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Omnichannel na prática: o e-commerce e o digital impulsionando o varejo

Com a chegada da era digital, os consumidores estão cada vez mais acostumados a lidar com grandes quantidades de informação. Se antes um jornal impresso era a principal fonte de notícias, hoje qualquer um pode buscar dados por meio do celular. Daí surgiu a demanda por um novo conceito chamado omnichannel, sobre o qual você já deve ter ouvido falar. Mas como funciona o omnichannel na prática?

Em uma tradução livre, esse termo significa “todos os canais”. Trata-se de um sistema que gera e reúne diversos meios de comunicação sob uma mesma lente, permitindo que você avalie todos eles em conjunto.

Em um mundo onde é possível fazer vendas por chat, loja física, e-commerce, telefone, e-mail e pelas redes sociais, ter um processo para administrar todos esses canais é uma ótima opção.

Para ajudar você a entender melhor como trabalhar o omnichannel na prática, vamos falar um pouco sobre seus benefícios e como você pode implementar essa estratégia na sua empresa. Acompanhe.

Quais são os benefícios do omnichannel?

Melhor integração dos meios de comunicação

O funcionamento de qualquer negócio hoje em dia depende de múltiplas ferramentas de comunicação. Videoconferências, telefone, internet, entre outras.

Quanto mais delas você possui, mais terá que se esforçar para administrá-las, tanto para comunicação interna quanto para fazer contato com seus clientes. E se não houver o devido cuidado, é bem provável que cada um deles perca sua eficiência.

Ao adotar uma estratégia omnichannel, você também facilita seu trabalho de gestão dos meios de comunicação, pois todos estarão sob o mesmo escopo. Em vez de uma equipe dedicada a cada espaço, é possível ter um único grupo captando e utilizando dados de todos eles.

Mais canais de compra para o seu público

Quando alguém atua no varejo, é fácil pensar em cada um dos pontos de venda como uma loja separada, independente das demais. Porém, um gestor mais experiente sabe que deve observar cada PDV como parte de uma rede.

O mesmo princípio se aplica ao trabalhar o omnichannel na prática dentro da empresa. Junto a isso, são gerados mais canais do que o comum.

Cada canal de atendimento, das lojas físicas ao e-commerce, deve ser considerado como parte de um todo. Dessa forma, você pode agregar mais meios de comunicação neste sistema para garantir acessibilidade a todos os seus leads.

Cada consumidor possui suas preferências na hora de entrar em contato com a empresa. Oferecer mais opções dá a você maior acesso a diferentes públicos-alvo, sem elevar muito seus custos de manutenção.

Adaptação aos novos consumidores

A nova geração de compradores já não se contenta mais em ter que ir até uma loja física para adquirir todo e qualquer produto. Em alguns casos, essa é a opção mais prática, mas há muitos casos em que vale mais a pena fazer um pedido online, ou ligar para pegar informações antes de visitar a loja. E esses clientes buscam esse tipo de conveniência.

Com as gerações se tornando cada vez mais ágeis, sua rede precisa se adaptar para atender a esse tipo de demanda. Quanto mais conveniência você puder oferecer aos seus leads, maiores serão suas chances de fechar negócios e até de fidelizar esses grupos. Em uma época de alta concorrência, qualquer segurança a mais que você tiver vale a pena.

Como implantar o Omnichannel na sua empresa?

Conheça sua persona

Para fazer uma estratégia omnichannel na prática, você precisa, primeiro, conhecer seu público. Coisas simples como as principais preferências de consumo, localidade, hobbies, tipo de conteúdo mais consumido, entre outras, podem ajudar bastante.

Mas, como não é possível entender cada indivíduo, você pode criar um “lead modelo”, chamado “persona”. Uma ilustração do seu público que reúne as principais características esperadas de um novo cliente.

Entender as principais características desses grupos dará a você uma quantidade considerável de informações que ajudarão a planejar melhor o desenvolvimento desse sistema.

Por exemplo, você pode descobrir quais meios de comunicação costumam ser mais utilizados pelos seus potenciais clientes, quais funcionalidades são esperadas etc. Cada detalhe a mais que você puder coletar melhora sua taxa de conversão e, consequentemente, seu faturamento.

Centralize informações online e offline

Um problema recorrente, para quem adota uma estratégia de omnichannel pela primeira vez, é a falta de diálogo entre os meios de comunicação online e offline. Não é incomum que esses sejam vistos como espaços diferentes no dia a dia. Mas eles devem ser utilizados em conjunto, se você pretende melhorar suas chances de sucesso.

Dados cadastrados em seu site, por exemplo, devem estar disponíveis para sua equipe de atendimento por telefone. Dessa forma, qualquer informação já oferecida pode ser retificada rapidamente, sem desperdiçar o tempo dos atendentes ou do cliente.

Ter uma única central de informações, acessível por meio de múltiplos canais, é o que garante que a integração entre eles seja mais eficiente para o consumidor.

Teste os canais antes de abri-los

Esse é um estágio muito importante, mas que muitos acabam negligenciando. Antes de colocar um sistema omnichannel na prática, você precisa ter certeza que todos os meios de comunicação adotados até o momento estão funcionando corretamente.

Não é incomum que você tenha pequenas emergências, como ajustes no protocolo de atendimento ou pequenos erros dentro do seu site de cadastro. Porém, muitos deles podem ser prevenidos com um pouco de atenção.

Antes de implementar toda a estratégia, tire ao menos um mês para fazer testes exaustivos e capacitar sua equipe no uso de novas tecnologias que estejam envolvidas. Talvez você precise de maior antecedência, dependendo do nível de complexidade geral. 

Outros elementos secundários, como formas de pagamento alternativas para compras online, também devem ser considerados antes do lançamento. O importante é que você não pule de cabeça sem estar devidamente preparado.

Agora que você entende melhor como funciona uma estratégia omnichannel na prática, é hora de aplicar esse conhecimento na sua rede de varejo. Acha que vai precisar de mais auxílio para fazer com que esses planos funcionem na realidade? Então, entre em contato com a ePay Brasil e veja como nossos serviços podem ajudar você.

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4 desafios da gestão de rede de lojas e como superá-los

Bom gestor é o profissional que consegue maximizar oportunidades, minimizar riscos e potencializar os ganhos da empresa. Para ter chances de cumprir esses desafios, é necessário, contudo, manter toda a operação diária da organização em pleno funcionamento.

Esse desafio é muito maior quando não se trata de somente um estabelecimento. É por isso que a gestão de rede de lojas é tão complicada. Manter várias unidades de negócio em perfeita padronização e com resultados que ajudem a empresa a prosseguir em um caminho sólido e sustentável faz parte.

Entre muitas responsabilidades que devem ser cuidadas com objetividade e profissionalismo, algumas tarefas acabam chamando mais a atenção. Sobre elas, vamos avaliar dificuldades e caminhos que podem ajudar a conduzir todo o negócio para o sucesso.

1. Manter uma boa comunicação e identidade do negócio

A comunicação é muito facilmente afetada pelo contexto onde acontece. Sendo assim, ao trabalhar com lojas em locais diferentes e com pessoas também diferentes, fica evidente que variações acabam ocorrendo.

Nesse ponto, dois aspectos podem ser destacados: o primeiro deles é a falta de percepção de uma linha de trabalho que deveria ser identificada em todas as unidades do negócio.

As soluções indicadas são: dedicar atenção a um desenvolvimento de plano de marketing que foque a comunicação interna e manter peças de publicidade, tanto voltadas para o cliente externo como para os colaboradores, sempre atualizadas.

2. Garantir um atendimento padronizado

Como toda empresa depende de pessoas e como cada colaborador possui uma bagagem diferente, é normal que a forma de trabalhar apresente, inicialmente, algumas variações. O problema é que essas variações podem prejudicar o negócio em determinados aspectos.

