia prioritária no marketing das Casas Bahia. É um atrativo excelente para que novos clientes decidam checar se o que a propaganda diz é verdade e para que os antigos clientes voltem a visitar o estabelecimento.

Ainda pensando em como isso influencia positivamente na atitude do consumidor, vale lembrar que a pessoa sente-se reconhecida quando constata que tem condições especiais naquele local, é classificado como um cliente preferencial.

  1. Aumento do ticket médio por compra

Além de atrair mais clientes para a loja, o cartão private label costuma ter sucesso em promover a chamada “compra por impulso”: o consumidor acaba levando mais itens do que pretendia, convencido pela facilidade de pagamento. Isso acontece com frequência e consistentemente promoverá um aumento no ticket médio de compra por cliente.

No caso das lojas de varejo de roupa, é comum ouvir dos clientes que o fato de a rede ter um cartão próprio facilita a decisão de manter aquela conta no orçamento permanente da casa.

  1. A entrada de mais consumidores ao mercado

Graças ao private label, as classes D e E, de menor poder aquisitivo e normalmente com ocupações fora do mercado de trabalho formal, entraram no mapa do consumo nacional.

Normalmente, o cliente precisa apresentar apenas a carteira de identidade para tirar seu cartão private label na hora da compra. Aliás, para que a estratégia de negócios do cartão de marca própria tenha sucesso, é um erro exigir do cliente mais documentos do que o RG.

Com um nível de exigência tão baixo, uma fração significativa da população que nunca teve acesso ao crédito e que em muitos casos sequer possuía conta em banco, passou a reunir condições para comprar produtos mais caros, como eletrodomésticos.

Uma pesquisa estimou o crescimento da oferta desse tipo de crédito para a população de baixa renda em 90% entre 2011 e 2015. Se quer vender mais, você precisa de ações fortes para atrair essa parcela da clientela.

  1. O retorno mensal do consumidor à loja

Algumas redes varejistas optam por permitir o pagamento da fatura do cartão private label exclusivamente nos caixas das lojas. Trata-se de uma estratégia para fazer com que os clientes voltem mensalmente à loja e, eventualmente, acabem se deixando seduzir por algum dos produtos das estantes, pelas promoções da vitrine, e, assim, faça uma nova compra.

Embora seja eficiente em seu objetivo, restringir o local de pagamento apenas na loja tem o efeito negativo de impor uma dificuldade à quitação do débito e isso pode levar à inadimplência.

Para esse tipo de situação, os cartões de marca própria impõem taxas de juros mais altas que a média do mercado em caso de atraso. Tais taxas funcionam como um desestímulo ao atraso e compensam as perdas com aqueles clientes que definitivamente não pagarão a fatura.

  1. A conquista de um cliente fiel

A tecnologia de um cartão de crédito de marca própria permite agregar à estratégia outros instrumentos de fidelização da clientela.

Recompensar o volume de gasto com o acúmulo de pontos a serem trocados por prêmios ou descontos é uma das opções que a private label oferece. Isso cria estímulos para que o consumidor mantenha uma certa frequência de compras em busca das recompensas.

Outra ideia é dar descontos sobre alguns produtos desde que eles sejam comprados com o cartão da loja.

  1. O conhecimento do perfil de quem compra

Um dos resultados mais interessantes da adoção do private label é o que ele pode fazer pelo setor de inteligência do seu negócio. Ao usar o cartão da loja, os clientes automaticamente te repassarão um relatório de todos os itens comprados no último ano, em que período do mês o cliente costuma comprar, qual o montante gasto a cada compra etc.

De posse dessas informações, será possível traçar o perfil dos clientes e personalizar as estratégias de marketing para realizar vendas direcionadas. A ideia é facilitar o encontro entre o cliente e seus produtos preferidos no momento em que ele dispõe de recursos para comprá-lo.

É a partir dessa sintonia fina, obtida por meio do private label, que será possível maximizar o número de vendas e satisfazer plenamente mesmos aqueles clientes mais exigentes.

E aí não tem erro: clientes felizes voltarão sempre e ainda farão propaganda gratuita da sua marca.

Cases de sucesso

Se você pensa em implantar o sistema private label, vá em frente e tente. Pesquise fornecedores e opte pelos serviços mais tecnológicos, que primem pelo fornecimento de relatórios das atividades e suporte técnico.

A experiência de grandes varejistas mostra que os ganhos compensam muito os eventuais riscos da estratégia.

Veja as informações que reunimos sobre o funcionamento dos cartões de alguns dos principais varejistas do país: Submarino, Renner e Lojas Americanas.

