Os 5 pecados capitais do giro de estoque
Ser responsável pelo giro de estoque de uma empresa é uma tarefa desafiadora e que requer muita sabedoria e pensamento estratégico.
Se você quer conseguir manter uma boa fluidez dos itens e garantir a lucratividade do negócio, ter uma atuação bem planejada é o caminho ideal, mas, na prática, essa gestão acaba sendo um pouco mais complicada. Alguns erros acabam sendo cometidos e o resultado final pode ficar comprometido.
Para que você possa ficar mais atento e evitar cair nesses erros, listamos os principais e como trabalhar para evitá-los. Confira:
1. Falta de planejamento
Uma das piores atitudes que um gestor de estoque pode ter é não planejar o giro do estoque, afinal de contas, ser gestor é exatamente isso: planejar.
Seus recursos de espaço físico e disponibilidade de fluxo de caixa são limitados e é preciso entender bem isso para conseguir programar o que será feito.
Comprar de menos pode implicar na falta de produtos para a venda e aí a empresa perde receita.
Comprar em excesso pode acabar enchendo demais o seu depósito, ao ponto de ser preciso baixar o preço de alguns itens para liberar espaço — nesse caso, a margem de lucratividade vai acabar caindo.
Para evitar essas situações, avalie como vem se comportando o histórico dos tipos de produtos que você trabalha. Considere o giro de cada um e lembre-se também de levar em conta a sazonalidade, evitando, assim, dinheiro parado ou falta de produtos.
2. Não controlar o giro dos produtos
Uma das principais causas de problemas na gestão de estoques é a falta de controle do giro dos produtos.
Ela implica em problemas como acabar deixando o pessoal de compras trazer mais material repetido para o estoque ou deixar prateleiras vazias e clientes indo para o concorrente.
Cada tipo de mercado e de mercadoria possuem características próprias e devem ser administrados também de maneira individual. Respeite o efeito que a demanda do seu público exerce sobre seus produtos.
Aproveitar o frete de um item que está em falta para reforçar o estoque de outro é uma boa ideia somente se este segundo não for ficar só ocupando mais espaço e deixando o dinheiro parado.
Uma sugestão a ser considerada é rever o seu inventário cíclico. Fazer um levantamento de tudo que está no estoque dá trabalho, mas é necessário, de tempos em tempos, conferir como andam seus controles.
3. Comunicação ineficiente junto a outras áreas
Um grande erro que pode ocorrer na gestão do giro de estoque é imaginar que o ritmo de reposição e saída de mercadorias, assim como suas condições financeiras, são estáveis.
Por vários tipos de influências externas, como economia e política, um item que quase nunca tem alterações de preço pode ter seu valor bruscamente modificado. Se você ficar olhando só para o seu depósito, não vai perceber isso até que seja tarde demais.
É muito importante que você se comunique com as outras áreas da empresa e tente identificar o que pode acontecer no mercado que precisa de uma medida antecipada da sua parte.
Às vezes, alguma nova tendência surgiu no mercado e deve ser considerada na próxima reposição. Nesse caso, uma boa conversa com o pessoal do marketing e vendas seja interessante.
Pode ser também que algum fornecedor esteja oferecendo alguma condição especial de um produto que tem um bom giro na sua empresa. Esteja alinhado com o setor de compras e pensem em como podem usar esta informação ao favor do seu negócio.
4. Ausência de um bom sistema de gestão
Muitas são as informações que precisam ser geridas e analisadas para uma boa gestão de estoque e fazer isso sem um bom sistema pode sair bem mais caro do que investir em uma boa ferramenta.
Mesmo que não seja cometido nenhum erro na gestão do estoque, feita por meio de controles manuais, o próprio tempo gasto nessa tarefa já não vale muito a pena. É mais serviço operacional e menos foco na parte estratégica.
O melhor mesmo é ter sistemas automatizados e que forneçam relatórios atualizados para facilitar a tomada de decisão.
Ter procedimentos previamente estruturados e bem ajustados à realidade da empresa é algo também a se preocupar, já que eles evitam que as pessoas se percam ou gastem mais tempo para fazer atividades rotineiras.
5. Desconsiderar o tempo médio de estocagem
Muito gestor de estoque foca nos valores dos produtos avaliando somente a diferença entre o gasto para a aquisição e o recebimento de vendas, mas o fato é que o tempo de estocagem também é um indicador muito importante.
Além de indicar o tempo médio que os recursos financeiros ficaram imobilizados, esse período representa custos de manutenção do estoque que vão desde gastos com a iluminação e taxas de funcionamento da empresa como hora paga aos funcionários.
Não deixe de avaliar o tempo médio de estocagem dos seus itens. Talvez sua estratégia de reposição de mercadorias possa ser melhorada trocando alguns produtos que possam até ter uma margem um pouco menor de lucratividade por outros que tenham uma melhor saída de vendas.
Agora que apresentamos esses pecados capitais na gestão e planejamento do giro de estoque, temos ainda uma dica bem útil para você conseguir colher melhores resultados:
O cartão de marca própria e o aumento no giro de estoque
Uma boa estratégia para varejo é considerar as soluções pré-pagas. Em forma de cartões como o gift card (cartão presente) ou vale-compras, essa ferramenta é ótima para ajudar a gerar mais rentabilidade no seu negócio e também impulsionar vendas.
Além de trazer para o seu negócio o público desbancarizado, a utilização do cartão pré-pago implica que o portador dele irá, necessariamente, gastar os créditos em sua empresa, o que significa mais vendas.
Como é bem provável que o dono do cartão não consiga usar o valor exato creditado nele, pode acabar deixando uma pequena sobra de créditos (o que significa mais lucro para o seu negócio) ou complementar a compra (o que implica em maior faturamento).
Sendo de fácil gestão e não ocupando espaço, considere deixar o vale-compras no seu PDV e veja seus resultados aumentarem.
Se você quiser ter acesso a mais informações sobre como manter um bom giro de estoque ou saber mais sobre como utilizar cartões de marca própria em sua empresa, siga-nos no Facebook e no LinkedIn!