A maneira de garantir que o atendimento aos clientes, seja presencial ou por meio do e-commerce, tenha uma padronização adequada ao tipo de negócio é manter um investimento fixo em treinamento e reciclagem. Assim, a padronização conseguirá ter mais chances de ser seguida em todas as lojas.

3. Controlar adequadamente o financeiro

Olhando para as contas da empresa, ao se fazer uma gestão de rede de lojas, o controle financeiro é fundamental a fim de garantir que nenhuma unidade precise carregar nas costas o peso de uma loja deficitária.

Não podendo estar fisicamente em cada endereço da rede, o gestor precisa ter condições de acompanhar com precisão os seus resultados. Para isso, a melhor opção é lançar mão de um bom sistema de gestão. Ele deve ser online de preferência.

4. Ter bom sortimento dos produtos

Saber o que oferecer ao mercado é fundamental no comércio varejista. Tendo muitas opções de fornecedores e linhas de produtos, essa definição pode ajudar a empresa a fidelizar clientes ou afugentá-los.

As melhores formas de manter decisões assertivas sobre os itens que são expostos nas prateleiras é manter olhos atentos ao controle de giro de estoque, avaliando os produtos que têm mais rotatividade e também manter pesquisas de tendências de mercado atualizadas.

Além desses desafios, a gestão de redes de lojas apresenta outras tarefas e responsabilidades que exigem muito preparo e disposição. Se você quer acompanhar melhor as boas práticas de mercado, tendências e metodologias que ajudem na administração do negócio, siga-nos no Facebook e LinkedIn.

Estratégias de preço: o que é considerado oferta de bom preço pelo consumidor?

Estratégias de preço são um dos conceitos conhecidos por todo o mercado, os 4Ps. Apesar disso, não significa que todos os profissionais da área consigam desempenhar um bom papel na hora de trabalhar bem cada um desses conceitos.

Quando o assunto é a definição de estratégias de preço, muitas são as dúvidas e possibilidades. O pricing, que é justamente o processo pelo qual se estabelece a metodologia de atribuir um valor de venda, pode fazer muita diferença na percepção dos consumidores.

Sendo avaliado conforme a qualidade do atendimento, comparação com concorrentes e facilidade com que se consegue pesquisar itens iguais ou similares no mercado, o pricing de cada produto ou serviço ofertado pode determinar o sucesso ou o fracasso de uma empresa.

Como estipular estratégias de preço

No varejo, antes de começar a definir quais as linhas de raciocínio que fazem mais sentido para a atribuição de preços de produtos ou linhas de itens, é preciso considerar que vários são os fatores que afetam a composição desses valores.

Dentre esses fatores, pode-se destacar:

  • os objetivos traçados pela empresa;
  • o mercado concorrente;
  • o consumidor target e a sua disposição para pagamento;
  • os custos fixos e variáveis envolvidos em cada item;
  • o posicionamento estratégico desejado.

Considerando esses fatores e também lembrando de levar em conta o momento em que a empresa e os produtos estão sendo oferecidos, pode-se determinar os preços com base em estratégias distintas. A seguir, as principais modalidades:

Estratégia de competição

Um produto que tenha concorrentes diretos naturalmente será comparado e essa pode ser a chave para a sua precificação.

Deve-se definir um preço abaixo, igual ou superior à linha concorrente de maneira a se buscar uma posição relativa no mercado. Naturalmente esse tipo de estratégia exige uma boa comunicação que consiga mostrar aos clientes o posicionamento da marca.

Colocar um valor abaixo do concorrente pode exigir uma divulgação que defenda a economia, ao passo que praticar preços acima exigirá esforços para mostrar que a qualidade oferecida é superior.

Estratégia de penetração

Muito conhecida no mercado, a penetração é quando uma empresa lança mão de resultados mais lucrativos para ganhar market share.

Para conseguir competir em um ambiente novo ou já dominado por empresas tradicionais e com boa aceitação, a novata no ramo abaixa consideravelmente seus preços de venda para conquistar clientes interessados em opções mais baratas.

Uma vez conseguida a quantidade de participação desejada, os valores vão sendo reajustados para que se possa trazer rendimentos que justifiquem os investimentos feitos anteriormente. Nesse ponto, o público já conseguiu ter uma percepção razoável sobre o novo produto.

Estratégia psicológica

Com diversos artifícios, a psicologia dos preços atua sobre a percepção dos clientes de forma a apelar para a condição emocional.

Descontos de última hora, preços que terminam com R$ 0,99, informações de valores parcelados em vez de somatórios e todo tipo de pressão que se possa fazer de maneira a evitar que o cliente tenha um raciocínio mais racional fazem parte das práticas comuns.

São adotadas por todo tipo de varejistas. Do comércio ao serviço, podem ser aplicadas em quase todos os casos.

Estratégia de opcional

Nessa modalidade, o comerciante oferece um item mais básico e vai complementando a sua composição com agregados que conseguem oferecer um nível de lucratividade maior.

É muito comum que o produto principal tenha um valor de venda relativamente baixo para conseguir atrair os clientes. Com campanhas bem desenhadas e um PDV estruturado estrategicamente, outros itens vão sendo oferecidos.

No final, o cliente tende a levar o básico, mas também alguns complementos que são onde realmente o comerciante ganha o seu maior lucro.

Estratégia premium

Não podendo ser utilizada por muitos varejistas, já que o volume de fornecedores costuma ser relativamente alto, um produto premium é aquele que se destaca dos demais por não ter um concorrente direto de mesmo porte.

O foco principal é conseguir encontrar uma linha de trabalho em que haja uma vantagem substancial diante do que é oferecido. Sem poder ser comparado facilmente, o valor de venda mais alto sugere que a qualidade não possa ser encontrada na concorrência.

Embora seja difícil de ser praticada, é uma estratégia que traz um alto valor de retorno para o comerciante.

Estratégia pacote

Para aumentar o ticket médio, o varejista oferece um desconto para o cliente que levar mais de um item de uma só vez.

Essa metodologia de precificação é muito semelhante ao modelo de estratégia de opções. A diferença é que aqui o consumidor já encontra tudo montado. Ele não vai complementando a sua compra aos poucos.

O apelo principal é justamente o fato de que comprar separadamente cada item acaba saindo mais caro do que levar um kit já montado.

Estratégias de preço que mais atraem a atenção

Entre as estratégias de preço, existem aquelas que possuem um apelo mais forte junto aos consumidores. Três delas valem ser destacadas.

O preço psicológico

Baseado na resposta emocional, essa metodologia possui práticas que trabalham com a ancoragem de preços, contrastes visuais de promoções, destaques para valores parcelados, comunicação simples, descontos mais chamativos, disposição visual das informações, entre outros.

Todas essas práticas são muito comuns em mercados de todos os tipos e costumam conseguir resultados positivos, principalmente junto a clientes menos atentos.

O preço premium

Ainda que não sendo uma estratégia fácil de ser aplicada em qualquer situação, ela trabalha exatamente a falta de comparativo junto aos concorrentes.

Mesmo se o consumidor tiver uma boa linha de raciocínio, ele pode encontrar dificuldades em perceber como não valeria a pena pagar tanto por uma promessa tão interessante de valor.

Essa modalidade tem a tendência de atrair os clientes mais exigentes ou simplesmente vaidosos.

O pacote de produtos

Ao melhor estilo “compre 2 e leve 3”, essa estratégia não é nova, mas consegue aumentar o ticket de venda de alguns itens.

Às vezes o consumidor pode nem estar precisando levar tantos itens de uma cesta previamente estruturada para casa, mas a percepção de economia costuma chamar a atenção.

Um boa aplicação para esse modelo de precificação é conseguir desovar itens parados no estoque que não têm apelo de venda quando ofertados individualmente.

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Cadeia de abastecimento do varejo: 6 coisas que influenciam diretamente

Apesar de muito se falar a respeito da cadeia de suprimentos, o seu entendimento não é algo que seja tão dominado por muitos gestores. Envolvendo uma série de participantes, ela entrelaça players de mercado que podem até mesmo revezar suas posições, sendo, por vezes, fornecedores e, em outros momentos, clientes.