Submarino

A parceria da marca foi estabelecida com a MasterCard e o cartão apresenta condições “tentadoras” para o público, como as possibilidades de parcelamento em até 15 vezes.

Outra vantagem importante: o cliente tem como trocar os pontos acumulados no cartão por produtos na loja, por meio do Programa Léguas, criado para estimular o uso dessa opção.

Visando facilita a vida do consumidor, para participar do programa de fidelidade nem é necessário fazer qualquer tipo de cadastro. A cada 1 real gasto na loja o cliente ganha 3 léguas. No caso dos demais estabelecimentos, a regra é de 1 légua por cada 1 real gasto,

A troca por produtos na loja ocorre após o acúmulo de no mínimo 7.500 léguas, que darão direito a um vale presente de 50,00 reais.

O consumidor pode fazer a solicitação do cartão Submarino via site, no qual também encontra todas as informações referentes ao serviço. A exemplo de outras lojas, o Submarino também reserva condições especiais para os usuários do cartão, fazendo ofertas para quem optar por esse tipo de pagamento.

É uma forma de reconhecer a importância do cliente e de garantir a adesão de um número maior de pessoas para essa modalidade. Sem falar, claro, na questão do reconhecimento da pessoa como “cliente preferencial”, o que pode ser decisivo para a escolha da loja se o consumidor encontrar condições similares em outro lugar,

Como é emitido com a MasterCard, o Cartão Submarino tem anuidade. O valor atual de R$ 188,40, dividido em 6 vezes (R$ 31,40 cada parcela).

Lojas Renner

O cartão da Renner — um dos primeiros lançados no Brasil — é totalmente gratuito para os clientes. Ao usá-lo o consumidor tem condições diferenciadas no parcelamento das compras — são 5 vezes sem juros ou 8 parcelas fixas com os juros da loja.

Valorizando a comodidade dos clientes, as consultas sobre o saldo podem ser obtidas no site ou no Renner Service, os terminais de autoatendimento da loja, que também disponibiliza outros serviços, como a emissão de 2ª. via do carnê.

No caso dos cartões adicionais, a loja permite a emissão para dependentes acima de 12 anos, o que é um diferencial em relação aos cartões de crédito comuns ou mesmo a opção co-branded. Além das Lojas Renner, o cartão também é aceito na Camicaso.

Os clientes da rede varejista também podem optar pelo Meu Cartão, que funciona no sistema de co-branded. Disponível nas bandeiras MasterCard e Visa, pode ser usado como cartão de crédito em qualquer lugar no Brasil ou no exterior.

Como explicamos lá no início, nesse caso, como a emissão é de responsabilidade da bandeira, vale lembrar que o consumidor terá que pagar anuidade: são R$ 118,80, parcelados em 12 vezes de R$ 9,90.

A vantagem é a possibilidade de fazer o pagamento via fatura normal e não carnê, como ocorre com o cartão próprio da Renner, e de não ter restrições com relação ao uso.

A desvantagem, claro, é a questão do custo mensal. Além disso, para o consumidor, é bom ficar atento porque geralmente trabalhar com vários tipos de cartões pode acabar atrapalhando o orçamento familiar. O melhor, para a loja, é quando a pessoa resolve concentrar suas compras naquele cartão, entendendo que assim tem uma vantagem adicional na loja.

Americanas

O sistema do cartão das Americanas.com — emitido em parceria com a MasterCard — é similar ao adotado pelo Submarino, até porque as duas lojas pertencem ao mesmo grupo: oferece vantagens exclusivas em termos de desconto e opções de parcelamento das compras.

Visando estimular o uso, também está atrelado a um programa de fidelização. Nesse caso, em vez de Léguas, o cliente vai acumular Sorrisos (3 para cada 1 real gasto na loja) que poderão ser trocados por produtos da rede.

Detalhe importante: as condições são restritas ao site, ou seja, não se aplicam às compras feitas nas lojas físicas da rede — o cartão é aceito nesses locais, mas as condições são diferenciadas em termos de descontos ou mesmo opções de parcelamento das compras.

Outra vantagem relevante para o cliente que tem o cartão próprio da Americanas.com refere-se ao limite de crédito, que é multiplicado por dois para facilitar as compras parceladas. O valor da anuidade é o mesmo do Submarino — o cliente pagará 5 parcelas de R$ 31,40.

Para incentivar a adesão dos clientes, a empresa estabelece condições acessíveis para a obtenção do cartão. Em termos de renda, por exemplo, a exigência é de um salário mínimo.