No caso da cadeia de abastecimento do varejo, a situação não é tão diferente. O grande objetivo é conseguir criar um encadeamento de empresas, de maneira que se possa proporcionar uma sinergia entre todos os processos-chave e oferecer produtos e serviços para o cliente final. Tudo isso de forma eficiente, com o máximo de valor agregado possível e sem aumentar os custos de produção.

Como um número considerável de empresas pode participar dessa relação e a dinâmica de processos engloba atividades diversas, muitos são os fatores que influenciam o resultado final. Alguns desses pontos mais críticos merecem uma atenção especial. Separamos 6 deles para você conferir agora!

1. Tecnologia

Para cuidar de forma segura e ágil de tantos processos, simultaneamente, e conseguir fazer a gestão de parcerias, não há como deixar de lado o fator tecnológico.

Normalmente, cada empresa possui um sistema próprio de gestão de informações e operações diárias. Isso garante melhores chances de sucesso e ferramentas para a gestão, mas quando os desafios ultrapassam as portas da organização, tudo pode ficar um pouco mais complexo.

O ideal é encontrar softwares que possibilitem a integração e a automatização de rotinas de organizações diferentes, mantendo um fluxo de informações fluido e atualizado.

2. Gestão de pessoas

Ainda que existam sistemas muito bem preparados, uma grande parte das tarefas é realizada por pessoas. Equipes são envolvidas desde a coleta dos pedidos até a montagem do ponto de venda (PDV).

Sendo fundamentais em qualquer tipo de negócio, os colaboradores — e até mesmo as equipes terceirizadas — têm grande influência no resultado final. Em atividades como transporte de produtos, manuseio de insumos e atualização de informações dentro da cadeia de abastecimento do varejo, os envolvidos exercem papel de grande importância, ao longo de todo o ciclo de operações.

Para garantir que a organização tenha um alto nível de produtividade, treinamentos, capacitações e reciclagens devem fazer parte da agenda. Já que a tendência é ter muita repetição de tarefas, quando mais os profissionais estiverem preparados, menores as chances de falhas.

Cabe ainda ressaltar que a transmissão de informações e toda a comunicação devem ser feitas de maneira correta. Clareza e objetividade são fundamentais.

3. Controle estoque

Um fornecedor que não tem um bom controle de estoque pode atrapalhar vários parceiros dentro de uma cadeia de suprimentos.

O descontrole pode fazer com que a falta de algum produto gere uma quebra de fornecimento, fazendo com que outros parceiros acabem perdendo vendas e uma ociosidade desnecessária se faça presente em seus fluxos produtivos.

Pode ser ainda esse descontrole faça com que a empresa pressione os seus fornecedores a forçarem suas plantas produtivas de maneira a cobrir a lacuna. Geralmente, pressões desse tipo acabam gerando produtos mais caros ou menos lucrativos, o que é um problema. Uma vez dentro de uma cadeia de abastecimento, a manutenção do equilíbrio é um objetivo comum a todos os envolvidos.

4. Fluxo de transporte

De todas as atividades logísticas, o transporte é, na maioria esmagadora dos casos, a mais onerosa. Chegando a índices que podem superar 70% de todos os custos, a transferência de mercadorias e materiais de um ponto a outro é uma questão a ser otimizada.

Além do aumento considerável no preço de alguns itens, o fluxo de transporte também acaba exercendo influência em outros desafios como a logística reversa e a rastreabilidade de itens.

Para garantir bons níveis de satisfação dos clientes e baixo volume de extravios, é muito indicado utilizar sistemas e ferramentas que consigam fornecer um controle atualizado sobre o local onde cada objeto realmente está. Códigos de barras, etiquetas magnéticas e até o QR Code são soluções que podem ajudar bastante nesse aspecto.

5. Planejamento de mudanças

Quando se participa de um grupo maior de parceiros, as alterações internas que possam afetar o ritmo e a forma de trabalho de os demais acabam sendo mais lentas e difíceis de serem implantadas. Por isso, é necessário planejamento.

Mudança de endereço, sistema de pagamento, controle e gestão de pedidos, por exemplo, são alterações que refletem nos parceiros, precedendo a organização do fluxo de abastecimento.

Para minimizar dores de cabeça, problemas relacionados a prazos e até mesmo burocracias necessárias ao faturamento, as alterações devem ser tratadas com antecedência. Em alguns casos, vale a pena ainda realizar testes com lotes menores de mercadorias para confirmar se cada detalhe foi realmente conferido e ajustado.

6. Metodologia lean

Um dos maiores legados da Toyota para a administração — e que perdura firmemente até hoje — é o sistema de lean manufacturing. Resumidamente, ela busca fazer com que qualquer linha de produção seja a mais eficiente possível. Eliminando desperdícios e minimizando retrabalhos, o método, também conhecido como “enxuto”, trabalha com a adequação da produção.

Em vez de concentrar esforços de modo a gerar altos volumes de produtos acabados, a adoção de uma mentalidade lean sugere que se produza somente o que for necessário e na hora em que for necessário. Para que tudo funcione corretamente, o ritmo de cada um dos envolvidos deve ser muito bem orquestrado.

Esse tipo de desafio é bastante complexo. Quando está aplicado a um sistema de abastecimento por meio de uma cadeia produtiva, ele fica ainda mais difícil. Contudo, os resultados podem ser extremamente lucrativos.

Como se pôde observar, participar da cadeia de abastecimento do varejo não é tarefa simples, mas uma vez dentro de um sistema produtivo, compartilhando dados e experiências com outros parceiros, a rotina de trabalho e os resultados podem sofrer grandes melhorias. Organização, disciplina e espírito de equipe são fundamentais nesse processo.

Para saber um pouco mais sobre assuntos relacionados às melhores práticas de mercado na gestão de empresas, dicas, ferramentas e metodologias, siga-nos em nossa página no Facebook e também no LinkedIn. Temos conteúdos atualizados e voltados para negócios como o seu, disponibilizados periodicamente.

Saiba tudo sobre o mercado de games no Brasil!

De acordo com a consultoria Newzoo, foram registrados 66,3 milhões de gamers brasileiros em 2017, o que coloca o país na posição de 13° maior consumidor de jogos eletrônicos no mundo. O setor vem se mostrando resistente à crise e apresenta evolução significativa a cada ano: entre 2014 e 2016, o faturamento do mercado de games no Brasil aumentou 25%.

Em 2017, o investimento dos jogadores foi de US$ 1,3 bilhão e a projeção de crescimento até 2020 é de 13,4%. Você já pensou sobre como pode aproveitar essa oportunidade no seu negócio? Nós preparamos um guia completo para que o varejista possa entender o universo dos games e lucrar com ele. Confira!

Insights sobre os consumidores de jogos

Em primeiro lugar, jogos eletrônicos estão longe de ser brincadeira de criança. 67% do público tem um perfil mais maduro, entre 25 e 54 anos, segundo a Pesquisa Game Brasil 2017. Inclusive, o crescimento do mercado se deve muito às mulheres, que agora representam 53,6% do total de usuários.

Além disso, a maior parte desse percentual é de jogadores de games para celulares e tablets, que movimentam US$ 606 milhões anualmente. 83% dos entrevistados costumam baixar aplicativos com essa finalidade, especialmente social games.

A Newzoo também fez um levantamento sobre os hábitos de consumo dos jogadores brasileiros, fornecendo dados muito relevantes para a compreensão das atuais demandas no setor de consoles. De modo geral, a maioria dos usuários ainda é de homens, mas o público feminino também conquista cada vez mais espaço no segmento: 41% são mulheres com idade entre 21 e 35 anos, representando 20% do grupo.

Também é importante ressaltar que o perfil do gamer brasileiro é multiplataforma: 74% deles gostam de jogar em mais de um dispositivo, sendo que 77,9% desse total prefere smartphones e tablets. Ademais, 66,4% têm mais inclinação para os computadores e 34% são fãs dos consoles.

Fatores de crescimento

Também é importante identificar que movimentos de mercado permitiram esse fenômeno. Em primeiro lugar, o pleno acesso à banda larga e aos equipamentos eletrônicos nos lares brasileiros viabilizou o hábito de jogar de modo nunca antes visto.

Assim, não apenas os aplicativos e softwares, mas também a indústria de hardware lucrou muito com as novas demandas. Em uma entrevista ao jornal Valor Econômico, a gerente de produtos da Dell anunciou a expectativa de US$ 30 bilhões de movimentação nesse setor em todo o mundo, sendo que o Brasil é um dos mercados prioritários para a empresa.

Outro fator de virada foi o barateamento dos equipamentos, por conta da instalação de novas fábricas no Brasil. Quando o Playstation foi lançado no país, por exemplo, custava cerca de R$ 4 mil, devido aos custos de importação. Hoje, é possível encontrá-lo por aproximadamente R$ 1.300,00.

As tendências do mercado de games no Brasil

Os números já provam que o mercado é promissor. Mas o que se destaca entre tantas possibilidades? O que podemos esperar da indústria de games? Veja para onde o mercado deve crescer nos próximos anos!

Jogos para celular

Os jogos para celular têm modelos mais flexíveis de monetização, como as microtransações dentro de jogos grátis. É o caso de fenômenos como o Candy Crush, The Sims Mobile, Bubble Witch e Pokémon GO, por exemplo.

Em 2016, jogos como Pokémon GO foram sucesso de mídia e também em arrecadação. No entanto, a pesquisa Game Brasil mostrou que o sucesso não perdurou: dos entrevistados que aderiram ao jogo, apenas 23,7% continuaram a caça de Pokémons.

Em entrevista ao El País, o especialista Aarón Rodriguez acredita que não houve fidelização porque o jogo esgotou rapidamente as possibilidades de interação, entediando o usuário. Por isso, esse modelo deve continuar em alta em 2017, mas apostando em uma mistura de engajamento com ganho recorrente em pequenas compras e assinaturas.

Os varejistas são parceiros essenciais para facilitar a compra de conteúdos mobile. Um ótimo argumento de venda, nesse caso, é reforçar a capacidade dos smartphones para rodar jogos mais modernos. Alguns deles estão à altura até mesmo dos principais consoles, com alta complexidade e qualidade gráfica. É o caso do Modern Combat Versus, Galaxy On Fire 2, Implosion: Never Lose Hope, entre outros.

Realidade virtual

A realidade virtual foi a grande aposta da indústria de games nos últimos anos. Os principais acessórios que permitem essa experiência diferenciada são os headsets e óculos VR (Virtual Reality). Grandes empresas do ramo, como Sony e Valve, entraram de cabeça na novidade e lançaram kits com jogos desse tipo.

A repercussão, entretanto, não aconteceu conforme o esperado. Acredita-se que o alto preço dos equipamentos e a necessidade de computadores de ponta para rodar os jogos desestimulou os gamers. Além disso, há poucos títulos atrativos para o segmento.

A própria Microsoft deu indícios da falta de mercado para Realidade Virtual no mundo dos games. Seu console Xbox One X — lançado em 2017 e considerado o mais poderoso no mercado até o momento — não oferece suporte para essa tecnologia.

Já a Samsung encontrou uma boa saída ao incorporar o VR em modelos especiais de smartphones, como o Samsung Gear VR, que marcou o pioneirismo no ramo da telefonia. Com essa referência, as especificações mínimas para um smartphone tendem a mudar e tornar a experiência de realidade virtual mais acessível, com aparelhos em diversas faixas de preço.

E-sports (esportes eletrônicos)

Os esportes eletrônicos promovem competições em games e têm uma audiência cada vez maior no mundo todo. O famoso jogo de futebol FIFA Soccer já evoluiu para esse formato e hoje é o FIFA 18 — estrela dos campeonatos internacionais ao lado dos já consagrados games virtuais de estratégia, como League of Legends, DotA 2, Counter-Strike, Starcraft, entre outros.

Para se ter uma ideia, a pesquisa da Newzoo mostrou que há 11,4 milhões de entusiastas dessa modalidade só no Brasil. Hoje, não só a indústria de games movimenta o mercado de e-sports, mas há diversos outros segmentos investindo nesse público. Com o aumento de visualizações e discussões online, as cotas de publicidade e patrocínio de empresas aos jogadores mais famosos também é uma tendência.

Como um varejista pode aproveitar esse cenário

Já está pensando em como aproveitar todo esse potencial do mercado de games no Brasil dentro do seu varejo? Investir nesse público pode ser uma forma de passar na frente da concorrência e aumentar seu faturamento. Veja as nossas dicas:

Aposte em estações para demonstração

Experimente montar em sua loja estações com demonstração de consoles, Smart TVs e tecnologias diversas do setor de games. Além de chamar a atenção do público, a estratégia permite que os consumidores vivenciem a experiência de jogo, ganhando confiança e estímulos importantes para uma decisão de compra favorável.

Garanta variedade de plataformas

Uma peculiaridade desse mercado é que muitos clientes já estão fidelizados por marcas específicas, como Sony, Microsoft ou Nintendo, e não consomem as outras. Por isso, tente oferecer produtos de todas as plataformas, assim você conseguirá atingir um público muito maior.

Ofereça os produtos licenciados

O público do mercado de games consome muitos produtos ligados aos seus jogos favoritos, como bonecos, filmes e acessórios de moda. Invista também nos produtos licenciados das marcas mais famosas para lucrar de diversas maneiras.

Aposte na venda adicional de periféricos

Gamers costumam ser bastante exigentes não só com os consoles, smartphones, tablets e computadores, mas também com itens periféricos. Por isso, existem diversos acessórios específicos, como teclados, mouses e headsets especiais. Para se ter uma ideia, estima-se que 41% desse público tenha seu próprio teclado para jogo, segundo a Newzoo.

Também existem mesas e cadeiras com ergonomia para garantir o conforto dos jogadores hardcore — como são chamados os que passam boa parte do dia competindo. Tenha itens desse tipo expostos com o devido destaque para estimular o desejo dos seus clientes.

Promova workshops e apresentações

48% dos gamers gostam de assistir a vídeos sobre o assunto, principalmente os que mostram outros jogadores em ação. Que tal fazer uma apresentação ou workshop ao vivo para fisgar esse público? Convide os jogadores da cidade para uma sessão aberta e a atenção será garantida!

Invista na venda de conteúdo in-game e assinaturas

Muitos jogos apostam em formas diferenciadas de monetização, como as assinaturas e as microtransações in-game, principalmente nas modalidades para celular. Geralmente, o download desses aplicativos é grátis, mas o jogador precisa pagar para ter vantagens ou itens especiais dentro da história.

Nesse sentido, os cartões pré-pagos se tornaram uma grande fonte de renda para o varejo. Ao comprá-los na loja, o gamer ganha um código para adicionar crédito utilizável dentro do jogo. Em caso de assinaturas, essa compra é recorrente, o que aumenta o potencial de ganhos e estimula a fidelização, além de impulsionar o ticket médio pela venda de acessórios.

O mercado de games no Brasil é um gigante que ainda tem potencial para crescer bastante — e pode contar muito com o varejo nessa jornada. Lojistas que estiverem atentos a essa demanda conseguirão sair na frente e se tornarão referência para um público engajado, fiel e fanático por seus hobbies.

Portanto, pense nisso: o que você pode começar a fazer para explorar essa oportunidade? Se gostou das nossas dicas, compartilhe o post nas suas redes sociais e ajude a disseminar essa ideia!