Essa é uma característica importante para os cartões private label. Como o objetivo também é atrair aquele cliente que não tem acesso a outros tipos de cartão, analise a possibilidade de facilitar o acesso aos serviços, verificando, claro, a questão do risco.

O que tem motivado o uso dos cartões?

No caso do Brasil, uma das questões que têm sido determinantes para o uso dos cartões private label é o processo de desbancarização. Os consumidores sentem necessidade de ter outras opções para o pagamento de suas compras, uma vez que nem sempre têm acesso aos serviços bancários.

E para quem ainda tem dúvidas sobre a necessidade de atuar com essas modalidades, preste atenção aos dados das pesquisas: o consumidor que detém um cartão marca própria gasta até 55% mais do que os que utilizam outras formas de pagamento. Nesse contexto, chamam a atenção também os cartões pré-pagos e de vale presente.

No caso dos primeiros, eles se tornaram conhecidas por causa das companhias aéreas, mas hoje têm um uso bastante diversificado. Estão presentes em vários tipos de lojas, inclusive nas de menor porte.

Servem para identificar o cliente como “preferencial”, garantindo-lhe condições especiais em termos de descontos. Para a loja, além dessa proximidade com o consumidor, pesa o fato de conseguir reunir dados sobre os hábitos de consumo daquela pessoa.

Por sua vez, os cartões de vale presente têm como objetivo facilitar a vida do cliente que, na hora de comprar um presente, acaba ficando em dúvida sobre o gosto da pessoa e opta por oferecer um cartão com um crédito determinado para que ele use de acordo com a sua preferência.

Funciona bem para a loja ter essa opção, uma vez que garante que a compra será feita no estabelecimento, ao mesmo tempo em que oferece mais comodidade para o seu cliente. A vantagem aqui, além de garantir mais satisfação para os consumidores, é que a loja ganha também mais um canal de divulgação.

Para saber mais sobre o assunto, não deixe de ler o nosso artigo: “Saiba porque investir em um cartão de marca própria para o varejo”.

Entenda mais sobre o mercado de cartões

A importância do private label está associada também à relevância que os cartões de crédito conquistaram no Brasil. Segundo os dados da Abecs, hoje eles fazem parte do dia a dia da população. Para se ter ideia, 95% dos portadores fazem uso do cartão todos os meses e 47% utilizam o seu cartãozinho no mínimo um dia por semana.

Essa pesquisa da entidade diz ainda que 30% do consumo das famílias brasileiras hoje concentra-se nos cartões, presentes atualmente em vários segmentos da economia nacional. Considerando os últimos anos, o maior crescimento se deu justamente na área de serviços — em 2016 os cartões representaram 19,6% do faturamento do setor, contra 14,6% de 2012.

No caso do setor varejista, os percentuais são ainda maiores, mas têm se mantido estáveis. Chegou a 37,9% em 2016, contra 35,5% registrado em 2012.

Em relação ao e-commerce, a pesquisa da Abesc indica que hoje os cartões respondem por 19,2% do volume faturado pelas lojas online. O crescimento foi de 7,9% em 2016 e, segundo as análises da própria entidade, a tendência é de aumento, porque há um enorme potencial para ser explorado nessa área.

No caso do private label, saiba que está havendo uma mudança importante nesse segmento, com a adesão de pequenos e médios emissores que resolveram atender à demanda dos varejistas. Segundo os últimos dados da Abecs, hoje o private label representa 12% do faturamento acumulado pelos cartões de crédito no Brasil.

E você? Já usa o cartão de marca própria em sua loja? Então, compartilhe conosco suas experiências, como se deu a implementação do modelo, os resultados que você já obteve e as dúvidas que surgiram ao longo do processo. Basta deixar um comentário neste post!

 

Damyller lança Cartão Presente operado pela epay Brasil

Marca de jeanswear terá cartão presente


A epay Brasil, empresa do grupo Euronet, presente em mais de 30 países e maior operadora de cartões pré-pagos do mundo, fechou contrato com a grife catarinense  Damyller, com mais de 120 lojas e canais multimarcas em todo o país para a viabilização do cartão presente da marca.

O cartão presente da Damyller chega ao mercado com a proposta de facilitar a vida daqueles que querem presentear de forma prática, mas sem perder o bom gosto.  Além disso, o presenteado terá a liberdade de escolher o que mais lhe agradar dentro de uma imensa gama de opções.

Para a marca, o cartão presente é aumento do mix de produtos, sinônimo de maior rentabilidade e uma poderosa ferramenta de fidelização. Segundo Rogério Lima, diretor de marketing da epay, 80% dos consumidores que entram na loja com o cartão pré-pago em mãos, gastam mais do que têm de crédito.