 
Como ter mais previsibilidade de receita no varejo

Quem acompanha de perto as mudanças do mercado sabe que, para se destacar da concorrência, é preciso conhecimento e habilidade. Com margens de erro cada vez menores, não é possível exercer a função de gestor sem ter um mínimo de noção dos números que virão pela frente.

Para ter sucesso nessa missão, o planejamento estratégico da empresa deve ser capaz de traçar a projeção dos resultados que ainda serão apurados na prática. A previsibilidade da receita, embora não seja algo muito fácil de se conseguir, é uma meta que deve ser perseguida sem descanso.

Quer entender como esse objetivo pode ser alcançado com um bom nível de assertividade? Confira adiante algumas boas práticas de mercado que podem ser aplicáveis ao seu negócio.

Otimizar o controle de estoque

Empresas com estoques que sofrem muitas variações ao longo do período podem encontrar dificuldades maiores para conseguir estimar, com precisão, a previsibilidade da receita. Isso acontece porque uma grande flutuação dos níveis de produtos estocados indica que a gestão do negócio não consegue definir bem as quantidades e valores (máximo e mínimo) para abastecer os itens a serem revendidos.

Nesse contexto, as metodologias mais modernas buscam eliminar pontos de desperdício tanto nos ramos de produção e prestação de serviços quanto no comércio. A maior preocupação aqui é reduzir os estoques da mesma forma que a sua variabilidade.

Ajustando a variação de estoque

Trabalhando de forma mais ajustada e garantindo um mínimo de produtos disponíveis, é possível evitar a ruptura do estoque sem mobilizar o capital de giro com inventário. Técnicas lean também ajudam a administração a ter uma linha de negócios mais precisa, o que resulta, entre outras coisas, em uma maior capacidade de previsibilidade de receita.

O caminho correto então é buscar entender qual é a amplitude da variação percebida entre a saída e a entrada de mercadorias/serviços, tornando essa flutuação uma condição conhecida. Assim, a previsibilidade de vendas ganhará mais acuracidade a cada mês.

Fazer uma boa gestão de vendas

Não há como falar em boas condições de previsibilidade de receita sem abordar a necessidade de se ter uma gestão de vendas realmente eficiente. Aqui, é necessário conhecer de forma segura os valores transacionados, ter um bom controle de datas e não se esquecer de considerar problemas como devoluções, cancelamentos e inadimplência, que afetam diretamente o volume de receita apurado.

Além de se ter este panorama bem entendido e vigiado pela direção da empresa, vale a pena ressaltar que, atualmente, os conceitos de produtos e serviços andam cada vez mais similares. Separar uma coisa da outra já não faz sentido em muitos casos: o cliente que entra em uma loja ou acessa um e-commerce para adquirir um produto encontra disponíveis ali vários tipos de serviços agregados. É o que se pode chamar de conveniência.

Soluções pré-pagas

Outro aspecto que vale ser mencionado quando falamos sobre controle de vendas é a utilização de sistemas e ferramentas de pré-vendas. Cartões Presente e soluções pré-pagas, por exemplo, são ótimas formas de antecipar a receita e ainda estimular os negócios. Tudo isso refletirá na forma como a previsibilidade de receita é estipulada.

Oferecendo esses tipos de cartões, a empresa também consegue avaliar o ritmo de receita recebida. O que precisa ser feito é monitorar os valores adicionais de vendas médias nesses casos: como é o cliente final que recebe o benefício do cartão, ele pode gastar um pouco mais para evitar desperdiçar algum crédito restante.

Usar estratégias mensuráveis

Na busca pela previsibilidade da receita, é preciso adotar estratégias comerciais passíveis de mensuração. O resultado operacional de uma empresa está sujeito a uma série de fatores e variáveis que afetam a forma como o desempenho das vendas acontece. Embora alguns desses fatores sejam subjetivos e incontroláveis, ainda existem vários outros que têm um poder significativo na receita.

Ao trabalhar com estratégias de negócio, é preciso tomar cuidado para escolher aquelas que podem ser mensuradas mais facilmente e de forma objetiva. Assim, fica mais fácil perceber o impacto e que tipo de resultado foi conquistado por meio de cada uma, ainda que elas ocorram de maneira simultânea.

Muitas vezes, será necessário fazer testes constantes para descobrir o real efeito de cada estratégia no volume de vendas, mas saiba que após algumas modificações esse ajuste começará a mostrar seu verdadeiro potencial. Por isso, é fundamental considerar estratégias que podem ser mesuradas.

Inbound Marketing

Uma estratégia que merece destaque é a utilização das múltiplas técnicas de Inbound Marketing. Bastante difundida no mercado atual, trata-se de uma forma eficiente de incentivar as vendas, e seu potencial de ganho é bastante expressivo quando o assunto é previsibilidade de receita.

Como a base do Inbound é o funil de vendas (ou pipeline), gestores e empresa acabam assimilando os conceitos de leads qualificados e têm uma maior facilidade de entendimento a respeito de taxas de conversão. A partir de um trabalho consistente e bem monitorado, então, fica mais fácil perceber qual é a relação e a proporção existente entre investimentos de Inbound e a variação do volume de vendas.

Acompanhando o número de leads que entra pelo funil de vendas e tendo um percentual já apurado de conversões, a receita estimada começa a ser calculadas com um desvio menor de erro. É claro que é preciso considerar sempre o tempo médio que existe entre o começo e o final deste trabalho com o público.

Acompanhamento histórico

Mais um ponto de grande relevância e que não pode ficar de fora da nossa análise é a necessidade de contar com ferramentas para fazer o acompanhamento e a comparação histórica de resultados.

Considerando variações sazonais, mudanças de direção do mercado e o aparecimento de novas tendências, é possível traçar cenários e projeções que ajudam a empresa a identificar mudanças de comportamento dos consumidores e seus hábitos.

Acompanhando de perto a relação entre os relatórios de previsão de vendas e o faturamento que foi realizado, ao longo do tempo o gestor poderá alcançar um nível bastante preciso quanto à previsibilidade de receita.

Gostou desse post e quer ter acesso a outras dicas para melhorar a administração do seu negócio, conhecer ferramentas e metodologias em destaque no mercado e conferir novas técnicas de gestão? Basta acompanhar nossas redes sociais: estamos no Facebook e no LinkedIn!

Transformação digital no varejo: 5 tecnologias indispensáveis

O surgimento de novas tecnologias pode mudar profundamente a forma com que as pessoas vivem suas vidas. Pense na diferença entre a época antes e depois do cinema, ou em como o mundo mudou depois da chegada da internet. Junto à essas inovações, as empresas também precisaram se adaptar para acompanhar o ritmo da sociedade. Daí vem a importância da transformação digital no varejo.

À medida que mais ferramentas chegam às mãos do público, principalmente, por meio de smartphones, também surgem novas oportunidades para elevar o nível dos seus negócios. Mas, para chegar a esse ponto, você precisa reinventar sua estrutura empresarial e investir pesado na modernização da sua empresa. E é sobre isso que vamos falar neste post.

Acompanhe o texto e conheça 5 tecnologias que podem ser de grande valia para o varejo!

O que é a transformação digital?

De forma bem simples, trata-se de um grande investimento em tecnologia para modernizar os processos da empresa. Mas não apenas como algo secundário em relação ao core business. É uma mudança profunda na estrutura do negócio, tornando a tecnologia um ponto central da empresa. O resultado buscado aqui é melhorar o desempenho geral da empresa, adquirindo mais clientes, aumentando seu alcance e entregando mais valor.

Essa transformação pode começar de várias formas, como na adoção de um sistema de gestão, renovação de um processo com base em uma nova ferramenta etc. O importante é que tal transformação não seja encerrada pela metade. Quanto mais atualizado for o seu negócio, maiores serão as suas chances de conseguir melhores resultados em médio e longo prazo. Basta que você conheça as tecnologias mais relevantes para o seu negócio.

Quais tecnologias não podem faltar na transformação digital no varejo?

1. Tecnologia beacon

A palavra “beacon” pode ser traduzida como “sinalizador”, “farol” ou “marcador”. A função dessa ferramenta é acompanhar o movimento de pessoas em determinados espaços.

No caso do ramo de varejo, a circulação de clientes em diferentes pontos da sua loja e proximidades. Por exemplo, essa tecnologia pode medir o tempo que um cliente passa em uma determinada sessão, quanto tempo espera na fila para ser atingido etc.

O propósito dessa ferramenta é gerar métricas para o gestor da loja. Por exemplo, se uma quantidade considerável de seus clientes passa bastante tempo em determinada área de loja, pode ser interessante expandi-la para acomodar todos. Há muitos compradores visitando determinado site? Pode ser uma boa ideia colocar algum anúncio lá.

2. Gôndola virtual

Com o crescimento da transformação digital no varejo, é natural esperar que a loja em si acabe se tornando mais virtualizada. Um exemplo disso é a aplicação da gôndola virtual dentro da loja ou em seu e-commerce. E o que ela seria? Simplesmente uma prateleira que, em vez de produtos, possui uma tela interativa na qual o cliente pode visualizar as opções da loja com mais facilidade.

Uma gôndola virtual pode ser utilizada com vários propósitos. Primeiro, ela pode levar o cliente diretamente ao produto que deseja, sem ter que procurar pela loja inteira.

Além disso, ela também pode exibir os produtos que estão disponíveis no estoque, ou mesmo permitir uma compra imediata por meio do aplicativo da loja, sem necessidade de esperar em uma fila. Considerando que a praticidade é cada vez mais valorizada, essa tecnologia pode se tornar indispensável para o seu varejo.

3. Realidade aumentada

As tecnologias que aproximam o mundo real do virtual têm se tornado cada vez mais populares nos últimos anos. Mas não estamos falando da realidade virtual, em que o usuário coloca uma tela sobre o rosto e pode interagir com um mundo alternativo como se fosse real. Na verdade, é o caminho oposto, no qual o virtual se torna parte do mundo real. Isso é a realidade aumentada.

Um exemplo notável é o jogo Pokémon GO, que foi um grande sucesso no ano de 2016. Em vez de deixar o usuário imerso em um mundo virtual, era possível ver as pequenas criaturas aparecerem no mundo real.

O mesmo recurso pode ser aplicado, em escala bem menor, dentro do setor de varejo. Por exemplo, visualizar como uma roupa ficaria em você sem precisar experimentá-la. Isso torna a experiência de compra mais completa, independentemente de onde o seu cliente esteja.

4. Inteligência artificial

Esse é definitivamente um ponto forte na transformação digital no varejo. Um cérebro humano não é o mais adequado para processar e executar toda a informação disponível dentro do seu negócio. Por isso há tantos recursos tecnológicos sendo aplicados nesse meio. Porém, mais do que capacidade de armazenamento, eles precisam de um mínimo de autonomia. É para isso que serve a inteligência artificial.

A partir de uma série de preceitos simples e princípios matemáticos, um software pode tirar as próprias conclusões a respeito de determinadas situações e decidir qual é o melhor curso de ação. Graças a essa tecnologia, existem sistemas de gestão inteligentes, chatbots e mesmo programas que identificam as preferências de consumo dos seus clientes. Todas são informações muito importantes para o melhor desempenho da sua rede.

5. Cartões pré-pagos digitais

Esse tipo de recurso já é bem presente em grandes redes de comércio, mas pode ser facilmente aplicado a varejos de todos os portes hoje em dia. Um cartão pré-pago, como o nome indica, é um cartão de débito que possui uma certa quantidade de dinheiro creditada dentro dele. Pode ser de uma marca específica ou de um varejo e dar direito a crédito para um serviço (streaming de filmes, aplicativos etc) ou um produto do próprio varejo. 

Uma forma conhecida dessa tecnologia é o cartão presente, que é como uma “compra pré-paga” em uma rede de varejo. Esse tipo de recurso é cada vez mais popular entre os consumidores, especialmente os mais jovens que querem praticidade e  evitar presentes ruins. Adotar o cartão presente digital em sua loja pode ser um excelente investimento, especialmente quando a época de festas estiver próxima.

Agora que você conhece as principais tecnologias que devem fazer parte da transformação digital no varejo, é hora de começar a investir nelas. E já que está aqui, que tal ter acesso a uma delas imediatamente? Basta entrar em contato conosco para esclarecer suas dúvidas sobre o assunto e conhecer nossa solução para cartão pré-pago.

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5 técnicas para ouvir o cliente e melhorar as chances de vendas

 

Oferecer produtos e serviços de qualidade é fundamental para empresas, independentemente do seu porte. Contudo, apenas bons produtos não são o suficiente para garantir a preferência do cliente. O relacionamento entre consumidor e marca é cada vez mais importante, sendo assim, a comunicação é essencial.

Para que esse processo aconteça de forma eficiente é preciso usar boas técnicas para ouvir o cliente. Dessa forma, será possível conhecê-lo de forma mais profunda e completa e, com isso, adquirir informações importantes para saber o que está ou não sendo bem-feito e o que deve ser aperfeiçoado.

Embora tal tarefa pareça simples, muitas empresas negligenciam essa atividade e acabam pagando o preço quando perdem clientes para a concorrência.

Para sua empresa não incorrer nesse erro preparamos este post. Vamos falar o porquê é necessário saber ouvir o cliente e abordaremos 5 técnicas para sua empresa saber ouvir melhor. Acompanhe!

Entendendo o cliente

Para compreender o porquê é importante escutar e compreender as considerações dos clientes, precisamos salientar a relevância que o relacionamento entre vendedores e consumidores adquiriu nos últimos anos.

Atualmente, é muito mais difícil prender a atenção dos consumidores. Além da grande concorrência entre marcas, as interações online e seus estímulos superficiais e imediatistas têm feito os clientes mais exigentes pela expectativa que criam antes de realizar uma compra.

Isso quer dizer que os clientes, na maioria das vezes, antes de realizar uma compra pesquisam intensamente até se identificarem com a marca e com o produto ofertado. Ou seja, eles estabelecem uma relação de encantamento com a marca.

Logo, para que uma empresa tenha sucesso na criação de uma relação como essa, é preciso que ele conheça bem o perfil do seu público, para saber como abordá-lo e o que oferecer.

Além disso, ouvir o que os clientes têm a dizer sobre a sua marca, o atendimento, a qualidade dos produtos e sua impressão sobre os concorrentes ajuda muito a entender quais são as mudanças necessárias e como otimizar suas estratégias para vender mais e fidelizar os clientes.

Veja então algumas dicas de técnicas para melhorar essa troca de informações.

Técnicas para ouvir o cliente

1. Treine sua equipe

Para fazer com que os clientes se sintam à vontade para se manifestar, é  preciso que todos os funcionários que de alguma forma participam do atendimento estejam cientes da sua importância.

Por isso, treinamentos em equipe são fundamentais para alinhar o padrão do atendimento. Os treinamentos vão orientar a equipe quanto às formas adequadas de ouvir o cliente, como demonstrar interesse no que ele fala e  não interromper a fala.

Além de garantir o padrão de atendimento, os treinamentos vão capacitar a equipe a coletar e administrar as informações fornecidas pelos clientes e fazer com que elas cheguem à gerência, que estarão preparados para interpretação dessas informações e avaliação.

2. Diversifique os canais de comunicação

Ter canais apropriados para colher as impressões e opiniões dos clientes, facilita muito o fluxo de informações e incentiva o cliente a falar o que realmente pensa.

Esses canais podem envolver as redes sociais, sua página oficial na internet, uma conta de e-mail, uma linha telefônica, atendimento na loja física ou até mesmo por meio de questionários pós-compra.