Sobre a epay

A epay é líder mundial em soluções pré-pagas. Empresa do grupo EuronetWorldwide, com ações na Nasdaq, está presente em mais de 30 países.

Especialista em produtos tais como: cartões presente, cartões para jogos online, assinaturas e créditos para conteúdos digitais, a epay Brasil tem como objetivo conectar marcas a consumidores por meio da tecnologia pré-paga, sem a necessidade de bancos e bandeiras de cartões de crédito. Google Play é uma das marcas que chega ao consumidor final por meio das soluções disponibilizadas pela empresa. www.epaybrasil.com.br

 

Como medir a satisfação do cliente no mercado varejista?

Satisfação do cliente: uma expressão que aparece em 10 a cada 10 livros de gestão e de marketing. Tanta importância não é à toa. Afinal, sai muito mais barato manter um consumidor satisfeito em sua loja do que ir ao mercado, entrar na concorrência acirrada e tentar conquistar um novo cliente para o negócio.

Apesar de manter o cliente satisfeito ser mais barato, não significa que é algo simples de ser colocado em prática. Pelo contrário. A empresa precisa de muito trabalho e dedicação para ser bem avaliada por seus consumidores.

Uma dica importante para os gerentes de marketing varejistas é saber medir a satisfação dos clientes ao longo de toda a experiência de compra. Você sabe como fazer isso?

Neste post, vamos falar sobre o assunto e explicar quais as principais formas de mensurar se o cliente está ou não está gostando do seu estabelecimento. Boa leitura:

Realize pesquisas de satisfação do cliente

A maneira mais rápida e direta de saber se o cliente está satisfeito com a sua empresa é perguntando isso a ele. Há várias maneiras de colocar essa estratégia em prática. Podem ser elaborados questionários em pesquisas quantitativas ou qualitativas, por exemplo.

Os questionários também são aplicados de diferentes maneiras. Uma opção são os eletrônicos. Nesse caso, você envia as perguntas por e-mail ou via aplicativo. Existem muitas ferramentas gratuitas que ajudam você nessa missão.

Uma alternativa é fazer as perguntas pessoalmente, dentro da própria loja. Além disso, a boa e velha caixinha de sugestões continua em alta. Muitos consumidores gostam de deixar ali suas opiniões.

Monitore o engajamento online

Hoje em dia, a reputação no mundo virtual é tão importante como a do “mundo real”. Portanto, para manter-se a par do que está acontecendo nas redes sociais, faça um monitoramento constante.

Fique de olho no que estão falando sobre a loja no Facebook, Instagram, Twitter e outras redes. Você pode medir a satisfação a partir do número de curtidas, compartilhamentos, mensagens enviadas e comentários na página da empresa ou em posts relacionados ao tema.

Acompanhe o grau de fidelização

Cliente satisfeito sempre retorna à loja. Diante dessa realidade, é importante que você meça a taxa de retorno do cliente. Ele está visitando frequentemente a loja ou apenas de vez em quando?

Para isso, há algumas estratégias interessantes. Uma delas é oferecer o cartão fidelidade ou de marca própria. Toda vez que for ao caixa, o cliente vai passar o cartão e ficará registrado que ele fez uma nova compra.

Com os dados em mãos, você saberá se os consumidores são recorrentes e satisfeitos com o estabelecimento.

Crie uma ouvidoria

As ouvidorias tornaram-se departamentos essenciais para os varejistas que querem garantir a satisfação dos clientes. Em linhas gerais, o ouvidor atende clientes que tentaram resolver algum problema por outros canais, mas não conseguiram.

É uma bela oportunidade para conhecer melhor o seu cliente e saber os motivos da insatisfação. A experiência de uma única pessoa pode ajudar você a melhorar o atendimento da loja toda.

Além disso, a frequência com que os clientes chegam até a ouvidoria diz muito sobre a satisfação. Se muitos clientes chegarem até o setor, é porque a insatisfação está em alta.

Cruze as informações coletadas

Todas as estratégias citadas acima não devem ser avaliadas isoladamente. É importante que o gerente de marketing reúna e mensure todos os dados coletados para cruzar as informações. Assim, ele poderá identificar eventuais discrepâncias ou pontos em comum em todas elas.

Cruzar os dados vai gerar conclusões consolidadas para uma tomada de decisão mais assertiva e eficiente.

Medir a satisfação do cliente é fundamental para o sucesso do negócio. Com essas métricas, você saberá se está no caminho certo e quais os eventuais problemas que estão ocorrendo na loja.

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