As redes sociais são uma forma de estabelecer uma relação ainda mais próxima com o cliente. Em algumas redes, a facilidade de captar impressões pela espontaneidade das interações ajuda muito a obter boas informações.

3. Preocupe-se com o ambiente de interação

Pode parecer bobagem, mas o ambiente é essencial para que os clientes se sintam à vontade e bem atendidos. Tanto nas lojas físicas quanto nos ambientes digitais a sensação do consumidor ao interagir é essencial.

O cliente não ficará muito tempo em uma loja onde o clima é ruim ou não se sentiu acolhido, diminuindo as chances dos vendedores apresentarem produtos e vender. E nas páginas da web, se as informações são confusas ou difíceis de encontrar, com certeza não se esforçará para procurar pelas informações e logo deixará a página interrompendo a interação.

4. Dê feedback

Quando a empresa se propõe a ouvir mais os clientes é essencial que ela também se prepare para dar respostas e feedbacks. Afinal, nenhum cliente ficará feliz se ele tiver a impressão de que sua opinião foi ignorada.

Desse modo, nunca deixe de responder a uma interação, seja ela positiva ou negativa. A resposta pode ser uma mensagem, um e-mail, um desconto, um presente etc. Existem muitas formas de dar feedbacks e quanto mais personalizadas as respostas maiores as chances do cliente ficar satisfeito.

Lembre-se que a grande maioria dos clientes insatisfeitos preferem não formalizar uma queixa. Deve-se aproveitar cada queixa e explorá-la ao máximo para compreender melhor o problema ocorrido e corrigi-lo o mais rápido possível.

5. Realize pesquisas

As técnicas para ouvir o cliente não envolvem somente questionar sua experiência com a empresa e estar disposto a respondê-las, pois muitas questões não serão resolvidas apenas com este feedback. Por isso, para entender melhor o comportamento deles e, consequentemente, atendê-los melhor, é preciso realizar pesquisas.

Você pode realizar várias pesquisas, como as pesquisas de mercado, de concorrentes, de satisfação, entre muitas outras.

As de mercado ajudarão a apontar tendências e prever o comportamento de clientes.

Pesquisar seus concorrentes pode ajudar servindo como exemplo do que se deve ou não fazer: estratégias a se adotar, públicos dos quais se aproximar ou evitar e novas tecnologias e produtos nos quais investir.

Por fim, as pesquisas de satisfação vão apontar os pontos fortes e fracos dos produtos, serviços e estratégias utilizados.

Ou seja, informação importa muito e pode te ajudar a otimizar estratégias e maximizar lucros.

Toda empresa deve se preocupar em obter informações qualificadas, principalmente dos clientes. Não só dos atuais, como também dos potenciais clientes e dos que foram perdidos.

Lidar com perfis diferentes vai ajudar a entender o que poderia ter sido feito ou o que ainda pode ser feito para garantir aquele cliente.

Além das técnicas para ouvir o cliente existem muitas outras formas de aproximá-lo da sua empresa e aumentar o lucro do negócio, otimizando o trabalho de diversas áreas. Para saber mais, siga a epay no Facebook e no LinkedIn e acompanhe todos os nossos conteúdos!

 

Serviços: a nova força do varejo

Antigamente, quando se dizia que uma pessoa ou empresa trabalhava no varejo, o mais comum é que se imaginasse logo uma loja, supermercado ou qualquer espaço físico voltado ao comércio. A ideia principal era de um estabelecimento que comprava de fornecedores, fazia um estoque e revendia para clientes.

Por muito tempo essa era a operação padrão de qualquer varejista independente da região de atuação e do tipo de mercado atendido. Mas, com a evolução de tecnologias e devido a uma mudança do comportamento dos consumidores — o que ainda está acontecendo —, a dinâmica vem sendo alterada, ano após ano.

Chegamos ao ponto em que é preciso, então, discutir sobre os serviços no varejo. Esse será o assunto deste post. Confira! 

Os serviços no varejo

Com o desenvolvimento desenfreado, percebido após a década de 90, a logística vem marcando mais presença nas relações de consumo, tanto entre varejistas e consumidores quanto dentro da própria cadeia produtiva.

Há algum tempo, o mix de marketing (4Ps) era a orientação principal para a construção de uma estratégia de vendas de sucesso. Embora ele não tenha perdido sua essência, existem diversos outros fatores que devem ser envolvidos na hora de se estabelecer o negócio diante da concorrência.

Quando havia a escassez de produtos e serviços em determinada região, bastava a empresa estar presente, oferecendo itens com preços razoáveis e apresentando uma comunicação alinhada com o público-alvo, que a receita seria certa.

Serviços e valor agregado

Hoje, contudo, é preciso pensar em valor agregado e níveis de serviços voltados para a persona. O valor agregado é o fator que faz com que, na percepção do cliente, a quantia financeira em troca de um produto seja menor do que as vantagens que ele proporciona.

Com relação ao serviço, este pode ser desempenhado por meio de várias formas diferentes — e ser entendido também como valor agregado. É o que acontece quando, por meio de um e-commerce, um cliente compra um produto que será entregue em sua casa, com garantia estendida e serviços de montagem agendada. Outros exemplos são as vendas de automóveis com cláusula de recompra pela loja, recalls e logística reversa.

A questão é que houve uma mudança muito grande quanto ao foco das vendas: não se busca mais produzir algum tipo de produto/serviço que seja adaptável a qualquer cliente. O que se precisa fazer é construir estratégias que permitam atender todos os clientes, dentro de suas particularidades.

Exemplos a serem seguidos

Neste ambiente de inovação e redesenho das empresas, alguns cases de sucesso podem servir de inspiração e referência para gestores atentos e que estejam comprometidos com os resultados de seus negócios. Veja, a seguir, alguns exemplos.

GetNinjas

Uma plataforma totalmente integrada que consegue oferecer serviços variados de terceiros, onde se tem a possibilidade de conferir orçamentos prévios para cada tipo de demanda.

DogHero

Similar ao tão famoso e mundial AirBnb, a DogHero oferece a hospedagem para cães na casa de pessoas cadastradas, que estejam nas imediações. Logicamente que, como outras soluções similares, há um cadastro e constantes avaliações dos terceirizados.

Netflix

Esta empresa de alcance global é um excelente exemplo da combinação de produtos e serviços para o varejo. Voltada para clientes finais, ela oferece um catálogo de itens bastante diversificado e personalizável, atendendo seu público com alto grau de fidelização.

Os novos consumidores

Com o avanço da internet — que hoje já comemora mais de duas décadas de sua  popularização —, a inclusão digital abarca a maior parte da população consumidora. Com opções e sistemas mais intuitivos, até o mercado voltado para compradores de idade mais avançada tem se desenvolvido com grande expressividade.

Millennials ou não, o cliente já se acostumou com as novas formas de comprar. Utilizando gadgets de todos os tipos, o consumo mobile é rápido e fácil de ser feito. Cadastros não precisam ser realizados mediante filas longas e demoradas e a aprovação de crédito também não é mais uma dificuldade.

Ao saber que têm o poder nas mãos, o cliente determina o que quer comprar, como e onde. Isso faz com que as empresas precisem se reinventar constantemente para agradar o público e ter mais chances de fechar vendas.

Relacionamento com o cliente

É preciso ressaltar, ainda, que, para conseguir converter o esforço em faturamento, é necessário estabelecer um relacionamento direto com o cliente. É por isso que as táticas de montagem e funcionamento dos pontos de venda (PDV) e até a própria estrutura de layout das lojas está sofrendo alterações. O espaço físico, assim como o ambiente virtual, cada vez mais tem se tornado um espaço de relacionamento.

Assim, as estratégias de marketing precisam se orientar pelo cliente e não mais pelo produto ou serviço ofertado. Logicamente que, quanto maior a possibilidade de atendimento do público em todas as suas necessidades, melhor.

Dessa forma, fica fácil perceber que não há mais como desconectar produtos de serviços. Na verdade, o que ocorre é que os produtos começam a ser utilizados mais como uma maneira ou canal para que serviços possam também ser contratados.

Principais dificuldades dos varejistas

Em meio a tantas mudanças de cenário, novos desafios e necessidades, varejistas mais tradicionais podem acabar se perdendo pelo caminho. Para evitar que esse tipo de situação ocorra, alguns objetivos precisam ser definidos e, tão logo quanto possível, alcançados.

Dominar a jornada do cliente

Como as compras não são mais um tipo de interação pontual, mas sim o resultado de um relacionamento, o varejista precisa conseguir criar um caminho pelo qual o público possa flutuar (jornada do cliente) e tomar suas decisões de compra.

Estabelecer boas parcerias

Ao prestar serviços, o varejista precisa estabelecer parcerias junto a fornecedores e outros players de mercado. Como o valor percebido pelo cliente é composto por todas as variáveis envolvidas no processo, não adianta o vendedor ter preços adequados e produtos de alta qualidade se a entrega, feita por um possível parceiro, é lenta, danifica a mercadoria ou prejudica o serviço.

Integrar a cadeia produtiva

Seguindo ainda um pouco da linha de raciocínio do item anterior, o varejista precisa prestar atenção em como vai fazer para se integrar à cadeia produtiva de maneira eficiente.

A linguagem de trabalho e um alinhamento de alto nível nos sistemas utilizados por todos os participantes dessa cadeia precisam ser feitos de maneira minuciosa e eficiente. Isso garantirá uma maior fluidez dos processos e serviços prestados com mais agilidade.

Como você pôde perceber, a presença de serviços no varejo é uma tendência que não dá sinais de poder ser desfeita. Se você busca conhecimentos sobre novas práticas de mercado e outros assuntos como este, a dica é assinar a nossa newsletter. Temos sempre conteúdos atualizados e que podem ajudar a sua empresa a ter melhores resultados. Até a próxima!

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Como fazer a integração do ponto de venda com o e-commerce?

A evolução da tecnologia e dos meios de comunicação mudou bastante a forma como as pessoas se relacionam com as empresas e seus produtos.

Antigamente, muitos ficavam restritos às lojas com as quais podiam entrar em contato, mas com o surgimento das lojas virtuais, isso mudou consideravelmente. O próximo passo nesse crescimento é a integração do ponto de venda com o e-commerce.

A verdade é que, com cada vez mais conectividade, seus clientes esperam ter opções mais práticas para lidar com suas compras online e presenciais. Essa tendência é chamada de “omnichannel”, que pode ser traduzido como “único canal”.

Ainda não está convencido? Então continue lendo e entenda os benefícios da integração do ponto de vendas com o e-commerce e como você pode alcançar esse resultado.

Qual é a importância dessa integração?

Aproximar os clientes de sua loja física

O crescimento astronômico da internet aumentou o valor do seu e-commerce, mas também diminuiu a presença das lojas físicas na vida de seus clientes. Porém, isso não significa que ela tenha caído em desuso. Afinal, ir até uma loja próxima ainda é bem mais prático em certos contextos, como na compra de pequenos produtos ou na hora de fazer uma troca.

Pensando nisso, a união destes ambientes pode facilitar a aproximação do cliente em relação as suas lojas físicas. Isso garante mais praticidade para seus leads, eficiência na hora das vendas e mantém a relevância dos seus pontos de vendas.

Evitar inconsistências no serviço

Um problema sério que muitas empresas têm quando seus PDVs físicos e virtuais não são integrados é a inconsistência entre os serviços de cada um. Por exemplo, o lead acessa o site da empresa, verifica que há um determinado produto em estoque, pensa em retirá-lo na loja, mas descobre que ele não está naquela unidade.

Esse tipo de inconsistência dificulta bastante o processo de compra daquele indivíduo, o que diminui bastante suas chances de fechar aquela venda. Se você promete um determinado prazo de entrega ou preço em seu site, estas mesmas ofertas devem estar em seus PDVs.

Garantir a rentabilidade de todos os seus canais

A ideia da integração do ponto de vendas com o e-commerce, como já mencionamos, é garantir que ambos cumpram suas funções individuais. Há certos aspectos do processo de venda que são melhor cumpridos por meio de um PDV físico, enquanto outros são melhores por meio do seu PDV virtual.

Otimizar ambos os canais é fundamental para aumentar a rentabilidade da sua empresa. Com um acompanhamento preciso e a aplicação do omnichannel, você não precisará investir recursos desnecessariamente em um ou outro. Basta deixar que cada um cumpra seu papel separadamente.

Criar um diferencial em relação à concorrência

Apesar de ser uma grande tendência, esse tipo de integração ainda não é adotada por todas as empresas. Algumas priorizam muito mais um determinado canal em relação ao outro, o que pode desequilibrar um pouco as contas da sua empresa. E perda de orçamento deve sempre ser evitada.

Diante desse contexto, a integração entre os PDVs físico e virtual pode ser um forte diferencial entre a sua empresa e seus concorrentes. Afinal, os clientes consideram, além da qualidade dos produtos entregues, a facilidade com a qual foram atendidos e receberam seus pedidos.

Como melhorar a integração do ponto de vendas com o e-commerce?

Invista em tecnologia omnichannel

O primeiro passo para que seus PDVs sejam bem integrados é ter as ferramentas certas para uni-los. Não é possível ter uma estratégia de omnichannel se todos os dados de cada ponto de vendas e do seu e-commerce não estiverem reunidos em uma mesma plataforma.

Um exemplo desse tipo de tecnologia é o Enterprise Resource Management, ou ERP. Trata-se de um software que contribui para a melhor gestão dos recursos da sua empresa, o que inclui seu orçamento, seus fornecedores e seus produtos. Por meio desse recurso, você pode integrar mais facilmente o trabalho de todos os seus pontos de vendas, melhorando a integração entre eles.

Faça trocas de produtos comprados online em seus PDVs

A política de devolução e troca de uma empresa é muito importante na escolha de um cliente, especialmente para compras online. Se você pretende trabalhar melhor a integração do ponto de vendas com o e-commerce, permitir que seu cliente troque produtos comprados na sua loja virtual em uma loja física é uma boa ideia.

Pode ser bem mais prático receber um produto em casa, mas ter que enviá-lo pelo correio caso precise de uma troca pode ser bem estressante. Seria muito mais fácil levar o produto em mãos até uma loja e pedir uma reposição. Se todos os PDVs tiverem uma comunicação eficiente, não será difícil implementar esse benefício.

Permita que o cliente retire o produto em mãos

Em alguns casos, uma compra feita online não precisa ser entregue diretamente na casa do cliente. O custo de frete pode não ser muito agradável, ou então o comprador prefere buscá-lo por conta própria, por qualquer motivo pessoal. Sendo assim, nada mais simples do que deixar que a loja física receba o produto e espere pelo comprador.

Esse método de compra é consideravelmente popular entre diversos consumidores, especialmente para produtos menores, como livros e roupas. O comprador faz a solicitação online, escolhe a loja onde deseja retirar o pedido e, quando estiver disponível, ele mesmo vai buscar. Sem burocracia ou problemas no transporte.

Contrate uma equipe para lidar com esse processo

Os recursos envolvidos na integração do ponto de vendas com o e-commerce são bem mais complexos do que aparentam. Desenvolvimento do site, banco de dados da empresa, ERP, canais de pagamento, entre outras ferramentas, exigem pessoal especializado. Investir em uma equipe que saiba administrar sua estratégia de omnichannel costuma ser bem mais eficiente do que tentar lidar com tudo por conta própria.

Agora que você entende a importância da integração do ponto de venda com o e-commerce, é hora de colocar sua estratégia de omnichannel para funcionar. Se você acha que vai precisar de mais ajuda nesse processo, entre em contato com a epay e veja como nossas soluções podem melhorar o desempenho da sua estratégia.

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